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Gabriella Gravina
Jordana Chaves
Marcia Moraes
PERSPECTIVAS DO ADMINISTRADOR FRENTE À GLOBALIZAÇÃO
Seminário Integrador dos Saberes I
Cruz Alta, junho de 2015
INTRODUÇÃO
Vive-se hoje a era da informação e globalização e esses dois fatores são essencialmente definitivos para os profissionais de Administração, pois a era da informação trouxe consigo a substituição de cargos operários pouco qualificados por oportunidades para profissionais especialistas, cultos e qualificados, trouxe também diversos meios para se adquirir conhecimento através de informações que estão a todo o momento presentes no ambiente em que se vive. Nesse contexto é necessário aos profissionais saber escolher informações e saber usá-las corretamente. 
Já a globalização traz consigo um processo de grandes mudanças e transformações na economia e na sociedade. Todas essas transformações e mudanças derrubam fronteiras e aplainam o mundo tornando-o mais interligado, fazendo com que as pessoas possam interagir entre si de qualquer lugar do mundo. Mas a globalização também torna o mercado de trabalho mais competitivo em todos os ambientes e localidades
Perspectivas do administrador frente à globalização
A mudança social acontece quando surge uma transformação que altera o estado anterior de qualquer realidade social. Por outras palavras, a mudança social ocorre quando as estruturas da sociedade sofrem uma transformação motivada pela ocorrência de fenómenos socioculturais. Porém, as mudanças sociais não se ficam pelas alterações nas estruturas sociais, pois também operam mudanças nos comportamentos, nas atitudes e nos sistemas de valores. Assim sendo, as mudanças sociais são também mudanças culturais.
Aliada à ideia de mudança está a ideia do progresso que traduz o sentido desejável das mudanças sociais, que devem trilhar o caminho que conduz para melhoria nas condições de vida da humanidade. Neste sentido, podemos afirmar que a mudança é evolutiva, porque basta operar-se uma só para que uma sucessão de outras mudanças aconteçam. As mudanças sociais obedecem a dinâmicas internas quando são consequência dos conflitos ou necessidades da própria sociedade, e externas quando resultam das relações com outras sociedades, nomeadamente quanto à importação de novos inventos ou técnicas, ou até mesmo, resultante de fenómenos de aculturação, devido ao constante contacto com outras culturas (Castro, 2006). Atualmente as mudanças sucedem-se a um ritmo alucinante, principalmente quando associadas a globalização.
A globalização está intrinsecamente ligada às mudanças e exerce total influência sobre o mercado de trabalho que está cada vez mais complexo e heterogêneo, dificultando e consequentemente influenciando na atuação dos profissionais de Administração.
A globalização trouxe consigo novos paradigmas, pode-se então afirmar: a questão da globalização na virada para o século XXI representa, para as empresas que fazem negócios transnacionais, o mesmo que a questão das classes sociais representava para o movimento dos trabalhadores no século XIX, mas com uma diferença essencial: enquanto o movimento dos trabalhadores atuava como poder de oposição, as empresas globais atuam até este momento sem oposição (transnacional). O aparecimento da globalização permite aos empresários e suas associações a reconquista e o pleno domínio do poder de negociação que havia sido politicamente domesticado pelo Estado do bem estar social capitalista organizado em bases democráticas.
A tendência com o capitalismo não é de garantia de emprego para todos os indivíduos, pois há possibilidade de que diferentes formas de trabalho coexistam contemporaneamente no contexto do mercado capitalista. Nesta perspectiva podem existir diversos exemplos de relações de trabalho que foge do assalariamento, mas que partem do pressuposto da produção. Assim, com o crescimento populacional surge o desemprego, principalmente no cenário brasileiro de tradição corporativista do trabalho formal, uma vez que os investimentos não são capazes de absolver toda mão de obra disponível, desse modo, surge uma grande qualidade de jovens ociosos e de trabalhadores dispensados. 
Assim, diante de alterações no âmbito econômico e político nacional e internacional como, por exemplo, da crise financeiro-econômica do final de 2008, já se vislumbra uma sensível tendência de flexibilização das relações de trabalho diante do arrocho salarial e do desemprego, o que faz crescer o trabalho informal de forma ainda mais incisiva. O problema da informalidade nas relações de trabalho mantém-se em permanente evidência no contexto brasileiro, principalmente depois de variadas alterações nas formas e intensidade com que se manifesta tal problemática. 
O trabalho informal se adequou às necessidades do processo de acumulação de capital flexível, que tem sido a maneira de constituir as novas perspectivas e arranjos do setor produtivo no sistema produtivo capitalista. A expansão do trabalho informal acaba servindo como pressuposto da lógica capitalista de exploração a partir de índices mínimos de lucro aceitáveis pelos capitalistas. A mão de obra excedente desvinculada de qualquer proteção social tem de se submeter às formas de trabalho precário em conformidade com as condições de subempregos, marginalidade, precarização e dependência econômica. 
