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109 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR Unidade IV 7 SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR 7.1 Serviço de Nutrição e Dietética (SND) Hospitalar Considerando que a alimentação equilibrada é de extrema importância para a manutenção e recuperação da saúde, nas instituições Hospitalares toma vulto a importância dos Serviços de Alimentação e Nutrição, mais conhecido como Serviço de Nutrição e Dietética (SND). Esse serviço é responsável pelo fornecimento de refeições, alimentos e orientações técnicas, embasando-se em aspectos técnicos, administrativos e científicos, com especial atenção à higiene e segurança alimentar. A alimentação oferecida no hospital aos pacientes internados, chamada de dieta, é importante para prover o aporte de nutrientes necessários de acordo com a sua patologia e, assim, preservar seu estado nutricional, prestando assim a alimentação adequada, uma função de coterapêutica em doenças agudas e crônicas. É de extrema importância saber que a internação hospitalar causa rompimento com os hábitos em geral, incluindo os alimentares. Essa alteração dos hábitos alimentares influencia a estada hospitalar, pois seu novo cotidiano poderá, se não for bem assistido, fazer com que o pacientes seja tratado como ator coadjuvante no que tange à alimentação hospitalar. O estado nutricional do paciente hospitalizado, muitas vezes já fragilizado, é diretamente influenciado pela assistência nutricional prestada durante a sua internação e também ligada às orientações para alta hospitalar. Portanto, a oferta de alimentos e refeições ocorrida dentro dos hospitais torna-se um fator essencial no processo de cuidar global dos pacientes, devendo, portanto, atender não somente às necessidades nutricionais individuais, mas também às condições higiênicas e sanitárias, bem como à necessidade sensorial e social desse indivíduo (MESSIAS; PRESTA; SOUZA, 2011). 7.1.1 Equipe do Serviço de Nutrição e Dietética (SND) Perante a lei, o profissional nutricionista, integrante da equipe de saúde, é o profissional que responde tecnicamente por planejamento, coordenação, direção, supervisão e avaliação na área de alimentação e nutrição, incluindo o serviço hospitalar; essa responsabilidade fica expressa no registro de responsabilidade técnica do nutricionista junto ao Conselho Federal de Nutricionistas. 110 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Observação O Conselho Federal de Nutricionistas orienta, disciplina e fiscaliza o exercício profissional do nutricionista e do técnico em nutrição e dietética. O nutricionista é um profissional capacitado a atuar visando à segurança alimentar e à atenção dietética. Estuda as necessidades nutricionais de indivíduos ou grupos para a promoção da saúde, prevenção de doenças, bem como a manutenção e recuperação da saúde. O nutricionista trabalhando no âmbito da nutrição humana deve estar apto a interpretar e compreender as dimensões biológica, social, cultural e política que interferem no processo saúde/ doença, para criar soluções que garantam uma melhor qualidade de vida para as pessoas em todos os ciclos da vida. A profissão de nutricionista foi criada pela Lei nº 5.276, de 24 de abril de 1967. Em 17 de setembro de 1991, a Lei nº 8.234 regulamentou a profissão de nutricionista e definiu as atividades privativas desse profissional, que são: • direção, coordenação e supervisão de cursos de graduação em nutrição; • planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição; • planejamento, coordenação, supervisão e avaliação de estudos dietéticos; • ensino das matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição; • ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins; • auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética; • assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética; • assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e em nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos. Lembrete O nutricionista é capacitado a atuar visando à segurança alimentar e à atenção dietética, na medida em que estuda as necessidades nutricionais de indivíduos ou grupos para a promoção da saúde, prevenção de doenças, bem como a manutenção e recuperação da saúde. 111 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR O nutricionista, conforme decisão do Conselho Federal de Nutricionistas, possui várias áreas de atuação, dentre as quais destacaremos a sua atuação no âmbito das instituições de saúde, principalmente os hospitais, nas quais citamos a atuação em: • Nutrição clínica – Atividades de alimentação e nutrição realizadas nos hospitais e clínicas, nas instituições de longa permanência para idosos, nos ambulatórios e consultórios, nos bancos de leite humano, nos lactários, nas centrais de terapia nutricional, nos Spa e quando em atendimento domiciliar. • Alimentação coletiva – Atividades de alimentação e nutrição realizadas nas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), como tal entendidas as empresas fornecedoras de serviços de alimentação coletiva, serviços de alimentação autogestão, restaurantes comerciais e similares, hotelaria marítima, serviços de buffet e de alimentos congelados, comissárias e cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde; atividades próprias da alimentação escolar e da alimentação do trabalhador. Para o adequado desenvolvimento do Serviço de Nutrição e Dietética (SND), o qual é responsável por todas as etapas do planejamento, preparo, porcionamento e distribuição das refeições gerais e modificadas a pacientes e colaboradores, dietas enterais e fórmulas pediátricas, bem como a assistência nutricional clínica aos pacientes, o profissional nutricionista necessita comandar uma equipe de profissionais ampla, geralmente constituída, no ambiente hospitalar, de: • nutricionistas de atuação clínica; • nutricionistas de produção de alimentos; • técnicos de nutrição; • auxiliar administrativo; • auxiliar operacional; • copeiras; • cozinheiros; • auxiliares de cozinha; • serventes; • despenseiro; • entre outros, de acordo com a instituição. 112 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Algumas instituições hospitalares, de acordo com o seu porte e o número de refeições oferecidas aos pacientes, familiares e colaboradores, podem ter diferenciais, tais como: • chef de cozinha; • confeiteiro; • pastifício. Os serviços de nutrição de um hospital podem ser organizados de diversas maneiras, mas geralmente fazem parte desse serviço as seguintes unidades: • despensa; • cozinha geral; • cozinha dietética; • refeitórios; • serviço de nutrição enteral; • serviço de nutrição parenteral; • lactário; • atendimento ambulatorial; • nutrição clinica nas unidades de internação. 