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Teoria Geral do Estado

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CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO
Professor Antônio
TEORIA GERAL DO ESTADO
	Para a Teoria Geral do Estado, REPÚBLICA é uma forma de poder (provisório, ex: o poder de 4 anos de um presidente), qualquer um pode exercer o poder na república.
	Para os políticos monárquicos, república é a ética na política (res publica – coisa pública).
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO
	- Povo
	- Território
	- Governo
	Possíveis elementos a mais (segundo alguns autores):
	- Soberania
	- Finalidade
PERÍODO PALEOLÍTICO
	Entre 4,4 milhões de anos atrás até 10.000 ac
	Fase Mesolítica: Fase final do período paleolítico. 100.000 ac até 10.000 ac
	- Grandes migrações (por causa da última glaciação);
	- Avanços tecnológicos;
	- Surgimento da agricultura.
PERÍODO NEOLÍTICO
	Entre 10.000 ac até 4.000 ac
ESTADO E SOCIEDADE NA GRÉCIA ANTIGA
Os Gregos originaram-se de povos que migraram para a península Balcânica em diversas ondas, no início do milênio II ac: Aqueus, Jônicos, Dóricos e Eólios.
PERÍODOS DA HISTÓRIA GREGA:
- Período Pré-Homérico: Penetração dos povos indo-europeus na Grécia; aqueus (2000 ac a 1200 ac), Eólios (1700 ac) e Jônios (1700 ac). A civilização Minóica continua a prosperar (3000 ac até1400 ac) e a civilização Micênica é formada (1600 ac até 1200 ac). Dóricos invadem a Hélade no final do período (1200 ac).
- Período Homérico (1100 ac a 800 ac): Ruralização, ausência de escrita e formação dos Genos.
- Período Arcaico (800 ac até 500 ac): Inicia com os primeiros Jogos Olímpicos (768 ac).
- Formação da Pólis;
- Colonização Grega;
- Aparecimento do alfabeto fonético;
- Progresso econômico com a expansão da divisão do trabalho, do comércio e da indústria.
Foi o período em que foram realizadas as reformas políticas. Em 621 ac, Dracón elaborou um conjunto de leis escritas que, até então, eram transmitidas e aplicadas como tradição oral (costumes), e sua interpretação e aplicação eram monopólio dos eupátridas. Em 594 ac, Sólon chegou ao cargo de legislador e deu início a uma reforma política mais profunda, continuada por Clístenes em 509 ac, dando origem às seguintes figuras:
	Poder Legislativo:
* Eclésia (Assembleia popular): Todos os cidadãos tinham cadeira na Eclésia (exceto mulheres, crianças, escravos e estrangeiros), e reuniam-se no PNYX, um grande anfiteatro e deliberavam sobre todos os assuntos do estado, que eram aprovados ou não. De fato, participavam da reunião aproximadamente 5 mil pessoas.
	* Boulé (Conselho dos cidadãos): 500 cidadãos que definiam a pauta da Eclésia. Elaboravam os projetos de lei a serem votados pela Eclésia e se reuniam no Boulêutheron (Buleitério). 10 bancadas de 50 parlamentares representando as tribos de Atenas.
	Poder Executivo:
* Pritaneu: 50 representantes (Prítanes) de cada uma das tribos gregas que se revezavam no poder executivo a cada 35 dias. Sua sede era no Tholos. O Chefe de governo durante cada 24 horas era “sorteado” e chamava-se Epístata.
	Poder Judiciário:
* Magistrados
9 arcontes: Função religiosa e judiciária (antigos conselheiros dos reis) sorteados entre os integrantes da Boulé.
10 estratecos: Comandantes da marinha e do exercito escolhidos pela Boulé.
	* Tribunais
Areópago: Os juízes do areópago eram todos ex-arcontes. Só julga crimes de homicídio e incêndio criminoso.
