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10 HRS PSICOLOGIA GERAL EXPERIMENTAL

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Universidade Paulista- Unip
Curso de Psicologia
Psicologia Geral Experimental
	
Nível Operante (NO) E Reforçamento Contínuo (CRF)
Efeito da Modelagem e Extinção sobre a resposta de pressão a barra do rato Sniffy
Nome do Aluno: TAMIRIS APARECIDA S. DA SILVA 
RA: B3735D-6 
Curso/Semestre: PSICOLOGIA Noite / 10º Semestre 
Data: 20/05/2017
Resumo
A princípio não se reconhecia a prática da ciência do comportamento humano como eficaz, agora partindo do princípio em que foi comprovado empiricamente por meio de testes, avaliações e processos de observação o pragmatismo de tal teoria, dentro das aplicações de análises do comportamento, foi percebido como nosso comportamento tem valores adaptativos de suma importância para sobrevivência humana. Por intermédio do software Sniffy The Virtual Rat Pro- Version 2.0, que representa dentro da realidade virtual, o que de fato ocorre dentro de uma caixa de Skinner, da qual carrega o nome de seu maior colaborador e criador. Além deste psicólogo, utilizamos também a colaboração de Pavlov e Watson, grandes teóricos da abordagem experimental, através dos processos denominados por modelagem e extinção, foi trabalhada a capacidade comportamental do rato de parear estímulos e conseguir criando uma tríplice contingencias, associando estímulos físicos, alterações do ambiente ao seu redor.
Palavras-chaves: Reforçamento contínuo;Condicionamento;Extinção
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Sumário 
Resumo.......................................................................................................01
Sumário.......................................................................................................02
Introdução.................................................................................................. 03
Métodos..................................................................................................... 05
Resultados................................................................................................. 09
Discussão.................................................................................................. 11
Referencias bibliográficas......................................................................... 12
Anexos...................................................................................................... 13
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Pesquisas relacionadas ao comportamento humano rondam o mundo da ciência psicológica desde os primórdios, iniciado por Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936), cientista russo, ao estudar reflexos biologicamente estabelecidos (inatos), observou que seus sujeitos experimentais (cães) haviam aprendido novos reflexos, ou seja, estímulos que não eliciavam determinadas respostas passaram a eliciar. No caso, Pavlov realizou o procedimento de emparelhar o estímulo sonoro (soar do sino) com um pedaço de carne, que para o cão eliciava a resposta de salivação, sendo assim ao apresentar os dois estímulos, primeiro o soar do sino e em seguida a carne, realizado no período de repetição de sessenta vezes, foi constatado o seguinte: o cão começou a eliciar a resposta de salivação apenas na presença do estímulo sonoro. Foi John Watson (1878 – 1958) que ficou conhecido pelo caso do “Pequeno Abert e o Rato” (1920), que tinha como objetivo avaliar o pragmatismo da teoria de Ivan Petrovich Pavlov, no experimento de Condicionamento Pavloviano em seres humanos, na qual John Watson utiliza uma criança de aproximadamente dez meses de idade, que poderia aprender a temer algo que a princípio não eliciava a resposta de medo, Watson primeiramente verificou no repertório do indivíduo (criança) um reflexo inato (barulho estridente) apresentando juntamente um estímulo neutro (rato), que ao longo do processo de apresentação e ambos os estímulos, foi constatado que a criança começou a eliciar a resposta de medo apenas na presença do rato.
Em diversos aspectos, a posição de Skinner representava uma renovação do behaviorismo de Watson. Um historiador afirmou: "O espírito de Watson é indestrutível, límpido e purificado, ele respira através dos trabalhos de B. F. Skinner" (MacLeod, 1959). 
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Skinner defendia um sistema empírico (conhecimento derivado de experiências cotidianas, que provém de tentativas, erros e acertos) sem estrutura teórica para a condução de uma pesquisa.
A visão de Skinner era resumida da seguinte forma: "Nunca ataquei um problema construindo uma hipótese. Jamais deduzi teoremas, nem os submeti a verificação experimental. Até onde consigo enxergar, não tenho nenhum modelo preconcebido de comportamento e, certamente, nem fisiológico nem mentalista e, creio, nem conceitual”. 
