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Haletos Turma: BQ2 Professor: Fabio Ribeiro Componentes: Assinaturas: Marcelle Corrêa Feliciano ____________________________ Matheus Luis Pereira Bastos ____________________________ Vitória Cristina dos S. Canêdo ____________________________ Nilópolis - IFRJ Maio/2019 2 1. INTRODUÇÃO O nome “halogênio” vem do grego e significa “formador de sal”. Todos os elementos desse Grupo reagem diariamente com os metais formando sais, e também são muito reativos frente a não-metais. O flúor é o elemento mais reativo conhecido. [1] Van Helmont reconheceu pela primeira vez o cloro como um gás, aproximadamente em 1630. Scheele conduziu estudos cuidadosos sobre o cloro na década de 1770 (o ácido clorídrico, que foi usado nessas sínteses, tinha sido preparado pleos alquimistas cerca de 900 dC). O iodo foi obtido por Courtois em 1811, por sublimação do produto da reação do ácido sulfúrico com cinzas de algas marinhas. Balard obteve o bromo em 1826 pela reação de cloro com MgBr2, que era encontrado nos pântanos de água salgada. Embora o ácido fluorídrico tenha sido usado para condicionar o vidro desde finais do século XVII, o flúor elementar só foi isolado em 1886, quando Moissan obteve este gás reativo por eletrolise de KHF2 em HF anidro. O astato, um dos últimos elementos não transurânicos a ser produzido, foi primeiramente sintetizado em 1940 por Corson, Mackenzie e Segre por bombardeamento de 209Bi com partículas alfa. Todos os isótopos do astato são radioativos (o isótopo que durou mais tempo tem uma meia-vida de 8,1 horas) e, consequentemente, a química deste elemento tem sido estudada com dificuldade. [2] Todos os halogênios neutros são diatômicos e prontamente reduzidos para íons haletos. Todos se combinam com o hidrogênio para formar gases que, com exceção do HF, são ácidos fortes em solução aquosa. Algumas propriedades físicas dos halogênios estão reunidas na Tabela 1. [2] Tabela 1: Algumas propriedades físicas dos halogêneos. [2] 3 A química dos halogênios é regida por sua tendência para adquirir um elétron para alcançar uma configuração eletrônica de gás nobre. Os halogênios são excelentes agentes oxidantes, com F2, sendo o agente oxidante mais forte de todos os elementos. A tendência dos átomos halogênios para atrair elétrons é refletida em suas altas afinidades eletrônicas e eletronegatividades. [2] F2 é extremamente reativo e deve ser manuseado com técnicas especiais; sua síntese padrão é feita por eletrólise de fluoretos fundidos, tais como KF. O Cl2 gasoso é amarelo e tem um odor que é reconhecido como o odor característico do “cloro” alvejante (uma solução alcalina de hipoclorito, ClO−, que existe em equilíbrio com pequenas quantidades de Cl2). O Br2 é um líquido vermelho escuro que evapora facilmente. O I2 é um sólido preto, lustroso, facilmente sublimável em temperatura ambiente, para produzir um vapor roxo e, como os outros halogênios, é altamente solúvel em solventes apolares. A cor das soluções de iodo varia significativamente com a capacidade de doador do solvente, normalmente dando cores vivas como consequência de interações de transferência de carga. O iodo é um agente oxidante moderadamente bom, mas é o mais fraco dos halogênios. As soluções de iodo em álcool (“tintura de iodo”) são antissépticos de uso domésticos. Por causa da sua radioatividade, o astato não tem sido estudado extensivamente. [2] Várias tendências nas propriedades físicas dos halogênios são imediatamente aparentes. À medida que o número atômico aumenta, diminui a capacidade do núcleo de atrair elétrons mais externos; consequentemente, o flúor é o mais eletronegativo e tem a maior energia de ionização, e o astato é mais baixo em ambas as propriedades. Com o aumento de tamanho e número de elétrons das moléculas diatômicas, conforme se vai descendo a tabela periódica, as interações de London