Helieu: Composto por 6000 juízes (Heliastas), dividido em 10 câmaras de 600 membros, 500 fixos e 100 rotativos. Julga todos os outros crimes, os processos civis e as causas de direito internacional privado. Era formado por cidadãos atenienses candidatos e escolhidos por sorteio para um “mandato” de 1 ano.
- Período Clássico (século de Péricles - 500 ac até 338 ac):
- Bipolarização entre Atenas e Esparta;
- Ocorrência das Guerras Médicas e da Guerra do Peloponeso;
- Hegemonia de Tebas no final do período.
- Período Helenístico (330 ac até 146 ac):
	- Crise da Pólis;
	- Conquista do Império de Aquemênida;
	- Expansão cultural Helenística.
	Helenismo – Transição da civilização Grega para o Império Romano (iniciou com a morte de Alexandre, o Grande, em 323 ac) 
	- Reinado de Alexandre, o Grande (336 ac até 323 ac)
	- Divisão final do território Grego em três partes (270 ac)
	- Afirmação do domínio Romano (146 ac)
ROMA ANTIGA
	
	FASES DA HISTÓRIA POLÍTICA DE ROMA
	
	Realeza (753 ac até 510 ac)
	- Rex
	- Senado (300 senadores – cúpula dos patrícios)
	- Populus Romanus (povo Romano)
	Classes sociais:
- Patrícios (famílias tradicionais de Roma – aristocracia – “Fundadores de Roma”).
	- Pater famílias: Era o patriarca da família e continuava sendo até falecer. Tinha o poder de vida ou morte sobre todos os integrantes da sua família.
- Escravos
- Clientes (agregados dos patrícios – relação de troca de favores)
- Plebeus (homens livres que não integravam famílias tradicionais)
	Fontes do Direito na Realeza:
- Costumes (fonte primária)
- Lei (fonte secundária)
	Rei Tarquínio, o Soberbo (510 ac) – instituiu um governo rigoroso e autoritário. A população se rebelou e o expulsou de Roma. A partir daí, instituiu-se a República.
	
	República (510 ac até 27 ac)
	Poder rotativo. A cada ano, eram eleitos 2 Cônsules que se revezavam a cada mês entre o Poder de Mando (Imperium) e o Poder de Fiscalização (Intercessio). Eram escolhidos pelo Concílio Curiato e referendados pelo Concílio Centuriato.
	Em tempos de guerra, ameaça externa/interna ou dificuldades, o Senado elegia um Ditador que tinha plenos poderes por um período de 6 meses.
	Classes sociais na República:
- Nobres: Patrícios
- Cavaleiros da Ordem Equestre: Comerciantes e pessoas com renda superior a 400 mil sestércios
- Escravos
- Plebs Urbana (Plebeus)
	Fontes do Direito na República:
- Costumes
- Lei
	- Leges Rogatae (passam pelo senado)
	- Leges Datae (são impostas sem passar pelo senado)
- Senatus consulto: consulta ao senado a respeito de determinado tema, que emite um parecer com seguimento de caráter opcional.
- Jurisprudência: eram estudos a respeito das leis. Equivale à atual “doutrina”.
- Edito dos Magistrados
Censores: funcionários públicos que organizavam o censo;
Questores: Auditavam finanças, coletavam impostos e zelavam pelo erárium (cofre público)
Proponsules: prefeitos das províncias
Praefecti jure dicundo: juízes de cidades pequenas que se remetiam aos pretores (juízes de Roma)
	Instâncias de Poder
- Senado
- Comício Curiato (formado por Patrícios)
- Comício Centuriato (formado por Plebeus)
- Comício Tributo (representantes das 35 tribos)
- Conselho da Plebe
	- Escolher os Edis (equivalente aos vereadores, porém sem nenhuma função legislativa - Somente supervisionavam os serviços públicos na periferia)
	- Escolher os Tribunos da plebe (tinham a função de proteger os plebeus da discriminação e preconceito)
	Principado (27 ac até 284 dc)
	Chama-se Alto Império ou Principado o período histórico que vai do reinado de Augusto até a morte de Deocleciano.