O behaviorismo de Skinner dedica-se ao estudo das respostas. Ele se preocupava em descrever e não em explicar o comportamento. Apenas o comportamento observável era tratado em sua pesquisa, e estabelecer as relações funcionais entre as condições de estímulo controladas pelo pesquisador e as respostas subsequentes do organismo era uma tarefa da investigação científica, acreditava Skinner.
Baseado nesses conceitos, elaboramos nosso conceito, estruturado no ensinamento desses três cientistas, sábios e filósofos da teoria do comportamento, construímos nossos estudos, alavancamos nossas pesquisas e comprovamos empiricamente o que outrora foi dito por tais mestres.
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Método
Sujeito
Foi utilizado no experimento o programa de computador Sniffy The Virtual Rat Pro- Version 2.0 (Alloway,Wilson,Graham e Krames) ,sendo ele um software baseado em 600 movimentos reais de uma rato Wistar branco,apresentado como espaço de desenvolvimento a Caixa de Skinner, equipamento projetado pelo psicólogo B.F Skinner(1904-1990), desenvolvido com intuitos didáticos que possibilitam a aprendizagem e realizações de experimentos dentro da análise do comportamento experimental pois o software Sniffy The Virtual Rat Pro- Version 2.0, reproduz as mesmas funções da Caixa de Skinner ,permitindo que se prepare e execute uma grande variedade de experimentos de condicionamentos clássicos e operante.
Ambiente, Materiais e Instrumentos
Os experimentos fora realizados em um laboratório de informática dentro das dependências da Universidade Paulista-UNIP,foram utilizados microcomputadores-cellon 1.2 GHz, monitor 15” ,dentro de um espaço físico de 78,66 M². Sendo que a coleta de dados foi realizada por 3 pessoas, fazendo uso de fichas de registros e cronômetro também.
Como foi dito a cima o software Snnify, reproduz as mesmas funções da caixa de Skinner, como, uma barra de pressão no centro ao fundo, possuindo também uma caixa de som no canto superior direito ao fundo, luz no centro, um bebedouro e comedouro também ao fundo da caixa, como representa a figura em seguida.
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Figura 1.1 Representa a Caixa de Skinner reproduzida pelo software Sniffy The Virtual Rat Pro- Version 2.0 (Alloway,Wilson,Graham e Krames)Fonte: http://www.erin.utoronto.ca/~w3peel/sniffy/exer1.htm.
Procedimento
1.1 Nível Operante (NO) e Reforçamento Contínuo (CRF)
Durante a análise do comportamento no Nível Operante, o sujeito experimental é observado no intuito de obter dados de como eles se comporta no ambiente, ou a forma como ele opera sobre o ambiente ,antes das intervenções, ou seja manipulação das variáveis , para se obter dados de comparações futuros entre o Nível Operante(NO) e no Reforço Contínuo da resposta de pressão a barra(CRF). É identificado o número de vezes que o sujeito pressiona a barra, fareja, limpa-se,ou se levanta (Anexo 1.)
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No treino ao comedouro o sujeito é treinado á como chegar ao comedouro, tendo como objetivo que ele se aproxime do comedouro sempre que ouvir o barulho da caixa de som ao fundo, sendo essa prática fundamental para a introdução da variável seguinte.
1.2 Modelagem
Nós já nascemos com características biológicas, que nos prepara para interagir como nosso meio. Porém comportamentos podem e são aprendidos, adquiridos ao caminhar de nossas existências. Na modelagem, quefoi a variável utilizada nessa etapa, o sujeito irá aprender um novo comportamento, comportamento esse que será aprendido por intermédio de aproximações sucessivas, como a resposta de pressionar a barra.
Esse procedimento, chamado de reforço diferencial, do qual o sujeito foi ensinado á partir da resposta de pressionar a barra, usado como reforço o recebimento da pelota de comida, sempre que a reposta fosse emitida de forma correta. Lembrando que inicialmente, o reforço da comida só é emitido quando o sujeito se aproxima da barra , ou emite comportamentos como, cheira, limpa-se, ou se levantar a próximo da barra de pressão, ou até mesmo pressioná-la.