7.2 Gastronomia hospitalar Precisamos entender que a comida não é apenas uma substância alimentar, mas também um modo, um estilo e um jeito de alimentar-se. Sendo assim, alimentar-se é um ato nutricional e comer éum ato social, ligado a usos, costumes, condutas, protocolos e situações (MESSIAS; PRESTA; SOUZA, 2011). Vários pontos negativos, no que se refere à comida, são apontados pelos pacientes durante a sua internação, principalmente o fato de a comida não ser bem temperada, além da temperatura fria, da falta de molho, da textura da comida e da ausência de variedade nas opções de alimentos (cardápio repetitivo); tudo isso colaborando com a ingesta inadequada de alimentos. Para buscar atender às necessidades de seus clientes no ambiente hospitalar, os gestores perceberam que o ambiente não poderia ser mais encarado como um “mal necessário”, ou seja, deveria ser o mais receptivo e terapêutico possível para o paciente e seus familiares, até porque as condições de receptividade 113 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR de um hospital impactam a humanização da assistência prestada, visto que os pacientes já estão em uma situação de fragilidade e buscam, além da cura, respeito, conforto para si e seus familiares, serem bem tratados e, acima de tudo, serem ouvidos para terem um protagonismo nas decisões que envolvem a sua estadia no hospital. Portanto, é fundamental nesse processo de acolhimento o entendimento de hospitalidade, pois deve-se considerar que todos os visitantes no ambiente são bem-vindos, compartilhando com eles o bem-estar e a segurança do ambiente hospitalar. Nesse contexto, a hotelaria hospitalar é entendida como: “A introdução de técnicas, procedimentos e serviços de hotelaria em hospitais como o conseguinte benefício social, físico, psicológico e emocional para pacientes, familiares e funcionários” (GODOI, 2008, p. 11). Sendo assim, precisamos, como gestores, entender que as pessoas que procuram os hospitais para assistência à saúde devem ser interpretadas como aquelas que possuem necessidades, as quais deverão ser supridas não somente pelos profissionais de saúde, mas também pela estrutura colocada à sua disposição. Percebe-se então que atualmente a hotelaria hospitalar é reconhecida como diferencial nas instituições de saúde, que possuem um processo bem estruturado, pois ela deve proporcionar ao paciente e aos familiares um ambiente acolhedor, seguro e confortável. Dentre as várias formas de hospitalidade, temos a possibilidade dos hospitais possuírem chef de cozinha, para atuação conjunta com a nutricionista e a oferta de restaurantes para familiares, acompanhantes e visitantes. A possibilidade da inserção do chef de cozinha na equipe comandada pela nutricionista visa vencer uma das queixas mais frequentes dos pacientes no hospital, que é a palatividade da comida servida frente às restrições dietéticas do paciente. Geralmente, a comida servida em muitos ambientes hospitalares é inadequada em relação a aspectos sensoriais, como apresentação da comida, sabor, temperatura, entre outros fatores, o que contribui para a diminuição da ingestão alimentar desses pacientes. Os hospitais que visam a um diferencial de mercado procuram, através da gastronomia hospitalar, oferecer comidas mais saborosas, coloridas e com temperos diferentes, além de intensificar a apresentação dos pratos, servindo cardápios que respeitem as restrições dietéticas, mas que também respeitem o gosto e a preferência do paciente. Para tanto, a estética do servir a alimentação é intensificada, seja na preferência do horário de alimentar-se ou na oferta de refeições com entrada, prato principal, sobremesa e suco. O gestor hospitalar deve agregar a um nutricionista e um chef de cozinha (hoje é comum buscar no mercado nutricionistas que também sejam formados em gastronomia) os desafios a serem vencidos frente às dietas hospitalares, nos quais se destacam a identificação precisa das necessidades e restrições nutricionais e as expectativas dos clientes, até a tradução mais fidedigna 114 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV em produtos saudáveis, nutritivos, atrativos, gostosos e, principalmente, que colaborem para a manutenção e recuperação do estado nutricional desse cliente. Saiba mais O gestor dos serviços de saúde necessita compreender que oferecer serviços com qualidade e diferencial tornou-se uma obrigação no mundo competitivo, pois a sustentabilidade financeira é sempre cobrada frente às iniciativas gerenciais. Para ficar mais a par dessas obrigações, sugerimos o artigo cientifico a seguir: MIGOWSKI, S. A.; VASCONCELLOS, S. L. de; MIGOWSKI, E. R. Gastronomia hospitalar como geradora de vantagem competitiva. In: ENCONTRO NACIONAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 23, 2012, Bento Gonçalves. Anais... Bento Gonçalves: Angrad, 2012. Disponível em: <http://xxiiienangrad.enangrad.org.br/ anaisenangrad/_resources/media/artigos/gpq/05.pdf>. Acesso em: 23 maio 2016. 8 ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO AMBIENTE HOSPITALAR 8.1 Responsabilidade técnica dos serviços de alimentação e nutrição Por força de lei, um nutricionista é identificado como o responsável técnico (RT) para a área de alimentação e nutrição dentro do hospital. Para tanto, deve ter noção que este responsável técnico deve deter conhecimentos e habilidades específicas da área, que o qualificam para ser responsável pelas técnicas adotadas em serviços de alimentação e nutrição, pois esse nutricionista responde técnica, disciplinarmente e integralmente, de forma ética, civil e penal, pelas atividades de alimentação e nutrição no hospital. O nutricionista (RT) é responsável pelo planejamento, coordenação, direção, supervisão e avaliação na área de alimentação e nutrição. Entre essas competências, inclui-se também a de definir as atribuições específicas dos nutricionistas que compõem o quadro técnico da instituição e informar ao Conselho Regional de Nutricionistas (CRN) possíveis alterações desse quadro. Lembrete O nutricionista responde técnica, disciplinarmente e integralmente, de forma ética, civil e penal, pelas atividades de alimentação e nutrição no hospital. 115 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR Cabe à instituição de saúde contratante que desenvolve atividade na área de alimentação e nutrição manter vínculo empregatício ou de prestação de serviços com nutricionista RT. A empresa deve providenciar junto ao conselho regional o registro de pessoa jurídica, enquanto o nutricionista solicita junto ao seu conselho regional a sua anotação de registro técnico, cujo formulário de solicitação deve ser entregue juntamente com o comprovante de vínculo do profissional com a pessoa jurídica (cópia da carteira de trabalho – CTPS ou contrato de trabalho). Esse RT deve elaborar, revisar e atualizar, bem como dispor de um Manual de Boas Práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados, sendo que esses documentos devem proceder treinamento aos envolvidos e sempre estarem acessíveis aos funcionários envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária. Observação A ausência de um responsável técnico legalmente habilitado, no desempenho de ações no âmbito do serviço de nutrição e alimentação, constitui infração sanitária. 