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Monitoramento e Controle de Poluição Ambiental - Slides de Aula - Unidade II

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Unidade II 
 
 
 
MONITORAMENTO E CONTROLE 
DE POLUIÇÃO AMBIENTAL 
 
 
 
 
Profa. Claudia Figueiredo 
Controle da poluição ambiental 
 O meio ambiente sempre terá capacidade de se 
autorrecuperar desde que ocorra tempo o suficiente 
e a demanda de uso não ultrapasse a capacidade 
de regeneração. 
 Um grande avanço para os tempos modernos é que as 
responsabilidades pela poluição já estão sendo identificadas 
e a sociedade já está cobrando as melhorias. 
 A legislação tem se adaptado às novas realidades, com a 
criação da rotulagem ambiental, as “ecomarcas”, que tem 
oferecido valoração do produto ecologicamente correto, 
agregando assim um valor de mercado e um valor ambiental. 
 As diversas tecnologias de controle e diminuição da poluição 
atmosférica, as indústrias e os veículos automotores. 
Controle da poluição ambiental 
Entre essas tecnologias de controle da poluição, temos: 
 os ciclones de poeiras, que são 
separadores mecânicos de partículas; 
 os precipitadores eletrostáticos, que são equipamentos 
utilizados na indústria e que são capazes de captar 
partículas de gases de exaustão; 
 o carvão ativado, utilizado em filtros com carvão 
na purificação de gases, a fim de remover vapores 
de óleos, cheiros e hidrocarbonetos do ar; 
 o conversor catalítico, que diminui a toxicidade das 
emissões dos gases da combustão de um motor; 
 os biofiltros – filtros que contêm microrganismos 
com a função degradar os compostos poluentes. 
Controle da poluição ambiental 
Restringir a poluição atmosférica depende de duas estratégias: 
 medidas diretas – para remover os 
poluentes antes que eles se dispersem; 
 medidas indiretas – alterar as condições para reduzir 
a quantidade de poluentes produzidos inicialmente. 
Os poluentes na atmosfera sofrem reações, conforme 
seu tempo de residência (tempo médio de permanência 
do composto na atmosfera). Exemplos: 
 Dióxido de carbono (CO2)............ 4 anos. 
 Monóxido de carbono (CO).......... 3 meses. 
 Metano (CH4).................................. 8 anos. 
 Oxido nítrico (NO).......................... 1 dia. 
 
Controle da poluição ambiental 
 O tempo de residência é um valor médio 
de referência e que pode mudar. 
 Dependendo das condições ambientais, o poluente poderá 
atuar em toda a extensão em que o vento conseguir levá-lo. 
 Um composto pode ser retirado naturalmente da 
atmosfera pela ação da chuva (deposição úmida). 
 Ou pela ação do vento arrastando o 
composto para o chão (deposição seca). 
 Referente à poluição do ar, podem ser consideradas 
quatro etapas a saber: 1) a produção; 2) a emissão; 
3) o transporte; e 4) a recepção de poluentes. 
 Em cada etapa é possível intervir. 
Controle da poluição ambiental 
Entre as possíveis interferências por métodos diretos 
no processo de emissão de poluentes, podemos citar: 
 Planejamento Territorial e Zoneamento Urbano: 
limitando o número de fontes em função dos 
padrões de emissão e qualidade do ar. 
 Eliminação e Minimização de Poluentes: com utilização de 
matérias-primas e combustíveis de baixo potencial poluidor. 
 Concentração dos Poluentes na Fonte para Tratamento 
antes do Lançamento: lançar substâncias após tratamento. 
 Diluição e Mascaramento dos Poluentes: uso de chaminés 
elevadas e emprego de substâncias que possibilitem reduzir 
a emissão de substâncias desagradáveis. 
 Equipamentos de Controle de Poluentes: 
remoção dos poluentes antes da emissão. 
Controle da poluição ambiental 
A retirada dos poluentes da atmosfera por métodos indiretos 
é baseada na diminuição da geração dos poluentes por 
medidas mais sustentáveis, como: 
 substituição das matérias-primas por outras 
que gerem menor quantidade de poluentes; 
 substituição dos combustíveis utilizados pelo 
emprego de fontes renováveis de energia; 
 introdução de sistemas fechados, em que o gás 
é canalizado e pode ser resfriado, umedecido, 
provocando deposição das partículas; 
 pesquisar reagentes que sofram menor número 
de modificações e recombinações com outros gases, 
diminuindo a quantidade de poluentes secundários. 
