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AULAS 1 E 2 
SERVIÇOS PÚBLICOS
Ementa: 
Introdução. 2. Conceito. 3. Características. 4. Classificação. 4.1. Serviços Delegáveis e Indelegáveis; 4.2. Serviços Administrativos e de Utilidade Pública; 4.3. Serviços Coletivos e Singulares; 4.4. Serviços Sociais e Econômicos. 5. Titularidade. 5.1. Competência, Regulamentação e Controle. 6. Princípios. 6.1. Princípio da Generalidade; 6.2. Princípio da Continuidade; 6.3. Princípio da Eficiência; 6.4. Princípio da Modicidade. 6.5. Principio da Atualidade. 7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos 
AULAS 1 E 2 
SERVIÇOS PÚBLICOS
Ementa: 
Introdução. 2. Concessão dos Serviços Públicos (Concessão Comum). 3. A Relação Contratual. 4. A Supremacia do Concedente. 5. A Natureza do Concessionário e do Concedente. 6. Concessão a Empresas Estatais. 7. Exigência de Licitação. 8. Mutabilidade. 9. Política Tarifária. 10. Análise do Pacto de Concessão. 11. Encargos do Concedente. 12. Encargos do Concessionário. 13. Direitos e Obrigações dos Usuários. 14. Prazo da Concessão. 15. Intervenção na Concessão. 16. Extinção e suas consequências jurídicas. 17. Concessões Anteriores. 18. Controle dos Serviços Concedidos. Permissão de Serviços Públicos 1. Conceito e Objeto. 2. Natureza Jurídica. 3. Diferença entre Concessão e Permissão. 4. A Permissão Condicionada. 5. Referências Constitucionais. 6. Responsabilidade Civil. 7. Aplicação das Regras Idênticas às das Concessões. 8. Extinção. 9. Autorização. Concessão Especial de Serviços Públicos (Parcerias público-privadas) 1. Introdução. 2. Conceito de natureza jurídica. 3. Modalidades e incidência normativa. 4. Objeto. 5. Características e diretrizes. 6. Cláusulas essenciais, não-essenciais e vedações. 7. Contraprestação e garantias. 8. Sociedade de propósito específico. 9. Licitações
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
Introdução. 
A compreensão dos serviços públicos não pode prescindir da perspectiva histórica, uma vez que a evolução dos ordenamentos jurídicos pressupõe alterações que antecedem e condicionam o campo da experiência jurídica” (ARAGÃO, p. 25)
A história da humanidade – contribuições ao tema SERVIÇOS PÚBLICOS:
Antiguidade (Roma antiga): noção de utilidade pública e utilidade privada 
Feudalismo: noção de igualdade de acesso as banalidades (moinhos, tanques de secagem, fundições, fornos) e taxação de uso 
Estado Absolutista: noção de profissões de ofício(corporações) , imposição de normas para seu exercício e limites – espírito limitador e coativo. Fiscais, estradas, correios reais – serviço do rei. 
Estado Liberal: noção de LIBERDADES, Estado mínimo. limitação do poder do Estado – Constituição previa estrutura básica do Estado. O Estado burguês decretou fim das corporações e também os grupos religiosos que praticavam assistência. 
Estado Social (Welfare State): noção de IGUALDADES, o Estado providencia, dá assistência. 