	O Principado é resultante do processo de concentração de poderes ocorrido após o 1º e o 2º triunvirato.
	- 1º Triunvirato: Pompeu, Júlio César e Crasso
	- 2º Triunvirato: Marco Antônio, Otávio e Lépido
	O Senado conferiu a Otávio:
- Tribunicia Potestas: o Imperador é inviolável, não pode ser processado.
- Imperator: Comandante em Chefe das Forças Armadas
- Augusto: Nobre
	Nesse período, foram mantidos todos os cargos públicos (Censores, Questores, etc) existentes na fase da República, embora tenham perdido parte dos poderes.
	Fontes do Direito na época do Principado
- Costume
- Lei
- Senatus Consulto (diferencia da época da República por ter caráter obrigatório – parecer vinculante)
- Edito dos Magistrados
- Jurisprudência
- Constituições Imperiais (atos que saiam da mão do Imperador)
	- Edictum, edicta: plano de governo do imperador
	- Mandatum, mandata: instruções de serviço enviados aos funcionários públicos
	- Decretum, decreta: decisões judiciais que chegavam a ele em fase de recurso
	- Rescriptum, rescripta: resposta do imperador para uma Subscriptio(pareceres solicitados por cidadãos) ou uma Epístula (pareceres solicitados por autoridades).
	Estruturas Políticas de Roma na época do Principado
	Os poderes públicos, na época do principado, eram exercidos pelo imperador, pelo Consílium Princeps (conselho dos assessores do imperador), pelos funcionários imperiais, magistraturas republicanas, senado, comícios e organizações de províncias.
	O imperador, que tinha autoridade máxima, reunia atribuições que na república eram divididas entre vários magistrados.
	Atributos do Imperador: 
	- Tribunícia Potestas (poder de veto e inviolabilidade)
	- Direito de declarar a guerra e fazer a paz
	- Fundar a organizar colônias
	- Conceder cidadania
	- Convocar o Senado
	- Cunhar moedas
	- Instituir tributos
	- Administrar
	- Dizer o direito (jurisdição civil em 2ª instância e jurisdição criminal)
	Dominato (284 dc até 565 dc)
	Deocleciano criou uma estrutura política chamada Tetrarquia:
	- 4 regiões administrativas
	- Cada região seria governada por um imperador
	- 2 imperadores seniores (chamado Augusto)
	- 2 imperadores juniores (chamado Cesar)
	1ª Tetrarquia:
- Deocleciando (principal sênior) – Região administrativa com capital na Nicomédia (atual Izmit, Turquia).
- Galério (júnior – assistente de Deocleciano) - Região administrativa com capital em Sirmium (atual Sremska Mitrovica, Sérvia).
- Maximiano (sênior) - Região administrativa com capital em Mediolanum (atual Milão, Itália).
- Constâncio Cloro (júnior – assistente de Maximiano) - Região administrativa com capital em Augusta Treverorum (atual Trier, Alemanha).
	2ª Tetrarquia
- Galério (sênior)
- Constâncio Cloro (sênior)
- Maximino (júnior)
- Flávio Valério Severo (júnior)
	Na segunda Tetrarquia, os quatro imperadores brigaram entre si pelo poder. Em 313, dois grandes imperadores comandavam o Império: Constantino e Licínio. Os dois também brigaram pelo poder e, em 324, Constantino vence e reunifica o Império.
	Constantino publicou o Edito de Milão, concedendo liberdade de culto aos cristãos.
FORMAS DE GOVERNO SEGUNDO ARISTÓTELES
	Formas Puras
- Monarquia: governo de um só em benefício de toda a sociedade.
- Aristocracia: governo de poucos em benefício de toda a sociedade
- Politeia (origem em polis): forma de governo das cidades-estado Gregas. Sistema participativo onde todos os cidadãos tinham acesso aos cargos públicos e participavam das decisões da polis. Todo o cidadão (homens Atenienses livres maiores de 18 anos) tinha participação política e só tinha participação política quem era cidadão. Foi erroneamente traduzida como República, Comunidade ou Estado.