8.2 Boas práticas para serviços de alimentação hospitalar Todos os serviços que oferecem alimentação devem garantir que os alimentos fornecidos sejam adequados e seguros para o consumo. Com isso, é possível controlar e prevenir consequências prejudiciais e danos à saúde humana. A Agência Nacional de VigilânciaSanitária (Anvisa) elaborou e atualizou, em 2014, o Regulamento Técnico de Boas Práticas para os Serviços de Alimentação. Essa Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 52/2014, de 29 de setembro de 2014, ampliou a abrangência da norma anteriormente vigente, a RDC nº 216/2004, com isso, as boas práticas de serviços de alimentação passam a valer, também, nos serviços de saúde. Destaca-se que essa regulamentação manteve excluída do regulamento os lactários, os serviços de terapia de nutrição enteral e bancos de leite humano, que possuem regulamentação própria. Essa regulamentação de boas práticas envolve as seguintes etapas do processo operacional: • edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios; • higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios; • controle integrado de vetores e pragas urbanas; • abastecimento de água; 116 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV • manejo dos resíduos; • manipuladores de alimentos; • matérias-primas, ingredientes e embalagens; • preparação do alimento; • armazenamento e transporte do alimento preparado; • exposição ao consumo do alimento preparado; • documentação e registro; • responsabilidade. Saiba mais Para saber mais, visite o portal virtual da Anvisa: <http://portal.anvisa.gov.br>. 8.2.1 Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios A edificação e as instalações devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos e a facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção. O acesso às instalações dos serviços de alimentação deve ser controlado e independente, não comum a outros usos. As instalações físicas como piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermeável e lavável. Devem ser mantidos íntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamentos, infiltrações, bolores, descascamentos, entre outros, e não devem transmitir contaminantes aos alimentos. As instalações devem ser abastecidas de água corrente e dispor de conexões com rede de esgoto ou fossa séptica. Quando presentes, os ralos devem ser sifonados e as grelhas devem possuir dispositivo que permitam seu fechamento. A iluminação da área de preparação deve proporcionar a visualização de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as características sensoriais dos alimentos. As luminárias localizadas sobre a área de preparação dos alimentos devem ser apropriadas e estar protegidas contra explosão e quedas acidentais. 117 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR As instalações elétricas devem estar embutidas ou protegidas em tubulações externas e íntegras, de tal forma a permitir a higienização dos ambientes. A ventilação deve garantir a renovação do ar e a manutenção do ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão, condensação de vapores, entre outros que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento. O fluxo de ar não deve incidir diretamente sobre os alimentos. As instalações sanitárias e os vestiários não devem se comunicar diretamente com a área de preparação e armazenamento de alimentos ou refeitórios, devendo ser mantidos organizados e em adequado estado de conservação. As portas externas devem ser dotadas de fechamento automático. As instalações sanitárias devem possuir lavatórios e estar supridas de produtos destinados à higiene pessoal, tais como papel higiênico, sabonete líquido inodoro antisséptico ou sabonete líquido inodoro e produto antisséptico, e toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro para secagem das mãos. Os coletores dos resíduos devem ser dotados de tampa e acionados sem contato manual. Os equipamentos, móveis e utensílios que entram em contato com alimentos devem ser de materiais que não transmitam substâncias tóxicas, odores, nem sabores, conforme estabelecido em legislação específica. Devem ser mantidos em adequando estado de conservação e ser resistentes à corrosão e a repetidas operações de limpeza e desinfecção. As superfícies dos equipamentos, móveis e utensílios utilizados na preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição à venda dos alimentos devem ser lisas, impermeáveis, laváveis e estar isentas de rugosidades, frestas e outras imperfeições que possam comprometer a higienização, bem como serem fontes de contaminação dos alimentos. Devem ser realizadas manutenção programada e periódica dos equipamentos e utensílios e calibração dos instrumentos ou equipamentos de medição, mantendo registro da realização dessas operações. 8.2.2 Higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios Há previsão nesse regulamento para que as instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios devam ser mantidos em condições higiênicas sanitárias apropriadas. As operações de higienização devem ser realizadas por funcionários comprovadamente capacitados e com frequência que garanta a manutenção dessas condições e minimize o risco de contaminação do alimento. A área de preparação do alimento deve ser higienizada quantas vezes forem necessárias e imediatamente após o término do trabalho. Devem ser tomadas precauções para impedir a contaminação dos alimentos causada por produtos saneantes, pela suspensão de partículas e pela formação de aerossóis. Substâncias odorizantes e/ou desodorantes em quaisquer das suas formas não devem ser utilizadas nas áreas de preparação e armazenamento dos alimentos. 118 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Os produtos saneantes utilizados devem estar regularizados pelo Ministério da Saúde. A diluição, o tempo de contato e modo de uso/aplicação dos produtos saneantes deve obedecer às instruções recomendadas pelo fabricante. Os produtos saneantes devem ser identificados e guardados em local reservado para essa finalidade. Os utensílios e equipamentos utilizados na higienização devem ser próprios para a atividade e estar conservados, limpos e disponíveis em número suficiente e guardados em local reservado para essa finalidade. Os utensílios utilizados na higienização de instalações devem ser distintos daqueles usados para higienização das partes dos equipamentos e utensílios que entrem em contato com o alimento. Importante destacar que os funcionários responsáveis pela atividade de higienização das instalações sanitárias devem utilizar uniformes apropriados e diferenciados daqueles utilizados na manipulação de alimentos. 8.2.3 Controle integrado de vetores e pragas urbanas O responsável técnico deve atentar para o fato de que a edificação, as instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios devem ser livres de vetores e pragas urbanas. Deve existir um conjunto de ações eficazes e contínuas de controle de vetores e pragas urbanas, com o objetivo de impedir a atração, o abrigo, o acesso e/ou a proliferação deles. Quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes, o controle químico deve ser empregado e executado por empresa especializada, conforme legislação específica, com produtos desinfestantes regularizados pelo Ministério da Saúde. Quando da aplicação do controle químico, a empresa especializada deve estabelecer procedimentos pré e pós-tratamento, a fim de evitar a contaminação de alimentos, equipamentos e utensílios. Quando aplicável, os equipamentos e os utensílios,antes de serem reutilizados, devem ser higienizados para a remoção dos resíduos de produtos desinfestantes. 