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119 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO Unidade IV 7 CONCLUSÃO ORÇAMENTÁRIA – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PROJETADAS A projeção das demonstrações contábeis ou financeiras é a conclusão do processo orçamentário. Estamos nos referindo às peças contábeis, balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício, as quais concentram informações que irão permitir à administração fazer as análises pertinentes à organização para a qual o orçamento foi idealizado. Cabe ressaltar que, se os resultados não estiverem em acordo com as expectativas inicialmente requeridas, eles deverão ser revistos. Assim, observe a conclusão do processo orçamentário. Balanço patrimonial Retorno sobre investimentos Margem de segurança Figura 79 – Análise do processo orçamentário Vamos demonstrar essas análises, a fim de entendermos melhor cada um delas. • Análise de balanço tradicional Com base nas demonstrações contábeis, a tradicional “análise de balanço” está centrada na evolução da situação econômico-financeira da empresa, permitindo comparações para avaliar a seu desempenho. Esta é inicialmente realizada por meio dos indicadores de estrutura de capitais, liquidez, rotação, de retorno ou rentabilidade. Observe: Rentabilidade Endividamento Liquidez Figura 80 – Equilíbrio financeiro – estrutura de capitais 120 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Unidade IV Qualquer outro modelo de análise não pode ficar restrito aos índices financeiros, é importante também avaliar outras variáveis, como a conjuntura da política econômica, a competência gerencial e o nível tecnológico, fatores externos e internos que interferem na vida das empresas (MARION, 2010). É necessário estabelecer um equilíbrio financeiro entre a liquidez, ou seja, disponibilidade financeira e o controle das dívidas, retratados pelo endividamento para alcançar resultados. Com base nas demonstrações financeiras, são calculados os índices de liquidez, que se limitam a evidenciar se existe ou não capacidade de liquidar obrigações (MARION, 2010). São eles: Corrente Seca Imediata Geral Índices de liquidez Figura 81 – Índices de liquidez Saiba mais O filme O Óleo de Lorenzo é um bom exemplo de como dados analisados se transformam em informações indispensáveis a qualquer tempo. O ÓLEO de Lorenzo. Dir. George Miller. EUA: Universal Pictures, 1992. 129 min. Liquidez corrente: efetuada a partir da comparação entre os direitos em curto prazo da empresa, os quais são exemplos caixas, bancos, estoques, clientes e as obrigações em curto prazo, como empréstimos, financiamentos, impostos, fornecedores. No balanço, estas expressões são denominadas, respectivamente, como ativo circulante e passivo circulante. Liquidez corrente = ativo circulante / passivo circulante Liquidez seca: não considera, ou melhor dizendo, exclui do cálculo os estoques, simplesmente por não apresentarem tal liquidez para estar neste grupo patrimonial. 121 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO Liquidez seca = (ativo circulante – estoques) / passivo circulante Liquidez imediata: é um índice conservador, apenas considera o disponível, valores monetários no caixa, banco e aplicações financeiras de contexto imediato, para quitar as obrigações. Excluem-se, também, os estoques, as contas e os valores a receber. Este índice é de grande importância para a análise da situação em curto prazo da empresa. Liquidez imediata = disponível / passivo circulante Liquidez geral: este índice está voltado para a análise da situação em longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações. Liquidez geral = (ativo circulante + realizável em longo prazo) (passivo circulante + passivo não circulante) Lembramos que continuamos a nos basear em Marion (2010), ao apresentamos os índices de rotação: Rotação Ativo Estoques Patrimônio Capital de giro Ativo circulante Receber Pagar Figura 82 – Índices de rotação Rotação do ativo: consiste no número de períodos de vendas que seria necessário para cobrir o patrimônio da empresa. Quanto menor, melhor. Rotação do ativo= ativo total / vendas mensais Rotação dos estoques: mostra quantos meses o estoque demora para ser vendido. Tendência normal = estabilidade. Rotação dos estoques = estoques / custos dos produtos vendidos 