Óxidos de enxofre 
 Diversos processos são empregados para controle e 
remoção do enxofre e os óxidos de enxofre dos combustíveis 
se concentram no carvão, sua a principal fonte. 
Entre esses processos, temos: 
 transformar o carvão sólido em combustível gasoso 
ou líquido, podendo-se remover muitas das impurezas 
e reduzir a emissão proveniente da queima; 
 substituir o carvão comum pelo carvão de baixo teor de 
enxofre e remover o enxofre do combustível antes da queima; 
 remover o dióxido de enxofre do gás liberado 
em chaminés, fazendo com que tenha contato 
com substâncias alcalinas como cal ou calcário, 
formando um resíduo que possa ser coletado. 
Óxidos de enxofre 
 A amônia da produção de fertilizantes pode ser desviada 
para um purificador e as condições são ajustadas para 
oxidar o SO2 em sulfato de amônio, que pode então ser 
comercializado como fertilizante. 
 Os coletores úmidos (lavadores de gases) são 
os mais empregados na remoção de dióxido de 
enxofre dos gases de chaminé. 
 Removem aproximadamente 90% do SO2 
da fumaça emitida pela chaminé. 
 Mas sofrem uma série de desafios, como a formação 
de escamas, a corrosão, a dificuldade no manuseio de 
lamas e o esfriamento do gás. 
Óxidos de nitrogênio 
 A combustão atmosférica produz óxidos de 
nitrogênio como inevitáveis subprodutos. 
 Seus níveis de emissão dependem das temperaturas 
alcançadas no processo de combustão. 
 Quanto mais quente a chama, 
maior a taxa de produção de NOx. 
 Uma opção interessante para o controle do NOx é a adoção de 
biofiltros, que empregam microrganismos em um leito fixo ou 
fluidizado em contato com os gases para absorver poluentes. 
 Os microrganismos degradam os 
poluentes retidos no meio filtrante. 
 Em uma situação ideal, os biofiltros operam a custos 
relativamente baixos e com pouca manutenção. 
Monóxido de carbono e hidrocarbonetos 
 A maior parte do CO está presente como 
intermediário da oxidação do metano. 
 Devido às emissões de monóxido de carbono 
e hidrocarbonetos por motores a combustão interna, 
os níveis mais altos normalmente ocorrem em áreas urbanas. 
 É possível reduzir tanto o NO quanto o HC, conduzindo-se 
a combustão em duas etapas: a primeira abundante em 
combustível e a segunda abundante em ar. 
 O combustível é completamente queimado, mas a temperatura 
nunca chega a ser tão alta como em uma mistura. 
 Ou remover o poluente dos gases de exaustão, nos 
automóveis, com a instalação do conversor catalítico. 
Interatividade 
Quanto a utilizar o Planejamento Territorial e Zoneamento 
Urbano como medida para o controle da poluição ambiental, 
assinale a alternativa correta: 
a) Essa medida pode substituir os combustíveis utilizados 
pelo emprego de fontes renováveis de energia. 
b) Essa medida pode limitar o número de fontes em 
função dos padrões de emissão e qualidade do ar. 
c) Essa medida pode favorecer processos industriais 
de emissão de partículas dos gases de exaustão. 
d) Essa medida pode definir as políticas públicas 
ambientais de monitoramento dos animais silvestres. 
e) Essa medida favorece a mídia quanto 
à formação da opinião da coletividade. 
Equipamentos de controle de poluentes 
As técnicas de controle da poluição na fonte emissora 
referentes às fontes fixas devem estar ligadas: 
 às modificações no processo (troca de combustível); 
 e ao uso de equipamentos de controle. 
Os equipamentos de controle devem ser 
escolhidos conforme o estado físico do poluente. 
 Gases e vapores  os equipamentos de controle mais 
utilizados são as torresde adsorção, os condensadores 
e os incineradores. 
 Material particulado, sólido ou líquido  geralmente 
utilizam-se coletores inerciais, coletores centrífugos, 
lavadores, filtros e precipitadores eletrostáticos. 
Equipamentos de controle de poluentes 
 Referente ao grau de limpeza desejada  deve-se relacionar 
à existência de padrões de emissões e de qualidade. 
 A eficiência do equipamento é o principal ponto a ser observado. 