Estado Democrático: Constituição adotam a economia social de mercado – forma de economia espontânea porém controlada e corrigível (Estado Regulador) 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
Um pouco de história brasileira – SERVIÇOS PÚBLICOS
Brasil Colônia - Império
“Com a vinda da Corte de Dom João VI para o Brasil que se começou a pensar sobre os serviços públicos de infraestrutura urbana. A nobreza portuguesa, não suportando o odor e a insalubridade do Rio de Janeiro, pressionou o Rei para que tomasse providências. O Rei, sem recursos para financiar as infraestruturas, apelou para os traficantes de escravos, que possuíam recursos, mas nenhum status, o que o Rei tinha de sobra para conceder-lhes (títulos de nobreza, recepções nos palácios etc.)” (ARAGÃO, p. 57)
Estado Novo – Era Vargas 
“A superação do liberalismo oitocentista no Brasil deu-se apenas com o advento do Estado Novo, em que os serviços públicos, acompanhando o aumento da intervenção estatal nas atividades econômicas em geral receberam grande influência da doutrina norte-americana.... O governo inspirado pelo nacionalismo que desconfiava das multinacionais delegatárias dos serviços públicos e pelos conflitos com elas sobre os critérios de reajuste dos valores das tarifas iniciou grande processo de estatização da prestação dos serviços públicos no Brasil... “ (ARAGAO, p. 63) 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
Um pouco de história brasileira – SERVIÇOS PÚBLICOS
Getúlio Vargas sobre Serviços Públicos:
“Não sou exclusivista, nem cometeria o erro de aconselhar o repúdio do capital estrangeiro a empregar-se no desenvolvimento da indústria brasileira, sob a forma de empréstimos, no arrendamento de serviços, concessões provisórias ou em outras múltiplas aplicações equivalentes. Mas quando se trata de indústria do ferro, com a qual havemos de forjar toda a aparelhagem dos nossos transportes e da nossa defesa, do aproveitamento das quedas d’água, transformadas em energia, que nos ilumina e alimenta as indústrias de paz e de guerra, das redes ferroviárias de comunicação interna, por onde se escoa a produção e por onde se movimentam em casos extremos, os nossos exércitos, quando se trata, repito, da exploração de serviços de tal natureza, de maneira tão íntima ligados ao amplo e complexo problema de defesa nacional, não podemos aliená-los concedendo-os a estranhos, cumprindo-nos previdentemente, manter sobre eles o direito de propriedade e domínio... É aconselhável a nacionalização de certas indústrias e a socialização progressiva de outras, resultados possíveis de serem obtidos mediante rigoroso controle dos serviços de utilidade pública...” (ARAGÃO, p. 67) 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
Conceito de Serviços Públicos: 
Controvertido. Se o critério formal – se observa o regime jurídico – direito público. Se o critério for material – se observa a atividade – aquela que atende diretamente e essencialmente a sociedade. Se o critério for orgânico – se observa o serviço prestado pelo órgão público porém atualmente com as atividades delegadas não se pode manter esta visão clássica. 
Conceitos encontrados na doutrina: 
Toda atividade de uma coletividade pública visando a satisfazer um objetivo de interesse geral.
O modo de atuação da autoridade pública de modo a regular os meios para satisfação da necessidade coletiva. 
O conjunto de pessoas e meios que são constituídos tecnicamente em uma unidade destinados a servir um fim público específico. 
Todo serviço prestado pela Administração Pública ou por seus delegados sob normas e controles estatais para satisfazer as necessidades essenciais ou secundárias da coletividade. 
Toda a atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer as necessidades coletivas sob o regime jurídico total ou parcial de direito público. 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
Conceito de Serviços Públicos: 
Controvertido. Se o critério formal – se observa o regime jurídico – direito público. Se o critério for material – se observa a atividade – aquela que atende diretamente e essencialmente a sociedade. Se o critério for orgânico – se observa o serviço prestado pelo órgão público porém atualmente com as atividades delegadas não se pode manter esta visão clássica. 
Conceitos encontrados na doutrina: 
Toda atividade de uma coletividade pública visando a satisfazer um objetivo de interesse geral.
O modo de atuação da autoridade pública de modo a regular os meios para satisfação da necessidade coletiva. 
O conjunto de pessoas e meios que são constituídos tecnicamente em uma unidade destinados a servir um fim público específico. 
Todo serviço prestado pela Administração Pública ou por seus delegados sob normas e controles estatais para satisfazer as necessidades essenciais ou secundárias da coletividade.Toda a atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer as necessidades coletivas sob o regime jurídico total ou parcial de direito público. 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
A teoria clássica sobre SERVIÇOS PÚBLICOS surgiu na FRANÇA 
Corrente do pensamento jurídico-francesa denominada ESCOLA DO SERVIÇO PÚBLICO OU ESCOLA DE BORDEUAX (pensador: Leon Duguit 
Desenvolveu-se no século XX – transição do Estado Liberal para Welfare State
- Conceppção: ESTADO PRESTADOR 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
INTERESSE PÚBLICO ou INTERESSE COLETIVO? 