entre as moléculas aumentam: F2 e Cl2 são gases, Br2 é um líquido e I2 é um sólido como consequência dessas interações. As tendências não são inteiramente previsíveis, porque o flúor e seus compostos apresentam um comportamento que é substancialmente diferente do que poderia ser previsto por extrapolação das características dos outros membros do grupo. [2] Todos os halogêneos são muito reativos e não ocorrem no estado livre. Contudo, todos são encontrados na forma de compostos na crosta terrestre, exceto o astato (este é radioativo e tem meia-vida curta). O flúor é o décimo- 4 terceiro elemento mais abundante em peso na crosta terrestre, e o cloro é o vigésimo. Esses dois elementos são razoavelmente abundantes, mas o bromo e o iodo são relativamente raros. [1] 2. OBJETIVO Estudar algumas propriedades dos haletos. 3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 3.1 Obtenção do iodo 0,2 g de iodeto de sódio (NaI) e 0,5 g de dióxido de manganês (MnO2) foram pesados na balança analítica e transferidos para um béquer de 100 mL. À mistura acrescentou-se 5 gotas de ácido sulfúrico (H2SO4) concentrado. Um vidro de relógio foi colocado sobre o béquer, de modo a funcionar como uma tampa. O béquer foi aquecido até observar a sublimação do sólido. Para que o vapor condensasse adicionou-se gotas de água destilada no vidro de relógio. 3.2 Solubilidade do iodo Tubo 1 Um pequeno cristal de iodo foi adicionado em um tubo de ensaio contendo 2 mL de água destilada. O tubo foi agitado e, após, alguns cristais de ideoto de sódio (NaI) foram adicionados. Observou-se o ocorrido. Tubo 2 Em outro tubo de ensaio contendo 2 mL de água destilada foi colocado um pequeno cristal de iodo e o tubo foi agitado. Na capela, 1 mL de clorofórmio (CHCl3) foi adicionado ao tubo. Por fim, o tubo foi agitado e observou-se o ocorrido. 3.3 Propriedades químicas dos halogênios Tubo 1 Em um tubo de ensaio foram adicionados 1 mL de água destilada, 2 gotas de ácido sulfúrico (H2SO4) 1 mol/L e 1 gota de permanganato de potássio 5 (KMnO4) 1 mol/L. Por fim, 2 gotas de iodeto de potássio (KI) foram adicionadas para observar a mudança de cor na solução. Tubo 2 Em outro tubo de ensaio foram adicionados 2 mL de água destilada e 2 gotas de sulfato de cobre II (CuSO4) 0,1 mol/L. Além disso, 2 gotas de iodeto de potássio (KI) foram adicionadas. 2 gotas do sobrenadante foram transferidas para outro tubo de ensaio contendo 2 mL de água destilada. Por fim, 2 gotas de solução de amido foram adicionadas para observar a mudança de cor na solução. 3.4 Preparação de haletos de prata (I) 1 mL de água destilada e 1 mL de nitrato de prata (AgNO3) 0,05 mol/L foram adicionados em 3 tubos de ensaio diferentes. Adicionou-se 1 mL de cloreto de potássio (KCl) 0,1 mol/L no primeiro tubo, 1 mL de brometo de potássio (KBr) 0,1 mol/L no segundo tubo e 1 mL de iodeto de potássio (KI) 0,1 mol/L no terceiro tubo. Observou-se a característica de cada precipitado, principalmente a cor. Por fim, acrescentou-se 2 mL de hidróxido de amônio (NH4OH) em cada tubo e verificou-se se ocorreu solubilização dos precipitados. 3.5. Comparação das propriedades redutoras e oxidantes entre os halogênios 3.5.1. Obtenção da água de cloro Na capela, foram adicionados 0,5 g de permanganato de potássio (KMnO4) 1 mol/L ao tubo com saída lateral. Adicionou-se, cuidadosamente, 3 mL de ácido clorídrico (HCl) concentrado ao tubo, vedando-o com uma rolha. O gás produzido foi recolhido em um béquer contendo 50 mL de água destilada. Borbulhou-se o gás durante aproximadamente 1 minuto para produzir a “água de cloro”. O pH foi medido antes e depois da produção de cloro. 3.5.2. Capacidade oxidanteda água de cloro Na capela, em um tubo de ensaio foram adicionados 1 mL de água destilada, 5 gotas de iodeto de potássio (KI) 1 mol/L e 2 gotas de “água de cloro”. O tubo foi agitado e observou-se o ocorrido. