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Sistemas de Informação na Área de Saúde - Slides de Aula - Unidade IV

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Unidade IV
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE
Profa. Ma. Valdice Pólvora
Sistemas de informações: Planejamento e Gestão em 
saúde
 A complexidade das organizações de saúde e a relevância 
dos serviços prestados à sociedade exigem novos modelos 
de gestão para se alcançar a excelência na prestação 
de serviços.
Sistemas de informações: Planejamento e Gestão em 
saúde
 Não há um único modelo de gestão que se aplique a todas 
as organizações de saúde; os níveis de eficiência, eficácia 
e efetividade somente serão alcançados levando em 
consideração a história, a missão, a visão e os valores, bem 
como a cultura organizacional para que a instituição se torne 
um único organismo demandando ações específicas de 
gestão (TAMADA; BARRETO; CUNHA, 2013).
O modelo de excelência em gestão da Fundação 
Nacional da Qualidade (FNQ)
 Esse modelo estimula e apoia as organizações no 
desenvolvimento e na evolução em sua gestão para que se 
tornem sustentáveis, cooperativas e gerem valor para a 
sociedade e outras partes interessadas. Esse modelo 
possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, 
pontuando processos gerenciais e resultados institucionais, 
além de contribuir na compreensão do mercado e do cenário 
onde a entidade se localiza. 
O modelo de excelência em gestão da Fundação 
Nacional da Qualidade (FNQ)
 Ao adotar o modelo, a organização alinha seus recursos, 
identifica os pontos fortes e as oportunidades de melhoria, 
aprimora a comunicação, a produtividade e a efetividade de 
suas ações, além de se preparar para que os seus objetivos 
estratégicos sejam atingidos (FNQ, 2015).
Esse modelo é embasado em treze fundamentos de 
excelência reconhecidos internacionalmente:
 Pensamento sistêmico; 
 Atuação em rede;
 Aprendizado organizacional; 
 Inovação; 
 Agilidade; 
 Liderança transformadora; 
 Olhar para o futuro;
 Conhecimento sobre clientes e mercados; 
 Responsabilidade social; 
 Valorização das pessoas e da cultura;
 Decisões fundamentadas; 
 Orientação por processos; 
 Geração de valor.
Possui oito critérios de excelência que compõem o 
modelo para garantir melhor compreensão de seu 
sistema gerencial:
 Liderança; 
 Estratégia e planos; 
 Clientes; 
 Sociedade; 
 Informações e conhecimento; 
 Pessoas;
 Processos; 
 Resultados.
Visão sistêmica da gestão organizacional do modelo 
de Excelência em Gestão
PNQ:2015
Fonte: livro-texto
 Para a área da saúde, existem ferramentas para a avaliação 
da qualidade em saúde, com destaque para o Prêmio Nacional 
em Gestão em Saúde (PNGS), prêmio anual que reconhece 
e qualifica as organizações da área da saúde que buscam 
excelência em sua gestão, ocasionando em um atendimento 
adequado à população e em resultados superiores de 
desempenho (CQH, 2012a). A visão do PNGS é servir como 
modelo de referência para avaliação e orientação da gestão 
das instituições de saúde em todo o Brasil. 
Interatividade
Na elaboração do Relatório de Gestão, o hospital ALFA deve 
descrever as informações relativas aos sistemas de informação 
no critério:
a) Liderança.
b) Sociedade.
c) Informações e conhecimento. 
d) Clientes.
e) Processos.
Indicadores
 Os sistemas de informações na área hospitalar utilizam os 
indicadores em sua implantação, juntamente com os dados 
obtidos no dia a dia em um hospital. 
 Alguns indicadores são relacionados a seguir para que um 
sistema de informação possa alcançar seus objetivos.
Indicadores
 Taxa de ocupação: também conhecida como “taxa de 
ocupação hospitalar instalada” ou “percentagem de 
ocupação”, corresponde a um cálculo que envolve o número 
de pacientes-dia e o número de leitos-dia do hospital dentro 
de um período de tempo específico, incluindo os leitos extras 
e excluindo os leitos bloqueados (seja por motivo de infecção 
ou necessidades de manutenção). 
