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Prevenção e combate a incêndios e explosão - Slides de Aula Unidade I

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Unidade I 
 
 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO 
 
 
 
 
 
Prof. Deives de Paula 
 
Conteúdo – Unidade I 
 
 Introdução 
 Definição para segurança contra incêndio 
 Histórico 
 Grandes incêndios ocorridos no mundo 
 Normas e regulamentações aplicáveis à segurança contra 
incêndio, nos âmbitos federal, estadual e municipal 
 Normas internacionais e a NFPA 
 Sistema Global de Segurança contra Incêndio – conceito 
 Requisitos funcionais a serem atendidos pelos edifícios 
 Medidas de proteção passivas e ativas 
Introdução 
 A definição de segurança contra incêndio é o nosso primeiro 
desafio. Trata-se de um tema abrangente, e é preciso não 
desconsiderar aspectos relevantes da questão. Ressalta-se 
que a forma como se conceitua um fenômeno revela como este 
é percebido e compreendido pelas pessoas que o definiram. 
 Apesar da abrangência da segurança contra incêndio, 
as definições mais comuns encontradas nas referências 
brasileiras sobre o tema se limitam à proteção dos 
edifícios e ao meio urbano. 
 
Introdução 
 Comecemos, portanto, pelo incêndio: podemos afirmar que 
incêndio é o fogo sem controle. Essa reação química, que 
fascina a espécie humana desde a sua descoberta, quando 
sob controle, remete a conceitos como conforto e segurança. 
Em situação oposta, significa destruição, perda de vidas 
humanas e patrimoniais, com severos reflexos nos setores 
econômicos, sociais e no meio ambiente. 
 Quando os incêndios ocorrem nas áreas rurais e florestais, 
impactam o clima, o bioma, a vegetação e, consequentemente, 
os níveis de precipitação, atingindo também empresas 
de base florestal, terras indígenas, áreas de preservação, 
comprometendo a saúde da população local e contribuindo 
para o surgimento de doenças respiratórias. 
Definição proposta para segurança contra incêndio 
 Segurança contra incêndio: é o conjunto de medidas 
adotadas para impedir que o fogo se torne destrutivo, 
ou seja, para reduzir o impacto do fogo sem controle 
visando salvar vidas e bens e proteger o meio ambiente. 
 Envolve a implantação de práticas de planejamento 
voltadas à segurança, que contemplem medidas de 
proteção e combate, treinamento, educação, pesquisa, 
investigação, planejamento para a segurança na construção 
civil, segurança de operações, treinamento e métodos 
de sistemas de mitigação de incêndios florestais. Deve ser, 
portanto, uma ação cotidiana, regulamentada pelos decretos, 
normas técnicas e regulamentadoras pertinentes. 
Histórico 
 A preocupação do homem com os incêndios iniciou-se 
na pré-história, quando, depois de aprender a produzir o 
fogo intencionalmente, passou a ter controle sobre ele e a 
transportá-lo entre as aldeias. Portanto, há milhares de anos 
os homens têm contato com o fogo e suas consequências. 
 Inicialmente, o fogo era produzido por fenômenos naturais 
como: quedas de raios em árvores, erupção vulcânica, seguida 
da eliminação de lava incandescente que, ao entrar em contato 
com os mais diversos materiais ou seres vivos, causavam fogo 
e destruição. 
 Registros arqueológicos demonstram que por volta 
de 7.000 a.C. o homem conseguiu produzir o fogo 
de forma premeditada. 
Histórico 
 Mais tarde, o domínio do processo de produção de 
fogo impulsionou o desenvolvimento de outras técnicas 
produtivas, como a fusão de metais e a fabricação de 
vidros, além da produção de uma infinidade de 
utensílios, ferramentas e armas. 
 O fogo é uma força imensa que precisa ser controlada, 
caso contrário resulta em danos e perdas irreparáveis, 
ou seja, em incêndios. Desde a Antiguidade, a melhor 
maneira de ser garantir o bem-estar e a integridade 
física do homem, do meio ambiente e dos seus bens 
é o controle do fogo de maneira eficiente. 
 
Histórico 
 À medida que o homem evolui, as técnicas para o controle 
dos fenômenos naturais também são aprimoradas. 
 Atualmente, as atividades de segurança contra incêndios, nas 
fases de prevenção, proteção e combate, são regulamentadas 
por procedimentos oriundos de estudos específicos sobre o 
fogo e incêndios. 
 Há ainda outros fatores, como: a experiência acumulada 
ao longo da história, que subsidia a elaboração de normas 
e leis; a gestão dos riscos, o planejamento, a aquisição e o 
comissionamento de sistemas de proteção contra incêndios; 
bem como as técnicas de combate a incêndios, de manuseio 
e armazenamento e transportes de produtos perigosos etc. 
 
