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Agricultura Internacional e o Meio Ambiente - Slides de Aula - Unidade I

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Unidade I
AGRICULTURA INTERNACIONAL E O MEIO AMBIENTE
Prof. Adilson Camacho
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Para início de conversa: 
 Objetivos gerais: compreender a agricultura mundial em sua 
relação com o meio ambiente, os conhecimentos necessários 
sobre logística no agronegócio, funcionamento do comércio 
exterior e o papel do Brasil. 
 Do quê estamos falando? 
 Agropecuária convencional e sustentável. Mercado.
 Por quê? 
 Para mantermos a qualidade dos produtos, das relações de 
trabalho, modernizarmos os setores agroindustriais e 
ganharmos terreno no mercado internacional. 
 Como?
 Conhecendo as condições atuais de produção para 
incrementá-las.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Nosso roteiro do conteúdo das quatro unidades: 
 O material de referência é o livro-texto da disciplina: GORNI, F. 
“Agricultura internacional e o meio ambiente”. São Paulo: Sol, 
2016.
 Agricultura e Meio Ambiente.
1. O segmento “antes da porteira” (Unidade I).
2. O segmento “dentro da porteira” (Unidade II).
3. O segmento “depois da porteira” (Unidade III).
4. Desenvolvimento sustentável (Unidade IV).
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Agricultura: palavra com origem no latim, cujo prefixo agro- tem 
origem no verbete latino agru, que significa “terra cultivada ou 
cultivável”. A palavra “agricultura” vem do latim agricultūra, 
composta por ager (campo, território) e cultūra (cultivo), no sentido 
estrito de cultivo do solo.
 As Ciências Agrícolas constituem campo de estudo bastante antigo, 
tanto quanto o cultivo do solo, e seu objetivo é pesquisar e 
desenvolver técnicas que melhoram a produtividade, selecionar 
variedades e manejar solos; tudo relacionado com o local onde serão 
aplicadas tais técnicas, que, muitas vezes, modificam o meio para 
atingir objetivos.
 A Agronomia é o campo de estudo multidisciplinar que reúne 
princípios aplicados de diversas ciências das áreas exatas, naturais, 
econômicas e sociais para melhorar a agricultura, como o aumento de 
produtividade e, mais recentemente, o manejo sustentado, além de 
outros objetivos. 
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Domesticação de animais e plantas. 
 Primeira onda. Alvin Toffler, em “A terceira onda”, chamou 
Primeira Onda a sociedade, predominantemente nômade, 
sucedida há, aproximadamente, 10 mil anos com a prática 
agrícola, transformando a relação homem-natureza, 
selecionando algumas espécies em função de seu valor 
alimentício ou pela sua utilidade como fonte de matéria-prima. 
Valor: a terra.
 Segunda onda. Simbolizada pela Revolução Industrial, a partir do 
século XVIII. 
 Terceira onda. Começou por volta dos anos 50 nos EUA, onde 
flui a informação, representa um mundo novo baseado na 
informação e no conhecimento.
Fonte: STANDAGE, 2010, C.1.e-book no Adobe Digital Editions, p. 19).
Os centros de origem do milho, do trigo 
e do arroz domesticados
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Modelos convencionais e alternativos de desenvolvimento.
 Crescimento. 
 Instrumento importante, o PIB representa a soma (em valores 
monetários) de todos os bens e serviços produzidos numa 
determinada região, durante um período determinado, é um dos 
indicadores mais utilizados na macroeconomia.
 Modernização. Tecnologia.
 Desenvolvimento e desenvolvimentos. Um modo (hegemônico, 
da revolução verde); vários modos (tantos quantos 
povos existam).
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 No agronegócio, temos o mesmo problema (como do 
esgotamento dos minérios, por exemplo). Não podemos e não 
devemos ampliar as fronteiras de produção indefinidamente, 
pois, ao buscarmos, novas áreas de plantio ou de pastagens, 
derrubamos florestas, ou destruímos a biodiversidade de 
determinado local. Apenas 12% das terras do planeta são 
cultiváveis.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Commodities são produtos iguais, substituíveis, que podem ser 
trocados, independente de quem os produza, seja empresa ou país, 
produtos de baixo valor agregado, mas importantes.
São quatro os tipos de commodities:
 Commodities agrícolas: soja, suco de laranja congelado, cacau, 
trigo, algodão, borracha, café, etc.
