PROJETO MULTIDISCIPLINAR EM AGRONEGÓCIO

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
UNIDADE EM ITUIUTABA
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO
AGRONEGÓCIO I
EVANDRO MARTINS BENTO
ITUIUTABA – MG 
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	DESENVOLVIMENTO	2
 2.1	A Empresa	2
 2.2	História da Empresa	2
 2.3	Missão, Visão e Valores da Organização	3
 2.4	Ramo de Atividades na Área do Agronegócio	3
 2.5	Produtos e Serviços	4
 2.6	Dados Macroeconômicos do Segmento da Empresa	4
 2.7	Participação da Empresa no seu Mercado de Concorrência	5
3.	ESTRUTURA ORGANIZACIONAL	6
 3.1 Produção e Operações	7
 3.2 Sistema de Informação Gerencial ...................................................................7
 3.3 Administração da Propriedade Rural ..............................................................7
 3.4 Gestão Financeira ...........................................................................................8
 3.5 Administração Pessoal ....................................................................................8
4. ÁREA DO AGRONEGÓCIO..................................................................................9
 4.1 Conceito do Agronegócio.................................................................................9
 4.2 Geografia Agrária.............................................................................................9
 4.3 Gestão estratégica de Negócio........................................................................9
 4.4 Gestão Ambiental e Responsabilidade Social..................................................9
 4.5 Comercialização de Produtos Agrícolas..........................................................10
 4.6 Análise das Cadeias Agroindustriais Animais.................................................10
 4.7 Cooperativismo Rural.....................................................................................11
 4.8 Legislação Aplicada ao Agronegócio..............................................................11
 4.9 Legislação Aplicada ao Agronegócio..............................................................12
 4.10 Contabilidade no Agronegócio........................................................................12
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................13
6. BIBIOGRAFIA........................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
Quando se fala em agronegócio é comum associar somente a produção in natura, como grãos e leite, por exemplo, no entanto esse segmento produtivo é muito mais abrangente, pois existe um grande número de participantes nesse processo.
O agronegócio deve ser entendido como um processo, na produção agropecuária intensiva é utilizado uma série de tecnologias e biotecnologias para alcançar níveis elevados de produtividade, para isso é necessário que alguém ou uma empresa forneça tais elementos.
Podemos citar vários setores da economia que faz parte do agronegócio, como bancos que fornecem créditos, indústria de insumos agrícolas (fertilizantes, herbicidas, inseticidas, sementes selecionadas para plantio entre outros), indústria de tratores e peças, lojas veterinárias e laboratórios que fornecem vacinas e rações para a pecuária de corte e leiteira, isso na primeira etapa produtiva.
 Posteriormente a esse processo são agregados novos integrantes do agronegócio que correspondem às agroindústrias responsáveis pelo processamento da matéria-prima oriunda da agropecuária.
Diante disso, o presente trabalho expõe a empresa Condomínio Agrícola Santa Izabel, que é uma empresa brasileira que surgiu nos anos de 1956 em Jaboticabal no estado de São Paulo, seu ramo de atuação é o agronegócio, mais precisamente soja e milho, com a finalidade de adquirir novos mercados e se tornar uma referência nessa área.
O Condomínio Agrícola Santa Izabel procura produzir grãos de soja de qualidade, fazendo melhoramentos genéticos, para que tenham produtos com características iguais, garantindo uma uniformidade, uma boa armazenagem e a
comercialização dentro e fora do pais de forma mais eficiente.
 Este trabalho tem como finalidade demostrar o que foi compreendido das disciplinas, através de uma expressão prática usando os conteúdos para explicar como a empresa usa desses estudos para sua funcionalidade.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A Empresa
O condomínio Agrícola Santa Izabel – Unidade de Monte Alegre de Minas é uma empresa produtora de grãos, localizada na região do Triângulo Mineiro, está situada na BR 153 Rodovia Transbasiliana – Zona Rural da Cidade de Monte Alegre de Minas – Minas Gerais, CEP: 38380-00, possuindo, aproximadamente 3.984 hectares de lavoura. 
Razão Social: Paulo de Araújo Rodrigues e Outros
CNPJ: 08.006.300/0001-90
INSCRIÇÃO ESTADUAL: 001344103.58-44
A empresa hoje ao todo, conta com aproximadamente 100 funcionários diretos e indiretos. Possui ao todo 4 unidades, sendo 3 no estado de Minas Gerais e 1 no Estado de São Paulo. O Ramo de atividade da empresa é o setor agropecuário, com segmento em produção de soja e milho.
