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Trabalho de campo e 
Tradição empírica. In: 
Antropologia Social 
[1951].
Sir. E.E. Evans‐Pritchard
Prof. Gabriel O. Alvarez
Método Etnográfico
EVANS PRITCHARD(1902‐1973)
• 1929 – The morfology and function of 
magic. A comparative study of Trobriand 
and Zande ritual and spells. American 
Antropologist 31:619‐641
• 1937 – Witchcraft, oraclesand magic 
among the Azande
• 1940 – The Nuer: a description of the 
modes of livelihood and political 
institutions of a Nilotic people
• 1940 – The political system of the Anuak of 
the Anglo‐EgyptianSudan.
• 1948 – The divine kingship of the Shilluk of 
the Nilotic Sudan. The Frazer Lecture
• 1949 – The Sanusi of Cyrenaica
• 1951 – Kinship and marriage among the 
Nuer
• 1951 –Social Antropology 
• 1956 – Nuer religion
• 1962 – Essays in social antropology
• 1965 – Theories of primitive religion.
• Uma teoria bem fundamentada não é mais 
que uma generalização obtida a partir da 
experiência e por ela confirmada.
• Uma hipótese não passa de uma opinião não 
confirmada, baseando‐se na suposição de que 
aquilo que já é conhecido permite achar, 
investigando, um conjunto de dados de um 
determinado género.
• A investigação antropológica não se pode levar a 
cabo sem teorias e sem hipóteses, pois as coisas 
só se encontram se se procuram, embora muitas 
vezes se encontre algo diferente ao que se 
pretendia achar. 
• Toda a história da investigação, quer nas Ciências 
Naturais, quer nas humanidades, demonstra que 
a simples recolha do que se denominam factos é 
de pouco valor se não se possui um guia teórico 
para observar e seleccionar. (EP, AS:67)
• a diferença entre o Antropólogo vs homem 
prático:
• O estudioso faz as suas observações para 
responder as interrogações que surgem das 
generalizações de opiniões especializadas, 
enquanto o profano responde às que são produto 
das generalizações da opinião popular. Quer 
dizer, ambos estão orientados por teorias, mas 
enquanto uma delas é de carácter sistemático, a 
outra é claramente popular. 
• A história da Antropologia Social pode 
considerar‐se como a substituição lenta e 
gradual da opinião pouco autorizada acerca 
das culturas primitivas, por uma outra com 
maior seriedade. O nível alcançado nas etapas 
intermediárias deste processo está 
relacionado com o volúme,  a exatidão e a 
variedade de fatos autênticos e comprovados. 
As observações necessárias para os recolher 
são guiadas e estimuladas pela teoria. 
• S. XVII e XVIII Æ vida do selvagem era “solitária, pobre, 
desagradável, brutal e curta”. Estes primeiros relatos de 
viagens, apresentavam o selvagem como um ser ora 
brutal, ora nobre, eram normalmente fantásticos, falsos, 
superficiais e cheios de juízos inoportunos.
• Quando estes primeiros viajantes europeus 
ultrapassavam a descrição e os juízos pessoais, 
era geralmente para estabelecer paralelismos 
entre os povos que observavam e os povos 
antigos que conheciam da literatura, muitas 
vezes para mostrar que tinha havido algum 
tipo de influencia histórica das altas culturas 
sobre as inferiores.
• Entre o apogeu dos filósofos morais e os 
primeiros escritos autenticamente 
antropológicos, quer dizer entre S.XVIII e 
meados do século XIX, se incremento do 
conhecimento dos povos primitivos por 
colonização europea de América, dominação 
inglesa na Índia, Austrália e Nova Zelândia e 
África do Sul.
• O caráter da descrição etnográfica dos povos 
dessas regiões começou a mudar, passando‐se 
das narrativas de viajantes a estudos 
pormenorizados de missionários e 
administradores, que não só dispunham  de 
melhores oportunidades para observar os 
nativos, como também eram homens de 
maior cultura que os aventureiros dos 
primeiros tempos. [Primeiro acumulo de 
dados concretos]
• Estes escritores [primeiros antropólogos, p/ex. 