 Commodities minerais: minério de ferro, alumínio, petróleo e seus 
derivados, ouro, níquel, prata, cobre, estanho, zinco, etc.
 Commodities financeiras: títulos públicos de governos federais, 
moedas negociadas em vários mercados, etc.
 Commodities ambientais: produtos providos por recursos naturais. 
São sete as matrizes que geram as commodities ambientais: água; 
madeira; minério; energia; biodiversidade; reciclagem; “controle” 
da emissão dos poluentes, que são conhecidos como créditos 
de carbono.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Cadeia produtiva: um conjunto de fases sucessivas pelas quais os 
insumos passam e vão sendo transformados e transferidos, desde 
a exploração da matéria-prima, em seu meio ambiente natural, até o 
seu retorno à natureza, passando pelos processos produtivos, 
de consumo, de reciclagem, reuso, desmanche ou eliminação de 
seus resíduos.
 Entendendo a cadeia produtiva do agronegócio, o “antes da 
porteira”, diz respeito à aquisição de sementes, fertilizantes, 
agroquímicos, tratores e máquinas agrícolas, equipamentos de 
irrigação, embalagens, etc. Depois, o “dentro da porteira”, 
representado pela produção propriamente dita (café, soja, milho, 
arroz, feijão, hortifrutigranjeiros, florestas plantadas, pecuária, entre 
outras). E, finalmente, o “depois da porteira”, que é o beneficiamento 
dos produtos do agronegócio, transporte, armazenamento, 
processamento ou industrialização, comercialização e consumo.
 A cadeia produtiva expandida.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Fonte: Autoria própria.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Depois da porteira: logística externa.
 Dentro da porteira: logística interna.
 De volta e além das porteiras: logística reversa e novas cadeias 
produtivas.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 A–B: No cliente, tem início o macroprocesso ou processo 
principal dos negócios (em nosso caso, agronegócios 
industriais, comerciais e de serviços) e processos de apoio 
(dentro da porteira), com base nos sinais emitidos ou dados 
captados junto à demanda, a serem objetos de administração. 
Segmento da cadeia produtiva interno à organização, alimentado 
pelos fornecedores (antes da porteira) e atendido pela 
sistemática de logística interna, cuja principal propriedade 
gerencial é a consistência.
 B–C: Segmento do vetor que leva produtos e serviços como 
informação ao mercado consumidor (logística e cliente externo), 
alvo dos processos estratégicos e operacionais (depois da 
porteira).
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 A–C: Núcleo de gestão, tendo que em C, normalmente, (na 
concepção linear fordista) termina a responsabilidade pelos 
produtos (e serviços).
 C–A’: Em meados da década de, 90 a normalização do “ciclo do 
produto” (NBR 14001) prevê que se estenda a responsabilidade 
da organização para onde ainda exista “o produto”, mesmo que 
residualmente, como é o caso das embalagens pet ou 
Tetrapack, que servem muito bem de exemplos. A empresa 
volta-se (ou deveria voltar-se), então, para onde tudo começou, 
sua razão de ser: o cliente. De modo restrito, também 
denominado logística reversa (de novo, antes da porteira).
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 O segmento “antes da porteira”.
 Sementes e mudas. Inscrições no Registro Nacional de Sementes 
e Mudas (Renasem) e Registro Nacional de Cultivares (RNC). 
 Fertilizantes. Adubosminerais e fertilizantes orgânicos.
 Máquinas e implementos agrícolas. A conceituação e normalização 
das Máquinas Agrícolas é feita através da norma ABNT/CB-203.
 Agrotóxicos. Lei nº 7802/89, que rege registro, regulamentada pelo 
Decreto nº 4074/02, de acordo com Ministério do Meio Ambiente.
 Rações. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –
MAPA: condições e registros.
 Vacinas e tratamentos sanitários. Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento – MAPA: monitoramento e controle.