	Formas Impuras ou Degeneradas
- Tirania (Monarquia deturpada): governo de um só em benefício dele mesmo.
- Oligarquia (Aristocracia deturpada): governo de poucos em benefício deles mesmos.
- Democracia (Politeia deturpada): formação de facções ou manipulação de pessoas dentro da assembleia popular (políticos profissionais - demagogos).
	Para Políbio, Democracia (expressão da vontade popular) era uma forma pura de governo e Oclocracia (multidão desgovernada) é a sua deturpação/forma impura. Oclocracia é uma forma de “ditadura da maioria”, onde nem sempre a vontade da maioria é o melhor para a coletividade.
	Hierarquia das Formas de Governo – Segundo Aristóteles
1 - Monarquia
2 - Aristocracia
3 - Politeia
4 - Democracia
5 - Oligarquia
6 - Tirania
	Vontade de todos: busca o interesse privado, não passa da soma das vontades particulares.
	Vontade geral: busca o interesse coletivo.
AS FORMAS DE GOVERNO SEGUNDO MAQUIAVEL
	Nicolau Maquiavel foi, praticamente, o fundador da moderna teoria política. Maquiavel apresentou, na sua obra, uma visão completamente nova sobre o papel e a importância da moral na práxis política.
	Para Maquiavel, todos os estados que existem, existiram ou vão existir só podem ser ou principados (monarquias) ou repúblicas.
	Principado
	- Hereditário
		- Com poderes absolutos
		- Com intervenção da nobreza
	- Novo
	República
	- Aristocracia
	- Democracia
Principados Novos:
	- Amealhados pela virtú
	- pela fortuna
	- pela violência
	- pelo consentimento do povo
	Principais livros escritos por Maquiavel:
- O Príncipe
- Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio
- A Arte da Guerra
TEORIA POLÍTICA DE JOHN LOCKE
	No estado de natureza, todos os homens livres são iguais. Vive-se ali uma relativa paz e uma relativa tranquilidade. Não é um estado do vale-tudo e do salve-se-quem-puder.
	Quando há uma violação da lei natural, o homem tem que fazer justiça pelas suas próprias mãos.
	No estado de natureza, todos os homens têm direito a uma parcela de terra com a extensão que for necessária para suas necessidades de sobrevivência. Para que tenham direito à propriedade, é também necessário que a valorizem com o trabalho e a cultivem. O título de propriedade está assim condicionado pelo uso que dela se faz.
	Pacto Social
	O homem sente então a necessidade de criar, por comum acordo, um poder político que salvaguarde as liberdades individuais e o direito da propriedade.
	Para Locke, a monarquia absoluta ou o príncipe absoluto são incompatíveis com a sociedade civil, pois se todos os poderes estão nas mãos de uma só pessoa, não há ninguém a quem recorrer ou que se possa decidir com equidade, imparcialidade e autoridade.
	O Poder Político
	Locke é um defensor do liberalismo político. Os homens não transferem para o poder político poderes absolutos a que tenham de se submeter. Há limites que o poder político tem de respeitar: os direitos e liberdades individuais, o direito à vida, à propriedade, à paz e à segurança. Para evitar desvios e abusos, o poder tem de ser exercidos por vários órgãos ou domínios de atividade. Assim, as funções do governo são as seguintes:
O domínio da lei: poder legislativo, responsável pela elaboração das leis.
O domínio da aplicação da lei: poder executivo, responsável pela administração e pela justiça.
O domínio das relações internacionais: poder federativo, responsável por estabelecer relações com potências estrangeiras, declarar a guerra e fazer a paz.
	Para evitar arbitrariedades, o poder executivo e o legislativo não devem estar nas mãos de uma só pessoa.
	Formas de governo
	Locke admite três formas de governo:
- Democracia perfeita: a maioria detém o poder da comunidade;
- Oligarquia: o poder de legislar pertence a um pequeno grupo de homens escolhidos e a seus sucessores;
- Monarquia: o poder está nas mãos de um só homem.