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6 4.1. Obtenção do iodo Ao aquecer o meio reacional observou-se o desprendimento de uma coloração púrpura (Figura 1) evidenciando a produção de iodo, de acordo com a reação de oxirredução abaixo. Embora os halogênios em suas formas moleculares apresentem tendência de reduzirem, pudemos oxidar o iodeto ao colocarmos a espécie em contato com um oxidante forte, neste caso, o dióxido de manganês em meio ácido. A reação somente ocorreu, pois, o potencial de redução do iodo é menor que o potencial do manganês, sendo –0,54 V para o iodo e +1,18 V para o manganês. Com isso, o manganês reduziu enquanto o iodo oxidou. 2 NaI(s) + MnO2(s) + 2 H2SO4(aq) → MnSO4(aq) + Na2SO4(aq) + I2(s) + 2 H2O(l) (I) Figura 1:Reação do iodeto de sódio com o dióxido de manganês em meio ácido ao serem aquecidos. 4.2. Solubilidade do iodo Tubo 1 Para início, é preciso entender que, a nível molecular, as interações intermoleculares que são estabelecidas entre as espécies do soluto e do solvente sempre ocorrem. Porém, macroscopicamente, não somos capazes de observar tal pequena fração da espécie do soluto que se solubiliza. Devido a isso, tendemos a falar que iodo não solubiliza em água. Ao adicionar iodo molecular na água observou-se o sólido se decantando, porém, também se observou a água mudando de incolor para uma coloração ligeiramente acastanhada. Ou seja, a água muda de coloração evidenciando uma pequena fração de iodo que foi solubilizada, formando o ácido iódico de acordo 7 com a reação abaixo. Ácido iódico (HIO3) é o oxiácido em que o iodo tem número de oxidação +5. 3 I2(s) + 3 H2O(l) → HIO3(aq) + 5 HI(aq) (II) O iodeto de sódio, em água, se dissocia em cátion sódio e ânion iodeto. Quando se tem iodo molecular e ânion iodeto em solução, em um equilíbrio, forma-se I3-, que aumenta consideravelmente a solubilidade do iodo. Quanto mais iodeto se adiciona na solução, mais o equilíbrio se desloca para o produto, sendo evidenciado pela coloração castanha (Figura 2). I2(s) + I-(aq)I3-(aq) Figura 2: Solução de coloração castanha após a adição de iodeto de potássio. Tubo 2 Solventes polares dissolvem bem solutos polares, e solventes apolares dissolvem bem solutos apolares. Então, como o iodo e o clorofórmio são apolares, o iodo consegue se dissolver bem no clorofórmio. E a água, por ser polar, faz com que tenha uma solução bifásica. A fase superior é formada pela água, que é incolor, e a fase inferior é formada pelo iodo e clorofórmio, que tem uma coloração rosada (Figura 3). I2(s) + H2O(l) → não reagiu (IV) I2(s) + H2O(l) + CHCl3(aq) → CHI3(aq) + Cl2(g) (V) 8 Figura 3: Solução contendo iodo, água e clorofórmio. 4.3. Propriedades químicas dos halogênios Tubo 1 Ao adicionar permanganato de potássio no tubo contendo água destilada e ácido sulfúrico ocorreu uma mudança de coloração do incolor para roxo. Ao adicionar iodeto de potássio ao mesmo tubo de ensaio, ocorreu uma mudança de coloração de roxo para castanho. Na reação apresentada no tubo 1, há a redução do manganês que passa do número de oxidação +7 para +4 e há também a oxidação do iodo que passa do número de oxidação -1 para 0. 2 KMnO4(aq) + 6 KI(aq) + 8 H2SO4(aq) → 2 Mn(SO4)2(aq) + K2SO4(aq) + 8 H2O(l) + 3I2(aq) (VI) Figura 4: À esquerda: tubo 1 após a adição de permanganato de potássio. À direita: tubo 1 após a adição de iodeto de potássio. Tubo 2 Ao adicionar iodeto de potássio ao tubo contendo água destilada e sulfato de cobre II, é possível ver a formação de um precipitado amarelo, CuI. Na reação apresentada no tubo 2, há a redução do cobre que passa do número de oxidação 9 +2 para +1 e há também a redução do iodo que passa do número de oxidação -1 para 0. 2 CuSO4(aq) + 4 KI(aq) → 2 CuI(s) + 2 K2SO4(aq) + I2(aq) (VII) E ao adicionar solução de amido no tudo contendo água destilada e sobrenadante do tubo 2, há uma mudança na coloração que passa a ser azul, que evidencia a presença de I2 na solução. Figura 4: À esquerda: tubo 2 após a adição de adicionar iodeto de potássio. À direita: tubo 2 após a adição de solução de amido. 