Interatividade
Assinale a alternativa correta no que diz respeito à domesticação 
de animais e plantas:
a) As plantas são hoje como sempre foram, apenas os animais 
sofreram domesticação.
b) Os animais e as plantas vêm sendo adaptados às 
necessidades humanas e também viemos mudando com eles.
c) Mudá-los não nos afetou em nada.
d) As frutas não eram diferentes, apenas os legumes.
e) Nenhum gênero da natureza precisava ser mudado, apenas 
fizemos isso por capricho científico.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
“O dentro da porteira”, representado pela produção propriamente 
dita, como café, mamão, soja, milho, arroz, feijão, frutas, 
hortaliças, florestas plantadas, pecuária, agroturismo, entre outras, 
envolve tudo o que está sob o domínio e controle do proprietário:
 terra;
 mão de obra;
 administração;
 produção: Silvicultura; Piscicultura; Pecuária; Agricultura.
Uma palavrinha sobre cada um:
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Terra
 No relatório Alcance Territorial da Legislação Ambiental e na 
Consolidação do Uso Agropecuário de Terras no Brasil do IPAM, 
o Brasil tem potencial de área para agropecuária variando entre 303 
milhões de hectares a 366 milhões de hectares, de 36% a 43% do 
território nacional. Segundo relatório do IPAM de 2008 e o Censo 
do IBGE de 2006, ainda teríamos 84,5 milhões de hectares de áreas 
que poderiam ser utilizadas pela agropecuária.
 No Censo 2006 do IBGE, foram identificados 59,8 milhões de 
hectares com lavouras, dos quais 44,0 milhões eram lavouras 
temporárias; 158,7 milhões com pastagens, sendo 101,4 milhões 
com pastagens plantadas; e 90,3 milhões com matas e/ou florestas, 
dos quais 85,8 milhões com matas naturais, o que totaliza o uso de 
218,5 milhões de hectares, excluindo-se as áreas de florestas.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Pessoal empregado
 Segundo o Censo Agropecuário 2006 do Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística – IBGE, o pessoal ocupado nos 
estabelecimentos em 31.12.2006 sem laço de parentesco com 
o produtor, por sexo, em todo o Brasil, apresentava 3.224.360 
homens e 542.439 mulheres, considerando que apenas 1.148.763 
homens (35,6%) e 220.311 mulheres (40,6%) eram empregados 
permanentes, e o restante estava como empregados 
temporários, empregados parceiros ou empregados em outra 
condição. Outras condições levam à pluriatividade, na visão de 
José Graziano da Silva, 1997.
 Isto significa que ainda falta uma política de fixação do homem 
no campo, não apenas por parte do governo, mas também por 
parte dos empresários da agropecuária. E não apenas em 
atividades, caracteristicamente, rurais.
Tabela - Grupos da atividade econômica – pessoal empregado (2006) 
Grupos da atividade econômica Homens Mulheres 
 Produção de lavouras temporárias 1.200.117 163.820 
 Horticultura e floricultura 96.557 23.814 
 Produção de lavouras permanentes 658.100 179.795 
 Sementes, mudas e outras 5.976 1.116 
 Pecuária e criação de outros animais 1.157.013 156.792 
 Produção florestal - florestas plantadas 53.206 9.170 
 Produção florestal - florestas nativas 36.688 5.507 
 Aquicultura 14.715 2.182 
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Censo Agropecuário 2006, 
disponível em 
ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Agropecuario_2006/Segunda_Apuracao/Brasil_xls.zip, 
acesso em 05.Jul.2015. Elaboração pelo autor. 
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Pessoal empregado
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Administração
 Processo de planejar (projetar e avaliar), organizar, liderar e 
controlar os esforços realizados pelos envolvidos e o uso de 
todos os recursos para alcançar os objetivos estabelecidos.
 Uma boa administração de propriedade rural, 
independentemente de seu tamanho e da complexidade de suas 
atividades. A função de toda e qualquer empresa é ter lucro. Por 
quê? Pois, só assim geram-se empregos, pagam-se bons 
salários, recolhem-se impostos e contribui para o progresso do 
país. 
 A administração rural é o conjunto de atividades que facilitam 
aos produtores rurais a tomada de decisões ao nível de sua 
empresa agrícola, com o fim de obter melhor resultado 
econômico, mantendo a produtividade da terra.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Produção: Silvicultura, Piscicultura, Pecuária, Agricultura
 Produção rural é toda a produção de origem animal e vegetal, em 
estado natural ou submetida a processo de beneficiamento ou 
industrialização rudimentar (assim compreendidos, entre outros, 
os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, 
descascamento, lenhamento, pasteurização, resfriamento, 
secagem, fermentação, embalagem, cristalização, fundição, 
carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torrefação), bem 
como os subprodutos e os resíduos obtidos através desses 
processos. 