Nesse sentido, a questão das relações de trabalho na contemporaneidade perpassa as mudanças advindas com a globalização, sendo assim, a própria organização do trabalho nesta lógica acompanhou a estruturação produtiva do capitalismo, que insurgiu nas atividades industriais com o processo de acumulação flexível de capital, garantindo com a industrialização e a mão-de-obra assalariada (além das formas precárias de empregabilidade ou subempregabilidade, além dos desempregados) um conjunto de trabalhadores presos a uma situação de alienação e com as condições de trabalho insalubres.
A globalização e os avanços tecnológicos tornaram as organizações muito mais complexas, e de acordo com esse contexto exige-se que entre em cena um novo profissional para administrar perante a incerteza, a instabilidade e a complexidade em que as organizações se transformaram. Do novo profissional espera-se que exerça suas funções, conheça a natureza humana e saiba conduzir as pessoas, que não apenas tome decisões e sim que transforme suas ações em oportunidades, que vise não somente o crescimento individual, mas que interligue os setores da empresa de maneira que ela funcione como um todo e que seus esforços estejam voltados para atingir o mesmo objetivo, o sucesso. O maior desafio desse novo administrador é ser um eterno aprendiz e levar o seu aprendizado para o ambiente das organizações
As organizações só aprendem por meio de indivíduos que aprendem. A aprendizagem individual não garante a aprendizagem organizacional. Entretanto, sem ela, a aprendizagem organizacional não ocorre. Um pequeno número de líderes organizacionais começa a reconhecer que é preciso repensar radicalmente a filosofia empresarial necessária ao compromisso com a aprendizagem individual. 
Com a globalização, as inovações tecnológicas e as constantes transformações, as novas organizações necessitam de um profissional que busque constantemente a aprendizagem individual e o conhecimento, pois, isso beneficiará tanto a empresa quanto o próprio profissional. Essas mudanças fazem parte de um processo que procura tornar as organizações competitivas através das pessoas. Essa competitividade só será possível se houver participação de todos. O maior desafio do administrador nos próximos anos é contribuir para a construção de uma organização baseada na aprendizagem como um processo contínuo de renovação e de transformação.
Até pouco tempo atrás os profissionais não se preocupavam muito com o aprendizado, acreditavam que apenas a formação que tinham era suficiente para toda sua carreira profissional, que não eram responsáveis pela gestão da própria carreira. Mas oscenários se modificaram, aconteceram muitas transformações e o perfil do administrador do presente é completamente diferente do administrador do passado. Mudaram-se os parâmetros comportamentais e quebraram-se muitos paradigmas. Podemos assim observar como se posicionavam o administrador no passado e como se posicionam hoje.
O administrador do passado: Aprendiam quando alguém lhes ensinava, achavam que o aprendizado ocorria principalmente na sala da aula, responsabilizavam o chefe pela carreira deles, não eram considerados responsáveis pelo próprio desenvolvimento, acreditavam que sua formação já estava completa ou só precisava de pequenas reciclagens, não percebiam a ligação entre o que aprendiam e os resultados profissionais, deixavam o aprendizado a cargo da intuição.
Já o administrador do presente (Trabalhador do Conhecimento): procuram deliberadamente aprender, reconhecem o poder do aprendizado decorrente da experiência de trabalho, sentem-se responsáveis pela sua própria carreira, assumem a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento, encaram a educação como uma atividade permanente para a vida toda, percebem como o aprendizado afeta os negócios, decidem intencionalmente o que aprender.
Além de ter um diploma, de falar um ou mais idiomas e ter conhecimentos em informática, as empresas também estão analisando a história de vida de cada profissional, quais as adversidades enfrentadas por ele para chegar aonde chegou, os diplomas de faculdades renomadas deixaram de ser tão importantes, o que importa agora é conciliar a educação formal, a experiência e a cultura adquirida frente a falta de condições e de tempo.
O trabalho em equipe é uma das mais importantes características exigidas pelas organizações, pois, as mesmas já descobriram que a falta de espírito de equipe acarreta em desperdício de tempo e de dinheiro, e que o sucesso de uma empresa depende essencialmente do trabalho em grupo, e da união de conhecimentos específicos de cada profissional. Trabalhar em equipe significa unir forças para alcançar um objetivo maior que beneficiará todos.
Ter um pensamento e uma visão sistêmica se tornou essencial para o novo cenário globalizado, onde é necessário enxergar todos os processos e não apenas o que é preciso fazer, além de ter um espírito inovador.
CONCLUSÃO
Hoje em dia as empresas estão buscando qualidades extras para a contratação de funcionários. No campo da Administração com o competitivo mercado de trabalho, qualquer habilidade se torna um diferencial competitivo, e as pessoas que se interessam em aprender cada vez mais, que não se contentem com apenas o que aprenderam na sala de aula, essas serão as mais visadas pelas empresas. 
É certo que existem muitas outras habilidades necessárias ao administrador que quer ter presença constante nesse novo cenário onde predominam a globalização, a era da informação e as inovações tecnológicas. Com a crescente competitividade profissional, os quesitos que impulsionam uma pessoa a ser bem-sucedida vão muito além da formação acadêmica e cultural. A busca constante por conhecimento é fator indispensável para quem busca a inserção no mercado de trabalho atual.

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