2.2 História da Empresa
Em março de 1956, uma empresa visionária no ramo do agronegócio inicia suas atividades. Fundada por Antônio José Rodrigues Filho, avó do atual diretor da empresa Paulo de Araújo Rodrigues Zona Rural de Jaboticabal- SP que desde então vem seguindo sua trajetória empreendedora.
Incialmente Antônio José Rodrigues Filho iniciou as atividades da fazenda Santa Izabel com o plantio de laranja e café, posteriormente a plantação foi trocada pela cana de açúcar e em seguida pela soja e milho.
Ao longo dos anos o negócio se expandiu, atualmente ela é composta por 4 unidades, as quais estão situadas nas cidades de Delfinópolis – MG; Frutal – MG; Monte Alegre de Minas – MG e Jaboticabal – SP. 
2.3 Missão, Visão e Valores da Organização
 O condomínio Agrícola Santa Izabel tem como missão produzir e comercializar produtos de excelente qualidade relacionados ao Agronegócio, buscando liderança de mercado nas regiões de atuação, com olhos fixos na plena satisfação de clientes e colaboradores
 A visão da empresa consiste em se destacar como referência nacional e ser reconhecida pela excelência de suas ações na valorização e ampliação da competitividade dos negócios envolvendo soja e milho no país. 
 O Condomínio Agrícola Santa Izabel tem como valores a Ética e Honestidade na condução dos negócios, credibilidade no cumprimento dos compromissos assumidos, simplicidade para realização das tarefas e nas relações pessoais, espírito de equipe com respeito aos colaboradores e uma sadia cumplicidade em favor do desenvolvimento do negócio e perseverança, ousadia e criatividade sempre fazendo mais e melhor em busca de resultados empresariais que devem ser alcançados com respeito as pessoas, as normas de segurança e ao meio ambiente. 
2.4 Ramo de Atividades na Área do Agronegócio
O condomínio Agrícola Santa Izabel atua no ramo de produção e comercialização de grãos de soja e milho, o seu plantio é feito através de métodos que visa o aperfeiçoamento do seu manejo respeitando o meio ambiente, usando de forma adequada os insumos agrícolas, os fertilizantes e agrotóxicos, preservando e respeitando as áreas nativas.
Se empenham em produzir produtos de qualidade, utilizando em seu plantio o uso de sementes que passam por processo de melhoramento para obter plantas mais idênticas e com as características esperadas, além de estudar o solo, usar maquinas adequadas e os insumos corretos para adquirir uma boa qualidade.
A empresa tem como compromisso permanente a preparação de seus colaboradores para lidarem com novos desafios. Pensando nisso, a Empresa investe de forma contínua e crescente em ações de capacitação e desenvolvimento, elaborando projetos específicos para as necessidades das áreas e do negócio, de acordo com as melhores práticas que existem no mercado. Qualificando competências técnicas e comportamentais,as ações contribuem para o atendimento da estratégia do negócio e para a realização humana.
Os motivos pelos quais levaram a empresa a estabelecer sua filial em Monte Alegre de Minas foi devido a suas extensas áreas como ótimas estruturas, altos teores de argila, umidade, temperatura, profundidade e topografia propícios para o plantio de soja e milho.
2.5 Produtos e Serviços
A fazenda Santa Izabel é responsável por grande parte da produção de soja e milho da região, sendo uma referência de trabalho bem feito e resultados, graças a uma equipe bem preparada, com maquinários e técnicas especializadas no
plantio, garantindo uma boa produção e comercialização.
Seguimentos dos produtos:
· Grãos: Soja e Milho
2.6 Dados Macroeconômicos do Segmento da Empresa
A primeira estimativa da produção nacional de grãos, para 2021 prevê uma safra de 253,2 milhões de toneladas, com alta de 0,5% (ou mais 1,248 milhão de toneladas) em relação a 2020.
Já a estimativa de outubro para a safra de 2020 alcançou 252 milhões de toneladas, 4,4% superior à obtida em 2019 (241,5 milhões de toneladas). A área a ser colhida foi de 65,3 milhões de hectares, aumento de 2,1 milhões de hectares (3,3%) frente à área colhida em 2019. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida.
Em relação 2019, houve acréscimos de 3,5% na área do milho (aumentos de 2,8% no milho 1ª safra e de 3,8% no milho 2ª safra); de 3,5% na área da soja.
Quanto à produção, houve altas de 7,1% para a soja e de 0,3% para o milho (crescimento de 2,5% no milho de 1ª safra e decréscimo de 0,5% no milho 2ª safra). 