MacLennan] adiantaram algumas hipóteses 
sobre as sociedades primitivas. Estas serviram 
para orientar as investigações daqueles cuja 
vocação ou dever lhe exigiam residir entre os 
povos selvagens, freqüentemente durante 
muito tempo. Criou‐se um intercâmbio entre 
estudiosos da metrópole e os missionarios e 
administradores. 
• Estes missionários e administradores estavam 
ansiosos por contribuir para o aumento do 
conhecimento e aproveitar o que a antropologia 
pudesse ensinar para comprender melhor os seus 
protegidos.
• Lendo os antropólogos, acabaram por interar‐se 
que estes “selvagens” possuiam sistemas sociais 
complexos, códigos morais, religião, arte, filosofia 
e rudimentos de ciência que devem ser 
respeitados, e uma vez copreendidos, mesmo 
admirados. 
• Método: Envio de questionarios.
–Morgam, terminologia de parentesco, System of 
Consanguinity and Affinity of Human Family
(1871)
– Sir James Frazer. Questions on the Manners, 
Custom, Religion. Supertition, etc., of Uncivilized or 
Semi‐Civilized Peoples (1880?)
– Notes ans Queries in Anthropology (1era ed. 1874)
• Intercâmbio de correspondencia
– Morgan c/ Fison e Howit da Austrália
– Frazer com Spencer em Austrália
• Em épocas mais recentes, os empregados na 
administração colonial seguiam cursos de 
antropologia nas Universidades Britânicas
• Instituto Real de Antropologia (desde 1843), 
fundado como Sociedade Etnológica de Londres.
• Muitos relatos de profanos sobre povos 
primitivos são excelentes, inclussive na época 
em que administradores coloniais escreviam 
monografias minuciosas sobre a vida nativa.
• Contudo, tornou‐se evidente que para fazer 
avançar o estudo da Antropologia Social era 
necessário que os próprios antropólogos 
efetuassem suas observações.
• Morgan estudou 
os Iroqueses ao 
fim do sec. XIX.
William James diz‐nos que quando 
interrogou a Sir James Frazer a 
respeito dos nativos que tinha 
conhecido, Frazer exclamou: “Deus 
me livre!”.
Se se fizesse a mesma pergunta a um 
cientista da natureza acerca do 
objecto da sua investigação, ele 
responderia seguramente de outra 
maneira.
• Maina, McLennan, Bachofen e Morgan Æ advogados.
• Foustel de CoulangesÆ Historiador clássico e 
medieval
• Spencer Æ Filósofo
• TylorÆ empregado que dominava linguas estrangeiras
• Pitt‐Rivers Æ Soldado
• LubbockÆ Banqueiro
• Robertson Smith Æ presbiteriano e estudioso da Biblia
• FrazerÆ um erudito em Antiguidade clássica.
• Boas Æ Físico e geografo
• HaddonÆ Zoologo da fauna marítima
• Rivers Æ Fisiólogo
• Seligman Æ patologista
• Elliot Smith Æ anatomista
• Malinowski Æ físico
• Radcliffe‐Brown Æ Tripos de Ciencias Morais 
(Cambridge), psicologia axperimental
• Nas ciências as hipóteses se devem verificar com as 
próprias observações.
Expedições etnográficas
• Boas, na Terra de Bafim e na Colômbia 
Britânica
• Haddon, Cambridge, Expedição ao Estreito de 
Torres, 1898 e 1899.
– Antropologia torna‐se uma disciplina que requer 
dedicação completa por parte dos profissionais
– Começa‐se a olhar para o trabalho de campo 
como parte esencial da preparação e treino dos 
estudantes.