Indicadores
 Leito de UTI: o indicador evidencia o quanto o hospital se 
utiliza desse tipo de leito, também esclarecendo quanto ao 
intervalo de substituições e à média de permanência.
 Horas utilizadas no centro cirúrgico por dia e percentual/ 
ociosidade: revela o tempo de ociosidade de um leito entre a 
saída de um paciente e o ingresso de outro.
Indicadores
 Tempo médio de permanência: determina a média de tempo 
que um paciente fica internado no hospital. Trata-se de um 
indicador clássico, que tem relação com boas práticas clínicas 
e mostra se o leito hospitalar é gerido com eficiência.
Indicadores
 Rentabilidade: é o lucro sobre o patrimônio líquido. Avaliar 
a rentabilidade é saber quanto a empresa ganhou por cada 
quantia investida, para isso, é possível acompanhar 
indicadores de rentabilidade por procedimento, por médico, 
por convênio, por especialidade ou mesmo por setor.
Indicadores
 Por procedimento: verifica quais procedimentos são mais 
rentáveis para o hospital e por qual motivo.
 Por médico: muitas vezes, há pacientes que buscam o 
hospital porque estão interessados em receber atendimento 
de um determinado profissional. É interessante conhecer esse 
movimento para descobrir quais médicos influenciam mais 
diretamente a rentabilidade da instituição.
Indicadores
 Por convênio: a cobertura por convênios responde pelo 
atendimento de uma porcentagem de pacientes do hospital. 
Trata-se de averiguar os convênios mais rentáveis para 
o hospital.
Indicadores
 Por especialidade: muitas vezes, o hospital torna-se referência 
em uma ou mais especialidades médicas, como pediatria, 
geriatria ou obstetrícia. Ainda que não exista uma em 
destaque, a instituição deve avaliar a rentabilidade das 
especialidades que disponibiliza, sabendo qual o retorno 
financeiro que as especialidades proporcionam.
Indicadores
 Por setor: permite ter uma ideia ampla sobre o desempenho 
dos diversos setores.
 Faturamento: esse processo se inicia na solicitação de 
atendimento e termina na conclusão do serviço, é de suma 
importância que o registro dos procedimentos seja realizado 
de forma adequada no prontuário para que o indicador 
seja confiável.
Indicadores
 Composição de contas: o acompanhamento das contas 
a pagar, a receber, a faturar por convênio e contas não 
faturadas por convênio, o conhecimento da participação 
de itens como diárias, materiais, medicamentos, honorários 
médicos e procedimentos de diagnósticos e terapia podem 
resultar em números absolutos ou percentuais que mostram 
o desempenho financeiro.
Indicadores
 Inadimplência: deve-se acompanhar o índice de ocorrência do 
problema, avaliando se é preciso buscar novas soluções para 
lidar melhor com a falta e os atrasos de pagamento.
 Glosas: permite acompanhar e compreender 
essas ocorrências.
Interatividade
O indicador que verifica quais procedimentos são mais 
rentáveis para o hospital e por qual motivo é:
a) Faturamento.
b) Por procedimento.
c) Por médico.
d) Composição de contas.
e) Rentabilidade.
Business Intelligence (BI)
 A expressão Business Intelligence (BI) significa “inteligência 
nos negócios”, refere-se ao processo de coleta, organização, 
análise, compartilhamento e controle de informações que 
oferecem suporte à gestão de negócios. É o conjunto de 
teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias 
que transformam uma grande quantidade de dados brutos em 
informação útil para tomadas de decisões estratégicas 
(NOVATO, 2014).
Composição do Business Intelligence (BI)
Fonte: livro-texto 
Sistemas utilizados na área de saúde
 O Sistema Philips Tasy é um software para a gestão em saúdena área administrativa da instituição de saúde. Disponibiliza 
o Suporte à Decisão Clínica (SDC), pois cada instituição 
pode cadastrar suas variáveis deflagradoras, particularizando 
conforme diretrizes do seu corpo clínico e/ou literatura 
específica. 