Grandes incêndios ocorridos no mundo 
 Os incêndios podem ser classificados de acordo 
com sua origem: natural, acidental ou criminosa. 
 As causas naturais são decorrentes do aquecimento solar 
de áreas extremamente secas, da queda de um raio, ou ainda 
da erupção vulcânica. Segundo Setzer (2012), nos últimos 
30 anos de monitoramento, o Inpe só identificou focos de 
incêndios nas áreas onde há presença humana. 
 Os incêndios criminosos são motivados por diferentes 
razões, desde a intenção de fraudar empresas de seguros 
até tentativas de assassinato. 
Grandes incêndios ocorridos no mundo 
 São chamados acidentais os incêndios que não são 
premeditados ou intencionais. Entretanto, deve-se enfatizar 
que incêndios não são meras fatalidades, eles ocorrem 
por negligência, displicência ou desconhecimento. 
 Isso significa que, na maioria das vezes, poderiam 
ter sido evitados. É o que demonstra a análise dos 
grandes incêndios da história. 
Grandes incêndios ocorridos no mundo 
 Tragédia do Gran Circus Norte-Americano (RJ) – 1961. 
 Edifício Andraus (SP) – 1972. 
 Edifício Joelma (SP) – 1974. 
 Lojas Renner (RS) – 1976. 
 Edifício Grande Avenida (SP) – 1981. 
 Vazamento em Cubatão (SP) – 1984. 
 Andorinha (RJ) – 1986. 
Grandes incêndios ocorridos no mundo 
 Shopping Center Osasco Plaza (SP) – 1996. 
 Show no Canecão Mineiro (MG) – 2001. 
 Marcopolo Ciferal, Xerém (RJ) – 2010. 
 Incêndio da boate argentina – 2004. 
 Incêndio da boate Kiss (RS) – 2013. 
Grandes incêndios ocorridos no mundo 
Quando nos detemos em uma análise mais detalhada 
das causas dos incêndios, deparamo-nos quase sempre 
com a ausência de medidas de proteção: 
 nos projetos arquitetônicos, as saídas de emergência 
estão mal dimensionadas ou estão obstruídas; 
 não há controle dos materiais de acabamento e revestimento, 
desconhecimento ou negligência na utilização e 
armazenamento de materiais ou produtos explosivos; 
 há precariedade na manutenção das instalações 
e condições de salvamento e combate ao fogo. 
Ou seja, é possível resumir as causas em três situações: 
negligência, imprudência e desconhecimento. 
 
Grandes incêndios ocorridos no mundo 
 De acordo com dados da Secretaria Nacional de 
Segurança Pública (Senasp), 85% dos municípios 
brasileiros, ou seja, quase 5 mil cidades não têm 
proteção e estão cada vez mais populosas. 
 Já nas instalações industriais, os incêndios normalmente 
são resultado da falta de controle e de conhecimento dos 
riscos envolvidos nos processos, o que faz com que as 
medidas de segurança adotadas sejam inexistentes ou 
insuficientes, ainda que existam regras a serem seguidas. 
 