Interesse Público Primário e Interesse Público Secundário 
I. P. Primário: se relaciona com o bem estar da sociedade – submetido ao princípio da indisponibilidade - exemplo: educação e saúde 
I.P. Secundário: ou não essenciais – se relaciona com os interesses do Estado – patrimoniais (atividades meio) e instrumentais - decorrente de providências tomadas como medidas a atender o Interesse Público Primário. (contrato administrativo, licitação, bens públicos) 
 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
INTERESSE PÚBLICO ou INTERESSE COLETIVO? 
Interesse Público Primário e Interesse Público Secundário 
I. P. Primário: se relaciona com o bem estar da sociedade – submetido ao princípio da indisponibilidade - exemplo: educação e saúde 
I.P. Secundário: ou não essenciais – se relaciona com os interesses do Estado – patrimoniais (atividades meio) e instrumentais - decorrente de providências tomadas como medidas a atender o Interesse Público Primário. (contrato administrativo, licitação, bens públicos) 
 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
4. Classificação. 4.1. Serviços Delegáveis e Indelegáveis; 4.2. Serviços Administrativos e de Utilidade Pública; 4.3. Serviços Coletivos e Singulares; 4.4. Serviços Sociais e Econômicos
Delegáveis: pela sua natureza ou por força de lei – são executados pelo Estado ou por particulares. Ex. Transporte coletivo, energia elétrica, telefonia. (Estado Controla e fiscaliza) 
Indelegáveis: só podem ser prestados pelo Estado diretamente (órgãos e agentes). Ex. defesa nacional, segurança interna, fiscalização de atividades. 
Serviços Administrativos: o Estado executa para se organizar. Ex. imprensa oficial – divulga os atos administrativos 
Serviços de Utilidade Pública: destinam-se diretamente aos indivíduos (fruição direta). Ex. energia domiciliar, fornecimento de gás, atendimento nos postos médicos. 
Serviços coletivos (uti universi): prestados a INDETERMINADOS indivíduos. Ex. pavimentação de ruas, iluminação pública, abastecimento de água, prevenção a doenças. 
Serviços singulares (uti singuli): prestados a DESTINATÁRIOS INDIVIDUALIZADOS. Ex. energia domiciliar, linha telefônica domiciliar. 
Serviços Sociais: Estado executa para atender aos reclamos sociais (protetivos) são (em regra) deficitários e o Estado financia através da arrecadação de tributos. Ex. assistência medica e hospitalar.
Serviços Econômicos: são serviços públicos, rendem ao prestador a possibilidade de lucros, não são deficitários. Ex. energia elétrica, gás canalizado, transporte coletivo. 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
4. Classificação. 4.1. Serviços Delegáveis e Indelegáveis; 4.2. Serviços Administrativos e de Utilidade Pública; 4.3. Serviços Coletivos e Singulares; 4.4. Serviços Sociais e Econômicos
SERVIÇOS PRÓPRIOS: são os serviços que se relacionam intimamente com as atribuições do PODER PÚBLICO 
EX. segurança, polícia, higiene, saúde pública 
SERVIÇOS IMPRÓPRIOS: não afetam substancialmente as necessidades da sociedade, satisfazem a interesses comuns dos indivíduos – por isso são prestados REMUNERADAMENTE por seus órgãos, entidades descentralizadas (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações) ou delega a concessionários, permissionários ou autorizatários. 
 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
4. Classificação. 4.1. Serviços Delegáveis e Indelegáveis; 4.2. Serviços Administrativos e de Utilidade Pública; 4.3. Serviços Coletivos e Singulares; 4.4. Serviços Sociais e Econômicos
SERVIÇOS ESSENCIAIS? 
SERVIÇOS NÃO ESSENCIAIS? 
Lei da Greve – Lei 7.783/89: dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências
 Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; II - assistência médica e hospitalar; III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; IV - funerários; V - transporte coletivo; VI - captação e tratamento de esgoto e lixo; VII - telecomunicações; VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais; X - controle de tráfego aéreo; X - controle de tráfego aéreo e navegação aérea; e XI compensação bancária.
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.(...)
Art. 12. No caso de inobservância do disposto no artigo anterior, o Poder Público assegurará a prestação dos serviços indispensáveis.
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
5. Titularidade. 5.1. Competência, Regulamentação e Controle.
Titularidade - COMPETÊNCIA 
Sob a ótica federativa – serviços públicos federais, estaduais, distritais e municipais. 