122 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Unidade IV Rotação do patrimônio: considera a quantidade de meses de vendas que seria necessário para cobrir o total dos recursos próprios investidos na empresa. A redução sucessiva deste índice, numa série desejável até certo ponto, significaria que a empresa está se apropriando de um montante maior do mercado, cujo atendimento, mais cedo ou mais tarde, necessitará aumentar seu patrimônio líquido em termos contábeis. Rotação do patrimônio = patrimônio líquido / vendas mensais Rotação de capital de giro: apresenta a fatia de capital de giro que a empresa possui para fazer frente ao seu volume mensal de vendas. Considera a quantidade de moeda de capital de giro que foi necessária para se conseguir cada moeda de vendas. O resultado deste índice é um pequeno capital de giro por alto volume de vendas que será claramente baixo e demonstrará não somente uma baixa proporção de capital de giro para o financiamento das vendas, mas também que a empresa tem necessidade de buscar financiamento de terceiros. Parte dos seus recursos ganhos ficará com terceiros. Rotação do capital de giro = capital de giro próprio / vendas mensais Rotação do ativo circulante: atribui o volume de vendas a prazo de uma empresa no volume de capital circulante. Na contabilidade, está classificada como disponível e ativo, que é diretamente proporcional. Considerem que, quanto maiores as vendas a prazo, maior é a necessidade de capital circulante, embora essa relação possa ser quebrada no caso de o aumento das vendas ser financiado, total ou parcialmente, por fornecedores: contudo, os números são expressos em meses de vendas que serão necessários para cobrir o total de recursos circulantes da empresa. Este tende a crescer na proporção do aumento das vendas. A rotação do ativo circulante é quando esta alta significa que a empresa mantém em circulação recursos bem superiores às suas necessidades de financiamento das vendas. Quando diminuídas, significa que o aumento das vendas não está sendo associado por um aumento de recursos voltados ao financiamento do volume maior de vendas. Rotação do ativo circulante = ativo circulante / vendas mensais Rotação de contas a receber: o saldo das contas a receber estará sempre associado às vendas, representando o número de dias que a empresa levará para receber as dívidas de clientes. A elevação deste índice significará um atraso na cobrança de contas a receber, isto é, inadimplência de clientes. Rotação de contas a receber = duplicatas a receber / vendas diárias Rotação de pagamentos: considera o número em dias que a empresa leva para saldar suas dívidas. Se suas vendas a prazo são para pagar suas compras a prazo, irá precisar de mais capital de giro para subsidiá-las, criando-se um círculo rotineiro difícil de quebrar. Uma das poucas alternativas, no caso, 123 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO é trabalhar com uma grande margem de lucro nas vendas e buscar expandir ao máximo os prazos de pagamento, somando ainda uma estratégia agressiva para cobrança e desconto bancário. Rotação de pagamentos = fornecedores / compras diárias E, por fim, para completar análise, vamos ver os principais índices de rentabilidade. Rentabilidade Margem líquida Lucratividade nas vendas Retorno sobre investimento Figura 83 – Índices de rentabilidade Observação A análise dos índices para uma ampla e correta análise da empresa é recomendada. Convém que seja feito o estudo dos quatro índices de forma simultânea e comparativa, sempre considerando quais são as necessidades da empresa, o tipo de negócio no mercado em que ela está inserida e as expectativas dos gestores que buscam informações ao calcular estes índices. Começamos pela margem líquida de vendas: demonstra a quantidade real “de lucro” contido nas vendas. A tendência desejável deve ser crescente. Margem líquida das vendas = lucro líquido / vendas Lucratividade das vendas: demonstra valores monetários de lucro operacional, embutido em cada real de vendas. Um índice de lucratividade ascendente é de tendência desejável. Lucratividade das vendas = lucro operacional / vendas 124 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Unidade IV Retorno do investimento: indica a proporção do patrimônio líquido que a empresa auferiu em forma de lucro. Maximizar o