4.4. Preparação de haletos de prata (I) Primeiramente, mudaram-se as concentrações das soluções utilizadas. AgNO3 foi necessário mudar para 0,05 mol/L com aumento de fator 20 e KCl, KBr e KI foi necessário mudar a concentração para 0,1 mol/L com aumento de fator de 10. Tubo1 AgNO3(aq) + KCl(aq) → AgCl(s) + KNO3(aq) (VIII) AgCl(s) + 2 NH4OH(aq) → [Ag(NH3)2]Cl(aq) + 2 H2O(l) (IX) Tubo 2 AgNO3(aq) + KBr(aq) → AgBr(s) + KNO3(aq) (X) AgBr(s) + 2 NH4OH → [Ag(NH3)2]Br(aq) + 2 H2O(l) (XI) 10 Tubo 3 AgNO3(aq) + KI(aq)→ AgI(s) + KNO3(aq) (XII) AgI(s) + 2 NH4OH → [Ag(NH3)2]I(aq) + 2 H2O(l) (XIII) Todos os haletos de prata formados são insolúveis. A solubilidade dos haletos e seus compostos é influenciada pelo poder polarizante do cátion (Ag). Segundo Fajans, quanto maior o raio atômico do cátion, maior será o seu poder polarizante, consequentemente, maior será também o caráter covalente das suas ligações, resultando em uma menor solubilidade. O tubo 1 apresentou precipitado de coloração branca, o tubo 2 apesentou um precipitado de coloração transparente e o tubo 3 um precipitado com coloração amarelada. Ao adicionar o hidróxido de amônio, há a formação de íons complexos. Ao se formar os complexos, o equilíbrio químico se desloca para a direita, isso acontece devido ao fato do complexo formado ser mais estável que os sólidos de haleto. Após a adição de hidróxido de amônio, há a dissolução dos precipitados de prata na forma dos íons complexos, que são solúveis. Figura 5: Á esquerda: tubos de ensaio contendo, respectivamente, solução de cloreto de potássio 0,1 mol/L, brometo de potássio 0,1 mol/L e iodeto de potássio 0,1 mol/L, antes da adição de hidróxido de amônio. À direita: tubos de ensaio contendo, respectivamente, solução de cloreto de potássio 0,1 mol/L, brometo de potássio 0,1 mol/L e iodeto de potássio 0,1 mol/L, após da adição de hidróxido de amônio. Nota-se que apenas ocorreu dissolução de precipitado no tubo contendo cloreto de potássio. 4.5. Comparação das propriedades redutoras e oxidantes entre os halogênios 4.5.1. Obtenção da água de cloro 11 Nesse experimento, ocorreu uma reação de dupla troca entre o ácido clorídrico e o permanganato de potássio com formação de um produto volátil, o gás clorídrico, que apresenta coloração esverdeada. Há formação também do cloreto de potássio, cloreto de manganês II e de água. 2 KMnO4(s) + 16 HCl(aq) → 2 KCl(aq) + 2 MnCl2(aq) + 8 H2O(l) + 5 Cl2(g) (XIII) O gás obtido foi dissolvido em água para a formação da água de cloro. O pH da água antes da produção da água de cloro era 6 e após a produção tornou- se 4. Cl2(g) + H2O(aq) → HCl(aq) + HClO(aq) (XIV) 4.5.2. Capacidade oxidante da água de cloro De acordo com a fila de reatividade dos ametais (Figura 4), o cloro é mais reativo que o iodo. Por esse motivo, o cloro consegue deslocar o iodo fazendo com que a reação ocorra produzindo um sal e iodo. A ocorrência dessa reação é verificada pelo aparecimento de uma coloração castanha. HClO(aq) + 2 KI(aq) + HCl(aq) → 2 KCl(aq) + I2(aq) + H2O(l) (XV) Figura 4:Fila de reatividade dos ametais.[17] Assim que o cloro reduz, ele obriga uma outra espécie a oxidar. Para que a reação aconteça vai ser necessário que a espécie do cloreto apresente então uma afinidadeeletrônica maior que a da outra dessa espécie. Por exemplo, o cloro precisa apresentar uma afinidade eletrônica maior que o do iodo para que ele possa permanecer como cloreto da solução. Então, se o cloro apresenta afinidade eletrônica maior que a do iodo em solução, ele vai permanecer cloreto enquanto o iodeto vai oxidar para iodo. 12 Cl2(aq) + 2 I-(aq) → 2 Cl-(aq) + I2(s) (XVI) 5. CONCLUSÃO Esta prática possibilitou diferentes analises das propriedades químicas dos elementos do grupo 17 da tabela periódica, os halogênios. Dentre os elementos estudados, o iodo mostrou-se ser bem menos reativo que o cloro que por sua vez, mostrou ser um excelente agente oxidante. 