Serviços Comuns: serviços que podem ser prestados POR PESSOAS DE MAIS DE UMA ESFERA FEDERATIVA. 
Art. 23 CF – serviços de saúde pública, programas de construção de moradia popular, proteção ao meio ambiente, etc. (NÃO GUARDAM “ABSOLUTA” COINCIDÊNCIA QUANTO AOS ASPECTOS DE PRESTAÇÃO” – havendo conflito prevalece a competência da esfera superior. 
Serviços Privativos: atribuídos a uma esfera da federação. Ex. emissão moeda, serviço postal, polícia marítima e aérea (privativo União). Serviço de distribuição gás canalizado (privativo do Estado). Transporte coletivo intramunicipal (privativo do Município). 
Obs.: Se um ente federal invadir a competência legislativa privativa de outro – declaração de insconstitucionalidade. 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
5. Titularidade. 5.1. Competência, Regulamentação e Controle.
Titularidade - REGULAMENTAÇÃO 
Necessita de uma disciplina normativa que trace regras de como serão prestados.
Leis, decretos, atos regulamentares – GARANTIA para quem recebe os serviços e para quem presta. 
Titularidade - CONTROLE 
É inerente a titularidade do serviço – controlar a execução. 
Controle interno: aferição por órgãos da Administração Pública. Controle externo: Administração procede com a fiscalização de particulares colaboradores (concessionários e permissionários) – quando verifica os aspectos administrativo, financeiro e institucional de pessoas da administração descentralizada. 
 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
6. Princípios. 6.1. Princípio da Generalidade; 6.2. Princípio da Continuidade; 6.3. Princípio da Eficiência; 6.4. Princípio da Modicidade. 6.5. Principio da Atualidade. 
P. Generalidade: 
DUPLA vertente (2 hipóteses): 
Os serviços públicos devem ser prestados com a MAIOR AMPLITUDE POSSÍVEL (MAIOR NUMERO DE BENEFICIÁRIOS)
Os serviços devem ser prestados SEM DISCRIMINAÇÃO ENTRE OS BENEFICIÁRIOS (decorre princípio isonomia + principio impessoalidade) 
P. Continuidade 
Os serviços públicos não devem sofrer interrupção ou descontinuidade.
- A paralisação pode causar múltiplos colapsos nas atividades dos indivíduos
Obs 2 vertentes (2 hipóteses) 
O Estado deve aperfeiçoar e providenciar a adaptação da atividade às novas tecnologias (exigências sociais)
 O poder público PODERSUSPENDER os serviços públicos? Se o usuário deixa de observar requisitos técnicos para a prestação? (SIM) Ex.: Medidor (relógio) energia. 
 Quando o usuário deixa de pagar o serviço. (PODE?)
 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
6. Princípios. 6.1. Princípio da Generalidade; 6.2. Princípio da Continuidade; 6.3. Princípio da Eficiência; 6.4. Princípio da Modicidade. 6.5. Principio da Atualidade. 
Os serviços públicos não devem sofrer interrupção ou descontinuidade.
- A paralisação pode causar múltiplos colapsos nas atividades dos indivíduos
Obs 2 vertentes (2 hipóteses) 
O Estado deve aperfeiçoar e providenciar a adaptação da atividade às novas tecnologias (exigências sociais)
 O poder público PODER SUSPENDER os serviços públicos? Se o usuário deixa de observar requisitos técnicos para a prestação? (SIM) Ex.: Medidor (relógio) energia. 
 Quando o usuário deixa de pagar o serviço. (PODE?)
PODE: se o serviço for FACULTATIVO – o poder público pode suspender – é facultativo. Ex. serviços das concessionárias 
NÃO PODE: se o serviço for COMPULSÓRIO – quando o Estado impõe, é remunerado por taxa e a Fazenda Pública mecanismos de cobrar a dívida. Ex. Taxa de incêndio (Corpo de Bombeiros) 
Atenção: suspensão por emergência ou segurança das instalações. 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
6. Princípios. 6.1. Princípio da Generalidade; 6.2. Princípio da Continuidade; 6.3. Princípio da Eficiência; 6.4. Princípio da Modicidade. 6.5. Principio da Atualidade. 