valor das ações é a principal tarefa da administração financeira para o dono das ações, ou seja, os acionistas. Retorno do investimento = lucro líquido / patrimônio líquido Retorno do investimento total: indica a parte proporcional de reais que empresa agregou em valor monetário ao seu patrimônio total. Por esta análise, também conseguimos determinar o espaço de tempo, (anos ou meses) que a empresa levará para recuperar o investimento no ativo. Retorno do investimento total = lucro líquido / ativo total • Análise da margem de segurança É um indicador que nos dá a percentagem do volume de atividade efetivamente praticada para além do ponto crítico, pois, para que possamos calcular a margem de segurança, temos que conhecer bem o comportamento das vendas, seja em valor ou em quantidade. Fórmulas para calcular a margem de segurança: MS = [(Qr – Q*) / Q*] x 100 MS = [(Vr – V*) / V*] x 100 MS = [(M – CF) / CF] x 100 Onde: Qr – quantidade realizada. Q* – quantidade no ponto crítico das vendas. Vr – valor realizado. V*- valor no ponto crítico das vendas. M – margem global. CF – custos fixos. • Análise do retorno sobre investimento Esta análise associa o lucro operacional com o investimento da empresa. O ROI significa “saber o retorno sobre o investimento”, demonstra qual é a taxa de retorno da empresa para seus financiadores. 125 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO Quanto maior o ROI, maior o retorno obtido. Retorno sobre o investimento = (lucro operacional/investimento) x 100 Lembrete O balanço patrimonial constitui-se num documento fundamental para as empresas; nele contam informações sobre a situação patrimonial da instituição. Em dado momento, como se fosse uma fotografia, a demonstração de resultado do exercício, conhecida simplesmente como DRE, aponta o resultado do período que está sendo analisado. Ambas são ferramentas utilizadas para prestar informações aos usuários da contabilidade. E dão suporte para todas essas análises. Observação Com o advento das leis nº 11.638/07 e 11.941/09, estas devem estar em comum acordo com a nova legislação, a fim de expressarem informações fidedignas. Demonstraremos a seguir a estrutura conceitual do balanço patrimonial e da demonstração de resultado do exercício para fins de análises. Contudo, ao fazer uma análise, deve-se sempre observar o que se espera de resposta, e então, se for o caso, considerar ou desconsiderar alguma conta das demonstrações. Quadro 14 – Balanço patrimonial Ativo Passivo Circulante Caixa, bancos/aplicações financeiras Clientes Estoques Valores a recuperar Outras contas (direitos) Circulante Fornecedores Impostos a recolher Salários e encargos sociais Imposto sobre o lucro Outras contas (obrigações) Não circulante Realizável em longo prazo Investimentos Imobilizado Intangível Não circulante Exigível em longo prazo Financiamentos Patrimônio líquido Capital social Reservas Outras contas Total ativo Total passivo + patrimônio líquido 126 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Unidade IV Quadro 15 – Demonstração do resultado do exercício Receita bruta (vendas/serviços) (-) Devoluções e abatimentos (-) Impostos Receita líquida (-) Custo de produtos ou serviços vendidos (-) Outros custos (=) Lucro bruto Despesas operacionais Administrativas Com pessoal Vendas Outras (+) Outras despesas (-) Outras receitas (=) Resultado operacional antes dos IRPJ e CSL (-) Provisão IRPJ e CSL (=) Resultado líquido do exercício O processo de análise obriga os gestores a uma verificação bastante profunda do todo, uma vez que as demonstrações projetadas contêm informações advindas de todos os orçamentos. Balanço patrimonial Demonstração de resultados Outras Figura 84 – Análise orçamentária Lembrete A análise orçamentária compreende o conjunto de demonstrações financeiras, porém as entidades de forma geral irão utilizar somente as que lhe forem pertinentes. 