Grandes incêndios ocorridos no mundo 
 E por que há dificuldade em seguir regras? Porque 
as medidas de segurança adequadas a cada situação 
encontram-se dispersas no emaranhado de leis, decretos, 
regulamentos e normas técnicas, nas diferentes instâncias 
da administração pública com poder de legislar sobre o 
tema em todas as esferas (municipal, estadual e federal) 
e ao nível interno das grandes empresas. 
 A ausência de um Código Nacional de Segurança contra 
Incêndios é um dos pontos determinantes para o alto número 
de ocorrências. Sem ele, não há padrão mínimo de proteção 
ao fogo no país. Enquantoalguns Estados possuem legislação 
que preenche os requisitos satisfatórios de segurança, muitos 
outros possuem leis insuficientes (LYRA, 2015). 
Interatividade 
A maioria das ocorrências de incêndio que não são de origem 
criminosa poderia ser evitada. Essas ocorrências apontam, 
basicamente, a inobservância do(s) seguinte(s) fator(es): 
a) Negligência. 
b) Imprudência. 
c) Desconhecimento. 
d) As alternativas a, b e c estão corretas. 
e) Nenhuma das anteriores. 
Normas e regulamentações 
As normas brasileiras 
 No Brasil, o órgão responsável pela elaboração, atualização e 
disseminação das normas técnicas é a Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (ABNT), que é signatária da Organization 
for International Standardization (ISO). Por isso, existem no 
Brasil as normas NBR ISO, que podem ser apenas traduções 
fiéis ou conter sutis adaptações à realidade brasileira. 
 Desde meados de 1960, uma comissão especial de estudos 
ligada à ABNT, formada por estudiosos de diferentes 
segmentos da segurança contra incêndio, oferecia suporte 
técnico à elaboração das leis de segurança contra incêndio. 
Essa comissão foi responsável pela elaboração 
dos documentos técnicos que são precursores 
das normas técnicas que conhecemos atualmente. 
Normas e regulamentações 
 Em 1970, a comissão especial de estudos foi reconhecida 
como permanente e recebeu o nome de Comissão Brasileira 
de Prevenção de Incêndio (CBPI). Em 1987, essa instituição 
ocupava o 24° do Comitê da ABNT e passou a se chamar 
Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio. No mesmo 
ano, instalou sua sede no prédio do Corpo de Bombeiros do 
Estado de São Paulo, na Praça da Sé. 
 A primeira especificação técnica sobre segurança 
contra incêndio de que se tem registro é a EB 132:1961 – 
Especificação Técnica – Portas corta-fogo de madeira 
revestida de metal, substituída pela norma ABNT 
NBR 11711, em 1992. 
Normas e regulamentações 
 A cada grande incêndio, fazia-se mais notável a necessidade 
e urgência de se ampliar a obrigatoriedade da adoção de 
medidas de segurança contra incêndio. 
 Entretanto, as referências nacionais não eram suficientes. 
Assim, foram trazidas as normas internacionais e 
estrangeiras, que serviram de referência a instruções 
técnicas, leis, decretos, decretos-leis, portarias, diretrizes 
técnicas e outros tantos documentos regulamentadores. 
 O conhecimento sobre esse acervo é 
essencial ao profissional de segurança. 
 
 
Normas e regulamentações 
 Ressalta-se, ainda, que não há qualquer tipo de restrição 
ao fato de as grandes empresas, com alto nível de risco em 
seus processos – como a Petrobras, por exemplo –, definirem 
internamente suas normas de segurança para minimizar as 
ocorrências e consequências de falhas em seus sistemas. 
Também não há obrigatoriedade das indústrias do álcool 
combustível, que têm riscos similares e compartilham 
de tais regras. 
 No caso de incêndios florestais, a regulamentação oficial 
é de competência dos órgãos federais Ibama e ICMBio. 
 
 
 
Normas e regulamentações 
 Hoje não existe qualquer regulamentação 
ou norma que exerça o papel de um código 
nacional de segurança contra incêndio. 
 Por essa razão, além das normas brasileiras, algumas 
regulamentações específicas têm a incumbência de 
garantir o atendimento às exigências de segurança 
contra incêndio. Por esse motivo é que as exigências 
se concentram, principalmente, em instância estadual, e 
eles são elaboradas pelos Corpos de Bombeiros militares. 
 O Anexo A do livro-texto apresenta 
as normas brasileiras vigentes. 
Normas e regulamentações 
Regulamentações estaduais 
 As regulamentações estaduais estabelecem os requisitos 
mínimos para garantia da segurança nas edificações nos 
Estados, e o atendimento a tais exigências legais é verificado 
por meio da aprovação de projetos e desenhos e vistorias 
realizadas pelo Corpo de Bombeiros estadual. 
 Os propósitos das regulamentações estaduais 
estão intrinsecamente relacionadas à lógica da 
segurança contra incêndio apresentada no Sistema 
Global de Segurança Contra Incêndio. 
 
 
 
Normas e regulamentações 
 A maioria dos Estados brasileiros possui uma 
regulamentação estadual própria, de modo geral, 
idêntica a do Estado de São Paulo. 
 Diversos municípios mantêm um convênio com o Corpo 
de Bombeiros da Polícia Militar para a prestação de serviços 
em sua localidade. Não havendo legislação municipal que 
estabeleça as condições exigíveis de segurança contra 
incêndio das edificações, a regulamentação estadual 
é aplicada. 
 Se houver legislação local, a legislação estadual 
basicamente complementa as exigências municipais. 
Normas e regulamentações 
Regulamentações municipais 
 Alguns municípios brasileiros possuem sua própria 
regulamentação contra incêndios, e não necessariamente 
ela é incorporada ao Código de Obras e Edificações – COEs 
similares. No caso da cidade de São Paulo, o código se 
concentra nas medidas construtivas, que visam garantir a 
segurança das pessoas no abandono do edifício e deixa sob 
a responsabilidade da regulamentação estadual as questões 
relativas às instalações e medidas de proteção ativa. 
 