A produção do agronegócio, também pode ser dividida entre 
vários setores. Dentre eles, podemos citar:
 Silvicultura, Piscicultura, Pecuária, Agricultura.
Interatividade
A sua característica fundamental é que ele não é somente um 
agricultor ou um pecuarista, ele combina atividades agropecuárias 
com outras atividades não agrícolas, dentro ou fora de seu 
estabelecimento, tanto nos ramos tradicionais urbano-industriais, 
como nas novas atividades que vêm se desenvolvendo no meio rural, 
como lazer, turismo, conservação da natureza, moradia e prestação 
de serviços pessoais. Ao descrever o tipo de ocupação emergente no 
chamado “novo” rural brasileiro, José Graziano define o trabalhador 
do campo como:
a) Prestador de serviços de associações profissionais de classe, em 
tempo integral.
b) Pluriativo, o agricultor em tempo parcial.
c) Trabalhador flexível, baseado no aprendizado do aprendizado.
d) Novo camponês, baseado no aprendizado.
e) Novo trabalhador rural, baseado no ciclo de melhoria.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
O segmento “depois da porteira”:
 Composto pelos intermediários entre o produtor e o 
consumidor, “o depois da porteira” é o beneficiamento, 
transporte, armazenamento, processamento ou industrialização, 
comercialização, exportação, etc.
 Processadores (ou a indústria em si): breve história da 
industrialização; Mercados; a indústria alimentícia.
 Distribuidores.
 Armazéns Gerais (CEASA/CEAGESP).
 Atacadistas.
 Supermercados e pequenos comerciantes.
 Exportações.
 Transporte.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Processadores (ou a indústria em si): breve história da 
industrialização; Mercados; a indústria alimentícia.
 A agroindústria se articula para frente com a indústria de 
embalagens e com o processamento agroindustrial de alimentos e, 
para trás, com a indústria de insumos e de equipamentos para 
a agricultura. 
 Inclui desde setores de processamento básico, adicionando valor na 
secagem, no beneficiamento e na embalagem, até segmentos que 
envolvem o processamento de matéria-prima agrícola, mas que são 
costumeiramente identificados como tipicamente industriais: setor 
têxtil, de calçados e de papel e celulose.
 A agroindústria inclui, ainda, a produçãode energia a partir da 
biomassa, área em que o Brasil é líder mundial. Estima-se que na 
conceituação ampliada, a agroindústria represente mais de 30% da 
economia brasileira. 
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Distribuidores
 (...) entende-se por distribuidor todas as atividades relacionadas 
com a venda de bens ou serviços para aqueles que compram 
para revenda ou uso comercial. Não fazem parte dos 
distribuidores os fabricantes e agricultores que lidam, 
basicamente, com a produção, nem os varejistas. Os 
distribuidores diferem dos varejistas em vários aspectos, como, 
por exemplo, quando as transações são comumente maiores dos 
que as realizadas no varejo e, em geral, os distribuidores cobrem 
uma área maior de comércio do que os varejistas e (...) também 
que os negócios do governo com os atacadistas e com os 
varejistas são diferentes, no que diz respeito a regulamentações 
e impostos.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Armazéns Gerais (CEASA/CEAGESP)
 Estabelecimento destinado à recepção, manutenção e guarda de 
mercadorias ou bens de terceiros, mediante o pagamento de 
uma tarifa pré-fixada ou de um percentual pelo serviço prestado. 
Decreto nº 1.102 de 21 de novembro de 1903: regras para o 
estabelecimento dessas empresas, determinando os seus 
direitos e obrigações. 
Os armazéns gerais estabelecidos sob essas regras estariam 
aptos a emitir dois documentos especiais: 
 “Conhecimento de Depósito” no art. 627 do Código Civil: “Pelo 
contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, 
para guardar, até que o depositante o reclame”; 
 “Warrant” (penhor, garantia, confiança).