Esse processo foi repetido diversas vezes até que o sujeito passasse a emitir por si só a resposta de pressão a barra, havendo assim um emparelhamento de estímulos, pois antes a resposta de pressionar era um estimulo neutro (NS), posteriormente tornou-se um estímulo condicionado (CS).Após o comportamento ser aprendido pelo sujeito, ele foi reforçado de forma contínua para que a aprendizagem fosse consolidada. Esse procedimento foi registrado por 15 minutos, observando-se o número de vezes que o sujeito repetia suas ações novamente após a modelagem (Anexo 2).
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1.3 Extinção
Durante a modelagem, houve um reforçamento, aumentando assim a probabilidade do comportamento ocorrer novamente. Nessa parte do experimento houve uma suspensão do reforço, tendo como objetivo a diminuição gradual da frequência, até ela ser extinta, voltando novamente ao Nível Operante (CRF) .
No início o sujeito resistiu à extinção, porém como não há mais o reforçadores de outrora, que era o recebimento da pelota de comida ao pressionar a barra, a frequência da resposta começa a diminuir cada vez mais até finalmente chegar a extinção, como é observado na figura 1.3 . Durante 22 minutos de observação do sujeito, foi verificada uma queda gradual significativa da resposta de pressão a barra (anexo 3).Para posteriormente não mais emitir esse comportamento, chegando finalmente a extinção.
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Resultados
Figura 1.2 Comparação da frequência no Nível Operante (NO) e no Reforçamento Contínuo (CRF). 15 minutos de registro dentro do NO e CRF. Observa-se um aumento no comportamento de pressionar a barra ,e uma diminuição significativa nos outros comportamento.
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 Frequência Acumulativa e Extinção 
Figura 1.3 Comparação entre frequência acumulada de respostas e extinção. Durante 22 minutos de registro foi observado que seu comportamento foi obtendo uma queda por não ser reforçado, entrando então em processo de extinção. 
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Discussão
O objetivo dessa revisão baseado na filosofia do behaviorismo radical de B. F Skinner, onde teve o intuito de avaliar o pragmatismo dessas corrente teóricas, na qual foi testado a capacidade de um animal (rato), representado pelo software Sniffy The Virtual Rat Pro- Version 2.0 (Alloway,Wilson,Graham e Krames), emparelhar dois ou mais estímulos, sendo que um se encontra neutro no repertório do individuo e o outro deve ser já um estímulo inato. 
Avaliando a aplicabilidade, foi visto que o sujeito (rato) respondeu positivamente ao processo experimental, onde primeiramente trabalhamos o treino ao comedouro, depois reforçamos o movimento de apertar a barra tendo como reforçador arbitrário o recebimento da pelota de comida e finalmente o processo de extinção, onde o animal passou a não receber mais o reforçador, deixando assim de executar aquilo que a principio foi moldado a realizar. 
Deste modo, constatamos em testes realizados sob variáveis controladas que a psicologia experimental do comportamento tem grande influência e pode ser capaz de reverter casos clínicos, uma vez que houve aplicabilidade dos métodos em um ser vivo, sem gerar traumas ou questões que possam colocar em dúvida o caráter do experimento, é possível o mesmo ser realizado no ser humano, pois o organismo responde de acordo com as intervenções no ambiente.
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Referências bibliográficas
Moreira, Márcio Borges ,Medeiros,Carlos Augusto(2007). Princípios Básicos de 
 Analise do Comportamento.Porto Alegre:Artmed.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S151755452008000100007&script=sci_arttext. Acessado em 8 de Abril de 2013.
http://www.comportamento.net/artigos/psi-comportamento-animal/. Acessado em 8 
 de Abril de 2013.
http://www.unip.br/servicos/aluno/laboratorio/sao_jose_campos.aspx. Acessado 
 em 8 de Abril de 2013.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-37722003000200008&script=sci_arttext. 
 Acessado em 23 de Maio de 2013.
http://www.erin.utoronto.ca/~w3peel/sniffy/exer1.htm. Acessado em 23 de Maio de 
 2013.

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