 As propriedades do gás transportado  devem ser 
considerados a sua composição química, temperatura, 
viscosidade, umidade, combatividade, reatividade química, 
propriedades elétricas e propriedades contaminantes. 
 As propriedades contaminantes devem ter pontos 
considerando a concentração do poluente, a solubilidade, 
o tamanho, a forma e a densidade de partícula. 
 Quanto ao custo gerado  pode ser calculado com dados 
gerados pelo capital empregado e do custo das operações. 
Equipamentos industriais – precipitador eletrostático 
 O precipitador eletrostático 
remove até 99,5% da massa 
total de particulado. 
 No interior do precipitador 
existem placas eletrizadas que 
criam um campo eletrostático 
que atraem as partículas. 
 As partículas são atraídas a uma 
superfície aterrada, de onde 
podem ser removidas mais tarde. 
 São empregados em caldeiras 
e em sistemas de separação 
de particulados de fornos 
de cimento. 
Fonte: BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia 
Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. 
1ª reimpressão, pág. 194. 
Equipamentos industriais – filtros de manga 
 Os filtros de manga removem 
até 99,9% das partículas, 
incluindo as partículas finas. 
 São filtros de tecidos ou 
materiais sintéticos que 
retêm as partículas de diâmetro 
maior que sua porosidade. 
 Os tecidos permitem a 
passagem de gás, mas retêm 
o material particulado. 
 De tempos em tempos, o tecido 
do filtro é sacudido para remover 
às partículas. 
Fonte: BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia 
Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. 
1ª reimpressão, pág. 195. 
Equipamentos industriais – separador ciclone 
 O separador tipo cliclone 
é um coletor centrífugo que 
remove de 50% a 90% das 
partículas grandes, mas 
muito pouco do material 
médio e fino. 
 Um jato de gás é soprado 
por hélices, e o material 
particulado pode ser coletado 
na parede de um separador. 
 O ar limpo sai na parte 
superior do equipamento, e as 
partículas caem para o 
fundo do ciclone. 
Fonte: BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia 
Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. 
1ª reimpressão, pág. 195. 
Equipamentos industriais – lavadores de gás 
 Os lavadores de gás 
removem gases, vapores 
e particulados. 
 Removem até 90% 
das partículas. 
 Removem de 80% a 
95% do SO2 e outros 
gases ácidos. 
 Separam materiais pela 
passagem do gás por um 
meio líquido, geralmente 
água mais um agente. 
Fonte: BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia 
Ambiental. 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. 
1ª reimpressão, pág. 195. 
Equipamentos industriais – lavadores de gás 
 Os lavadores de gás são muito utilizado em laboratórios 
de análises químicas e cabines de pinturas. 
 O Lavador Venturi é um tipo de lavador de gás. 
Além de remover partículas, os coletores Venturi 
atuam como refrigerantes, para reduzir a temperatura 
dos gases de exaustão. 
 Os coletores por ionização a úmido induzem uma carga 
elétrica nas partículas antes de um coletor úmido (ou lavador 
de gás), removendo as partículas maiores; as partículas 
menores são removidas pela atração das cargas opostas. 
Equipamentos industriais 
 Queimadores: queimam o ácido sulfídrico 
antes de descarregar o efluente na atmosfera. 
 Tal tecnologia pode ser encontrada na ponta 
das chaminés de refinarias de petróleo. 
 Câmaras de sedimentação: o meio mais simples 
para a remoção de material particulado. 
 Trata-se de um alargamento nos dutos de exaustão, que 
provoca uma redução de velocidade de escoamento do gás. 
 As partículas pesadas caem ao fundo do 
equipamento, e o gás segue mais purificado. 
 Filtros de carvão ativado: o carvão ativado tem a propriedade 
de absorver produtos diversos. Utilizado para remoção 
de odores, não é indicado para reter partículas. 
Equipamentos de controle de poluentes 
 O controle das fontes móveis é um grande desafio. 
Entre as dificuldades de controle da 
emissão de poluentes, destacam-se: 
 a forma como os veículos são projetados e produzidos; 
 o tipo e a qualidade dos combustíveis utilizados; 
 a falta de planejamento das vias e do sistema de tráfego; 
 a insuficiência de transporte coletivo; 
 a manutenção e o uso inadequado dos veículos; 
 a deficiência de fiscalização destes. 
As emissões resultantes das fontes móveis podem ser reduzidas 
por meio de equipamentos de controle (filtro ou catalisador) ou 
ainda da utilização de combustíveis de menor potencial poluidor. 