 
 
Normas e regulamentações 
Regulamentação federal 
 A ausência de um código nacional de segurança contra 
incêndio fez com que instituições nacionais não voltadas 
exclusivamente para as questões relacionadas ao tema 
incêndio se apresentassem para legislar sobre o assunto 
em nível federal. É o caso do Ministério do Trabalho e 
Emprego, principal órgão regulamentador em nível federal 
sobre a proteção contra incêndio em ambientes produtivos. 
Suas diretrizes tratam de temas específicos ou remetem às 
legislações estaduais e normas técnicas aplicáveis. 
 
 
Normas e regulamentações 
 A NR-23 – proteção contra incêndios, promulgada em 
maio de 2011, por exemplo, destaca que as medidas de 
prevenção contra incêndio devem estar em conformidade 
com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. 
Delibera, ainda, que o empregador deve providenciar 
informações sobre procedimentos de abandono, dispositivos 
e alarmes. Dispõe sobre as saídas de emergência. 
 A NR-33 – segurança e saúde no trabalho em espaços 
confinados tem como objetivo estabelecer os requisitos 
mínimos para identificação de espaços confinados, 
bem como promover o reconhecimento, a avaliação, 
o monitoramento e o controle dos riscos existentes 
nesses locais. 
Normas e regulamentações 
 A NR-20 – segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e 
combustíveis estabelece os requisitos mínimos para a gestão 
da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco 
de acidentes oriundos das atividades de extração, produção, 
armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de 
inflamáveis e líquidos combustíveis. Já a NR-16, de junho de 
2014, trata das atividades e operações perigosas, bem como 
define o que são essas operações. 
 Para consultar outras normas do Ministério do Trabalho e do 
Emprego, acesse: <http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm>. 
 