2.7 Participação da Empresa no seu Mercado de Concorrência 
Na conjuntura atual, o agronegócio do Brasil não só continua tendo grande relevância para o mercado interno, como se tornou um dos maiores provedores de alimentos para todo o mundo. Internacionalmente, o Brasil vem crescendo de forma tão acelerada que já é o segundo maior exportador de alimentos do mundo.
Os preços dos principais grãos produzidos no Brasil, a soja e o milho, atingiram níveis recordes em 2020. Com exportações em alta, impulsionadas pela valorização do câmbio, e um consumo interno aquecido, a oferta desses grãos no país é escassa, o que obrigou o governo a zerar as tarifas para importação.
Com a escalada dos preços no mercado interno, a saca da soja chegou ao patamar de R$ 170, valor semelhante ao do boi gordo negociado na B3, antiga BM&F Bovespa, nesta época em 2019, quando o valor do animal atingiu R$ 171,50 no contrato para janeiro de 2020. Para o milho, a saca atualmente está cotada entre R$ 70,00 e R$ 72,00 na média de outubro, bem próximo do valor atingido pela soja neste mesmo período do ano passado, que foi de R$ 73,00.
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado - Luiz Fernando Gutierrez, a alta da soja no Brasil é explicada por dois momentos distintos. “No primeiro semestre, o dólar foi o fator principal de impacto nas cotações. Com a soja mais competitiva, a China exportou do Brasil um volume muito maior do que o esperado, tendo em vista o acordo chinês com os Estados Unidos”.
A alta demanda pelo grão brasileiro no exterior explica o segundo motivo que impulsionou as cotações da leguminosa. “As exportações enxugaram a oferta do grão no mercado brasileiro e, como temos pouca disponibilidade de soja, a oferta é que sustenta as cotações. Por isso temos esse patamar inédito de preços”.
O milho assim como a soja, não ficou imune à valorização no mercado interno. Se em outubro de 2019 a saca valia, em média, R$ 40, neste ano os valores bateram R$ 80. Segundo Paulo Molinari, analista da Safras, a isenção de tarifas tem pouco efeito sobre os preços. “O problema não é a tarifa e sim tudo o que o mercado enfrentou neste ano, que está fora do normal. Começa pela pandemia, depois vem o câmbio e agora no final do semestre vemos alguns impactos por conta do La Niña. É uma alta que atinge a todas as commodities agrícolas”, diz Molinari.
A oferta escassa no mercado molda o ritmo das negociações e o produtor retém o grão principalmente pensando no atraso do plantio da safra, segundo o analista. “O produtor não está vendendo porque ele não quer. Ele está fazendo uma espécie de reserva para ter como pagar as contas lá na frente, caso o plantio não avance”. A preocupação com o clima se justifica, pois, segundo Molinari, há relatos de perdas no Rio Grande Sul.
Sobre um possível recuo nos preços, o analista da Safras & Mercado avalia que o mercado não enxerga possibilidade de mudanças em um curto prazo, com pouco disponibilidade do cereal. “A oferta só deve regularizar a partir de julho do ano que vem, quando começa a entrar a nova safra. Com essa acomodação de preço alto, o produtor terá que se virar com a oferta no mercado interno e talvez terá que fazer algum esforço para importar, pagando, inclusive preços maiores para o milho estrangeiro”, diz Molinari.
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL	
3.1 Produção e Operações
A área de produção e operações consegue desenvolver um bom planejamento e controle na execução das atividades, conseguindo assim resultados satisfatórios a partir de um controle e práticas necessárias, como as correções necessárias, como calcário, enxofre e boro, a adubação de forma correta e pontual. Durante o plantio, as máquinas trabalham na velocidade adequada, garantindo um stand ideal. Os talhões foram customizados, levando, assim, em consideração as necessidades e objetivos a serem alcançados, além da rigorosa seleção de sementes e utilização de produtos adequados para cada etapa da safra. Com isso, tem-se conseguido um bom nível de utilização de capacidade de produção por hectare.
3.2 O Sistema de Informação Gerencial 
A propriedade possui um sistema informatizado de coleta de dados com utilização do software, que tem como função principal armazenar os dados coletados através do sistema de gestão da propriedade.
A efetividade do sistema de informação só é possível devido a integração das áreas gerenciais da propriedade, entretanto, a direção é quem alimenta o sistema três vezes por semana. Esta área organizacional é uma das que apresentou melhores resultados, isso se deve a boa integração entre a gerência da propriedade rural e a administração (direção geral) da mesma, e também ao bom nível de capacitação de ambos, o que torna as informações coletadas e repassadas para a direção sejam bastante confiáveis.
