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ANATOMIA DO CINTURA ESCAPULAR (1)

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A CINTURA 
ESCAPULAR 
Anatomia palpatória 
Flávia Didier 
ARTICULAÇÕES 
CLASSIFICAÇÃO 
Quanto à forma ou o tipo de material pelo qual os ossos sã unidos: 
 
• Fibrosas (sinartroses): Tecido Conjuntivo Fibroso – Quase Imóveis 
 
• Cartilagíneas (anfiartroses): Tecido Cartilaginoso – Semimóveis 
 
• Sinoviais (diartroses): Cavidade Articular e Líquido Sinovial – 
Livremente Móveis 
 
Classificação articular 
 
 
ARTICULAÇÕES FIBROSAS 
 
 Suturas 
 Sindesmoses 
 Gonfose 
Articulações Cartilaginosas 
• Sincondrose (unidos por cartilagem hialina) 
• Sínfise (unidas por fibrocartilagem) 
 
ARTICULAÇÕES 
SINOVIAIS 
 
 Superfícies Articulares 
 
 Cartilagem articular 
 
 Cápsula Articular 
 
 Ligamentos 
 
 Membrana Sinovial 
 
 Cavidade Articular 
 
 Líquido Sinovial 
 
 Disco, Menisco, Orla ou 
Lábio 
 
ARTICULAÇÕES 
 Tipos de articulações sinoviais (classificadas de acordo com o 
formato das superfícies articulares e/ou tipo de movimento) 
 
 Articulação plana (mov. deslizamento) 
 
 Articulação gínglimo (mov. Flexão/extensão; plano sagital; uniaxial) 
 
 Articulação selares (mov. Abdução/adução, flexo/extensão; plano sagital e 
frontal; biaxiais) 
 
 Articulação elipsóideas (flexo/extensão, abdução/adução, circundação; 
plano sagital maior que do que no outro; biaxiais) 
 
 Articulação esferóidea (flexo/extensão; abdução/adução; , rotação medial/ 
lateral. Circundação, vários planos e eixos; multiaxiais) 
 
 Articulação Trocóidea (rotação em torno de um eixo central; uniaxiais) 
 
A CINTURRA ESCAPULAR 
 
 Composta por : 
- 20 músculos; 
 
- 3 articulações móveis : 
 Esternoclavicular; 
 Acromioclavicular; 
 Glenoumeral. 
- 3 articulações 
funcionais: 
 Escapulotorácica; 
 Subacromial; 
 Sulco bicipital. 
 
 A única fixação da 
extremidade superior 
no tronco é através da 
art. Esternoclavicular, 
músculos e ligamentos. 
 
ARTICULAÇÃO 
ESTERNOCLAVICULAR 
 Entre a extremidade esternal da clavícula, disco 
articular e a chanfradura articular do esterno. 
 Movimentos entre o disco e a clavícula e entre o 
disco e o esterno. 
 Articulação selar com três graus de liberdade. 
 A clavícula restringe os movimentos da cintura 
escapular principalmente para frente. 
Palpação 
 Esternoclavicular 
 Examinador de frente para o paciente. Tendo como referência a 
incisura jugular, o examinador irá deslizar o seu dedo indicador 
lateralmente até perceber uma saliência antes da extremidade 
esternal da clavícula. 
 
 Acromioclavicular 
 Examinador de frente para o paciente. com o indicador, o 
examinador deverá seguir pela diáfise da clavícula até a 
extremidade lateral, onde haverá uma pequena eminência antes de 
chegar o acrômio. 
 
Palpação 
 Ligamento interclavicular 
 Examinador de frente para o paciente. O examinador com seu dedo 
sensitivo palpará o ligamento interclavicular na incisura jugular entre 
as duas clavículas. 
 
 Bolsa subdeltóide ou subacromial 
 Examinador de frente para a lateral do paciente. Com uma das 
mãos irá estabilizar o paciente em um dos ombros. Com a outra 
mão irá colocar o polegar ou indicador sobre o acrômio e deslizar 
imediatamente lateral na direção da cabeça do úmero, que através 
do músculo deltóide fará uma pressão a um dedo transversal abaixo 
em sentido látero-lateral. 
ESTERNO- ESTRUTURAS 
PALPÁVEIS 
 
 
 Manúbrio esternal 
 
 Corpo do esterno 
 
 Processo xifóide 
 
CLAVÍCULA- ESTRUTURAS 
PALPÁVEIS 
 Toda a porção anterior desde sua proeminência 
esternal até a extremidade acromial. 
ESCÁPULA – ESTRUTURAS 
PALPÁVEIS 
 
 Processo do acrômio; 
 Espinha da escápula; 
 Borda lateral; 
 Borda medial; 
 Ângulo inferior; 
 Processo coracóide. 
 