	A monarquia pode ser:
- Hereditária
- Eletiva
	ESCRITORES CONTRATUALISTAS
	Thomas Hobbes
	John Locke
	Ideólogo do absolutism
	Ideólogo do sistema representativo e parlamentarista
	O estado de natureza (pré contrato social): Guerra de todos contra todos
	O estado de natureza (pré contrato social): Relativa paz e tranquilidade
	O contrato social: pacto de submissão
	O contrato social: pacto de consentimento
	O que é protegido pelo contrato:
- Vida
- Incolumidade
	O que é protegido pelo contrato:
- Vida
- Incolumidade
- Propriedade
	O rompimento do contrato – rompimento individual do contrato.
	O rompimento do contrato – direito de resistência
	A propriedade como direito civil
	A propriedade como direito natural
	
	A função social da propriedade da terra
	
	Os três poderes:
- Executivo
- Legislativo
- Federativo
FORMAS DE GOVERNO SEGUNDO JEAN-JACQUES ROUSSEAU
(Genebra, 1712 – Ermenonville, 1778)
- O estado de natureza: bem-estar, harmonia, paz e felicidade.
- O ser humano no estado de natureza:
	- Feliz
	- Autossuficiente
	- Isolado
	- Misantropo 
	- Potencial para sociabilidade
- Transição do estado de natureza para o estado civil
	- Conflitos gerados pela questão da propriedade
	- A exploração do homem pelo homem (gerada pela desigualdade de poderes entre os homens, com o domínio dos mais fortes sobre os mais fracos)
- A propriedade, segundo Rousseau:
	1) Um fato histórico e social, no estado de natureza2) Um direito civil, após o contrato social
- O contrato social: abrir mão da liberdade natural para adquirir uma liberdade civil, que deveria ser garantida pelo estado.
- A ideia de soberania popular: segundo Rousseau, a soberania nunca sai das mãos do povo, que, por isso, sempre tem o direito de dar e retirar o poder do governante, ao contrario da filosofia de Hobbes, que diz que a soberania é transferida do povo para o Leviatã (governante no sentido genérico).
- Formas de governo:
	- Democracia, para cidades pequenas.
	- Aristocracia, para países médios.
	- Monarquia, para países grandes.
SISTEMAS DE GOVERNO
	Em ciência política, o sistema de governo é a maneira pela qual o poder político é dividido e exercido no âmbito de um Estado.
	O sistema de governo varia de acordo com o grau de separação entre os poderes, indo desde a separação estrita entre os poderes legislativo e executivo (presidencialismo), de que é exemplo o sistema de governo dos Estados Unidos, até a dependência completa do governo junto ao legislativo (parlamentarismo), caso do sistema de governo do Reino Unido.
	O sistema de governo adotado por um Estado não deve ser confundido com sua forma de Estado (unitário ou federal) ou com sua forma de governo (monarquia ou república).
	Sistemas de Governo
	Presidencialismo
	Parlamentarismo
	Estados Unidos
	Reino Unido
	Presidente é o chefe de Estado e também o chefe de Governo
	O presidente ou Rei é o chefe de Estado, mas o chefe de Governo é o Primeiro Ministro
	O Poder Executivo é uma entidade nitidamente separada do Poder Legislativo
	O Poder Executivo é uma emanação do Poder Legislativo
Moção de Confiança / Moção de Desconfiança
	Se a popularidade do Primeiro Ministro está baixa, o parlamento vota uma moção de desconfiança para decidir se o retira do poder, não é necessário que cometa um crime como no Brasil, para que sofra um IMPEACHMENT.
	CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA PARLAMENTARISTA
- O chefe de estado não é o chefe de governo;
- O chefe de estado é um presidente ou rei;
- O chefe de governo recebe o nome de Primeiro-Ministro (exceto na Alemanha, onde a denominação é Chanceler)
- O poder executivo é uma emanação do parlamento;
- O chefe de estado tem, basicamente, duas funções: uma função cerimonial (acreditar embaixadores estrangeiros, receber outros chefes de estado em visita oficial, comandar eventos patrióticos, comemorativos, etc.) e uma função de mediador e coordenador do processo político (especialmente em tempos de crise).