Princípio Eficiência 
Maior eficiência possível, ou seja, efetividade, eficácia, agir com produtividade. 
MODELO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL. MODO DE ATUAR DOS AGENTES VISANDO MELHORES RESULTADOS. 
Obs.: princípio conjugado com os demais princípios (legalidade). Não se sobrepõe a legalidade sob alegação de maior eficiência – riscos à segurança jurídica. 
Ex. Iluminação Pública – energia solar 
Princípio Atualidade 
De acordo com as técnicas mais atuais. Este princípio exige a adoção de linguagens e formatos adequados à realidade histórico-social. Exige a utilização de plataformas mais modernas, com conectividade (processamento de informações, impressão remota, entrega física), customização. 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
6. Princípios. 6.1. Princípio da Generalidade; 6.2. Princípio da Continuidade; 6.3. Princípio da Eficiência; 6.4. Princípio da Modicidade. 6.5. Principio da Atualidade. 
Princípio da Modicidade 
Os serviços devem ser remunerados a preços módicos devendo o Poder Público avaliar o poder aquisitivo do usuário.
Observação: a noção de “lucro” não é objetivo da função administrativa. Resultado econômico positivo: decorre da boa gestão dos serviços. 
Observação 2: por este princípio há serviços públicos que devem ser deficitários/gratuitos. 
 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
6. Princípios. 6.1. Princípio da Generalidade; 6.2. Princípio da Continuidade; 6.3. Princípio da Eficiência; 6.4. Princípio da Modicidade. 6.5. Principio da Atualidade. 
Título VII    
Da Ordem Econômica e Financeira
Capítulo I    
Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica
 
Art. 175. Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
    Parágrafo único. A lei disporá sobre:
        I -  o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
        II -  os direitos dos usuários;
        III -  política tarifária;
        IV -  a obrigação de manter serviço adequado.
 
 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
DEBATE
Qual dos serviços abaixo ensejam a cobrança de taxa (exercício do poder de polícia) ?
Qual enseja atividade típica do poder público e essencial para coletividade que ensejam que os custos sejam cobertos pelos impostos? 
RESÍDUOS SÓLIDOS – LIXO 
O serviço de coleta individual regular dos resíduos sólidos
A limpeza pública – varrição, lavagem, capinação e desentupimento de bueiros das vias e logradouros públicos. 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
Qual a DIFERENÇA ESSENCIAL entre esses dois serviços? 
O serviço de coleta individual regular dos resíduos sólidos – SÃO DIVISÍVEIS E ESPECÍFICOS – remunerados pelos indivíduos através de TAXAS – exercício poder de polícia administrativa 
A limpeza pública – varrição, lavagem, capinação e desentupimento de bueiros das vias e logradouros públicos – INDIVISÍVEIS, GERAL – custos pagos através da arrecadação de IMPOSTOS 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
E O SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA? 
Controvertido. DIVISÍVEL OU INDIVISÍVEL? De que forma é remunerado o serviço? 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
E O SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA? 
Controvertido. 
É considerado um SERVIÇO DE NATUREZA CONTRATUAL, logo, remunerado POR TARIFA.
TARIFA = também chamada de PREÇO PÚBLICO 
Não é por taxa nem impostos. 
Porém o SERVIÇO DE FORNECIMENTO DE ÁGUA CUMULA O DE SANEAMENTO BÁSICO. ..... 
Pode ser cobrado o serviço por fornecimento de água sem existir o serviço de tratamento de esgoto? 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
Pode ser cobrado o serviço por fornecimento de água sem existir o serviço de tratamento de esgoto? 
A cobrança é INDEVIDA
O usuário não pode pagar por um serviço que não está disponível (prestado) 
Mas há locais que há cobrança de tarifa por este serviço 
Solução jurídica: ação de repetição do indébito – restituição em dobro – fundamentação Art. 42 parágrafo único do CDC 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
CURIOSIDADE... 
Abastecimento de água – tarifa mínima x tarifa por estimativa (quando o prestador de serviços não instalou o hidrômetro). 
Problema: a concessionária “demora muito a instalar” 
Lei passou a disciplinar que novos empreendimentos imobiliários adotem padrões de sustentabilidade e medição individualizada do consumo hídrico por unidade imobiliária.