127 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO As demonstrações financeiras contém dados necessários, expressos por meio dos relatórios do ano anterior e das previsões de vendas do ano seguinte. Essas previsões baseiam-se nos ajustes necessários para cobrir aumentos esperados nos custos diversos, tais como mão de obra, matéria-prima e gastos gerais de produção. Um método bastante simples e eficaz é a projeção através de percentuais, calculadas tanto para as receitas, quanto para as os custos despesas. O orçamento tem como projeção inicial a previsão de vendas, podendo ser calculado imediatamente o custo do produto vendido. Porém, ao usá-lo, temos que prestar atenção, pois tanto as receitas como as despesas muitas vezes não crescem na mesma proporção. Saiba mais O Microsoft Office possui uma ferramenta que contém um instrumental orçamentário, passando por todas as fases de elaboração e análise de orçamentos. Vale a pena conferir. CRIAR um orçamento. [s.d.]. Disponível em: <http://office.microsoft.com/pt- br/criar-um-orcamento>. Acesso em: 5 out. 2014. Em função disso, a empresa deve estabelecer algumas referências internas para a elaboração dos demonstrativos financeiros. Alguns exemplos básicos e bastante pertinentes são os valores de referência, como caixa mínimo, aplicações em curto prazo, níveis de estoque, rentabilidade, entre outros que deverão seguir obrigatoriamente os valores desejados. Portanto, é imprescindível uma visão geral do mercado no qual a empresa está inserida, bem como o momento econômico do lugar onde ela está estabelecida. Como no caso da elaboração de um orçamento para hospitais, inicialmente faz-se necessário quantificar a receita do estabelecimento, que pode vir de pagamentos de pacientes particulares ou convênios a princípio. É importante conhecer também a quantidade de atendimento. Considere nestafase um percentual de inadimplência. O próximo passo a seguir é verificar o valor dos custos e despesas, o qual deve englobar tanto as instalações fisicas do local quanto a manutenção da estrutura. O custo deve ser segmentado por departamentos, cada qual em suas necessidades, e, ao projetar os custos de mão de obra, deve-se incluir benefícios e encargos sociais. Observe também as despesas não médicas. Os orçamentos estão diretamente baseados nos custos, que devem ser calculados a partir do momento em que os conhecemos – os médicos, enfermeiros, enfim, para cada procedimento, as horas de trabalho que são gastas. 128 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Unidade IV A partir desses dados, podemos obter preços de custo do paciente por procedimento, não esquecendo, é claro, de incluir os custos e despesas dos atos não médicos, pois estes fazem parte das necessidades dos hospitais. A partir do levantamento de todas estas variáveis, basta alocar em planilhas e projetar o orçamento a partir das premissas orçamentárias. 8 CONTROLE E AVALIAÇÃO ORÇAMENTÁRIA Bem, chegamos ao final! Este trabalho que passou por fases de preparação e elaboração, a partir deste ponto, consiste no confronto do que foi orçado para o real. Simples assim, pois a partir desta comparação entre os dados é que será cabível uma série de outras indagações e análises, como valores, quantidades etc. Preparação Elaboração Execução Figura 85 – Avaliação orçamentária Sanvicente (1983) define que: [...] controle é, essencialmente, acompanhar a execução de atividades de maneira mais rápida possível e comparar o desempenho efetivo com o planejado, isto é, o que tenha sido originalmente desejável, satisfatório ou viável para a empresa e suas subunidades. Evidentemente, a função não se esgota no acompanhamento puro e simples, como também envolve a geração de informações para a tomada de decisões de avaliação e eventual correção do desempenho alcançado, proporcionalmente ao seu afastamento em relação ao tido como desejável ou satisfatório. Concordamos com essa afirmação e acrescentamos que, neste caso, controle engloba o monitoramento das atividades, investigação, no sentido de associar os objetivos para os quais o orçamento foi construído. Esta verificação se dará por meio de relatórios, os quais foram elaborados para cada parte do trabalho. Neles podem ser identificadas as variações ocorridas, podem-se detectar erros e fazer os ajustes no plano orçamentário com vistas à eficácia empresarial. A análise das variações ocorridas é por onde se constata a diferença de preço e quantidade orçada para a real. Uma vez identificadas, deve-se proceder com os ajustes. O orçamento produz efeito e traz progressos para a empresa a partir do momento em que é analisado e ajustado, no formato comparativo pelo orçado e o real. Desta forma, a partir deste momento, demonstraremos um modelo completo das peças orçamentárias idealizadas pelos autores, a partir de um estudo de caso da Clínica Santa Beleza. 