Sistema Tasy
 Por vezes pode parecer complexo porque exige disponibilidade 
dos profissionais envolvidos, principalmente por parte dos 
médicos; porém o envolvimento pode ser facilitado com o 
trabalho do consultor médico junto aos pares. O prontuário do 
paciente, no formato eletrônico, representa o diferencial no 
sucesso da implementação do SDC (FARRIS, 2016).
As soluções que o Sistema Tasy oferece são: 
 Gestão Hospitalar. 
 Gestão de Operadora. 
 Gestão de Clínicas. 
 Gestão de Laboratório. 
 Gestão de Centro de Diagnóstico por Imagem. 
 Prontuário Eletrônico do Paciente.
Computação móvel
 A computação móvel no segmento da saúde é contemplada 
no sistema Tasy. Essas organizações disponibilizam aos seus 
profissionais o acesso às informações em qualquer lugar, 
mas, principalmente, no local de cuidado do paciente 
(point of care). O acesso às informações no point of care 
representa um novo paradigma e uma mudança cultural 
que traz consigo inúmeros benefícios.
Os benefícios da mobilidade são:
 Acesso, coleta e documentação das informações sobre 
o paciente no leito, aumentando a segurança e a agilidade 
no atendimento. 
 Redução no tempo despendido na documentação das 
atividades prestadas ao paciente. 
Os benefícios da mobilidade são:
 Diminuição da probabilidade de perda das informações 
(armazenadas diretamente no sistema e não em papéis 
para posterior transcrição). 
 Maior flexibilidade, dinamismo e produtividade aos 
profissionais, por meio da redução no tempo despendido 
em atividades relacionadas à escrituração.
Alguns exemplos de hospitais que utilizam essa 
tecnologia
 O Hospital Samaritano – São Paulo – desde 2011.
 O Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), de São Paulo.
 O Hospital Beneficência Portuguesa de Campinas.
 O Hospital e Maternidade Christóvão da Gama, de Santo 
André, em São Paulo.
MV Sistemas
A solução MV Sistemas, em seu módulo hospitalar, facilita 
o fluxo de dados entre os setores e integra os processos 
de um hospital. As informações gerenciadas são clínicas, 
assistenciais, administrativas, financeiras e estratégicas. 
Com essa integração, é possível:
 reduzir as taxas de absenteísmo nas consultas e nos exames, 
por meio da otimização do fluxo de agendamento; 
 eliminar a ociosidade das salas, dos consultórios e dos 
equipamentos de diagnóstico;
 subtrair a probabilidade de erros médicos por meio do PEP;
MV Sistemas
 otimizar a identificação dos procedimentos glosados de modo 
a facilitar a conciliação de extratos dos convênios e 
recuperação da receita de contas rejeitadas indevidamente;
 mitigar as filas de pacientes na urgência e nas emergências;
 diminuir as taxas de cancelamentos e transferências de 
cirurgia por meio da automação dos processos e áreas 
envolvidas; 
MV Sistemas
 otimizar o processo de compras em relação ao estoque e ao 
histórico de consumo, aumentando o capital de giro e a 
redução de custos;
 reduzir o tempo de fechamento de contas, elevando o 
faturamento e evitando perdas financeiras por meio do 
controle automático das regras de planos e convênios;
 assegurar o correto ciclo de compras com a eliminação de 
desperdícios e melhorar a gestão de materiais, sejam 
produtos, equipamentos, medicamentos ou serviços.
Interatividade
O Sistema Philips Tasy é um software para a gestão em saúde. 
As soluções que o sistema oferece abrange:
a) Gestão Hospitalar. 
b) Gestão de Operadora. 
c) Gestão de Clínicas. 
d) Gestão de Laboratório.
e) Todas as alternativas estão corretas. 