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Atacadistas
 Comércio atacadista é o comércio direcionado aos lojistas, ou 
seja, àquelas pessoas que compram produtos em uma grande 
quantidade para conseguir revender depois. É destinado à 
comercialização de grandes quantidades de determinado 
produto, ou de produtos de emprego similar, sendo o 
intermediário entre fabricantes e varejistas, comprando 
e vendendo de diversos fornecedores, inclusive empresas 
concorrentes. O preço para este tipo de comércio 
é diferente do oferecido aos varejistas.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Supermercados e pequenos comerciantes
 Segundo Kotler (2000, p. 540), todas as atividades de venda de 
bens ou serviços diretamente aos consumidores finais são 
definidas como varejo. Varejo, portanto, consiste em todas as 
atividades que englobam o processo de venda de bens 
e serviços para atender a uma necessidade pessoal do 
consumidor (normalmente, pessoa física) ou de sua família. 
Já o varejista é qualquer instituição cuja atividade principal 
consiste na venda direta ao consumidor final.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Exportações
 O saldo do comércio exterior do agronegócio, em 2014, ficou 
positivo em US$ 80,13 bilhões, 3,3% inferior ao registrado em 2013. 
Já o saldo total da Balança Comercial brasileira fechou o ano com 
déficit de 3,96 bilhões, pior resultado desde 1998. 
 O principal destino das exportações brasileiras do agronegócio, em 
2014, foi a Ásia, com US$ 39,3 bilhões, e a China continuou como o 
maior comprador mundial dos produtos do agronegócio brasileiro, 
seguido pela União Europeia em compras de produtos do 
agronegócio brasileiro.
 No entanto, cabe salientar que as exportações do agronegócio 
brasileiro são de produtos primários, sem qualquer transformação, 
como soja em grão, o milho, o café. Isto significa que nossas 
exportações, por melhor que se apresentem na Balança Comercial 
Brasileira, não têm valor agregado.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Transporte
 O transporte é o elo fundamental da logística: responsável pelo 
produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo 
ao menor custo possível.
 É uma das principais funções logísticas, representa a maior 
parcela dos custos logísticos, além de ter papel fundamental no 
desempenho de diversas dimensões do Serviço ao Cliente. 
 Quando se fala de transporte, estamos falando da 
movimentação de cargas (mercadorias, produtos, insumos, etc., 
e também pessoas e animais) entre dois pontos diferentes, de 
um ponto inicial para um ponto de destino.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Os transportes podem ser classificados quanto à modalidade:
1. Terrestre: 
a) Rodoviário; 
b) Ferroviário; 
c) Oleodutos.
2. Aquático: 
a) Marítimo; 
b) Fluvial; 
3. Aéreo.
Interatividade
Assinale a alternativa correta quanto ao momento “depois da 
porteira” do agronegócio:
a) Os distribuidores e varejistas são os mesmos agentes.
b) Os distribuidores diferem dos varejistas em vários aspectos, 
como, por exemplo, onde as transações são comumente 
maiores dos que as realizadas no varejo e, em geral, os 
distribuidores cobrem uma área maior de comércio do que os 
varejistas.
c) Os atacadistas nunca podem atuar como distribuidores.
d) Distribuição é o mesmo que logística. 
e) Produtores nunca podem ser os distribuidores.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Perspectiva histórica e teórica do desenvolvimento sustentável.
 O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
 Teorias econômicas aplicadas ao Meio Ambiente.
 Financiamento da agricultura no Brasil.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 Perspectiva histórica e teórica do desenvolvimento sustentável.
 A perspectiva do desenvolvimento não significa aumento 
contínuo da economia, sendo que a possibilidade de 
crescimento tem de ser definida de acordo com a capacidade de 
suporte dos ecossistemas, pensando-se em maior aumento da 
eficiência econômica na produção.
 Como vimos anteriormente, em 20 de Agosto de 2013, 
conhecido como Overshoot Day (Dia da Sobrecarga da Terra), 
foi a data aproximada em que a demanda anual da humanidade 
sobre a natureza ultrapassou a capacidade de renovação 
possível.
 Para ser sustentável, o desenvolvimento deve ser eficiente, 
inclusivo (desejável por toda a sociedade) e equilibrado.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
 O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
 O Brasil avançou muito em relação ao cumprimento dos 
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e pavimentou o 
caminho para cumprir as metas até 2015.