129 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO A Clínica Santa Beleza é constituída por duas sócias, a Sra. Maria Linda e Sra. Ana Bonita, para prestar serviços de estética, abrangendo dois procedimentos apenas: massagem redutora e limpeza de pele. Pratica preços bastante populares e atrativos, pois acaba de entrar no mercado com o objetivo de conquistar clientes por todo o Brasil. Atualmente, conta com um quadro de colaboradores oito pessoas, distribuídos em departamentos, que buscam sempre perfeição nos seus serviços. Parte do orçamento de vendas nada mais é do que um plano futuro para a empresa em determinado período. Todos os demais orçamentos foram elaborados em função dele, ou seja, depois de determinada a quantidade de procedimentos previamente definidas para um período anual. Tabela 32 – Orçamento de vendas Item Quantidade Valor unitário Total 1º trimestre Massagens 480 100,00 48.000,00 Limpeza de pele 930 50,00 46.500,00 2º trimestre Massagens 485 100,00 48.500,00 Limpeza de pele 935 50,00 46.750,00 3º trimestre Massagens 490 100,00 49.000,00 Limpeza de pele 940 50,00 47.000,00 4º trimestre Massagens 500 110,00 55.000,00 Limpeza de pele 950 55,00 52.250,00 Total anual 5.710 - 393.000,00 Notem que o número e o preço por procedimentos se altera devido à sazonalidade, considerando clima, férias escolares, pensando especificamente nas mulheres, mães, enfim. Neste caso, o próximo orçamento seria o de produção, no entanto, neste tipo de orçamento não há estoques de “procedimento”, portanto não vamos elaborá-lo. Partimos para o de matéria-prima. Tabela 33 – Orçamento de matéria-prima Item Quantidade Vr. unitário p/ procedimento Total 1º trimestre Creme para massagens 48 4,80 230,04 Creme para limpeza de pele 45 3,80 171,00 Kits para massagens 500 1,80 900,00 Kits para limpeza de pele 950 0,70 665,00 130 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Unidade IV Custo unitário (massagem) 6,60 Custo unitário (limpeza de pele) 4,50 2º trimestre Creme para massagens 48 4,80 230,04 Creme para limpeza de pele 45 3,80 171,00 Kits para massagens 500 1,80 900,00 Kits para limpeza de pele 950 0,70 665,00 Custo unitário (massagem) 6,60 Custo unitário (limpeza de pele) 4,50 3º trimestre Creme para massagens 50 4,90 245,00 Creme para limpeza de pele 48 3,85 148,80 Kits para massagens 500 1,90 950,00 Kits para limpeza de pele 950 0,80 760,00 Custo unitário (massagem) 6,80 Custo unitário (limpeza de pele) 4,65 4º trimestre Creme para massagens 50 5,00 250,00 Creme para limpeza de pele 48 4,00 192,00 Kits para massagens 500 2,00 1.000,00 Kits para limpeza de pele 950 0,90 855,00 Custo unitário (massagem) 7,00 Custo unitário (limpeza de pele) 4,90 Notem que os valores dos produtos variaram, porém as quantidades não; neste caso foram consideradas as sobras de um mês para o outro. Tabela 34 – Orçamento de mão de obra Profissional – esteticista Quantidade Salário unitário (mês) Total (ano) Especializada – massagem 2 3.000,00 72.000,00 Especializada – limpeza pele 2 2.000,00 48.000,00 Recepcionista 4 1.000,00 48.000,00 Copeira 2 800,00 19.200,00 Total 187.200,00 131 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO Estão expressos neste item os profissionais que irão atender ao paciente, direta ou indiretamente. Tabela 35 – Orçamento de custos indiretos Custos indiretos 1º trimestre 1º mês 2º mês 3º mês Aluguel do espaço 5.000,00 5.000,00 5.000,00 Energia elétrica 1.800,00 1.850,00 2.000,00 Serviços limpeza 2.000,00 2.000,00 2.000,00 Outros custos indiretos 1.000,00 1.100,00 1,150,00 2º trimestre 1º mês 2º mês 3º mês Aluguel do espaço 5.000,00 5.000,00 5.000,00 Energia elétrica 1.900,00 1.950,00 2.100,00 Serviços limpeza 2.000,00 2.000,00 2.000,00 Outros custos indiretos 1.100,00 1.100,00 1,150,00 3º trimestre 1º mês 2º mês 3º mês Aluguel do espaço 5.000,00 5.000,00 5.000,00 Energia elétrica 2.100,00 1.980,00 2.150,00 Serviços limpeza 2.000,00 2.000,00 2.000,00 Outros custos indiretos 1.300,00 1.110,00 1,150,00 4º trimestre 1º mês 2º mês 3º mês Aluguel do espaço 5.000,00 5.000,00 5.000,00 Energia elétrica 2.200,00 2.300,00 2.350,00 Serviços limpeza 2.000,00 2.000,00 2.000,00 Outros custos indiretos 1.300,00 1.400,00 1,500,00 Total 40.700,0040.790,00 41.550,00 Rateio (nº procedimento) Quantidade anual % equivalente Massagens 1.955 34 Limpeza de pele 3.755 66 Total 5.710 100 Rateio (nº procedimento) Quantidade anual % equivalente Massagens 41.833,60 34 Limpeza de pele 81.206,40 66 Total custos indiretos 123.040,00 100 Observe que os valores dos custos indiretos foram rateados pelos diretos. 