Normas e regulamentações 
Normas estrangeiras e internacionais 
 É evidente que as normas internacionais podem ser 
adotadas, desde que os devidos os cuidados sejam atendidos. 
Em primeiro lugar, porque são direcionadas à realidade social, 
econômica, política e cultural do seu país de origem, como 
é o caso das normas da Nacional Fire Protection Association 
(NFPA), amplamente utilizadas em vários países, 
especialmente da América Latina, o que inclui o Brasil. 
 Por outro lado, sendo o Brasil signatário da ISO, há um 
acordo entre alguns países da América Latina para que 
as normas da NFPA tenham prioridade, uma vez que essa 
organização se comprometeu emelaborar normas que 
contemplem também a realidade brasileira. 
Normas e regulamentações 
National Fire Protection Association (NFPA) 
 A NFPA é uma organização internacional, sem fins lucrativos, 
fundada nos Estados Unidos em 1896. Sua missão é reduzir 
as ocorrências de incêndio em todo o mundo, além de outros 
perigos à qualidade de vida, elaborando e disseminando 
códigos e normas técnicas, pesquisa, treinamento e educação. 
 Publicou mais de 300 códigos e normas direcionados 
à melhoria da segurança contra incêndio. Cerca de 6 mil 
voluntários trabalham em 200 comitês técnicos. No Brasil, 
há um Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio, o 
CB-24, com 20 comissões de estudos. 
Interatividade 
Não existe, atualmente, nenhuma regulamentação ou norma 
que exerça o papel de um código nacional de segurança contra 
incêndio. No entanto, qual (ou quais) regulamentos específicos 
que devem ser observados, de acordo com cada situação? 
a) No âmbito federal, por meio das normas regulamentadoras 
(NRs) para segurança e saúde nos locais de trabalho e das 
normas brasileiras. 
b) No âmbito municipal, por meio de regulamentações 
municipais, como o Código de Obras ou Edificações. 
c) No âmbito estadual, por meio de regulamentações 
dos Corpos de Bombeiros militares. 
d) As respostas a, b, c estão corretas. 
e) Nenhuma das respostas está correta. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
 A proposta apresentada pelo Sistema Global de Segurança 
Contra Incêndio tem como objetivo o conjunto de ações 
coerentes, que se originam do perfeito entendimento dos 
objetivos da segurança contra incêndio que norteiam as 
soluções definitivas e funcionais. 
 Estabelecê-lo para cada edifício é responsabilidade 
de todos os técnicos envolvidos na concepção do projeto, 
mas o arquiteto pode vir a ter o papel mais importante, 
na medida em que o projeto arquitetônico considera as 
características relacionadas à segurança contra incêndio 
dentro do seu contexto. 
 O arquiteto, então, fará inicialmente a definição dos 
requisitos necessários para o seu cumprimento. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Os incêndios apresentam, em sua evolução, três fases 
características, segundo Berto (1991) e Seito et al. (2008): 
 fase inicial, 
 a fase de inflamação generalizada; 
 a fase de extinção. 
Na fase inicial, o incêndio se restringe a um foco 
representado pela combustão do primeiro objeto 
ignizado. Em seguida, vem a fase de inflamação 
generalizada, com a elevação acentuada da 
temperatura devido ao envolvimento simultâneo 
de grande quantidade de materiais combustíveis. 
Depois de aproximadamente 80% dos materiais 
combustíveis já terem sido consumidos pelo fogo, 
o incêndio chega à sua fase de extinção. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
As medidas para segurança contra incêndio nas edificações 
podem ser divididas em dois grandes grupos: 
 medidas de precaução / prevenção – são aquelas que se 
destinam a prevenir a ocorrência do início do incêndio, 
isto é, controlar o risco do início da combustão; 
 medidas de proteção – estabelecidas para proteger 
a vida humana e os bens materiais dos efeitos nocivos 
do incêndio que já se desenvolve. 
Atuando em conjunto, as medidas de prevenção 
e proteção propostas para uma edificação visam 
manter o risco de incêndio em níveis aceitáveis. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
A segurança contra incêndio nas edificações, segundo 
a proposta definida por Berto (1991), agrupa-se em oito 
elementos, a seguir: 
 prevenção ou precaução contra o início do incêndio; 
 limitação do crescimento do incêndio; 
 extinção inicial do incêndio; 
 limitação da propagação do incêndio; 
 evacuação segura do edifício; 
 precaução contra a propagação; 
 precaução contra o colapso estrutural; 
 rapidez, eficiência e segurança das operações. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Prevenção ou precaução contra o início do incêndio 
 É o único composto por medidas de prevenção, 
que visam controlar eventuais fontes de ignição e 
sua interação com materiais combustíveis. 
 Já os demais elementos são compostos por medidas de 
proteção, cada qual com as características definidas. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Limitação do crescimento do incêndio 
 Composto por medidas que visam dificultar ao máximo o 
crescimento do foco do incêndio, de forma que este não se 
espalhe pelo ambiente de origem, o que envolveria atingir 
materiais combustíveis que estariam no local e, assim, a 
temperatura se elevaria rapidamente. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Extinção inicial do incêndio 
 Composto por medidas que visam facilitar 
a extinção do foco do incêndio, de forma que 
este não se generalize pelo ambiente. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Limitação da propagação do incêndio 
 Composto por medidas que visam impedir a propagação do 
incêndio que cresceu para além do seu ambiente de origem. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Evacuação segura do edifício 
 Tem o objetivo de assegurar a fuga dos usuários do edifício 
para que todos possam sair com rapidez e em segurança. 
 Essa evacuação deverá ser processada a partir do momento 
em que ocorrer a inflamação generalizada no local de origem. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Precaução contra a propagação 