Equipamentos de controle de poluentes 
 Nos automóveis, o controle é realizado com 
um conversor catalítico de três vias, que reduz 
as emissões de hidrocarboneto (HC), monóxido 
de carbono (CO) e óxido nítrico (NO). 
 Possui duas câmaras em série: a de redução e a de oxidação. 
 Na câmara de redução, o NO é reduzido para N2; e na 
câmara de oxidação, o ar é adicionado, e tanto o CO quanto 
os hidrocarbonetos não queimados são oxidados para 
CO2 e H2O na superfície de um catalisador de platina/paládio. 
 É ineficaz quando o motor está frio, pois os catalisadores 
requerem uma temperatura de cerca de 250 a 300ºC para 
iniciar as reações em sua superfície. 
Interatividade 
Analise as sentenças e assinale a alternativa correta: 
I. Os catalisadores transformam toneladas de monóxido 
de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio 
em metano antes de serem liberados para a atmosfera. 
II. O separador ciclone controla em 50 a 90% a emissão das 
partículas grandes, mas não é eficiente para o material fino. 
III. Chaminés elevadas favorecem a dispersão, 
mas não diminuem a emissão de gases. 
a) Apenas a sentença I está correta. 
b) Apenas a sentença II está correta. 
c) Apenas a sentença III está correta. 
d) Apenas as sentenças I e II estão corretas. 
e) Apenas as sentenças II e III estão corretas. 
Amostragem de poluentes 
 A coleta de amostra de gás no ambiente frequentemente 
tem como matriz a atmosfera e, na maioria das vezes, a 
amostra é homogênea e muito diluída. 
 Fatores como pressão atmosférica, temperatura, 
vento e chuva influem nas propriedades e na 
composição da atmosfera. 
 Conhecer as condições ambientais durante a etapa 
de coleta de amostra pode ser uma necessidade. 
 Como o volume da atmosfera é muito grande, a diluição dos 
compostos é favorecida, não existindo técnicas sensíveis 
o suficiente para a determinação direta do poluente. 
 A pré-concentração é muito comum nas coletas, fazendo com 
que um grande volume de ar passe por um meio absorvente; 
depois, uma bomba aspira o material concentrado. 
Amostragem de poluentes 
 A coleta de amostras de pequenos volumes pode 
ser feita com o uso de seringas, balão de plástico, 
balão de festa, saco plástico ou frasco de vidro. 
 Desde que possa coletar e ser fechado posteriormente. 
 Em ambientes industriais, onde a concentração de poluentes 
costuma ser alta, podem ser utilizados pequenos tubos 
contendo reagentes que mudam de cor na presença de um 
poluente específico e com intensidade de cor proporcional 
à concentração do poluente no ambiente. 
 Uma escala de intensidade de cor associada a intervalos 
de concentração possibilita conhecer com boa aproximação 
a concentração do poluente na atmosfera. 
Amostragemde poluentes 
 Para coletar o gás dióxido de enxofre, utiliza-se uma solução 
diluída de água oxigenada em meio ligeiramente ácido. 
 A água oxigenada transforma o dióxido de enxofre 
em ácido sulfúrico, um composto muito solúvel em 
água e mais fácil de determinar. 
 Outra forma de coleta é usar sólidos que possuem a 
propriedade de reter compostos químicos. O carvão ativo 
é utilizado para coletar compostos apolares, como o benzeno. 
 Na determinação da qualidade do ar em ambientes 
de trabalho ao longo do dia, existe a necessidade de 
mapear uma região para buscar os locais onde a 
concentração de um determinado poluente é maior. 
Amostragem de poluentes 
 A qualidade do resultado da análise de uma amostra 
depende da qualidade do método empregado para obtê-la. 
 Diversos fatores influenciam a obtenção de uma boa amostra: 
 o tamanho da amostra (volume total de ar amostrado) 
e a sensibilidade do método analítico usado; 
 a velocidade de coleta depende do equipamento usado. 
 Porém, com frequência as amostras são coletadas de 
modo discreto (não contínuo) para análise posterior. 
 Em alguns sistemas de monitoramento mais sofisticados, 
as amostras são coletadas e analisadas automaticamente. 
 E os resultados são transmitidos 
a uma estação receptora central. 