• Defeitos
• Não podiam realizar um estudo profundo 
durante o curto período de tempo
• Não conheciam as línguas nativas
Radcliffe‐Brown
• Estudo entre os Andaman (1906‐1908), foi o primeiro 
ensaio efectuado por um antropólogo social para 
investigar as teorias sociológicas no seio de uma 
sociedade primitiva e descrever a vida colectiva de um 
povo com a finalidade de ressaltar claramente o que 
houvesse de importante para essas teorias.
• Chegamos à etapa em que observação e avaliação dos 
dados são feitas pela mesma pessoa e em que o 
estudioso entra diretamente em contacto com o 
objecto do seu trabalho.
• Agora a materia prima é a própriavida social
Bronislaw Malinowski
• Investigador experimental mais acabado. 
• Nenhum tinha passado um periódo tão extenso 
(1914‐1918)
• Investigação através da língua nativa
• Primeiro a viver durante seu estudo a vida da 
sociedade local.
• Colheu tanto material quecontinuo a escrever 
sobre os Trobiands até sua morte,
• Ensino a partir de 1924 em Londres. Primeiros 
alunos Firth e Evans‐Pritchards
• Insistia sempre em que a vida social de uma 
sociedade primitiva só se pode compreender 
analisandou‐la a fundo.
• Todo antropólogo social deve realizar pelo 
menos um estudo deste tipo.
• Estes estudos incidiram em comunidades 
políticas muito pequenas –horda australiana, 
acampamentos, aldeias melanesia‐ e esta 
circunstancia teve como efeito a investigação 
preferencial de Æparentesco, cerimonial 
religioso, em detrimento de outros temas 
como estrutura política.
• Em África, grupos políticos autônomos contam 
com milhares de membros. Sua organização 
política interna e suas inter‐relações 
suscitaram o interesse para problemas 
especificamente políticos.
• Pesquisa de Seligman e sua esposa no Sudão 
Anglo‐egípcio em 1909, 1910.
• Primeiro estudo intensivo, E‐P, Azande, a 
partir de 1927. 
Trabalho de campo intensivo – Formação 
de um antropólogo em Oxford
• Chega com um titulo em outra matéria.  Começa por 
preparar‐se durante um ano para obter o diploma em 
Antropologia. Conhecimento geral de Antropologia 
Social e noções de Antropologia Física, Etnologia, 
Tecnologia e Arqueologia Pré‐histórica. 
• Um ano ou mais para escrever uma tese baseada na 
literatura de Antropologia Social existente e obtém o 
título de B. Litt (bachelors of letters) ou B. Sc.
• Depois se o trabalho o merece e tem sorte, obtém uma 
bolsa para realizar uma investigação experimental. 
Prepara‐se para ela estudando cuidadosamente os 
escritos sobre os habitantes da região e a língua nativa.
Trabalho de campo intensivo – Formação 
de um antropólogo em Oxford
• Gasta pelo menos dois anos num primeiro estudo de 
campo de uma sociedade primitiva.
• Duas expedições e uma interrupção entre elas para cotejar 
o material recolhido na primeira. 
• A experiência tem demonstrado que, para que uma 
pesquisa deste tipo seja eficaz, é essencial uma interrupção 
de alguns meses, que se devem passar preferentemente 
num departamento de universidade.
• Levar‐lhe‐á pelo menos outros cinco anos para publicar os 
resultados das suas investigações (...) e muito mais tempo 
se tiver outras ocupações. 
• Estudo intensivo e publicação dos resultados leva cerca de 
dez anos.
• É conveniente começar logo o estudo de outra 
sociedade, pois de contrario o antropólogo 
corre o perigo, como sucedeu  a Malinowski, 
de passar o resto da sua vida a pensar em 
termos de um tipo de sociedade. Este 
segundo estudo leva menos tempo, porque o 
antropólogo já aprendeu com sua experiência 
anterior a trabalhar rapidamente e a escrever 
com economia, mas decorreram vários anos 
até o trabalho ser publicado.
Condições essenciais para uma boa 
investigação.