8.2.4 Abastecimento de água Nesse serviço de alimentação, deve ser utilizada somente água potável para manipulação de alimentos. Quando utilizada solução alternativa de abastecimento de água, a potabilidade deve ser atestada semestralmente mediante laudos laboratoriais, sem prejuízo de outras exigências previstas em legislação específica. O gelo para utilização em alimentos deve ser fabricado a partir de água potável e mantido em condição higiênico-sanitária que evite sua contaminação. O vapor, quando utilizado em contato direto com alimentos ou com superfícies que entrem em contato com alimentos, deve ser produzido a partir de água potável e não pode representar fonte de contaminação. 119 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR O reservatório de água deve ser edificado e/ou revestido de materiais que não comprometam a qualidade da água, conforme legislação sanitária. Deve estar livre de rachaduras, vazamentos, infiltrações, descascamentos, entre outros defeitos, e em adequado estado de higiene e conservação, devendo estar devidamente tampado. O reservatório de água deve ser higienizado em um intervalo máximo de seis meses, devendo ser mantidos registros da operação. 8.2.5 Manejo dos resíduos O estabelecimento deve dispor de recipientes identificados e íntegros, de fácil higienização e transporte, em número e capacidade suficientes para conter os resíduos. Os coletores utilizados para deposição dos resíduos das áreas de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotados de tampas acionadas sem contato manual. Os resíduos devem ser frequentemente coletados e estocados em local fechado e isolado da área de preparação e armazenamento dos alimentos, de forma a evitar focos de contaminação e atração de vetores e pragas urbanas. 8.2.6 Manipuladores de alimentos Atenção especial deve ser dada pelo RT do serviço de alimentação ao controle da saúde ocupacional dos manipuladores, bem como devem ser registrados e realizados todos os controles periódicos laborais. Os manipuladores que apresentarem lesões e/ou sintomas de enfermidades que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos devem ser afastados da atividade de preparação de alimentos enquanto persistirem essas condições de saúde. Além disso, devem ter asseio pessoal, apresentando-se com uniformes compatíveis à atividade, conservados e limpos. Os uniformes devem ser trocados, no mínimo, diariamente e usados exclusivamente nas dependências internas do estabelecimento. As roupas e os objetos pessoais devem ser guardados em local específico e reservado para esse fim. É necessário lavar cuidadosamente as mãos ao chegar ao trabalho, antes e após manipular alimentos, após qualquer interrupção do serviço, após tocar materiais contaminados, após usar os sanitários e sempre que se fizer necessário. Devem ser afixados cartazes de orientação aos manipuladores sobre a correta lavagem e antissepsia das mãos e demais hábitos de higiene, em locais de fácil visualização, inclusive nas instalações sanitárias e lavatórios. Os manipuladores não devem fumar, falar desnecessariamente, cantar, assobiar, espirrar, cuspir, tossir, comer, manipular dinheiro ou praticar outros atos que possam contaminar o alimento durante o desempenho das atividades. 120 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Os cabelos devem estar presos e protegidos por redes, toucas ou outro acessório apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de barba. As unhas devem estar curtas e sem esmalte ou base. Durante a manipulação, devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a maquiagem. Os manipuladores de alimentos devem ser supervisionados e capacitados periodicamente em higiene pessoal, manipulação higiênica dos alimentos e doenças transmitidas por alimentos. A capacitação deve ser comprovada mediante documentação, registrada em prontuário funcional. Os visitantes dos setores de alimentação também devem cumprir os requisitos de higiene e de saúde estabelecidos para os manipuladores. 8.2.7 Matérias-primas, ingredientes e embalagens Os serviços de alimentação devem especificar os critérios para avaliação e seleção dos fornecedores de matérias-primas, ingredientes e embalagens. O transporte desses insumos deve ser realizado em condições adequadas de higiene e conservação. A recepção das matérias-primas, dos ingredientes e das embalagens deve ser realizada em área protegida e limpa. Devem ser adotadas medidas para evitar que esses insumos contaminem o alimento preparado. As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser submetidos à inspeção e aprovados na recepção. As embalagens primárias das matérias-primas e dos ingredientes devem estar íntegras. A temperatura das matérias-primas e ingredientes que necessitem de condições especiais de conservação deve ser verificada nas etapas de recepção e de armazenamento. Os lotes das matérias-primas, dos ingredientes ou das embalagens reprovados ou com prazos de validade vencidos devem ser imediatamente devolvidos ao fornecedor e, na impossibilidade, devem ser devidamente identificados e armazenados separadamente. Deve ser determinada a destinação final desses lotes. O armazenamento de matérias-primas, ingredientes e embalagens deve ser realizado em local limpo e organizado, de forma a garantir proteção contra contaminantes. Devem estar adequadamente acondicionados e identificados, sendo que sua utilização deve respeitar o prazo de validade. Para os alimentos dispensados da obrigatoriedade da indicação do prazo de validade, deve ser observada a ordem de entrada. As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens devem ser armazenados sobre paletes, estrados e ou prateleiras, respeitando-se o espaçamento mínimo necessário para garantir adequada ventilação, limpeza e, quando for o caso, desinfecção do local. Os paletes, estrados e/ou prateleiras devem ser de material liso, resistente, impermeável e lavável. 121 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR 8.2.8 Preparação do alimento As matérias-primas, os ingredientes e as embalagens utilizados para preparação do alimento devem estar em condições higiênico-sanitárias adequadas e em conformidade com a legislação específica. O quantitativo de funcionários, equipamentos, móveis e/ou utensílios disponíveis devem ser compatíveis com volume, diversidade e complexidade das preparações alimentícias. Durante a preparação dos alimentos, devem ser adotadas medidas para minimizar o risco de contaminação cruzada. Deve-se evitar o contato direto ou indireto entre alimentos crus, semipreparados e prontos para o consumo. Os funcionários que manipulam alimentos crus devem realizar a lavagem e a antissepsia das mãos antes de manusear alimentos preparados. As matérias-primas e os ingredientes caracterizados como produtos perecíveis devem ser expostos à temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo necessário para a preparação do alimento, a fim de não comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento preparado. Quando as matérias-primas e os ingredientes não forem utilizados em sua totalidade, devem ser adequadamente acondicionados e identificados com, no mínimo, as seguintes informações: designação do produto, data de fracionamento e prazo devalidade após a abertura ou retirada da embalagem original. Quando aplicável, antes de iniciar a preparação dos alimentos, deve-se proceder à adequada limpeza das embalagens primárias das matérias-primas e dos ingredientes, minimizando o risco de contaminação. O tratamento térmico deve garantir que todas as partes do alimento atinjam a temperatura de, no mínimo, 70 ºC. Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento térmico desde que as combinações de tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. A eficácia do tratamento térmico deve ser avaliada pela verificação da temperatura e do tempo utilizados e, quando aplicável, pelas mudanças na textura e cor na parte central do alimento. Para os alimentos que forem submetidos à fritura, além dos controles estabelecidos para um tratamento térmico, devem-se instituir medidas que garantam que o óleo e a gordura utilizados não constituam uma fonte de contaminação química do alimento preparado. Os óleos e gorduras utilizados devem ser aquecidos a temperaturas não superiores a 180 ºC, sendo substituídos imediatamente sempre que houver alteração evidente das características físico-químicas ou sensoriais, tais como aroma e sabor, e formação intensa de espuma e fumaça. 122 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Para os alimentos congelados, antes do tratamento térmico, deve-se proceder ao descongelamento, a fim de garantir adequada penetração do calor. Excetuam-se os casos em que o fabricante do alimento recomenda que ele seja submetido ao tratamento térmico ainda congelado, devendo ser seguidas as orientações constantes da rotulagem. O descongelamento deve ser conduzido de forma a evitar que as áreas superficiais dos alimentos se mantenham em condições favoráveis à multiplicação microbiana. O descongelamento deve ser efetuado em condições de refrigeração à temperatura inferior a 5 ºC ou em forno de micro-ondas quando o alimento for submetido imediatamente à cocção. Os alimentos submetidos ao descongelamento devem ser mantidos sob refrigeração se não forem imediatamente utilizados, não devendo ser recongelados. Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados devem ser mantidos em condições de tempo e de temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana. Para conservação a quente, os alimentos devem ser submetidos à temperatura superior a 60 ºC por, no máximo, 6 (seis) horas. Para conservação sob refrigeração ou congelamento, os alimentos devem ser previamente submetidos ao processo de resfriamento. O processo de resfriamento de um alimento preparado deve ser realizado de forma a minimizar o risco de contaminação cruzada e a permanência do mesmo em temperaturas que favoreçam a multiplicação microbiana. A temperatura do alimento preparado deve ser reduzida de 60 a 10 ºC em até duas horas. Em seguida, deve ser conservado sob refrigeração a temperaturas inferiores a 5 ºC, ou congelado à temperatura igual ou inferior a -18 ºC. O prazo máximo de consumo do alimento preparado e conservado sob refrigeração a temperatura de 4 ºC, ou inferior, deve ser de cinco dias. Quando forem utilizadas temperaturas superiores a 4 ºC e inferiores a 5 ºC, o prazo máximo de consumo deve ser reduzido, de forma a garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento preparado. Caso o alimento preparado seja armazenado sob refrigeração ou congelamento, deve constar no invólucro, no mínimo, as seguintes informações: designação, data de preparo e prazo de validade. A temperatura de armazenamento deve ser regularmente monitorada e registrada. Quando aplicável, os alimentos a serem consumidos crus devem ser submetidos a um processo de higienização a fim de reduzir a contaminação superficial. Os produtos utilizados na higienização dos alimentos devem estar regularizados no órgão competente do Ministério da Saúde e serem aplicados de forma a evitar a presença de resíduos no alimento preparado. O estabelecimento deve implementar e manter documentado o controle e a garantia da qualidade dos alimentos preparados. 123 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR 8.2.9 Armazenamento e transporte do alimento preparado Os alimentos preparados mantidos na área de armazenamento ou aguardando o transporte devem estar identificados e protegidos contra contaminantes. Na identificação deve constar, no mínimo, a designação do produto, a data de preparo e o prazo de validade. O armazenamento e o transporte do alimento preparado, da distribuição até a entrega ao consumo, devem ocorrer em condições de tempo e temperatura que não comprometam sua qualidade higiênico- sanitária. A temperatura do alimento preparado deve ser monitorada durante essas etapas. Os meios de transporte do alimento preparado devem ser higienizados, sendo adotadas medidas a fim de garantir a ausência de vetores e pragas urbanas. Os veículos devem ser dotados de cobertura para proteção da carga, não devendo transportar outras cargas que comprometam a qualidade higiênico- sanitária do alimento preparado. 8.2.10 Exposição ao consumo do alimento preparado As áreas de exposição do alimento preparado e de consumação ou refeitório devem ser mantidas organizadas e em adequadas condições higiênico-sanitárias. Os equipamentos, móveis e utensílios disponíveis nessas áreas devem ser compatíveis com as atividades, em número suficiente e em adequado estado de conservação. Os manipuladores devem adotar procedimentos que minimizem o risco de contaminação dos alimentos preparados por meio da antissepsia das mãos e pelo uso de utensílios ou luvas descartáveis. Os equipamentos necessários à exposição ou distribuição de alimentos preparados sob temperaturas controladas devem ser devidamente dimensionados e estar em adequado estado de higiene, conservação e funcionamento. A temperatura desses equipamentos deve ser regularmente monitorada. O equipamento de exposição do alimento preparado na área de consumação deve dispor de barreiras de proteção que previnam sua contaminação em decorrência da proximidade ou da ação do consumidor e de outras fontes. Os utensílios utilizados na consumação do alimento, tais como pratos, copos, talheres, devem ser descartáveis ou, quando feitos de material não descartável, devidamente higienizados, sendo armazenados em local protegido. Os ornamentos e plantas localizados na área de consumação ou refeitório não devem constituir fonte de contaminação para os alimentos preparados. A área do serviço de alimentação onde se realiza a atividade de recebimento de dinheiro, cartões e outros meios utilizados para o pagamento de despesas deve ser reservada. Os funcionários responsáveis por essa atividade não devem manipular alimentos preparados, embalados ou não. 124 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV 8.2.11 Documentação e registro Os serviços de alimentação devem dispor de Manual de Boas Práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP). Esses documentos devem estar acessíveis aos funcionários envolvidos e disponíveis à autoridade sanitária, quando requerido. Os POP devem conter as instruções sequenciais das operações e a frequência de execução, especificando o nome, o cargo e/ou a função dos responsáveis pelas atividades. Devem ser aprovados, datados e assinados pelo responsável do estabelecimento. Os registros devem ser mantidos por um período mínimo de 30 (trinta) dias contadosa partir da data de preparação dos alimentos. Os serviços de alimentação devem implementar Procedimentos Operacionais Padronizados relacionados aos seguintes itens: • higienização de instalações, equipamentos e móveis; • controle integrado de vetores e pragas