132 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Unidade IV Tabela 36 – Orçamento de despesas Despesas 1º trimestre 1º mês 2º mês 3º mês Água 80,00 80,00 90,00 Telefone 150,00 150,00 160,00 Internet 20,00 20,00 20,00 Material escritório 10,00 10,00 12,00 Serviços contábeis 100,00 100,00 100,00 2º trimestre 1º mês 2º mês 3º mês Água 80,00 80,00 90,00 Telefone 150,00 150,00 160,00 Internet 20,00 20,00 20,00 Material escritório 10,00 10,00 12,00 Serviços contábeis 100,00 100,00 100,00 3º trimestre 1º mês 2º mês 3º mês Água 80,00 80,00 90,00 Telefone 150,00 150,00 160,00 Internet 20,00 20,00 20,00 Material escritório 10,00 10,00 12,00 Serviços contábeis 100,00 100,00 100,00 4º trimestre 1º mês 2º mês 3º mês Água 80,00 80,00 90,00 Telefone 150,00 150,00 160,00 Internet 20,00 20,00 20,00 Material escritório 10,00 10,00 12,00 Serviços contábeis 100,00 100,00 100,00 Total 1.440,00 1.440,00 1.528,00 Portanto, como se vê no quadro anterior, o total estimado para as despesas anuais foi de R$ 4.408,00 – orçamento de capital. Tabela 37 Capital inicial Valor integralizado Valor a integralizar Capital total Maria Linda 150.000,00 50.000,00 200.000,00 Ana Bonita 100.000,00 100.000,00 200.000,00 250.000,00 150.000,00 400.000,00 Percebam que o capital inicial não foi totalmente integralizado pelas sócias, o que deve ocorrer em longo prazo. 133 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO Tabela 38 – Orçamento de caixa Contas Valor orçado Entradas (+) Investimento inicial 250.000,00 Receitas anuais 393.000,00 Total 643.000,00 Saídas (-) Matéria-prima 8.332,84 Mão de obra 187.200,00 Custos indiretos 123.040,00 Despesas 4.408,00 Total 322.980,84 Saldo final (entradas – saídas) 320.019,16 No saldo final do caixa está incluso o valor integralizado pelas sócias, que representa aproximadamente 79% do total, o que se considera uma folga financeira. Agora só nos resta projetar as demonstrações: DRE e balanço patrimonial. Demonstrações projetadas anuais: Tabela 39 – Demonstração do resultado do exercício Receitas de prestação de serviços 393.000,00 (-) C.S.P 318.572,84 (=) Lucro bruto 74.427,16 Despesas 4.408,00 (=) Resultado antes dos tributos 70.019,16 (-) IRPJ 10.502,87 (-) CSL 6.301,72 Resultado do período 53.214,57 134 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Unidade IV Quadro 16 – Balanço patrimonial Ativo Passivo Circulante Caixa 64.400,00 Bancos 150.000,00 Estoques 21.780,50 Valores a receber 70.019,16 R.L.P. Capital a integralizar 150.000,00 Máquinas e equip. 50.000,00 Circulante Fornecedor 36.180,50 Imposto a recolher 16.804,59 Patrimônio líquido Capital social 400.000,00 Resultado do período 53.214,57 Total ativo 506.199,66 Total passivo + PL 506.199,66 O balanço patrimonial foi elaborado apenas para ilustrar, pois não foram elaborados os registros dos fatos contábeis. Ao analisar as peças contábeis, será possível avaliar a empresa como um todo e, assim, descobrir a real situação da organização, levando em consideração a rentabilidade, a lucratividade e o endividamento. Resumo A projeção das demonstrações contábeis ou financeiras é a conclusão do processo orçamentário. As peças contábeis, balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício, se os resultados não estiverem em acordo com as expectativas inicialmente requeridas, deverão ser revistos. Assim, observe a conclusão do processo orçamentário. Este contém dados necessários, expressos por meio dos relatórios do ano anterior e as previsões de vendas do ano seguinte. Essas previsões baseiam-se nos ajustes necessários para cobrir aumentos esperados nos custos diversos, tais como mão de obra, matéria-prima e gastos gerais de produção. Assim, a empresa deve estabelecer algumas referências internas para a elaboração dos demonstrativos financeiros. Alguns exemplos básicos e bastante pertinentes são valores de referência, como caixa mínimo, aplicações em curto prazo, níveis de estoque e rentabilidade, entre outros, que deverão seguir obrigatoriamente os valores desejados. A partir