3.3 Administração da Propriedade Rural 
Nota-se que tanto os administradores quanto os trabalhadores responsáveis pelas operações possuem habilidade e experiência necessária para execução de suas atividades, o que é considerado um ponto positivo para a tomada de decisão, assim como para o aumento da produtividade e crescimento econômico da propriedade. No entanto, o crescimento sustentável só é possível se os objetivos continuarem a ser definidos a partir do comprometimento das pessoas envolvidas nas atividades como um todo, tornando mais fácil a coordenação de esforços. Assim sendo, destaca-se nesse contexto, os cronogramas de trabalho, que são estabelecidos de acordo com as atividades atribuídas ao período (safra e entressafra). 
Apesar de possuir uma experiência considerável para a atividade, a administração é considerada rígida, ou seja, esse é um ponto negativo para a propriedade, pois para alguns trabalhadores, trata-se de um fator inibidor da aproximação da administração com os mesmos.
3.4 Gestão Financeira
Os demonstrativos financeiros transparentes auxiliam para que a organização tenha informações concretas da atual situação de rentabilidade e ao mesmo tempo utilize de importantes ferramentas de gerenciamento de riscos de investimento, como é o caso, dos indicadores de viabilidade, valor presente líquido e taxa interna de retorno.
3.5 Administração Pessoal
A empresa possui uma capacidade técnica operativa regular, enquanto que o nível de conhecimento do pessoal responsável pelas operações produtivas refere-se principalmentea experiência pratica.
Se destacam na área de recursos humanos, possuindo um baixo índice de rotatividade e a alta taxa de trabalhadores contratualmente formalizados. Fatores esses, que contribuem para uma melhoria dos aspectos motivacionais, da qualidade de vida no trabalho e da produtividade.
4. ÁREA DO AGRONEGÓCIO
4.1 Conceito do Agronegócio
Entendemos por agronegócio, a totalidade das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento e da distribuição. Ainda devemos adicionar a este conjunto, os serviços financeiros, de transporte, marketing, seguros e bolsas de mercadorias.
4.2 Geografia Agrária
Estuda as relações sociais, econômicas e ambientais do campo para o avanço das práticas agrícolas. O surgimento dessa atividade, que hoje também é ciência, se deu no instante em que o homem percebeu que domesticar animais e cultivar plantas seriam essenciais para sobrevivência. Por isso, o estudo da geografia agrária concentra-se nas questões de cultivo da terra, das técnicas agrícolas, situação dos produtores rurais e equilíbrio entre a escala de produção e o meio ambiente.
4.3 Gestão estratégica de Negócio
O planejamento estratégico é um processo gerencial que permite o estabelecimento de um direcionamento a ser seguido pela empresa, através da formulação de objetivos, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada.
4.4 Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
A responsabilidade das empresas tem como foco a análise de como elas se relacionam com o meio que em que residem e praticam suas atividades, desse modo, uma empresa que possui um modelo de gestão ambiental já se encontra relacionada a responsabilidade social. A gestão ambiental é definida como um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade, visando o uso de práticas e métodos administrativos para a redução ao máximo o impacto ambiental das atividades econômicas nos recursos da natureza.
4.5 Comercialização de Produtos Agrícolas
O objetivo da comercialização agrícola é criar um elo entre a produção de uma produção e o consumidor final, este elo permite que o consumidor final tenha um produto desejado com as características esperadas, para isso tem que se fazer uma pesquisa globalizada. A comercialização agrícola não consiste só na produção de produtos, se consiste também em transformações dos produtos como diferenciação e
agregação de valor para poder chegar ao que o consumidor deseja.
4.6 Análise das Cadeias Agroindustriais Animais
No período de 30 anos, entre 1975 e 2005, a produção agropecuária brasileira aumentou 208% sendo que a produtividade dos fatores de produção (terra, insumos, máquinas e mão de obra) foi responsável por 72% desse crescimento. 
A produção agropecuária mundial terá que crescer 70% até 2050 para suprir o aumento populacional de 38% e a quantidade de 3.130 kg cal/per capita/dia, em comparação com 2005/2007.
A produção mundial de carnes e de cereais deverá crescer 85% e 49% respectivamente, visando incrementar até 2050, em 1 bilhão de toneladas de cereais e 200 milhões de toneladas de carne, sendo que 90% desse crescimento será oriundo de um rendimento mais elevado, e somente 10% do aumento da quantidade de terras utilizadas para cultivos e criações.