urbanas; • higienização do reservatório; • higiene e saúde dos manipuladores. Os POP referentes às operações de higienização de instalações, equipamentos e móveis devem conter as seguintes informações: natureza da superfície a ser higienizada, método de higienização, princípio ativo selecionado e sua concentração, tempo de contato dos agentes químicos e/ou físicos utilizados na operação de higienização, temperatura e outras informações que se fizerem necessárias. Quando aplicável, os POP devem contemplar a operação de desmonte dos equipamentos. Já os procedimentos relacionados ao controle integrado de vetores e pragas urbanas devem contemplar as medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e/ou a proliferação de vetores e pragas urbanas. No caso da adoção de controle químico, o estabelecimento deve apresentar comprovante de execução de serviço fornecido pela empresa especializada contratada, contendo as informações estabelecidas em legislação sanitária específica. Os POP relacionados à higiene e saúde dos manipuladores devem contemplar as etapas, a frequência e os princípios ativos usados na lavagem e antissepsia das mãos dos manipuladores, assim como as medidas adotadas nos casos em que os manipuladores apresentem lesão nas mãos, sintomas de enfermidade ou suspeita de problema de saúde que possa comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. Devem-se especificar os exames aos quais os manipuladores de alimentos são submetidos, bem como a periodicidade de sua execução. O programa de capacitação dos manipuladores em higiene deve ser descrito, sendo determinados a carga horária, o conteúdo programático e a frequência de sua realização, mantendo-se em arquivo os registros da participação nominal dos funcionários. 125 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR 8.2.12 Responsabilidade O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser o proprietário ou funcionário designado, devidamente capacitado, sem prejuízo dos casos nos quais há previsão legal para responsabilidade técnica, devendo ser comprovadamente submetido a curso de capacitação, abordando, no mínimo, os seguintes temas: • contaminantes alimentares; • doenças transmitidas por alimentos; • manipulação higiênica dos alimentos; • boas práticas. 8.3 Lactário Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 307, de 14 de novembro de 2002, todas as Unidades Hospitalares que possuam atendimento pediátrico e/ou obstétrico devem possuir lactário, entendido como a unidade pertencente ao Serviço de Nutrição e Dietética destinada ao preparo, higienização e distribuição lácteas e fórmulas infantis, seguindo técnicas rigorosas de higiene e controle microbiológico das formulações preparadas nessa unidade. No que se refere à utilização do lactário, a RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002, em conjunto com a RDC nº 63, de 6 de julho de 2000, que aprova o regulamento técnico para a terapia nutricional enteral, destaca que nos hospitais que utilizam dietas enterais em sistema aberto, a área de preparo e envase de fórmulas lácteas e não lácteas pode ser compartilhada com a área de preparo e envase de dietas enterais, desde que exista sala separada para fogão, geladeira, micro-ondas e freezer e constem, por escrito, nos procedimentos e rotinas do serviço, horários distintos para as duas manipulações. Tudo isso sob a responsabilidade técnica da nutricionista. Por lei, em um estabelecimento de assistência à saúde com até 15 leitos pediátricos, o lactário pode ter área mínima de 15,0 m² com distinção entre área suja e limpa, com acesso independente à área limpa feito através de vestiário de barreira. Deve ter uma sala com 8,0 m² composta de área para recepção, lavagem e descontaminação de mamadeiras e outros utensílios, bem como deve existir uma área com 4,0 m² para esterilização de mamadeiras. A sala para preparo e envase de fórmulas lácteas e não lácteas deve ter 7,0 m² e a área para estocagem e distribuição de fórmulas lácteas e não lácteas deve possuir 5,0 m². Devem também ser previstos vestiários (barreira para a sala de manipulação e envase e sala de limpeza e sanitização de insumos) e depósito de material de limpeza. 126 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV 8.4 Serviço de Nutrição Enteral Na instituição hospitalar, o serviço de nutrição e alimentação pode ter sob judice o serviço de nutrição enteral. Nutrição Enteral (NE) é, segundo a Anvisa, pela RDC nº 63, de 6 de julho de 2000, definida como alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou à manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. Existem duas formas de utilização da nutrição enteral no que se refere a sua manipulação, sendo: • Nutrição Enteral em Sistema Aberto – Que requer manipulação prévia à sua administração, para uso imediato ou atendendo à orientação do fabricante. • Nutrição Enteral em Sistema Fechado – Industrializada, estéril, acondicionada em recipiente hermeticamente fechado e apropriado para conexão ao equipo de administração. Ambos os métodos têm vantagens e desvantagens do ponto de vista clínico e operacional, a decisão cabe à equipe multiprofissional de terapia nutricional, principalmente o nutricionista, que é o responsável por realizar a prescrição dietética dessa dieta, entendida como determinação de nutrientes ou da composição de nutrientes da NE, mais adequada às necessidades específicas do paciente, de acordo com a prescrição médica. Como citado no item anterior, algumas instituições podem utilizar o lactário, desde que execute as adaptações arquitetônicas previstas em lei para o manuseio da nutrição enteral aberta. Algumas instituições de saúde utilizam o sistema fechado de dietas enterais, o que dispensa manipulação e área específica para tal fim. Entretanto alguns hospitais de grande porte possuem um setor específico e separado do lactário para a manipulação de nutrição enteral, seja pelo grande volume de dietas, ou ainda por também atenderem outros hospitais de pequenos portes da região que estão inseridos. A legislação sanitária em vigor prevê que a unidade de nutrição enteral sob responsabilidade do nutricionista siga critérios de boas práticas de preparação de nutrição enteral que envolvem: • sala de recebimento de prescrições e dispensação de NE com 7,0 m²; • sala de limpeza e sanitização de insumos (assepsia de embalagens) com 4,5 m²; • sala de manipulação e envase de NE com 7,0 m²; 127 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR • sala administrativa de apoio; • sanitários para funcionários; • depósito de material de limpeza; • vestiários (barreira para a sala de preparo, envase e estocagem); • área de armazenagem(in loco ou não, ou compartilhada com outras unidades). Os materiais de revestimento utilizados em paredes, pisos, tetos e bancadas nas salas de limpeza e sanitização, vestiário e sala de manipulação devem ser resistentes aos agentes de limpeza e sanitização. Devem ser sempre priorizados os materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, com o menor número possível de ranhuras ou frestas, mesmo após limpeza frequente. A limpeza e sanitização de pisos, paredes, tetos, pias e bancadas devem seguir as normas de lavagem, descontaminação e desinfecção previstas em legislação específica em vigor. Os ambientes devem ter dimensões suficientes