6. REFERÊNCIAS [1] LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1999. [2] MIESSLER, Gary L.; FISCHER, Paul J.; TARR, Donald A. Química Inorgânica. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2014. [3] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2015. Disponível em: <http://www.anidrol.com.br/fispq/IODETO%20DE%20SODIO%20PA%20-A- 2260.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. [4] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2016. Disponível em: <https://www.carlroth.com/downloads/sdb/pt/7/SDB_7751_PT_PT.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. [5] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2011. Disponível em: <http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/fispq/%C3%81cido%20Sulf%C3%BArico.pdf> . Acesso em: 1 mai. 2019. [6] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2012. Disponível em: <http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/fispq/Iodo.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. 13 [7] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2009. Disponível em: <http://www.dbi.ufla.br/biologiacelular/wp- content/uploads/Clorof%C3%B3rmio.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. [8] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2012. Disponível em: <http://www.multichemie.com.br/images/pdf/e24a1873fb28304b45558d73b2614b7 7.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. [9] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2011. Disponível em: <http://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Iodeto%20de%20potassio.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. [10] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2014. Disponível em: <http://www.quimidrol.com.br/media/blfa_files/Sulfato_de_Cobre_3.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. [11] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2011. Disponível em: <http://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Nitrato%20de%20prata.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. [12] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2005. Disponível em: <http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/fispq/Cloreto%20de%20Pot%C3%A1ssio.pdf> . Acesso em: 1 mai. 2019. [13] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2011. Disponível em: <http://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Brometo%20de%20potassio.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. [14] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2011. Disponível em: <http://sites.ffclrp.usp.br/cipa/fispq/Iodeto%20de%20potassio.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. 14 [15] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2011. Disponível em: <http://www.hcrp.fmrp.usp.br/sitehc/fispq/%C3%81cido%20Clor%C3%ADdrico.pdf >. Acesso em: 1 mai. 2019. [16] FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 2012. Disponível em: <http://www.multichemie.com.br/images/pdf/e24a1873fb28304b45558d73b2614b7 7.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2019. [17] Disponível em: <https://www.questaocerta.com.br/questoes/disciplina/quimica/121?imprimir=true> . Acesso em: 1 mai. 2019. ANEXO 1 - INFORMAÇÕES E PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNICAS UTILIZADAS NA PRÁTICA LABORATORIAL Iodeto de sódio [3] Dióxido de manganês [4] Ácido sulfúrico [5] Iodo [6] Fórmula molecular NaI MnO2 H2SO4 I Número CAS 7681-82-5 1313-13-9 7664-93-9 7553-56-2 Massa molar/ atômica 149,89 g/mol 86,94 g /mol 98,078 g/mol 126,90447 u Densidade 3, 670 g/cm3 em 20 ºC 5,21 g /cm³ a 21 °C 1,835 g/cm3 (20 ºC) 4940 kg/cm³ Ponto de fusão 661 °C - lit. >449,9 °C slowdecompos 10 ºC 114 ºC 15 ition Ponto de Ebulição 1,304 °C a 1,013 hPa Esta informação não está disponível. 