O futuro: Personal Health Record (PHR)
Histórico Pessoal de Saúde (HPS):
 O PHR trata-se, por definição, de um registro longitudinal 
da história de saúde individual, com a utilização de 
ferramentas para o controle individual de acesso e 
gerenciamento das informações em saúde pelo indivíduo 
(TENÓRIO et al., 2013, p. 92).
O futuro: Personal Health Record (PHR)
 Um registro pessoal de saúde (PHR) é um conjunto 
de informações relacionadas com a saúde que são 
documentadas e mantidas pelo próprio indivíduo 
que detém a informação. 
O futuro: Personal Health Record (PHR)
 Os dados mantidos em um PHR variam de uma pessoa para 
outra e dependem de cada sistema, mas incluem informações 
sobre alergias, história familiar, imunizações, visitas a 
profissionais de saúde, internações hospitalares, medicações, 
dentre outras (TOLEDO, 2012).
O futuro: Personal Health Record (PHR)
Vantagem para o paciente, para o médico e também 
para os gestores
 Informações de saúde adaptadas de acordo com cada pessoa.
 Segurança de acesso aos dados.
 Melhoria na comunicação com o médico, diminuindo barreiras.
 Diagnósticos e tratamento de doenças com maior prontidão.
O futuro: Personal Health Record (PHR)
Vantagem para o paciente, para o médico e também 
para os gestores
 Melhoria da qualidade do cuidado médico.
 Redução de custos.
 Compreensão por parte do paciente sobre o seu papel ao 
gerenciar a sua própria saúde.
Algumas funcionalidades nos modelos de PHR 
pesquisados estão relacionadas a seguir 
(TENÓRIO et al., 2013):
 Interoperabilidade com o PEP; 
 Acesso a informações e/ou educação on-line;
 Gerenciamento de lista de medicamentos;
 Solicitação de consultas, encaminhamentos, agenda;
 Envio de mensagens seguras ou e-mail;
 Controle do compartilhamento do PHR com permissão 
de acesso.
Funcionalidades do PHR:
 Minha saúde – nessa categoria, devem-se informar os 
medicamentos de que se faz uso, alergias e doenças, fraturas, 
cirurgias efetuadas, vacinas e um histórico médico social 
e familiar.
 Exames – nesse espaço, é possível armazenar os exames, que 
estarão organizados e salvos em um lugar seguro para que 
seja possível compartilhá-los com o médico e com outros 
profissionais de saúde.
Funcionalidades do PHR:
 Minhas consultas – nessa área, é possível visualizar e incluir 
as consultas médicas, assim como acrescer informações 
sobre o diário de saúde, para que o médico saiba o que está 
acontecendo no dia a dia. Haverá, futuramente, uma agenda 
para anotações referentes aos dias de consultas, exames e até 
doses de vacinas a serem tomadas.
Funcionalidades do PHR:
 Painel do usuário – nessa seção, há o cadastro do plano 
de saúde, contatos que devem ser avisados em caso de 
emergência, além de preencher e imprimir o cartão de 
emergência, em que poderá ser liberado o acesso ao médico 
para que ele visualize o prontuário.
 Gerenciar conta – essa divisão trata do cadastro do usuário, 
em que é permitido alterar dados para que o prontuário esteja 
completo com informações pessoais, e-mail e senha.
Interatividade
O uso do PHR, para os profissionais de saúde, aponta os 
seguintes benefícios:
I. Em relação ao PEP, organiza os informes, melhorando 
a qualidade do diagnóstico pela comparação de informações 
antigas e atuais.
II. Melhora o fluxo de trabalho, aumenta a eficiência e a 
efetividade, diminuindo o tempo de cada consulta.
III. Na prevenção, permite o controle de imunizações 
e doenças crônicas e/ou com tratamentos complexos.
IV. Com o cartão de identificação, o médico tem acesso fácil 
aos dados do paciente, pelo seu histórico médico pessoal 
completo, sendo mais uma ferramenta de ajuda 
em casos de emergência.
Interatividade
Está correto o que se afirma em:
a) I e II.b) II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
ATÉ A PRÓXIMA!