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Avaliação Final Discursiva - Formação Social, Histórica e Politica do Brasil

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Disciplina:
	Formação Social, Histórica e Política do Brasil (SES45)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:443407) ( peso.:4,00)
	Prova:
	10530600
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	1.
	A história política do Brasil no século XX foi marcada por duas ditaduras, a de Vargas e a dos militares a partir de 1964. Está última foi a mais longa, durando 21 anos. Desde o ano de 1971, ocorriam mudanças significativas no Brasil que geravam indícios de transição para a democracia. Disserte sobre como ocorreu a transição da ditadura militar para a democracia no Brasil.
	Resposta Esperada:
Desde 1979, ocorreram várias mudanças no cenário político, como a volta dos exilados políticos, com a Lei de Anistia de 1979; as greves do ABC paulista no mesmo ano. Essas possibilidades de manifestação fizeram com que a população lutasse por eleições diretas para presidente. Os partidos de oposição, PMDB, PDT, PT, com as organizações da sociedade civil encamparam várias manifestações, que ficaram conhecidas como a ?Campanha das Diretas-já?. O ciclo de transição completar-se-ia com a eleição de Tancredo Neves, em 1985.
	2.
	O processo de Revolução Industrial ganhou força no Brasil a partir do início do século XX e centralizou-se na região do sudeste do Brasil; a exemplo da Europa, foram registrados movimentos que se caracterizaram como de lutas de classes e que configuraram os primeiros movimentos operários defensores de ideologias alternativas ao capitalismo e clamavam por justiça social. Diante disto, disserte sobre o cenário do operariado brasileiro no interior das indústrias no início do século XX.
	Resposta Esperada:
O Brasil do início do século XX constituía um país que havia acabado de deixar para trás a obrigatoriedade do trabalho escravo e preparava-se para avançar no sentido de estruturar o trabalho assalariado. Foi marcado por lutas, campanhas, ações, greves e reações, tanto por parte dos industriais como dos trabalhadores. 
O processo de assalariamento dos trabalhadores acabou por gerar diferenciações e segregação social. Os trabalhadores agora empregados na forma assalariada não foram os que outrora estiveram escravizados, o emprego se deu especialmente dos trabalhadores que chegavam ao país nas levas de imigrantes vindos da Europa.
No interior das cidades e em torno das regiões industriais, surgem os bairros e as vilas de operários. Esta proximidade de sociabilidade e convivência favoreceu a formação de greves e as mais diversas formas de contestação, tanto das condições de trabalho como da miserabilidade e exploração que se impunha à categoria.
Neste cenário, surgem grupos que defendiam ideologias socialistas e anarquistas, que defendiam a necessidade de organização sindical do movimento de trabalhadores, bem como a organização de partidos políticos liderados por operários e tribunais que procuravam mediar e resolver conflitos entre patrões e empregados. 
No contexto de reivindicações, ocorreram diversas greves que tinham em pauta a redução da jornada de trabalho, o fim do trabalho infantil, descanso remunerado, entre outras reivindicações.
A imprensa, que na época estava se estruturando, foi responsável por favorecer a circulação e o fortalecimento do movimento operário, que era censurado e punido por parte do governo.
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