desses dados poderemos obter os preços de custo, principalmente no ambiente hospitalar, incluindo os custos e despesas. Controle e avaliação orçamentária consistem no confronto do que foi orçado para o real. A partir desta comparação, é cabível uma série de outras indagações e análises, como valores, quantidades etc. Essa fase engloba o monitoramento das atividades, investigação, no sentido de associar os objetivos para o qual o orçamento foi construído. Esta 135 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO verificação se dará por meio de relatórios que foram elaborados para cada parte do trabalho, em que podem ser identificadas as variações ocorridas, podem-se detectar erros e fazer os ajustes no plano orçamentário com vistas à eficácia empresarial. O orçamento é uma importante ferramenta que pode ser determinante para o sucesso de uma organização, engloba a empresa como um todo e deve ser elaborado em partes, sendo elas: vendas, produção, matérias- primas, mão de obra e custos indiretos de fabricação, de despesas, de capital e de caixa. Para concluir, demonstramos a partir de estudo de caso um plano orçamentário completo. Exercícios Questão 1. O diretor financeiro da InvestNew Ltda., em reunião de executivos da empresa para definir a estratégia de atuação para o próximo triênio, apresenta, para discussão e análise, a viabilidade de implantação de um novo projeto já no próximo ano. Após as justificativas da necessidade técnica do referido projeto, a discussão concentra-se em relação ao retorno que o projeto geraria. O diretor financeiro informa, então, os seguintes valores: Tabela 40 Valor no início do mês Juros incorridos Receita líquida de impostos recebida ao final do mês Valor do investimento no fim do mês R$ 20.000,00 R$ 2.500,00 R$ 1.000,00 R$ 21.500,00 Com base nesses dados, qual é a taxa de retorno do projeto no mês? A) 4,65%. B) 5,00%. C) 7,50%. D) 10,00%. E) 12,50%. Resposta correta: alternativa E. 136 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Unidade IV Resolução do exercício O investimento inicial é de R$ 20.000,00 e os juros recebidos (renda) pelo investimento inicial são de R$2.500,00. Assim, a taxa de retorno do projeto no mês é de 12,5%, pois 2500 20000 100 0 125 100 12 5. % , . % , %.= = Questão 2. Em relação aos balanços orçamentário, financeiro e patrimonial no setor público, é correto afirmar que: A) O balanço financeiro demonstra e evidencia a movimentaçãofinanceira das entidades do setor público no período a que se refere, e discrimina somente os recebimentos e os pagamentos extraorçamentários. B) O balanço financeiro demonstra e evidencia apenas a movimentação financeira das despesas orçamentárias das entidades do setor público no período a que se refere de natureza extraorçamentária. C) O balanço orçamentário demonstra e evidencia a movimentação financeira das entidades do setor público no período a que se referem, e discrimina somente as receitas por fonte e espécie. D) O balanço orçamentário demonstra e evidencia apenas as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas, por categoria econômica. Resposta desta questão na plataforma. 137 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 REFERÊNCIAS Audiovisuais NÁUFRAGO. Dir. Robert Zemeckis. EUA: 20th Century Pictures; Dreamworks, 2001. 143 min. O ÓLEO de Lorenzo. Dir. George Miller. EUA: Universal Pictures, 1992. 129 min. TEMPOS modernos. Dir. Charles Chaplin. EUA: United Artists, 1936. 87 min. Textuais ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração de capital de giro. São Paulo: Atlas, 1995. BITTAR, O. J. N. Hospital: qualidade e produtividade. São Paulo: Sarvier, 1997. BRAGA, R. Análise avançada do capital de giro na corporação virtual. 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Ciências contábeis. Tomo II, questão 10. Unidade 4 – exercício 2: FUNDAÇÃO Brasileira de Contabilidade. Prova CRC-PI. 2012, questão 20. 140 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 141 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 142 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 143 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 144 AH OS P - Re vi sã o: V irg in ia - D ia gr am aç ão : F ab io - 1 4/ 11 /1 4 Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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