 O desempenho brasileiro só foi possível em função da 
participação social e de uma série de políticas públicas 
colocadas em curso nos últimos anos, que trouxeram impactos 
positivos sobre os ODM. Há bons indicadores, mas há muitos 
desafios a serem vencidos. Para cada um dos objetivos, existem 
políticas públicas que vêm aproximando o Brasil do 
cumprimento das metas. Em algumas áreas, o país tem de 
avançar. Em outras, os indicadores positivos já são realidade.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Teorias econômicas aplicadas ao Meio Ambiente
 De acordo com a definição do Programa das Nações Unidas para 
o Meio Ambiente (PNUMA), a Economia Verde é “a que resulta 
em melhora do bem-estar humano e da equidade social, 
enquanto reduz significativamente riscos ambientais e as 
escassezes ecológicas”, de forma que o “crescimento em renda 
e emprego deve ser baseado em investimentos públicos e 
privados que reduzem emissões de carbono e poluição, 
aumentam a eficiência energética e de recursos, e reduzem a 
perda de serviços da biodiversidade e dos ecossistemas”, 
sintetizando “o reconhecimento crescente de que alcançar a 
sustentabilidade depende quase inteiramente em acertar na 
economia”.
(Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, disponível em http://www.ambiente.sp.gov.br/o-que-fazemos/economia/, acesso em 12.Jul.2015)
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Financiamento da agricultura no Brasil
 No Brasil, os principais eixos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 
baseiam-se no apoio estratégico aos médios produtores, à 
inovação tecnológica, ao fortalecimento do setor de florestas 
comerciais e à pecuária de corte, além de ajustes no seguro 
rural.
 Pelo Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), 
estão programados R$ 16,7 bilhões para as modalidades de 
custeio, comercialização e investimento. O valor é 26,5% 
superior aos R$ 13,2 bilhões previstos na safra 2013/14. 
Os limites de empréstimo para custeio passaram de R$ 600 mil 
para R$ 660 mil, enquanto os de investimento subiram de R$ 350 
mil para R$ 400 mil.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Financiamento da agricultura no Brasil
 O governo federal pretende ainda instituir a Política Nacional de 
Florestas Plantadas no âmbito do MAPA. Entre as ações previstas 
para estimular o setor, estão investimentos em pesquisa, 
assistência técnica e extensão rural, além de crédito específico 
para fomentar a prática – como já ocorre atualmente pelo Programa 
Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que financia em 
até 15 anos (sendo seis anos de carência) a implantação e 
manutenção de florestas comerciais.
 Em relação ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural 
(PSR), proposta em que o governo atua por meio da redução de 
custos no momento da contratação da apólice. Em 2015, 
ajustes serão feitos no zoneamento agroclimatológico, de maneira a 
torná-lo o mais aderente possível à realidade dos cultivos agrícolas.
Agricultura internacional e o meio ambiente 
Financiamento da agricultura no Brasil
 Quanto aos incentivos à pecuária, agora os criadores poderão 
financiar a aquisição de animais para engorda em regime de 
confinamento; a retenção de matrizes (com até três anos para 
pagamento) e a aquisição de matrizes e reprodutores (limite 
de R$ 1 milhão por beneficiário com até cinco anos para pagamento, 
sendo dois de carência), com o intuito de aumentar a oferta de carne.
 Já para incentivar a inovação tecnológica no campo, serão 
aperfeiçoadas as condições de financiamento à avicultura, 
suinocultura, agricultura de precisão, hortigranjeiros (cultivos 
protegidos por tela de proteção contra granizo, estufas, etc.) e 
pecuária de leite por meio do Programa Inovagro. Por esta 
modalidade, foram programados R$ 1,7 bilhão em recursos (alta de 
70%), sendo R$ 1 milhão por produtor para ser pago em até 10 anos, 
sendo três anos de carência.
Interatividade
Assinale a alternativa correta sobre sustentabilidade nas atividades 
agrárias:
a) A própria ideia de atividades agropecuárias ambientalmente 
sustentáveis rejeita os aditivos químicos nocivos à saúde, tendo a 
vida humana como gabarito da reflexão (ética e jurídica) e da ação 
(lucrar, gerenciar, lavrar a terra, criar animais).
b) Os modelos de desenvolvimento e de gestão alternativos na 
produção agrária supõem o emprego de agrotóxicos, pois em 
pequenas doses não há malefícios à saúde.
c) Não é possível plantar sem uso de agrotóxicos.
d) A biotecnologia é a última palavra em desenvolvimento 
sustentável.
e) Produção da escassez, como tratamos, é a falta absoluta 
de alimentos. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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