- O conjunto formado por Primeiro-Ministro e demais ministros recebe o nome de gabinete (ou conselho de ministros).
- O gabinete é politicamente responsável perante o parlamento.
- O parlamento pode derrubar o Gabinete através de uma Moção de Censura ou Desconfiança.
	DIFERENÇA ENTRE ESQUERDA E DIREITA
Direita: Sociedade livre, com economia de mercado forte gerando oportunidades e empregos para todos.
Esquerda: Sociedade solidária, preocupada com os mais pobres e mais vulneráveis, cada vez mais próxima de um ideal de justiça e igualdade.
AGENDA DA DIREITA
- Reduzir os impostos para sobrar dinheiro no bolso das pessoas e no cofre das empresas, aumentando o grau de autonomia das pessoas, incentivando o investimento e o empreendimento.
- Reduzir os gastos públicos para poder baixar os impostos reduzindo a inflação.
- Criar um clima no país favorável aos negócios e ao investimento.
- Estimular o comércio internacional, incentivar as exportações e as importações, estimulando a economia e favorecendo o acesso da população a produtos mais baratos e de melhor qualidade.
- Expor as empresas do país à livre competição com firmas estrangeiras.
- Diminuir o “Welfare State” (Estado de bem-estar social), reduzindo as despesas do governo com assistência e previdência social.
- Privatizar larga parcela dos serviços públicos ofertados à população, para que os serviços prestados sejam de melhor qualidade.
- Reduzir o protagonismo do Estado na economia, promovendo iniciativas de privatização e desregulamentação.
- Limitar a imigração.
- Promover uma política externa que garanta o prestígio do país, o interesse e a segurança nacional.
	
AGENDA DA ESQUERDA
- Aumentar os impostos para custear gastos sociais;
- Elevar as alíquotas dos impostos do segmento mais rico da população;
- Criar um estado de bem-estar social, montando uma vasta e complexa rede de proteção social para amparar os mais pobres, os idosos, aposentados, os deficientes, os imigrantes, os doentes, as crianças, as viúvas e mães solteiras.
- Implementar medidas de proteção ao meio ambiente e mitigação dos efeitos da mudança climática.
- Preservar benefícios previdenciários e sociais.
- Garantir um forte protagonismo do estado na economia, com a não-privatização de empresas públicas e até mesmo a estatização de algumas empresas privadas.
- Praticar o protecionismo comercial, para proteger as empresas nacionais e o emprego dos trabalhadores.
- Implementar uma política externa de inclinação pacifista e de solidariedade com os países pobres.
- Investir na ampliação do setor público, no intuito de melhorar os serviços oferecidos à população.
- Defender os interesses das minorias (mulheres, afrodescendentes, imigrantes, segmento LGBT, indígenas).
- Defender a igualdade de gêneros.
	CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA PRESIDENCIALISTA
- No sistema presidencialista, as funções de chefe de governo e chefe de estado estão reunidas no mesmo cargo e são exercidas pela mesma pessoa.
- No presidencialismo, vigora, de maneira bem nítida a doutrina da separação dos poderes;
- O presidencialismo está essencialmente ligado à ideia de república. A tese da monarquia presidencialista não faz parte da prática política dos países ocidentais no presente momento.
- No presidencialismo, o chefe de governo não é responsável politicamente perante o poder legislativo. Consequentemente, não existe no presidencialismo a figura da Moção de desconfiança, também conhecida como Moção de Censura.
- De maneira semelhante ao chefe de governo, os ministros do poder executivo também estão imunes de responsabilização política perante o poder legislativo.
- A única possibilidade de remoção do presidente da república reside num procedimento jurídico-político absolutamente excepcional e extraordinário denominado “Impedimento” (Impeachment).