 Almeja obstar a propagação do incêndio 
para outros edifícios próximos. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Precaução contra o colapso estrutural 
 Pretende impedir a ruína parcial ou total da edificação. 
As altas temperaturas, em função do tempo de exposição, 
afetam as propriedades mecânicas dos elementos estruturais, 
podendo enfraquecê-los até que provoquem a perda 
da estabilidade. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Rapidez, eficiência e segurança das operações 
 Visa assegurar as intervenções externas para o combate ao 
incêndio e o resgate de eventuais vítimas. Tais intervenções 
devem primar pela rapidez, eficiência e segurança daqueles 
que as realizam. 
 Devem ocorrer no estágio mais incipiente do incêndio, 
antes de sua propagação pelo edifício. Contudo, mesmo 
após essa propagação ter acontecido, continua a ser 
indispensável para se evitar a perda de vidas humanas 
e o alastramento do fogo por todo o edifício, evitando-se 
o risco de colapso estrutural. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
 Essas medidas exigidas pelo sistema global podem 
estar anexas aos aspectos construtivos da edificação ou 
associadas ao uso e ocupação do edifício, correspondendo 
à sua operação e manutenção. 
 Para que um prédio seja seguro contra incêndio, 
deve-se de antemão saber quais os objetivos desse 
sistema global de segurança proposto e quais são 
os requisitos funcionais que devem ser atendidos. 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) As medidas de precaução / prevenção são aquelas que 
se destinam a prevenir a ocorrência do início do incêndio, 
isto é, controlar o risco do início do incêndio. 
b) As medidas de prevenção são aquelas destinadas 
a proteger a vida humana e os bens materiais dos 
efeitos nocivos do incêndio que já se desenvolve. 
c) O elemento precaução contra o início do incêndio 
apresenta somente medidas de proteção, visando 
o controle de eventuais fontes de ignição e sua 
interação com materiais combustíveis. 
d) As medidas de precaução / prevenção não fazem parte 
do Sistema Global de Segurança Contra Incêndio. 
e) Nenhuma das anteriores está correta. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
 As medidas de proteção contra incêndio podem 
ser divididas em duas categorias: passivas e ativas. A primeira pode ser entendida como aquela em que 
o sistema instalado na edificação não reage ativamente 
aos estímulos do incêndio. Entretanto, visa manter a 
integridade da estrutura pelo máximo de tempo possível, 
evitando seu colapso, até que os ocupantes possam ser 
retirados da edificação com segurança. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Seguem algumas de suas características: 
 limitar o crescimento do incêndio; 
 restringir a propagação do incêndio; 
 evitar a propagação do incêndio em edificações adjacentes; 
 coibir o colapso estrutural; 
 garantir a evacuação segura da edificação; 
 agilizar as ações de combate a incêndio e resgate de pessoas. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
A proteção ativa pode ser entendida como aquela que, em face 
da ocorrência do incêndio, o sistema instalado na edificação 
responde aos estímulos provocados pelo fogo de forma manual 
ou automática, por exemplo: 
 sistema de proteção por extintores de incêndio; 
 sistema de proteção por hidrantes e mangotinhos; 
 sistema de proteção por chuveiros 
automáticos (ou sprinklers); 
 sistema de alarme de incêndio; 
 sistema de detecção de fumaça; 
 entre outros. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
As disposições apresentadas também devem também ser 
observadas em dois momentos distintos da implantação 
do empreendimento, sendo: 
 prevenções e proteções relativas ao processo 
produtivo do edifício – implantadas nas etapas 
de concepção e construção da edificação, ou seja, 
desde o projeto até a entrega do empreendimento; 
 prevenções e proteções relativas ao uso da edificação 
– necessárias após a entrega da edificação e devem 
ser consideradas ao longo de sua utilização. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
 Considerando, então, que a segurança está associada 
à probabilidade de risco de ocorrência de determinados 
eventos que proporcionam perigo às pessoas e aos bens, 
percebe-se que ela pode ser obtida por meio da isenção 
de tais riscos. Como a exclusão total de riscos, na prática, 
é algo utópico, pode-se entender a segurança contra 
incêndio como o conjunto de vários níveis de proteção. 
 O nível de segurança contra incêndio obtido para um edifício 
está diretamente ligado ao controle das categorias de risco, 
tanto no processo produtivo como em sua utilização. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
Os requisitos funcionais a serem atendidos pelo edifício para 
resolver os tópicos abordados nos oito elementos do SGSCI: 
 dificultar a ocorrência do princípio de incêndio; 
 dificultar a ocorrência da inflamação generalizada 
dos materiais combustíveis presentes no ambiente; 
 possibilitar a extinção do incêndio no ambiente de origem; 
 dificultar sua propagação para os outros ambientes; 
 permitir a fuga dos usuários do edifício; 
 manter o edifício íntegro, sem danos, 
sem ruína parcial e/ou total; 
 propiciar operações de combate 
ao fogo e de resgate de vítimas. 
 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
 As medidas de proteção passiva têm capacidade de 
influenciar as definições de materiais (principalmente 
de acabamento) a serem utilizados na distribuição e 
disposição dos espaços, na composição da fachada, 
na circulação interna, vertical e horizontal e na implantação 
do edifício no lote nos acessos imediatos. 
 Portanto, com um conhecimento amplo dessas definições, 
o projeto arquitetônico pode ser pensado, já na sua essência, 
levando em conta os aspectos de segurança contra incêndio, 
principalmente nos edifícios que assumem proporções 
avantajadas ou que apresentem características que 
definem risco elevado. 
 