ÚMERO - ESTRUTURAS PALPÁVEIS 
 Tubérculo maior 
 Tubérculo menor 
 Sulco 
intertubercular 
 
 
 Epicôndilo lateral 
 
 Epicôndilo medial 
ARTICULAÇÃO 
ESCAPULOTORÁCICA 
 Articulação entre as fáscias do serrátil anterior e 
do tórax. 
 A função normal da art. escapulotorácica é 
fundamental para a mobilidade e estabilidade da 
extremidade superior. 
 Aumenta a amplitude de movimento do braço. 
 Mantém o comprimento - tensão favorável para 
o funcionamento do deltóide acima de 90°. 
 Permite a elevação do corpo, na marcha com 
muletas. 
MOVIMENTOS ESCAPULARES 
 Elevação (60°) 
 Depressão (5-10°) 
 Protração ou abdução ( 25°) 
 Retração ou adução 
 Rotação para cima (60°) 
 Rotação para baixo 
ELEVAÇÃO E DEPRESSÃO 
 
 Elevação: 
 Elevador da 
escápula*; 
 Trapézio; 
 Rombóides. 
 
 
 Depressão: 
 Trapézio*; 
 Peitoral menor 
 
ADUÇÃO E ABDUÇÃO 
 
 Adução: 
 Rombóides; 
 Trapézio fibras 
médias; 
 Elevador da 
escápula. 
 
 
 Abdução: 
 Serrátil anterior. 
 
ROTAÇÃO SUPERIOR E INFERIOR 
 
 Rotação superior: 
Trapézio; 
Serrátil anterior. 
 
 
 Rotação inferior: 
 Rombóides*; 
 Elevador da 
escápula; 
 Peitoral menor. 
 
SERRÁTIL ANTERIOR 
 
Origem: 
 Nove tiras 
musculares a partir 
da região ântero – 
lateral do tórax 
saindo da primeira à 
nona costelas. 
 
Inserção: 
 Borda medial e 
ângulo inferior da 
escápula. 
SERRÁTIL ANTERIOR 
 
Ação: 
 Abdução e rotação 
superior da escápula. 
 Este músculo traciona 
a escápula para frente 
com ligeira rotação 
para cima 
 
Inervação: 
 Torácico longo (C5 – 
C7) 
 
SERRÁTIL ANTERIOR 
 Sem ele o braço não pode ser elevado acima da 
cabeça; 
 
 O serrátil anterior é utilizado juntamente com o peitoral 
maior nos movimentos de arremesso; 
 
 A palpação do serrátil anterior se faz elevando o braço 
em meio caminho entre a flexão e abdução (135°) e em 
seguida alcançando pra frente, de modo que a escápula 
desliza sobre o tórax, nesta posição pode-se palpar as 
digitações do músculo na axila junto as costelas. O 
paciente pode estar em pé ou em decúbito dorsal 
 
SERRÁTIL ANTERIOR 
 Escápula alada: 
 A lesão do nervo 
torácico longo produz 
paralisa do serrátil 
anterior, quando o 
paciente tenta 
alcançar a frente 
ocorre o 
distanciamento do 
bordo medial da 
escápula do gradil 
costal aparecendo 
uma “asa”. 
 
TRAPÉZIO 
 
Origem: 
 Osso occipital, ligamento 
nucal e processos 
espinhosos de C7 a T12. 
Inserção: 
 Extremidade acromial da 
clavícula,acrômio e 
espinha da escápula. 
Inervação: 
 Nervo acessório e 
ramificações de C3 – 
C4. 
 
 
TRAPÉZIO 
Ação: 
 Fibras superiores - realizam 
elevação e rotação superior 
da escápula, extensão flexão 
lateral e rotação contralateral 
do pescoço. 
 
 Fibras médias – elevação, 
adução e rotação superior da 
escápula. 
 
 Fibras inferiores – rotação 
superior e depressão da 
escápula. 
TRAPÉZIO 
 O Trapézio é palpável em toda a sua extensão 
por ser superficial. 
 
 Para a observação inteira bilateral do músculo, 
o paciente abduz os ombro e retrai as cinturas 
escapulares jogando o tronco para frente. 
Palpação do trapézio 
 Porção superior: 
 Paciente de pé e de costas para o examinador. O examinador solicita ao paciente 
uma abdução de braço com cotovelo flexionado acima de 90º aproximadamente e 
faz uma leve resistência. Com sua mão sensitiva, deverá palpar o músculo com seusdedos desde sua origem até próximo ao acrômio. 
 
 Porção média: 
 Paciente de pé e de costas para o examinador. O examinador posiciona sua mão 
entre a borda medial da escápula e as vértebras da coluna torácica. O paciente 
realiza um a abdução do braço com cotovelo flexionado a 90°. O examinador 
resistirá na altura do cotovelo ao movimento de extensão horizontal. 
 