- Existe no sistema presidencialista um conjunto de mecanismos constitucionais que permite que os poderes da república se limitem um ao outro, num sistema de interferências recíprocas que é não apenas tolerado, mas estabelecido pela Constituição.
- O sistema de freios e contrapesos foi pensado e implantado nos Estados Unidos, onde é conhecido como “Checks and balances”. A experiência americana inspirou o modelo Brasileiro.
- Principais dispositivos de “Freios e Contrapesos”:
	- Impeachment
	- Veto
	- Derrubado de veto
	- Nomeação de Magistrados dos Tribunais Superiores
	- Ausência do senado necessária para a nomeação de altas autoridades da república.
DOUTRINA DOS FREIOS E CONTRAPESOS
	Pela doutrina dos freios e contrapesos (“checks and balances”) os poderes executivo, legislativo e judiciário, são autorizados pela constituição a interferirem uns nos outros, sendo obrigados a interagirem entre si para o bem da nação, limitando-se uns aos outros.
	MECANISMOS DE INTERFERÊNCIA DO EXECUTIVO NO LEGISLATIVO
- A iniciativa legislativa do presidente da república;
- A prerrogativa de veto do presidente;
- A edição de medidas provisórias;
- A elaboração de leis delegadas;
- A nomeação de ministros do TCU
	MECANISMOS DE INTERFERÊNCIA DO EXECUTIVO NO JUDICIÁRIO
- A concessão de extradição de pessoas para que estas sejam julgadas ou para que cumpram pena em país estrangeiro;
- A concessão de indulto no âmbito da execução penal;
- A nomeação de magistrados para os tribunais superiores da república (STF, STJ, STM, TST e TSE), para os Tribunais Regionais Federais (TRFs) e para os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs).
	INTERFERÊNCIADO LEGISLATIVO EM OUTROS PODERES
Compete privativamente ao Senado:
	- Processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, o presidente e o vice-presidente da República, os ministros e os comandantes das Forças Armadas, nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles, e ainda os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República e o advogado-geral da União;
	- Aprovar previamente a indicação de ministros do STF, de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) indicados pelo presidente da República; governador de território; presidente e diretores do Banco Central; procurador geral da República; chefes de missão diplomática de caráter permanente; advogado-geral e defensor-geral da União; integrantes de agências reguladoras e titulares de entidades que a lei vier determinar.
	- Autorizar operações de natureza financeira de interesse da União, dos estados, municípios e DF, e dispor sobre outras questões financeiras dos entes federativos;
	- Suspender, no todo ou em parte, a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF;
	- Aprovar a exoneração, de ofício, do procurador-geral da República antes do término do seu mandato;
	- Elaborar o seu regimento interno e dispor sobre sua organização e funcionamento;
	- Eleger componentes do Conselho da República.
	INTERFERÊNCIA DO EXECUTIVO NO LEGISLATIVO
	Medida Provisória
	Norma jurídica baixada unilateralmente pelo presidente da República, em casos de relevância e urgência, dotada de validade e eficácia imediatas, devendo, entretanto, ser submetida a referendo do Congresso Nacional, que poderá confirmá-lo ou rejeitá-lo.
	Tem vigência por 60 dias, podendo ser prorrogada por igual período.
	Decorridos 45 dias de publicação sem que a MP tenha sido votada, ela tranca a pauta da casa em que estiver sendo examinada.
	Caso a comissão mista decida alterar o texto apresentado pelo governo, será apresentado um projeto de lei de conversão (PLV).
	O artigo 62 da Constituição da República veda a edição de medida provisória sobre matéria:
	- Relativa à nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral.
	- Relativa à organização do Poder Judiciário e Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros.
	- Relativa a planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvando o previsto no art. 167, §3º, CF.
	- Que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.
	- Reservada a lei complementar.
	- Já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do presidente da república.
MATÉRIA DA PB:
- MONARQUIA
- REPÚBLICA
- PARLAMENTARISMO
- PRESIDENCIALISMO
- DIFERENÇAS DIREITA/ESQUERDA

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