A lei também disciplina a categoria dos usuários e faixas de consumo (justiça social) – recurso hídrico. 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. DelegaçãoNegocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
Serviços Gratuitos
Assistência médica, educação, apoio a coletividade carentes. 
DEBATE
Poderiam esses serviços serem cobrados a algumas pessoas em detrimento de outras em função da condição social? 
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
Serviços Gratuitos
Assistência médica, educação, apoio a coletividade carentes. 
Poderiam esses serviços serem cobrados a algumas pessoas em detrimento de outras em função da condição social? 
CONTROVERTIDO. 
SIM: FUNDAMENTAÇÃO – PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE E INCLUSÃO SOCIAL – MESMO QUE BENEFICIADO POR ORÇAMENTO PÚBLICO 
NÃO: ILEGÍTIMA A COBRANÇA. STF RE 500.171 GO – Rel Ricardo Lewandowski – julgamento de universidade pública que cobrava taxa de matricula para criação de um fundo em favor de estudantes de baixa renda. (Sumula vinculante 12 STF – cobrança viola 206, IV CF) 
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AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
7. Remuneração. 8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
RESUMINDO..... 
NO QUE TANGE A REMUNERAÇÃO 
OS SERVIÇOS PÚBLICOS PODEM SER 
REMUNERADOS E GRATUITOS! 
Lembrando...... Quais que podem ser remunerados por taxa e tarifa! 
Taxa: decorrência do Poder de polícia administrativa – divisível 
Tarifa: preço público – devido pela efetiva utilização do serviço (contraprestação) - 
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8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 
Usuário = consumidor 
Direitos dos usuários: direito de recebimento do serviço desde que aparelhado para tal 
Esse direito é protegido pela VIA JUDICIAL 
Indenização caso seja mal prestado, interrompida a prestação e provocando prejuízo ao particular 
DEVERES DOS USUÁRIOS: 3 classificações 
Administrativa – dados a serem apresentados junto a Administração Pública 
Tecnica – condições técnicas necessárias para a Administração prestar o serviço
Pecuniária – remuneração do serviço 
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8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 
Debate!!!! 
Usuário de serviço público = consumidor ?
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8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 
Debate!!!! 
Usuário de serviço público = consumidor ?
Mercadorização dos serviços públicos – prestados pelo mercado por um preço muitas vezes com concorrência
Liberdade de escolha do usuário de quem fornece ou presta o serviço 
Consequência: transformação dos usuário (ou utentes) de serviços públicos em consumidores ou clientes
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8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 
Debate!!!! 
Lembram-se daquela noção de serviço público oriunda do Direito Francês? 
Doutrina: há uma crise no serviço público! 
Ou 
Importante o entendimento: serviço público exclusivo do Estado é INCOMPATÍVEL com princípios da ordem econômica – LIVRE INICIATIVA E LIVRE CONCORRÊNCIA. 
Temos hoje: Serviço público ou serviço de interesse econômico geral? 
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8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 
Execução Direta e Execução Indireta 
Execução Direta: O Estado presta diretamente o serviço público 
Execução Indireta: prestados por entidades diversas – indireta originária (incumbência da pessoa incubida do serviço) e execução indireta derivada (pessoa por ela contratada). 
Exemplo: limpeza pública – diretamente pela COMLURB – transbordo (recolhimento) lixo residencial (contratadas)
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8. Usuários. 8.1. Direitos; 8.2. Deveres. 
Execução Direta e Execução Indireta 
Execução Direta: O Estado presta diretamente o serviço público 
Execução Indireta: prestados por entidades diversas – indireta originária (incumbência da pessoa incubida do serviço) e execução indireta derivada (pessoa por ela contratada). 
Exemplo: limpeza pública – diretamente pela COMLURB – transbordo (recolhimento) lixo residencial (contratadas)
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9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
Execução direta: o próprio ESTADO presta os serviços. 
ENTENDA-SE: órgãos integrantes da ADMINISTRAÇÃO DIRETA – Administração CENTRALIZADA
Execução indireta: ENTIDADES integrantes da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA – empresa pública, sociedade economia mista. 
ENTENDA-SE: o ESTADO transfere a outras pessoas – ESTADO DEVER CONTROLE. 
