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DIREITO DO TRABALHO II - CCJ0234 Título Caso Concreto 3 Descrição CASO CONCRETO (OAB XXI/ 2017 – ADAPTADO): As irmãs Rita e Tereza trabalham para o mesmo empregador. Quando Rita engravida, Tereza, que não pode ter filhos naturais, resolve adotar uma criança. Assim, logo após o nascimento da filha de Rita, Tereza adota uma criança de 6 meses de idade. Considerando a situação hipotética e de acordo com as leis vigentes, responda: Rita e Tereza gozarão de estabilidade? Resposta: Rita terá garantia no emprego até 5 meses após o parto, enquanto Tereza não. A empregada que adota uma criança tem direito à licença-maternidade (CLT, art. 392-A), mas não à estabilidade (ADCT, art. 10, II, b). Já a empregada que dá à luz tem direito tanto à licença, quanto à estabilidade da gestante. O pressuposto para a estabilidade é a gestação. Por fim, ressalto que antigamente havia uma proporcionalidade da licença-maternidade em face da idade da criança (§§ 1º a 3º do art. 392-A da CLT). Essa proporcionalidade foi revogada em 2009, e desde então a licença-maternidade é de 120 dias, regra geral, independente da idade da criança adotada. QUESTÃO OBJETIVA (OAB XX/2016): Após ter sofrido um acidente do trabalho reconhecido pela empresa, que emitiu a competente CAT, um empregado afastou-se do serviço e passou a receber auxílio-doença acidentário. Sobre a situação descrita, em relação ao período no qual o empregado recebeu benefício previdenciário, assinale a afirmativa correta. A situação retrata caso de suspensão contratual e a empresa ficará desobrigada de depositar o FGTS na conta vinculada do trabalhador. Ocorrerá interrupção contratual e a empresa continua com a obrigação de depositar o FGTS para o empregado junto à CEF. Ter-se-á suspensão contratual e a empresa continuará obrigada a depositar o FGTS na conta vinculada do trabalhador. Haverá interrupção contratual e a empresa estará dispensada de depositar o FGTS na conta vinculada do trabalhador.
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