290 ºC 185 ºC Solubilidade em água 184 g/100 mL em 25°C 0 g /L a 20 °C, praticamente insolúvel Solúvel em água (liberação de calor) 0,29 g/L Informação toxicológica Toxicidade aguda Via oral: DL50 Oral - ratazana - 4,340 mg/kg Inalação Sintomas: irritação das mucosas, tosse, respiração superficial. Irritação na pele. Provoca irritação. Irritação nos olhos Olhos - coelho - Irritação moderada dos olhos - 24 h Genotoxicidad e in vivo Não deve ser classificado como corrosivo/irrita nte cutâneo. Não deve ser classificado como susceptível de provocar lesões oculares graves ou irritante ocular. Não deve ser classificado como sensibilizante respiratório ou cutâneo. Não deve ser classificado como mutagénico Toxicidade aguda: A inalação de vapor ou névoa pode causar tosse, espirros, sangramento nasal, broncospasmo , dificuldade respiratória e edema pulmonar. A ingestão causa corrosão das membranas mucosas da boca, garganta e esôfago, dor epigástrica intensa com Toxicidade aguda: DL50 (oral, rato): 14000 mg/kg - Toxicidade crônica: não disponível - Principais sintomas: Irritação 16 Mutagenicidad e(teste em célula de mamifero): aberração de cromossomas. Resultado: positivo para as células germinativas, cancerígeno ou tóxico reprodutivo Não deve ser classificado como tóxico para órgãos- alvo específicos (exposição única). Pode afectar os órgãos após exposição prolongada ou repetida. Não deve ser classificado como apresentando perigo de aspiração. náuseas e vômitos semelhantes à borra de café, edema de glote e asfixia. Efeitos locais: As graves queimaduras produzidas pelo contato do ácido com a pele evoluem com lesões ulceradas de cicatrização lenta, fibrose cicatricial e limitações funcionais. Sensibilização : Evite contato com o produto. Utilize sempre os equipamentos de proteção individual. Toxicidade crônica: Exposição 17 reiterada a concentrações acima dos limites de tolerância para exposição ocupacional pode determinar distúrbios funcionais respiratórios. Efeitos toxicologicame nte sinérgicos: Tabagismo, no desenvolvime nto de bronquite crônica. Clorofórmio [7] Permanganato de potássio [8] Iodeto de potássio [9] Sulfato de cobre [10] Fórmula molecular CHCl3 KMnO4 KI CuSO4 Número CAS 67-66-3 7722-64-7 7681-11-0 7758-98-7 Massa molar/atômic a 119,5 g/mol 158,03 g/mol 166,00 g/mol 159,609 g/mol Densidade 1477 Kg/m3 (20ºC) 2,70 g/cm3 em 20ºC 3,130 g/cm3 1,10 a 1,20 g/cm3 (a 15 °C sólido) 18 Ponto de fusão - 63,5ºC > 240°C 681 °C 110 °C Ponto de Ebulição 61,2ºC (101,3 kPa) Não existem informações disponíveis. 1.330 °C 150 °C Solubilidade em água 8 g/L (20ºC) 64 g/L em 20 ºC 166 g/l a 20 °C - completament e solúvel Solúvel Informação toxicológica Toxicidade Aguda: Oral DL 50: Ratos: 908-2000 mg/kg DérmicoDL 50: Coelho: > 3980 mg/kg Inalação CL 50: Ratos: 47,7 mg/l (4 horas) Irritação: Pele: Irritante para a pele. Olhos: Irritante para os olhos. Respiratória: Irritante para as vias respiratórias. Genotoxicida de: Não Toxicidade aguda por via oral LDLO humano: 100 mg/kg (IUCLID) DL50 ratazana: 750 mg/kg (RTECS) Sintomas: se ingerido, queimaduras severas na boca e na garganta, assim como perfuração do esôfago e do estômago, náusea, vômitos. absorção Toxicidade aguda por inalação Toxicidade aguda dados não disponíveis Corrosão/irrita ção cutânea dados não disponíveis Lesões oculares graves/irritaçã o ocular dados não disponíveis Sensibilização respiratória ou cutânea A exposição repetida ou prolongada pode provocar reações alérgicas em determinados Toxicidade aguda: LD50 (oral, ratos): 50 a 500 mg/kg LD50 (oral, patos): 600mg/kg LD50 (dermal, ratos): 7 mg/kg LD50 (inalação, ratos): 10 mg/m3 Corrosão/irrita ção da pele: Irritação, vermelhidão, comichão e dermatites. Lesões oculares graves/irritaçã o ocular: Irritação 19 mutagênico (exceto