Técnicas de amostragem 
 A análise dos poluentes do ar são a base para que ocorra 
um monitoramento eficiente das emissões baseadas nos 
parâmetros estabelecidos pela EPA. 
 Os principais métodos de amostragem de partículas são: 
a sedimentação simples e a filtração e a impactação de 
um jato de ar em uma superfície que coleta partículas. 
 As técnicas de amostragem de vapores e gases variam 
desde a coleta de um único poluente aos métodos projetados 
para coletar todos os contaminantes. 
 Um volume de ar é coletado em uma 
bolsa ou um recipiente de aço ou vidro. 
 Um dos problemas possíveis é a perda do analito 
por aderência deste nas paredes do recipiente. 
Técnicas de amostragem 
 Para amostragem dos compostos orgânicos voláteis 
(COV), utiliza-se a microextração em fase sólida, 
que combina amostragem e pré-concentração. 
 Os compostos são coletados do ar por bombeamento 
sobre uma pequena quantidade de fibras que os retêm 
(meio de extração). 
 O analito pode então ser retirado do dispositivo de extração 
diretamente para um cromatógrafo a gás para a análise. 
 Um grande desafio à amostragem de gases é 
conseguir coletar os poluentes em fase gasosa 
sem risco de contaminação por partículas. 
 Os denuders, também conhecidos como tubos 
de difusão, resolvem em grande parte esse tipo 
de problema na amostragem de gases. 
Técnicas de amostragem 
 Nos denuders de difusão, uma corrente laminar de ar flui 
por um tubo cujas paredes são cobertas por um meio de 
coleta absorvente ou reativo para os analitos em questão. 
 Os coeficientes de difusão de pequenas partículas 
são menores que os dos gases. Assim, as partículas 
passam pelo tubo e os gases se difundem nas paredes, 
sendo então coletados. 
 Os denuders são tubos ocos com paredes revestidas. 
 O revestimento de ácido cítrico serve 
para coletar amônia gasosa no ar. 
 O revestimento de carbonato de cálcio serve para a coleta 
de ácido clorídrico, dióxido de enxofre e o ácido nitroso. 
Técnicas de amostragem 
 Os dispositivos de amostragem passiva do ar, para coleta 
de poluentes orgânicos persistentes, como as bifenilas 
policloradas (PCBs), são revestidos com lipídeo. 
 São simples de montar e operar e de custo reduzido, por não 
necessitarem de fontes de energia e bombas de amostragem. 
 Reações de quimiossorção se baseiam na passagem 
de ar em um cartucho com carbonilas, permitindo a 
coleta (aldeídos e cetonas). 
 As substâncias produzidas são mensuradas 
por cromatografia em espectrofotômetro. 
Análise dos gases 
 A poluição atmosférica é dependente de vários fatores, 
entre eles: a forma de dispersão, as condições atmosféricas 
e a direção dos ventos. 
 No caso da altura das chaminés, temos que: quanto 
mais alta for a chaminé, maior a possibilidade de 
os poluentes se dispersarem. 
 Os poluentes, ao se dispersarem no ar, 
resultam na formação de uma pluma. 
 A forma da pluma dos poluentes emitidos por uma 
chaminé pode ser classificada de acordo com o perfil 
de temperatura da atmosfera e do clima da região. 
 A dispersão dos poluentes ainda pode ser influenciada 
pela topografia, da proximidade do mar. 
Análise dos gases 
 Partículas com diâmetro médio menor que 10 µm 
são consideradas partículas em suspensão, pois 
são pequenas e em suspensão. 
 Partículas com diâmetro médio maior que 10 µm são 
consideradas partículas sedimentáveis que, devido ao 
tamanho, depositam-se próximas à fonte de emissão 
e permanecem flutuando no ar por longos períodos. 
 As coletas das partículas em suspensão 
utilizam o mecanismo de filtração. 
 A escolha do filtro depende da finalidade da coleta: 
conhecer a composição do material em suspensão 
e a quantidade de material. 
Interatividade 
Quanto aos equipamentos desenvolvidos para o controle 
da poluição do ar, assinale a alternativa correta: 
a) Os ciclones de poeira diminuem a toxicidade das 
emissões dos gases da combustão de um motor. 
b) O filtro de carvão ativado purifica o ar de gases, removendo 
vapores de óleos, cheiros e hidrocarbonetos do ar. 
c) O conversor catalítico é um equipamento 
que contém microrganismos com a função 
degradar os compostos poluentes. 
d) Biofiltros são separadores mecânicos de partículas. 
e) O precipitador eletrostático é composto por 
placas de tecidos que retêm particulados 
nas porosidades do tecido. 