ao desenvolvimento das operações, dispondo de todos os equipamentos e materiais de forma organizada e racional, objetivando evitar os riscos de contaminação, misturas de componentes e garantir a sequência das operações. Todos os ralos de esgotos devem ser sifonados e com tampas escamoteadas. Os ambientes devem ser protegidos contra a entrada de aves, insetos, roedores e poeira. A iluminação e a ventilação devem ser suficientes e adequadas, e a temperatura e a umidade relativa devem ser adequadas para a manutenção dos insumos e precisão e funcionamento dos equipamentos. Os sanitários não devem ter comunicação direta com a sala de manipulação e armazenamento, bem como as salas de descanso e refeitório, quando existirem, devem ser separados das demais áreas. É obrigatória a provisão de recursos para a lavagem das mãos, possuindo torneira ou comando do tipo que dispensa o contato das mãos quando do fechamento da água. Junto ao lavatório deve existir recipiente dispensador para sabão líquido ou antisséptico, além de recursos para secagem das mãos. As portas devem ser projetadas de modo a permitir que todas as suas superfícies possam ser limpas. Os tetos rebaixados devem ser selados para evitar contaminação proveniente de materiais existentes no espaço acima. Atente-se ao fato de que todas as tubulações devem ser embutidas nas paredes, piso ou tetos. As instalações de água potável devem ser construídas de materiais impermeáveis, para evitar infiltração e facilitar a limpeza e inspeções periódicas. Os reservatórios de água potável devem ser 128 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV devidamente protegidos para evitar contaminações por micro-organismos, insetos ou aves; atenção especial deve ser dada à água, a qual deve seguir os padrões de potabilidade. A área de armazenamento deve ter capacidade suficiente para assegurar a estocagem ordenada das diversas categorias de insumos, materiais de embalagem e NE industrializada. Devem existir, no local de armazenagem, áreas segregadas para estocagem de insumos, materiais de embalagem e NE reprovadas, recolhidas ou devolvidas. A sala de limpeza e sanitização de insumos deve ser contígua à de manipulação de NE e dotada de passagem exclusiva (guichê ou similar) para a entrada de insumos e materiais de embalagem em condições de segurança, distinta daquela destinada à saída de NE pronta. Bem como essa sala, destinada à assepsia das embalagens dos insumos antes da manipulação de NE, deve dispor de bancada com pia e equipamentos para a limpeza prévia das embalagens dos insumos antes da sua entrada para a sala de manipulação, bem como para sua correta inspeção. A sala de manipulação e envase de NE deve ser livre de trânsito de materiais e/ou pessoas estranhas ao setor, bem como dispor de uma bancada e possuir duas passagens (guichê ou similar) distintas para entrada de insumos limpos e saída de NE pronta. A entrada para a sala deve ser feita exclusivamente através do vestiário. É vedada a existência de ralo no piso da sala de manipulação de NE, assim como a sala deve possuir ponto de água potável para ser submetida ao processo de filtração. Atenção especial deve ser dada ao fato de que não é permitida a instalação de fogão, micro-ondas, geladeira e freezer de qualquer tipo na sala de manipulação de NE. Os equipamentos empregados para a medição de parâmetros que possam afetar a qualidade da NE devem ser validados e periodicamente verificados e calibrados, conforme procedimentos e especificações escritas, e devidamente registrados. A calibração dos equipamentos só deve ser executada por pessoal capacitado, utilizando padrões rastreáveis à Rede Brasileira de Calibração, com procedimentos reconhecidos oficialmente, no mínimo uma vez ao ano. Por determinação de lei, deve haver procedimentos operacionais escritos para as operações de rotulagem e embalagem da NE. Toda NE preparada deve apresentar rótulo com as seguintes informações: nome do paciente, nº do leito, registro hospitalar, composição qualitativa e quantitativa de todos os componentes, volume total, velocidade de administração, via de acesso, data e hora da manipulação, prazo de validade, número sequencial de controle e condições de temperatura para conservação, e nome e número no Conselho Profissional do respectivo responsável técnico pelo processo. A NE já rotulada deve ser acondicionada de forma a manter a integridade do rótulo e permitir a sua perfeita identificação durante a conservação e transporte. Ela deve ser conservada sob refrigeração, em geladeira exclusiva, com temperatura de 2 °C a 8 °C. 129 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR O transporte da NE, sistema aberto, deve ser feito em recipientes térmicos exclusivos e em condições pré-estabelecidas e supervisionadas pelo profissional responsável pela preparação, de modo a garantir que a temperatura da NE se mantenha de 2 °C a 8 °C durante o tempo de transporte, que não deve ultrapassar duas horas, além de protegidas de intempéries e da incidência direta da luz solar. Resumo Analisamos o Serviço de Nutrição e Dietética (SND), responsável pelo fornecimento de refeições, alimentos e orientações técnicas, embasando- se em aspectos técnicos, administrativos e científicos com especial atenção na higiene e segurança alimentar Abordamos quem deve integrar a equipe do Serviço de Nutrição e Dietética (SND), sendo o nutricionista o profissional capacitado a atuar visando à segurança alimentar e à atenção dietética. Estuda as necessidades nutricionais de indivíduos ou grupos para a promoção da saúde, prevenção de doenças, bem como a manutenção e recuperação da saúde. Distinguimos a sua atuação em nutrição clínica e alimentação coletiva. Com reconhecimento histórico recente, para atender às necessidades de seus clientes no ambiente hospitalar, os gestores perceberam que o ambiente não poderia ser mais encarado como um “mal necessário”, ou seja, deveria ser o mais receptivo e terapêutico possível para o paciente e seus familiares, até porque as condições de receptividade de um hospital impactam a humanização da assistência prestada, visto que os pacientes já estão em uma situação de fragilidade e buscam, além da cura, respeito, conforto para si e seus familiares, serem bem tratados, e, acima de tudo, serem ouvidos para terem um protagonismo nas decisões que envolvem a sua estadia no hospital. Para tanto, estudamos a edificação do espaço, as instalações, os equipamentos, móveis e utensílios necessários, bem como a higienização de instalações, equipamentos, móveis e utensílios, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, o abastecimento de água, o manejo dos resíduos, como deve se dar a preparação e o transporte dos alimentos de maneira adequada. Concluímos enfatizando a importância da Nutrição Enteral (tanto em sistema aberto quanto fechado) como alimento para fins especiais, comingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. 