4.7 Cooperativismo Rural
O cooperativismo tem um importante papel na economia brasileira, sendo responsável por quase 50% do PIB agrícola. Dentre todos os ramos de atuação da prática, o seu maior destaque se encontra no setor agropecuário, com 1.597 instituições e 180,1 mil produtores cooperados. Estima-se, segundo dados do Censo Agropecuário do IBGE, que 48% de tudo que é produzido no campo brasileiro passa, de alguma forma, por uma cooperativa.
As cooperativas ajudam o agricultor a se manter no campo, fomentando a comercialização de seus produtos, fornecendo serviços a seus cooperados e desenvolvendo a região. Dentre os maiores benefícios, estão:
- Inclusão de produtores, independentemente de seu tamanho e sistema de produção.
- Coordenação da cadeia produtiva em relação horizontal.
- Geração e distribuição de renda de forma equitativa.
- Prestação de serviços e o acesso e adoção de tecnologias aos seus cooperados.
- Economias em escala nos processos de compra e venda, isto é, barganha adquirida nas compras e nas vendas coletivas.
- Acesso a mercados, que isoladamente seria mais complicado.
- Agregação de valor à produção dos cooperados.
4.8 Legislação Aplicada ao Agronegócio
A lei 6.938/81 determina a necessidade de licenciamento para as atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetivas e potencialmente poluidoras, bem como capazes, sob qualquer forma de causar degradação ambiental. Esta mesma lei atribui competência ao CONAMA, para o estabelecimento de normas e padrões para implantação, acompanhamento e fiscalização.
O CONAMA, por meio do art 7° da Resolução 237/97, determinou as competências dos órgãos ambientais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, tendo em vista o uso racional dos recursos ambientais, deverá ocorrer em um único nível de competência, resguardando para cada órgão, o exercício de sua competência para as ações de fiscalização e de licenciamento.
4.9 Gestão de Recursos Hídricos e Energéticos
Os recursos hídricos são a estratégia do Brasil para promover o crescimento sustentável uma sociedade mais equitativa e inclusiva. As realizações do Brasil nos últimos 89 anos estiveram estreitamente vinculadas ao desenvolvimento da infraestrutura hidráulica para a geração de energia hidroelétrica e só recentemente ao desenvolvimento da infraestrutura de irrigação, especialmente na região Nordeste.
 4.10 Contabilidade no Agronegócio
A contabilidade agropecuária é uma ferramenta que apresenta informações claras e objetivas, capazes de auxiliar o produtor rural nas tomadas de decisões, além de contribuir para melhorar os aspectos organizacionais, econômicos e financeiros das propriedades rurais, capacitando as para acompanhar a crescente evolução do setor.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto, apresentou o planejamento estratégico da empresa, falou sobre a sobrevivência dos negócios e ressaltou os ambientes econômicos, políticos e sociais. Utilizou todas as ferramentas e disciplinas estudadas nesse módulo, priorizou a atividade agrícola, a comercialização e técnicas usadas pela empresa. Desenvolveu os valores do agronegócio no Brasil e exterior, abrangendo a área de produtividade e crescimento. 
Ressaltamos também as qualificações e as dinâmicas de estratégias no setor agropecuário. Evidenciamos a forma técnica a qual a empresa trabalha, a participação no mercado nacional e internacional e os projetos acentuados, tendo como objetivo crescer no mercado brasileiro, produzindo o que seus consumidores precisam, atendendo e suprindo as exigências do mercado. O planejamento tem um papel fundamental para que tudo ocorra de forma correta, o administrador deve avaliar estratégias, estar sempre conhecendo novas técnicas para produção, estudar as possibilidades para escolher o que será necessário para alcançar os objetivos desejados.
Concluindo, pude perceber que quando se trata do agronegócio cada etapa desde seus primórdios até o seu consumidor final, tem uma importância muito grande para todos nós, gera empregos, gera melhor qualidade de vida.
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
QUECONCEITO. Conceito de produção agrícola. Disponível em
< https://queconceito.com.br/producao-agricola> acesso em 11de novembro de 2020- 21:18
EMBRAPA. Indicadores econômicos e sócias da produção agrícola. Disponível em <https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/946025/indicadores-economicos-e-sociais-da-producao-agricola-para-a-economia-brasileira> acesso em 11 de novembro de 2020 – 22:03
EDUCA+BRASIL. Geografia agrária. Disponível em https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/geografia-agraria> acesso em 12 de novembro de 2020 – 12:37
JACTO. Cooperativismona Agricultura. Disponível em https://blog.jacto.com.br/cooperativismo-na-agricultura/ acesso em 03 de dezembro de 2020 – 10:09