• Dedicar tempo suficientemente amplo ao 
estudo
• Estar em estreito contacto com o povo no seio 
do qual trabalha;
• Deve comunicar com ele através da língua 
nativa;
• Deve estudar toda a sua cultura e vida social
• Primeiros especialistas estavam sempre 
apressados, poucos dias ou semanas. Trabalho 
de campo leva de um a três anos. 
Observações em todas as estações do ano, 
registro e verificação sistemática.
• Estabelecer vínculos de intimidade com os 
nativos, e, portanto, examinar as suas 
atividades diárias de dentro e não de fora da 
sua vida comunal. Deve viver no interior dos 
seus povoados ou acampamentos, tentando 
comportar‐se como um elemento físico e 
moral da coletividade. Só desse modo poderá 
ver e ouvir o que acontece na vida quotidiana, 
normal da comunidade e o extroardinario, 
rituais e acções legais.    
• Participando nessas actividades, capta pela 
acção tanto como pelo ouvido e a vista o que 
sucede a sua volta.
• Administradores e missionarios, por viver fora 
das comunidades tinham que se basear nos 
relatos dos informantes. Se por acaso 
visitavam uma aldeia nativa, as suas visitas 
interrompiam e alteravam as atividades que 
tinham ido a observar.
• Não se trata de proximidade física, mas também de 
um aspecto psicológico. O antropólogo que vive 
entre os nativos, tratando de assemelhar‐se a eles, 
coloca‐se ao seu nível. Diferente do administrador ou 
do missionário, ele não tem autoridade ou estatuto a 
defender e, alem disso, encontra‐se numa posição 
neutral. Não se acha entre os nativos para modificar 
a sua forma de vida, mas, modestamente, para 
estudá‐la. Não tem assistentes nem intermediários, 
não polícias ou catequistas (...)
• O que é talvez mais importante para seu 
trabalho é que está completamente só, 
separado da camaradagem dos homens da 
sua própria cultura e raça, contando apenas 
com os nativos que o rodeiam para procurar 
companhia, amizade e compreensão humana.
• Pode considerar‐se que um antropólogo 
fracassou se, no momento de despedir‐se dos 
habitantes da região, não existe em ambas as 
partes uma profunda pena na partida. É 
evidente que ele só pode instaurar esta 
intimidade se lograr converter‐se num 
membro da sua sociedade e viver, pensar e 
sentir segundo a sua cultura, pois só ele, e não 
eles, pode efetuar a adaptação necessária 
para que isto seja possível. 
• Aprender a língua nativa, evitando os 
interpretes. 
• Para poder compreender o pensamento de um 
povo torna‐se necessário pensar nos seus 
próprios símbolos.
• Ao aprender uma língua, também se aprende 
a cultura e o sistema social, reflectidos 
conceptualmente no idioma. 
• Todo tipo de relação social, creença, processo 
tecnológico tem a sua expressão em palavras 
ou ações. 
• Quando se chega a compreender 
perfeitamente o significado de todos os 
termos da sua língua em todas as suas 
situações de referência, completou‐se o 
estudo da sociedade.
• A tarefa mais difícil no trabalho de campo é 
determinar o significado de umas quantas 
palavras‐chave, de cuja correcta compreensão 
depende o êxito de toda investigação.
• Para aprender a língua vai ao seu encontro 
não como um mestre mas como um aluno.
• Deve estudar a vida social total. Embora não 
tenha a obrigação de publicar todos os dados 
recolhidos, no caderno de notas de um bom 
antropólogo achar‐se‐á uma descrição 
pormenorizada inclusive das actividades mais 
comuns, como forma de ordenhar ou cozinhar. 
• Ao escrever um sobre um tema específico, 
“não pode esquecer o pano de fundo que 
constituem o conjunto de actividades sociais e 
da estrutura social total.
• Não pode, pois, negar‐se que um profano 
possa obter bons resultados, mas eu penso 
que também é verdade que, mesmo no nivel 
da translação de uma cultura para outra, sem 
entrar em linha de conta com uma análise 
estrutural, um home que some às suas outras 
qualificações uma preparação em 
Antropologia Social pode fazer um estudo 
muito mais profundo e amplo, pois uma 
pessoa deve aprender o que tem que procurar 
e como observar.  