130 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade IV Exercícios Questão 1. (ENADE 2013) O Serviço de Nutrição Dietético (SND) atua na produção diária das refeições, estabelece orientações gerais para manipuladores de alimentos, bem como critérios que definem o padrão e a qualidade das refeições oferecidas. Os funcionários do SND devem ser conscientizados a observar as medidas de higiene, a fim de proteger os alimentos da contaminação química, física e microbiológica. Nesse contexto, avalie as seguintes afirmativas e a relação proposta entre elas. I – Compete à área de produção planejar, receber, armazenar e distribuir as refeições conforme as normas da vigilância sanitária, sob a supervisão de nutricionistas que, junto com o gestor hospitalar, são responsáveis pelo planejamento e organização do setor. PORQUE II – Cabe à área de produção preparar refeições com dietas especializadas de acordo com a prescrição dietoterápica e normas higiênico sanitárias dos alimentos para garantir o fornecimento de refeições seguras. A respeito dessas afirmativas, assinale a opção correta: A) As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. B) As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. C) A afirmativa I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D) A afirmativa I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E) As afirmativas I e II são proposições falsas. Resposta correta: alternativa A Análise das afirmativas I – Afirmativa correta. Justificativa: a resolução CFN nº 380/2005 resolve, em seu Artigo 2º, anexo III, que a saúde coletiva é uma atividade de alimentação e nutrição realizadas em políticas e programas institucionais, de atenção básica e de vigilância sanitária. 131 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR II – Afirmativa correta. Justificativa: compete a esses profissionais nutricionistas prepararem refeições com dietas especializadas de acordo com a prescrição dietoterápica e normas higiênico sanitárias dos alimentos para garantir o fornecimento de refeições seguras. Questão 2. (ENADE 2007) Muitos foram os avanços no campo da segurança alimentar e nutricional no Brasil, em decorrência da Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Com relação a esse tema, julgue os as afirmativas seguintes: I – O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) foi criado com o objetivo de assegurar o direito humano à alimentação adequada (DHAA). II – De acordo com a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, são deveres do poder público a promoção, o monitoramento e a avaliação do DHAA. III – Participam do Sisan, entre outros, os conselhos de segurança alimentar e nutricional, nas três esferas de governo: federal, estadual e municipal. Assinale a alternativa correta: A) Apenas uma afirmativa está certa. B) Apenas as afirmativas I e II estão certas. C) Apenas as afirmativas I e III estão certas. D) Apenas as afirmativas II e III estão certas. E) Todas as afirmativas estão certas. Resolução desta questão na plataforma. 132 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 91. Figura 8 ARAÚJO, L. C. G. de. Organização sistemas e métodos: e as tecnologias de gestão organizacional. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011. v. 1. p. 140. Figura 11 BRASIL. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Farmácia hospitalar. São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2012. p. 15. Disponível em: <http://portal.crfsp.org.br/publicacoes-2/cartilhas-por-area.html?download=6:cartilha-da-comissao- de-farmacia-hospitalar>. Acesso em: 20 maio 2016. REFERÊNCIAS Textuais ALCANTARA, C. M. Os princípios constitucionais da eficiência e eficácia da administração pública: estudo comparativo Brasil e Espanha. Constituição, Economia e Desenvolvimento: revista da Academia Brasileira de Direito Constitucional, Curitiba, n. 1, ago./dez., p. 24-49. Disponível em: <http://www.abdconst.com.br/revista/ARTIGO%202.pdf>. Acesso em: 18 maio 2016. ARAÚJO, L. C. G. de. Organização sistemas e métodos: e as tecnologias de gestão organizacional. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011. v. 1. BALDUINO A. F. A., MANTOVANI M. F., LACERDA, M. R. O processo de cuidar de enfermagem ao portador de doença crônica cardíaca. Escola Anna Nery Revista Enfermagem, v. 13, n. 2, p. 342- 351, abr./jun. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ean/v13n2/v13n2a15.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2016. BERNARDES, C.; MARCONDES, R. C. Teoria geral da Administração: gerenciando organizações. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. BRAGA NETO, F. C; BARBOSA, P. R.; SANTOS, I. S. Atenção hospitalar: evolução histórica e tendências. In: GIOVANELLA, L. et al. Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008. BRASIL. Decreto nº 94.406, de 8 de junho de 1987. Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. 133 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Brasília, 1987. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1980-1989/D94406. htm>. Acesso em: 20 maio 2016. ___. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Brasília, 1986. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7498. htm>. Acesso em: 20 maio 2016. ___. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Brasília, 1993. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 20 maio 2016. ___. Lei nº 13.021, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Brasília, 2014a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 2014/2014/Lei/L13021.htm>. Acesso em: 20 maio 2016. ___. Manual de orientação: projetos de estrutura regimental, estatutos e regimentos internos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd11_05manual_ orientacao_proj_est_reg_estatuto_reg_internos2006.pdf>. Acesso em: 20 maio 2016. ___. Portaria nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013. Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde, estabelecendo- se as diretrizes para a organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS). Brasília, 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt3390_30_12_2013.html>. Acesso em: 20 maio 2016. ___.Portaria nº 3.916 GM/MS, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Brasília, 1998. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/portarias/3916_ gm.pdf>. Acesso em: 24 maio 2016. ___. Resolução CFN nº 380/2005. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições estabelecem parâmetros numéricos de referência, por área de atuação, e dá outras providências. Brasília, 2005. Disponível em: <http://www.cfn.org.br/novosite/pdf/res/2005/ res380.pdf>. Acesso em: 20 maio 2016. ___. Resolução Cofen nº 509, de 16 de março de 2016. Atualiza a norma técnica para Anotação de Responsabilidade Técnica pelo Serviço de Enfermagem e define as atribuições do enfermeiro responsável técnico. Brasília, 2016. Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id =317531>. Acesso em: 20 maio 2016. ___. Resolução nº 492, de 26 de novembro de 2008. Regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada. Brasília, 2008. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/ resolucoes/492.pdf>. Acesso em: 20 maio 2016. 134 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a ___. Resolução nº 596, de 21 de fevereiro de 2014. Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares. Brasília, 2014b. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/596. pdf>. Acesso em: 20 maio 2016. ___. Resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/ res0050_21_02_2002.pdf/ca7535b3-818b-4e9d-9074-37c830fd9284>. Acesso em: 13 jul. 2016. ___. Resolução RDC nº 63, de 6 de julho de 2000. 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