 Porção inferior: 
 Paciente de pé e de costas para o examinador. O examinador posicionará uma de 
suas mãos no braço do paciente próximo a região axilar, e resistirá simultaneamente 
à extensão do braço e depressão da cintura escapular. Sua mão sensitiva estará 
posicionada um dedo medialmente ao ângulo inferior da escápula. 
ROMBÓIDES – MAIOR E MENOR 
Origem: 
 Ligamento nucal, 
processos 
espinhosos de C6 a 
T4. 
 
Inserção: 
 Borda medial da 
escápula. 
 
ROMBÓIDES – MAIOR E MENOR 
Ação: 
 Rotação inferior, 
adução e elevação da 
escápula. 
 
Inervação: 
 Nervo escapular 
dorsal C4 – C5. 
 
 
ROMBÓIDES – MAIOR E MENOR 
 O nome desse músculo vem do grego rhombos, em 
forma de losango. 
 Conectam a escápula com a coluna vertebral e se 
localizam abaixo do trapézio. 
 
 Palpação 1*: O trapézio precisa estar relaxado, para 
isto o paciente coloca a mão sobre a região lombar. 
O examinador coloca os dedos embaixo do bordo 
medial da escápula e em seguida solicita ao 
paciente para afastar a mão da lombar. Este 
movimento exigirá a contração dos rombóides que 
empurrarão os dedos do examinador para fora do 
bordo medial da escápula. 
Palapação dos romboides 
 Palpação 2: Paciente em posição ortoestática e 
examinador ao lado. O examinador adotará como 
referência o ângulo inferior da escápula e subirá 2/3 pela 
borda medial ou vertebral da escápula, encaixando seus 
dedos. Com a outra mão, resiste ao movimento de 
extensão horizontal do braço do paciente. 
PEITORAL MENOR 
Origem: 
 Quatro tiras 
tendomusculares da 
segunda à quinta 
costelas. 
 
Inserção: 
 Processo coracóide 
da escápula. 
PEITORAL MENOR 
Ação: 
 Elevação da 2º, 3º, 4º 
e 5º costelas, 
depressão e 
inclinação ventral da 
escápula. 
 
Inervação: 
 Nervo peitoral medial. 
 
PEITORAL MENOR 
 O peitoral menor situa-se anteriormente no tórax 
superior, inteiramente coberto pelo peitoral maior. 
 
 Para sua palpação o paciente coloca a mão sobre 
a lombar, dessa forma o peitoral maior estará 
relaxado. O examinador coloca um dedo abaixo do 
processo coracóide da escápula pressionando 
delicadamente para fazer fundá-lo tanto quanto 
possível,quando o paciente afasta o antebraço do 
apoio o tendão do peitoral menor se destaca. 
Palpação do peitoral menor 
 Paciente em Decúbito dorsal e examinador ao lado 
homolateral. O examinador primeiramente localiza o 
processo coracóide da escápula e posiciona seu dedo 
polegar um dedo abaixo. Em seguida, solicita ao 
paciente o movimento de depressão da cintura 
escapular, dando apoio à mão do membro examinado, 
ou simplesmente, coloca um apoio na altura de sua mão 
e solicita ao paciente que empurre 
ELEVADOR DA ESCÁPULA 
Origem: 
 Processos transversos 
da vértebras cervicais 
superiores. 
 
Inserção: 
 Bordo medial da 
escápula, acima da 
espinha, perto do 
ângulo superior. 
 
ELEVADOR DA ESCÁPULA 
Ação: 
 Elevação e rotação inferior da escápula, flexão 
lateral e rotação ipsilateral da coluna cervical. 
 
Inervação: 
 Nervo escapular dorsal C3 – C5. 
ELEVADOR DA ESCÁPULA 
 Para a elevação da escápula o trapézio e o 
elevador trabalham em conjunto. Este músculo 
é muito difícil de palpar por ser coberto pelo 
próprio trapézio e pelo 
esternocleiodomastóideo. 
 Para provocar o mínimo de ação do trapézio o 
paciente coloca o antebraço na região lombar e 
em seguida encolhe o ombro, o elevador pode 
então ser palpado na região do pescoço 
posteriormente ao esternocleido. e 
anteriormente ao trapézio. 
Palpação do levantador da 
escápula 
 Paciente de pé e de costas para o examinador. O 
examinador deverá palpar a borda medial ou vertebral 
da escápula até encontrar o ângulo superior. Em 
seguida, posiciona seu dedo sensitivo dois dedos acima 
do acidente e pressiona. Com a outra mão, resistirá na 
altura do ombro à elevação da cintura escapular ou 
elevação do ombro.

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