Padrões de qualidade do ar e limites de tolerância 
 O Brasil segue as leis norte-americanas estabelecidas 
pela Agência de Proteção Ambiental (EPA), que determina 
os níveis máximos (padrões) para poluentes atmosféricos 
em função de um determinado período de tempo. 
 Existem dois padrões: o primário e o secundário. 
 O padrão primário inclui: uma margem de segurança 
adequada para proteger indivíduos mais sensíveis, como 
crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios. 
 Definem o nível da qualidade do ar 
necessário para manter a saúde pública. 
 Os padrão secundário considera: danos à vida animal, 
à agricultura, a materiais e edifícios, mudanças de clima, 
problemas de visibilidade e conforto pessoal. 
Padrões de qualidade do ar e limites de tolerância 
 O Índice de Qualidade do Ar (IQA) diz respeito aos limites 
estabelecidos para manter o público informado sobre a 
qualidade do ar e atua em situações críticas. 
 O IQA é obtido dividindo-se a concentração de um poluente 
por padrão primário de qualidade e multiplicando o resultado 
por 100, para que seja obtido um valor percentual. 
 IQA = [poluente] / padrão primário x 100 
 Para situações críticas, temos três níveis a considerar: 
nível de atenção, nível de alerta e nível de emergência. 
 Nível de atenção: causa decréscimo da resistência 
física, principalmente em pessoas mais sensíveis. 
 Precauções: reduzir as atividades 
físicas e permanecer em casa. 
Padrões de qualidade do ar e limites de tolerância 
 Nível de alerta: aparecimento de doenças, agravo 
de sintomas respiratórios, diminuição da resistência 
física em pessoas saudáveis. 
 Precauções: população geral, idosos e doentes 
devem permanecer em casa e evitar esforço físico. 
 Nível de emergência: pode causar morte prematura de 
idosos e pessoas doentes. Pessoas saudáveis podem acusar 
sintomas adversos que afetam sua atividade normal. 
 Precauções: as pessoas devem permanecer em casa, 
mantendo as portas e as janelas fechadas, minimizar 
as atividadesfísicas e evitar o tráfego. 
 A principal dificuldade é estabelecer o nível crítico 
quanto à ação de concentração de poluentes na 
saúde e separar a ação de cada um. 
Padrões de qualidade do ar e limites de tolerância 
 Para cada poluente medido é calculado um índice, 
e o ar recebe uma nota para a qualidade que apresenta: 
1) Bom; 2) Moderado; 3) Ruim; 4) Muito ruim; e 5) Péssimo. 
 Essa classificação pode se alterar a cada medida realizada. 
 Para MP10, MP2,5, e SO2, as medidas 
são realizadas a cada 24 horas. 
 Para O3 e CO, as medidas são realizadas a cada 8 horas. 
 Para NO2, as medidas são realizadas a cada 1 (uma) hora. 
 Na atmosfera é comum efeito sinérgico, em que duas 
ou mais sustâncias têm seus efeitos potencializados 
quando atuam juntas. 
 É muito difícil obter registros de doenças e mortes 
associados apenas a poluentes atmosféricos. 
Monitoramento contínuo de poluentes 
 O monitoramento dos poluentes atmosféricos marca uma 
das principais etapas para o controle da qualidade ambiental. 
 Vários métodos podem ser utilizados, sendo que para cada tipo 
de composto analisado podem-se encontrar equipamentos 
mais específicos, em que a análise da amostra é mais refinada. 
 A atmosfera é um sistema difícil de ser analisado, 
pois a concentração das substâncias é muito baixa. 
 É preciso considerar variações ao longo do tempo, 
a localização, as diferenças em temperatura e umidade 
e o local para a coleta de amostras. 
 A lacuna atual: a legislação brasileira é voltada para fontes 
móveis ou fixas e na combustão de combustíveis fósseis. 
 Mas não tem referência para produtos químicos. 
Monitoramento contínuo de poluentes 
 A técnica chamada de LIDAR ou alcance e detecção da 
luz (análoga à detecção por radar, rádio e telemetria) vem 
conquistando espaço no monitoramento da atmosfera. 
 Os sistemas LIDAR enviam pulsos curtos de luz 
ou radiação infravermelha para a atmosfera e coletam 
a radiação espalhada de volta pelas moléculas ou 
partículas presentes nela. 