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 As medidas de proteção ativa constituem-se, basicamente, 
das instalações prediais, ou seja, instalações hidráulicas 
destinadas ao combate do incêndio, como os sistemas de 
hidrantes e instalações elétricas destinadas à iluminação de 
emergência, bombas de incêndio, geradores, entre outros. 
 Tais medidas também devem ser consideradas 
no projeto arquitetônico, pois interagem de maneira 
decisiva tanto na circulação interna do edifício 
como na distribuição de seus ambientes. 
 
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 Os elementos de precaução contra o início do incêndio e 
a limitação de sua propagação entre edifícios compõem-se 
unicamente de medidas passivas de proteção. Já o elemento 
evacuação segura do edifício apresenta as medidas de 
proteção ativa, a fim de assegurar a proteção das rotas 
de fuga (medidas de proteção passiva). 
 Os elementos rapidez, eficiência e segurança das operações 
de combate e resgate são prejudicados quando não são 
satisfatórios: os equipamentos de combate, o acesso seguro 
da brigada no interior do edifício e o acesso externo ao edifício 
também constituem as medidas passivas. 
 Desse modo, percebe-se que as medidas passivas de proteção 
contra incêndio têm papel de destaque dentro do SGSCI. 
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A ação contra o fogo pode ser orientada em três critérios: 
 garantir a incolumidade das pessoas; 
 assegurar a proteção dos bens; 
 permitir a recuperação da edificação. 
Tendo em vista que devemos garantir a incolumidade 
da população fixa e flutuante da edificação, a questão 
fundamental a ser proposta é relativa ao tempo em que 
essa condição deve ser mantida. Isso envolve considerações 
a respeito da edificação e da sua localização, do percurso do 
posto de bombeiros mais próximo até o local, bem como das 
facilidades de acesso. 
 
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 Dessa forma, temos um condicionamento ao trânsito, 
às características da rua ou do logradouro em que a 
edificação se situa: largura, declividade, tipo e condição 
da pavimentação, redes aéreas e de postes e abastecimento 
de água, para que ocorra uma operação mais correta e 
eficiente dos meios de combate e salvamento. 
 Durante esse período, deve-se afastar o perigo de colapso 
estrutural da edificação e de suas partes, ou seja, cada 
componente da edificação deve manter intacta sua capacidade 
de atender às funções para as quais foram projetadas. 
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 A compartimentação visa dividir o edifício em células 
capazes de suportar a ação da queima dos materiais 
combustíveis nela contidos, impedindo o alastramento 
do fogo. 
A contenção do incêndio em seu ambiente de origem 
tende a facilitar as operações de combate ao fogo. Ademais, 
a compartimentação restringe a livre movimentação da fumaça 
no interior do edifício. Dessa forma, os resultados que podem 
ser alcançados são: 
 conter o incêndio em seu ambiente de origem; 
 manter as rotas de fuga seguras contra os efeitos do incêndio; 
 facilitar as operações de combate ao incêndio. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
A compartimentação horizontal se destina a impedir a 
propagação do incêndio no pavimento em que se originou. 
Pode ser obtida por meio dos seguintes dispositivos: 
 paredes corta-fogo; 
 portas corta-fogo nas aberturas das paredes corta-fogo 
destinadas à circulação de pessoas e de equipamentos; 
 registros corta-fogo nos dutos de ventilação e nos 
dutos de exaustão que transpassam essas paredes; 
 selos corta-fogo nas passagens de cabos elétricos 
e tubulações através das paredes corta-fogo. 
 
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Já a compartimentação vertical se destina a impedir a 
propagação do incêndio entre pavimentos. Assim, cada 
pavimento deve compor um compartimento isolado. 
Vejamos os itens que são necessários: 
 entrepisos corta-fogo; 
 enclausuramento de escadas 
com paredes e portas corta-fogo; 
 registros corta-fogo nos dutos de ventilação e nosdutos 
de exaustão que intercomunicam os pavimentos; 
 selos corta-fogo nas passagens de cabos 
elétricos e tubulações entre os pavimentos; 
 resistência ao fogo no entorno do edifício. 
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 O efeito global das mudanças promovidas pelas altas 
temperaturas alcançadas nos incêndios sobre a estrutura 
do edifício pode ser observado por meio da diminuição 
progressiva de sua capacidade portante. 
 Durante esse processo pode ser alcançado, em 
determinado momento, um ponto no qual o limite último 
de tensão se iguala à primeira tensão aplicada, propiciando 
então a falência de elementos estruturais. 
 As estruturas dos edifícios, em função dos materiais 
que as constituem, devem ser dimensionadas, ou seja, 
precisam apresentar resistência ao fogo compatível 
com a magnitude do incêndio que possa ocorrer. 
 