Ex. EMPRESA PÚBLICA: presta serviço e pode contratar uma empresa privada. 
 EXECUÇÃO INDIRETA ORIGINÁRIA E EXECUÇÃO INDIRETA DERIVADA. 
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9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
DESCENTRALIZAÇÃO 
TRANSFERÊNCIA DA EXECUÇÃO DA ATIVIDADE ESTATAL A DETERMINADA PESSOA, INTEGRANTE OU NÃO DA ADMINISTRAÇÃO. 
Observação: SE CONSIDERAM SERVIÇOS DESCENTRALIZADOS OU CENTRALIZADOS pela figura de quem o presta. 
Observação 2: quem celebrou o contrato? Órgão ou entidade? Aí se define se o serviço é CENTRALIZADO ou DESCENTRALIZADO. 
Observação 3: não se confunde DESCENTRALIZAÇÃO com DESCONCENTRAÇÃO (divisão de atividades dentro do próprio órgão) 
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9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
QUAL O NOME DO ATO ADMINISTRATIVO QUE TRANSFERE A EXECUÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO? 
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9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
QUAL O NOME DO ATO ADMINISTRATIVO QUE TRANSFERE A EXECUÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO? 
D E L E G A Ç Ã O 
Existem 2 tipos de DELEGAÇÃO – INSTRUMENTOS DE DELEGAÇÃO
Primeira forma: LEI – CRIA UMA ENTIDADE PARA EXECUTAR O SERVIÇO – 
DELEGAÇÃO LEGAL
Segunda forma: CONTRATO ADMINISTRATIVO – LEI DAS CONCESSÕES E PERMISSÕES DE SERVIÇOS PÚBLICOS
DELEGAÇÃO NEGOCIAL – PARTICULARES EM COLABORAÇÃO 
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9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
DEBATE!!! 
O QUE É PRIVATIZAÇÃO? 
O QUE É DESESTATIZAÇÃO? 
Tem diferença? 
SIM OU NÃO? 
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9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2. Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
DEBATE!!! 
O QUE É PRIVATIZAÇÃO? 
Lei 8.031/90 – usou o termo. PRIVATIZAR ATIVIDADES? 
Não. 
Privatizar converter algo em privado – EXECUTOR DA ATIVIDADE – o serviço público 
O QUE É DESESTATIZAÇÃO? 
Lei 9.491/97 – mudou o termo privatização que passou a desestatização. Desestatização: afastar o Estado da posição de executor de certas atividades e serviços. 
Tem diferença?
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9. Execução Direta. 10. Execução Indireta. 10.1. Noção; 10.2.Descentralização; 10.2.1. Delegação Legal; 10.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração. 11. Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos
DEBATE!!! 
 EXECUTOR DA ATIVIDADE 
Isto muda na desestatização.
A TITULARIDADE CONTINUA SENDO DO ESTADO. SÓ TRANSFERE A EXECUÇÃO. 
AÍ ENTRA A DELEGAÇÃO! 
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Introdução. 2. Concessão dos Serviços Públicos (Concessão Comum). 3. A Relação Contratual. 4. A Supremacia do Concedente.
CONCESSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS: 
É UMA DELEGAÇÃO LEGAL OU NEGOCIAL?
AULAS 1 E 2 - SERVIÇOS PÚBLICOS
Introdução. 2. Concessão dos Serviços Públicos (Concessão Comum). 3. A Relação Contratual. 4. A Supremacia do Concedente.
CONCESSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS= DELEGAÇÃO NEGOCIAL 
FUNDAMENTAÇÃO NA CONSTITUIÇÃO: 
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
FUNDAMENTAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL: 
Lei 8.987/1995 – Regula o regime de concessão comum e permissão de serviços públicos
ESTADO – CONCEDENTE
EXECUTOR DO SERVIÇO: CONCESSIONÁRIO 
** SUPREMACIA DO CONCEDENTE ** 
Porque? 
PORQUE O ESTADO CONTINUA SENDO TITULAR! A EXECUÇÃO É QUE É DELEGADA. 
5. A Natureza do Concessionário e do Concedente. 6. Concessão a Empresas Estatais. 7. Exigência de Licitação. 8. Mutabilidade. 9. Política Tarifária. 10. Análise do Pacto de Concessão. 11. Encargos do Concedente

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