 A diferença de intensidade dos dois sinais 
indica a concentração do composto. 
 Essa técnica é muito útil na análise do controle de partículas, 
que são transportadas basicamente na velocidade do vento. 
 E a análise computadorizada propicia um meio 
de medir a concentração e a velocidade do vento. 
Modelos de dispersão 
 Um modelo de dispersão atmosférica é uma representação 
matemática dos processos de transporte e difusão que 
ocorrem na atmosfera. São específicos para cada poluente. 
 Procuram reproduzir as variáveis que ocorrem 
na atmosfera, estimando o grau de determinado 
poluente em diferentes distâncias da fonte de 
emissão por meio dos chamados receptores. 
Os modelos de dispersão geralmente utilizam três tipos de dados: 
 as características da emissão e da fonte; 
 as características de deposição devido à força gravitacional; 
 a capacidade de ser eliminado da atmosfera (meia-vida). 
 
Legislação 
As leis quanto à poluição do ar começaram 
a surgir com episódios críticos de poluição: 
 Névoa (fog) e fumaça (smoke), formando o chamado smog. 
 1943 – episódio de smog na Califórnia. 
 1952 – episódio de smog em Londres, com mais de 
4 mil mortos, que resultou na Lei do Ar Puro (1956). 
 A tomada de consciência vem crescendo desde então, 
com conferências internacionais e o apoio da mídia na 
conscientização da população. 
 No Brasil, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e 
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é o órgão 
responsável pela formulação, coordenação e execução 
da política nacional de controle da poluição do ar. 
Legislação 
 Do ponto de vista do controle da poluição do ar, a 
legislação federal leva em conta padrões de qualidade 
do ar e de emissões para determinados tipos de fontes. 
 Quanto à qualidade, foram estabelecidos 
padrões primários e secundários. 
 Em termos de qualidade do ar, foram ainda estabelecidos 
níveis que possibilitam a elaboração do Plano de Emergência 
para Episódios Críticos. 
 Foram estabelecidos três níveis: 
Atenção, Alerta e Emergência. 
 Quanto à esfera estadual, são criadas companhias de controle 
ambiental. Um exemplo é a Companhia de Tecnologia de 
Saneamento Ambiental (Cetesb), no Estado de São Paulo. 
Interatividade 
Do ponto de vista do controle da poluição do ar, a 
legislação federal leva em conta padrões de qualidade 
do ar e de emissões para determinados tipos de fontes. 
O índice de qualidade do ar (IQA) estipula parâmetros 
de controle dos poluentes atmosféricos. 
Assinale a alternativa que identifica 
corretamente esses parâmetros: 
a) Alerta, Emergência e Calamidade Pública. 
b) Baixo, Médio e Alto. 
c) Primário, Secundário e Terciário. 
d) Atenção, Alerta e Emergência. 
e) Químico, Físico e Biológico. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Controle da poluição ambiental
	Controle da poluição ambiental
	Controle da poluição ambiental
	Controle da poluição ambiental
	Controle da poluição ambiental
	Controle da poluição ambiental
	Óxidos de enxofre
	Óxidos de enxofre
	Óxidos de nitrogênio
	Monóxido de carbono e hidrocarbonetos
	Interatividade
	Resposta
	Equipamentos de controle de poluentes
	Equipamentos de controle de poluentes
	Equipamentos industriais – precipitador eletrostático
	Equipamentos industriais – filtros de manga
	Equipamentos industriais – separador ciclone
	Equipamentos industriais – lavadores de gás
	Equipamentos industriais – lavadores de gás
	Equipamentos industriais
	Equipamentos de controle de poluentes
	Equipamentos de controle de poluentes
	Interatividade
	Resposta
	Amostragem de poluentes
	Amostragem de poluentes
	Amostragem de poluentes
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	Técnicas de amostragem
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	Técnicas de amostragem
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	Análise dos gases
	Análise dos gases
	Interatividade
	Resposta
	Padrões de qualidade do ar e limites de tolerância
	Padrões de qualidade do ar e limites de tolerância
	Padrões de qualidade do ar e limites de tolerância
	Padrões de qualidade do ar e limites de tolerância
	Monitoramento contínuo de poluentes
	Monitoramento contínuo de poluentes
	Modelos de dispersão
	Legislação
	Legislação
	Interatividade
	Resposta
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