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 Além do colapso do edifício, o pior fenômeno que se pode 
esperar na evolução do incêndio é o da conflagração, quando 
os prédios são sucessivamente envolvidos na queima. Nessa 
situação, as perdas ganham muita proporção e a situação 
torna-se incontrolável. 
A propagação do incêndio entre edifícios isolados 
pode ocorrer por meio dos seguintes mecanismos: 
 radiação térmica emitida pelo edifício incendiado; 
 convecção, caso os gases quentes emitidos pelas aberturas 
existentes na fachada ou pela cobertura do edifício incendiado 
atinjam a fachada do prédio adjacente. 
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 Na etapa de especificação dos materiais de acabamento 
e revestimentos que vão compor o projeto de um edifício, 
materiais combustíveis podem ser incorporados ao sistema 
construtivo e ao projeto como um todo. No caso de um 
princípio de incêndio, as chamas podem se propagar 
rapidamente, colocando em risco outras medidas já 
tomadas para a segurança contra incêndio. 
 Na escolha dos materiais de acabamento e revestimento 
do prédio, é necessário que o projetista conheça alguns 
critérios de avaliação dos itens que farão parte do acabamento, 
do envoltório da fachada, da vedação, entre outros. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
 Primeiramente, deve-se determinar a classe a que pertence 
o material (Classe I, II, III, IV, V e VI), sendo que Classe I é 
composta por materiais incombustíveis e as demais por 
materiais combustíveis, porém com o índice de propagação 
de chamas diferentes. Os materiais da Classe II terão um 
índice de propagação de chamas menor que um material 
da Classe III, e assim sucessivamente. 
 Por exemplo, para um edifício residencial com altura superior 
a 12 metros, o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo 
solicita a elaboração de um projeto considerando o controle 
de materiais de acabamento e revestimento (CMAR) aplicados, 
indicando as classes dos materiais escolhidos para pisos, 
paredes e forros. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
 Além da realização do controle de materiais de acabamento 
e revestimento, deve-se conhecer a carga incêndio específica 
da edificação, que é a soma das energias caloríficas possíveis 
de serem liberadas na combustão completa de todos os 
materiais combustíveis em um espaço, inclusive os 
revestimentos das paredes, divisória, pisos e tetos. 
 Como exemplo, a Instrução Técnica nº 14, do Corpo 
de Bombeiros do Estado de São Paulo, apresenta a 
forma de determinar-se esses valores. A carga de 
incêndio específica é o valor da carga incêndio dividido 
pela área de piso do espaço considerado, expresso em 
megajoule por metro quadrado – MJ/m2. 
Sistema Global de Segurança Contra Incêndio 
 Os fabricantes de materiais de acabamento e revestimento 
devem estar aptos a fornecer a carga incêndio dos seus 
materiais ao arquiteto projetista, para que ele consiga estimar 
a carga incêndio do edifício projetado e tenha condições 
de priorizar os materiais que possuam menores índices 
de propagação de chamas. 
 É imprescindível o conhecimento desse assunto pelos 
arquitetos projetistas e engenheiros civis associados à 
construção civil, pois o descaso e negligência no controle 
de materiais de acabamento e revestimento pode causar 
eventos catastróficos e danos irreparáveis, como o incêndio 
ocorrido na boate Kiss, em janeiro de 2013. 
 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) As medidas de proteção ativa não estão incorporadas 
ao sistema construtivo e reagem de maneira passiva 
ao desenvolvimento do incêndio. 
b) As medidas de proteção passiva são aquelas destinadas ao 
combate do início do incêndio, as quais ficam passivas no 
início e depois são acionadas automática ou manualmente. 
c) As medidas de proteção ativa são aquelas destinadas 
ao combate do início do incêndio, entrando em ação 
quando acionadas de forma manual. 
d) As medidas de proteção passiva são aquelas incorporadas 
ao sistema construtivo e que reagem de maneira ativa ao 
desenvolvimento do incêndio, podendo até extingui-lo. 
e) Nenhuma das anteriores está correta. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	�Conteúdo – Unidade I �
	Introdução
	Introdução
	Definição proposta para segurança contra incêndio
	Histórico
	Histórico
	Histórico
	Grandes incêndios ocorridos no mundo
	Grandes incêndios ocorridos no mundo
	Grandes incêndios ocorridos no mundo
	Grandes incêndios ocorridos no mundo
	Grandes incêndios ocorridos no mundo
	Grandes incêndios ocorridos no mundo
	Grandes incêndios ocorridos no mundo
	Interatividade
	Resposta
	Normas e regulamentações
	Normas e regulamentações
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	Sistema Global de Segurança Contra Incêndio
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