prova AMES) Sintomas: irritação das mucosas, tosse, respiração superficial, a inalação pode provocar edemas nas vias respiratórias. Irritação na pele Causa queimaduras na pele. Irritação nos olhos Causa queimaduras nos olhos. Perigo de opacificação da córnea. indivíduos alérgicos. severa, dor, vermelhidão e lacrimejamento . Sensibilização respiratória ou à pele: Falta de ar, dores de garganta e tosse. Na pela causa irritação, vermelhidão, comichão e dermatites Mutagenicidad e em células germinativas: Deficiências ou excessos de cobre no corpo podem prejudicar o desenvolvimen to embrionário. Nitrato de prata [11] Cloreto de potássio [12] Brometo de potássio [13] Iodeto de potássio [14] Fórmula molecular AgNO3 KCl KBr KI Número CAS 7761-88-8 7447-40-7 7758-02-3 7681-11-0 Massa molar/atômic 169,86 g/mol 74,551 g/mol 119,00 g/mol 166,00 g/mol 20 a Densidade 4,350 g/cm3 1,98 g/cm3 2,750 g/cm3 3,130 g/cm3 Ponto de fusão 212 °C - dec. 778 ºC 734 °C 681 °C Ponto de Ebulição 440 °C - Decompõe-se ao calor. 1420 ºC (anidro) 1.435 °C 1.330 °C Solubilidade em água Dados não disponíveis. 340 g/L (20 ºC) 119 g/L a 20 °C - completamente solúvel 166 g/l a 20 °C - completamente solúvel Informação toxicológica Toxicidade aguda DL50 Oral - ratazana - 1.173 mg/kg Observações: Comportame nto: Tetania. Cianose Diarreia Corrosão/irrit ação cutânea dados não disponíveis Lesões oculares graves/irritaçã o ocular Olhos - coelho - Grave Efeitos locais: Pode ser irritante para as mucosas. Toxidade Crônica: Nenhuma informação encontrada Toxicidade aguda DL50 Oral - ratazana - 3.070 mg/kg Observações: Órgãos Sensoriais e Sentidos Especiais (Nariz, Olhos, Ouvidos e Gosto):Olfacto: Outras alterações Comportament o: Sonolência (diminuição da actividade geral) Comportament o: Ataxia Toxicidade aguda dados não disponíveis Corrosão/irritaç ão cutânea dados não disponíveis Lesões oculares graves/irritação ocular dados não disponíveis Sensibilização respiratória ou cutânea A exposição repetida ou prolongada pode provocar 21 irritação dos olhos Sensibilizaçã o respiratória ou da pele dados não disponíveis Mutagenicida de em células germinativas Experimentos laboratoriais demonstrara m efeitos mutagênicos. reações alérgicas em determinados indivíduos alérgicos. Ácido clorídrico [15] Permanganato de potássio [16] Fórmula molecular HCl KMnO4 Número CAS 7647-01-0 7722-64-7 Massa molar/atômic a 36,46 g/mol 158,034 g/mol Densidade 1,15 g/cm3 (solução a 30% de HCl em peso a 20 ºC) 2,70 g/cm3 em 20 ºC Ponto de fusão 15,3 ºC (solução a > 240°C - decomposição 22 45% de HCl em peso) Ponto de Ebulição 110,0 ºC (solução a 30% de HCl em peso) Não existem informações disponíveis. Solubilidade em água Completa. 64 g/L em 20 ºC Informação toxicológica Ingestão Dor intensa devido à queimadura na boca, faringe e abdômen. Incidência de vômito e diarréia escura. Inalação Tosse, sufocação, cefaléia e tontura. Contato com a Pele Queimadura e dor forte e constante. Contato com os Olhos Dor, lacrimejamen to e edema Toxicidade aguda por via oral LDLO humano: 100 mg/kg (IUCLID) DL50 ratazana: 750 mg/kg (RTECS) Sintomas: se ingerido, queimaduras severas na boca e na garganta, assim como perfuração do esôfago e do estômago, náusea, vômitos. absorção Toxicidade aguda por inalação Sintomas: 23 da conjuntiva. Toxicidade Aguda Ingestão Queda de pressão e perfuração do estômago e do esôfago. Inalação Bronquite, edema pulmonar e dermatose. Contato com a Pele Queimadura com coloração marrom ou amarelada. É de difícil cicatrização. Causa dermatose. Contato com os Olhos Edema da conjuntiva e danos na córnea. irritação das mucosas, tosse, respiração superficial, a inalação pode provocar edemas nas vias respiratórias. Irritação na pele Causa queimaduras na pele. Irritação nos olhos Causa queimaduras nos olhos. Perigo de opacificação da córnea.
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