• quando chegamos à etapa da análise 
estrutural, o profano acha‐se perdido, uma 
vez que é imprescindivel ter conhecimentos 
de teória, dos problemas, do métodos e 
conceitos técnicos.
• Na observação antropológica das sociedades 
intervém qualidades pessoais e humanas 
• O trabalho de campo antropológico requer, 
além dos conhecimentos teóricos e 
preparação técnica, um certo tipo de carácter 
e temperamento. Muitos indivíduos não 
podem suportar a tensão do isolamento, em 
condições que,em regra, não são nada 
confortáveis; outros por seu lado, não podem 
efetuar as necessárias adaptações intelectuais 
e emocionais. 
• Para que o antropólogo compreenda a 
sociedade nativa, esta deve estar dentro dele 
e não apenas refletida no caderno de campo. 
A capacidade de pensar e sentir como um 
selvagem e como um europeu não é tão fácil 
de adquirir‐ se de facto, alguma vez pode ser 
adquirida. 
• Para que tenha êxito, tem de sentir um 
interesse e simpatia crescentes pelo objecto 
do seu trabalho. 
• É difícil encontrar o tipo exato de 
temperamento em união com a capacidade, 
preparação especial e amor ao estudo 
cuidadoso, que são os requisitos do bom êxito 
da investigação. Mas é ainda mais raro que 
tais condições se combinem também com a 
penetração imaginativa do artista, que faz 
falta para interpretar o observado, e a 
habilidade literária, necessária para traduzir 
uma cultura estranha para a língua da sua 
própria cultura.
• O trabalho do antropólogo não é fotográfico. 
Ele tem de decidir o que é significativo naquilo 
que observa e o que deve pôr em relevo na 
subseqüente narração da sua experiência. 
Para isto, além de um amplo conhecimento de 
Antropologia deve possuir um talento especial 
para as formas e padrões assim como um 
toque de génio.
• O antropólogo trabalha dentro dos limites 
impostos pela cultura do povo que investiga. 
Se são pastores nômades, tem que estudar o 
nomadismo pastoril. Se andam obcecados 
pela feitiçaria tem que estudar a feitiçaria. 
Não tem outra saída senão a de seguir os 
padrões [valores] culturais locais.
• Só se pode interpretar o que se vê unicamente em 
termos de experiência pessoal e em função do que 
se é. (...) Fundamentalmente, ao ocupar‐se de um 
povo primitivo, o antropólogo não está apenas a 
descrever a vida social dessa comunidade o mais 
corretamente possível, mas antes a expressar‐se a 
sim mesmo. Neste aspecto, o seu relatório deve 
expressar um juízo moral, especialmente quando 
aborda assuntos bastante susceptíveis e sobre os 
quais tem uma opinião formada; e assim, os 
resultados de um estudo dependeram, pelo menos 
nesta exacta medida do que o individuo traz consigo 
e envolve na investigação.   
• Os dados registrados nos nossos cadernos não 
são fatos sociais, mas sim fatos etnográficos, 
visto que na observação houve seleção e 
interpretação. 
• Segui a opinião (...) de que a Antropologia 
Social deve considerar‐se mais como uma arte 
que como uma Ciência Natural. Os meus 
colegas, que sustentam uma opinião contraria, 
teriam tratado de maneira bastante diferentes 
os temas que me referi nesta conferência.
	Trabalho de campo e Tradição empírica. In: Antropologia Social [1951].� 
	EVANS PRITCHARD(1902-1973)
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	Expedições etnográficas
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	Radcliffe-Brown
	Bronislaw Malinowski
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	Trabalho de campo intensivo – Formação de um antropólogo em Oxford
	Trabalho de campo intensivo – Formação de um antropólogo em Oxford
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	Condições essenciais para uma boa investigação.
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