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Ensino Clínico – Saúde do adulto/idoso Condição crônica X Condição Aguda Doença Crônica: diabetes, doença cardiovascular, câncer, doença respiratória crônica etc; Têm quatro fatores de risco em comum: Tabagismo; Inatividade física; Alimentação não saudável e Álcool; Condições Crônicas: hanseníase, tuberculose, HIV/aids, hepatites virais distúrbios mentais de longo prazo, puericultura e monitoramento da capacidade funcional dos idosos, acompanhamento das gestantes e atenção ao parto, às puérperas e aos recém-natos. Envelhecimento Demência: as alterações cognitivas, funcionais e comportamentais destroem a capacidade da pessoa de interagir; Doença de Alzheimer: É a forma mais comum de demência. É uma doença neurológica progressiva, irreversível e degenerativa. Começa insidiosamente; Fisiopatologia: Os emaranhados neurofibrilares são alterações intracelulares causadas pelo acúmulo de proteína tau ou as placas neuríticas são alterações extracelulares ocorrem pela acumulação da proteína –beta amilóide. É UM DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO. Manifestações Clínicas: Dívida em 3 estágios Tratamento: Não tem cura, mas retarda manifestações clínicas. Problemas Respiratórios Fisiologia da respiração: Ventilação: entrada e saída do ar nos pulmões; Difusão: é o processo pelo qual o oxigênio e o dióxido de carbono são permutados na interface ar-sangue (alvéolo); Perfusão Pulmonar: É o enchimento dos capilares pulmonares com sangue. Fluxo real de sangue através da circulação pulmonar; Transporte: o oxigenio é transportado: dissolvido no plasma oxi-hemoglobina: o2 +hb=hbo2. OBS: Observa-se o baqueamento dos dedos e a cianose como sinal de doença pulmonar nos pacientes com condições hipóxicas crônicas. No início ele se apresenta como retificação do ângulo entre a unha e sua base. Pneumonia: É um processo inflamatório do parênquima pulmonar de origem infeccciosa; Origem: bacteriana, fúngica, viral, parasitária, inalação de corpos estranhos ou por radiação. Classificação: PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC) = ocorre tanto na comunidade quanto nas primeiras 48 h depois de uma hospitalização ou institucionalização. PNEUMONIA RELACIONADA A CUIDADOS DE SAÚDE (PRCS) + PPA = patógenos causadores frequentemente são MR. PNEUMONIA ADQUIRIDA NO HOSPITAL (PAH) = Desenvolvese 48 h ou mais após a admissão e não parece estar incubada no momento da admissão. PNEUMONIA ADQUIRIDA POR VENTILAÇÃO MECÂNICA (PAVM) = subtipo da PAH (submetido à intubação endotraqueal e recebeu ventilação mecânica de suporte por pelo menos 48 h. Acomete mais UTI). PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS = imunocomprometidos. Fisiopatologia: Reação inflamatória dos alvéolos: interfere na ventilação Produção de exsudato: interfere na difusão do oxigênio e do dióxido de carbono Os leucócitos, principalmente os neutrófilos, também migram para dentro dos alvéolos e preenchem os espaços normalmente ocupados por ar Áreas do pulmão não são adequadamente ventiladas por causa de secreções e edema de mucosa que provocam oclusão parcial dos brônquios ou alvéolos, com consequente redução da tensão alveolar de oxigênio. Por causa da hipoventilação, ocorre uma incompatibilidade na ventilaçãoperfusão na área afetada do pulmão. O sangue venoso que entra na circulação pulmonar passa pela área subventilada e se desloca mal oxigenado para o lado esquerdo do coração resultando em hipoxemia arterial. Localização: lombar e ou/ broncopneumonia. Exemplos de manifestações clínicas: tosse com expectoração, Condições que produzem muco e interferem na drenagem normal do pulmão, reflexo da tosse deprimido etc, falta de apetite etc. Diagnóstico: História (particularmente por uma infecção recente do sistema respiratório); Exame físico; Radiografia de tórax; Hemocultura (a invasão da corrente sanguínea (bacteremia) ocorre com frequência; Exame de escarro ENFISEMA E BRONQUITE – DPCO A DPOC engloba doenças que causam obstrução ao fluxo de ar (p. ex., enfisema pulmonar, bronquite crônica) ou alguma combinação delas. Outras doenças, como a fibrose cística (FC), a bronquiectasia e a asma brônquica, são classificadas como doenças pulmonares crônicas. Fisiopatologia Bronquite Crônica : O tabagismo ou outros poluentes ambientais irritam a vias respiratórias A irritação fazem com que as glândulas secretoras de muco e as células caliciformes aumentem em quantidade = aumento na produção de muco A obstrução das vias respiratórias por secreção reduz a função ciliar As paredes brônquicas tbm se tornam mais espessas, estreitando ainda mais o lúmen brônquico (OBS: Alvéolos adjacentes aos bronquíolos podem ser danificados e fibrosados, resultando em alteração na função dos macrófagos alveolares). Fisiopatologia Enfisema Pulmonar : Uma resposta inflamatória crônica pode induzir a perturbações nos tecidos parenquimatosos As paredes dos alvéolos são destruídas (um processo acelerado por infecções recorrentes) A área de superfície alveolar em contato direto com os capilares pulmonares diminui continuamente Aumento no espaço morto (área do pulmão em que não ocorrem trocas gasosas) e comprometimento da difusão de oxigênio, o que leva à hipoxemia Nos estágios mais avançados da doença, a eliminação de dióxido de carbono é prejudicada, resultando em aumento do dióxido de carbono no sangue arterial (hipercapnia) e, com isso, acidose respiratória(OBS: Como as paredes alveolares continuam se rompendo, o leito capilar pulmonar é reduzido em tamanho. A resistência ao fluxo sanguíneo pulmonar aumenta, obrigando o ventrículo direito a manter uma pressão arterial mais elevada na artéria pulmonar (hipertensão pulmonar) ocasionando uma IC direita). Exemplos de manifestações clínicas: tosse crônica, produção de expectoração e dispnéia. Diagnóstico: historia clinica espirometria gasometria arterial tomografia computadorizada. Tratamento: Cessação do tabagismo, Bronco dilatadores, Corticosteróides e Oxigenoterapia. Problemas Cardiovasculares Aterosclerose: é um acúmulo anormal de lipídios e tecido fibroso no revestimento das paredes das artérias. Essas substâncias bloqueiam e estreitam os vasos coronarianos, de modo que reduzem o fluxo sanguíneo para o miocárdio; Classificação: Placas estáveis: são caracterizadas pelo predomínio de colágeno (capa fibrosa espessa), poucas células inflamatórias e núcleo lipídico pequeno; Placas instáveis: As instáveis apresentam maior atividade inflamatória, núcleo lipídico mais proeminente que nas estáveis e uma fina capa fibrótica; Angina: A angina de peito é uma síndrome clínica que a demanda de oxigênio excede o aporte. Fisiopatologia: Doença aterosclerótica obstrução de no mínimo uma artéria coronária principal Quando a demanda aumenta, o fluxo pelas artérias coronárias precisa ser aumentado Quando ocorre um bloqueio em uma artéria coronária, o fluxo não pode ser aumentado, e resulta em isquemia Angina estável Acontece quando a dor está relacionada a um gatilho, como a prática de exercício, e normalmente melhora com o uso de medicamentos (nitroglicerina) e descanso. Angina instável ataca de forma repentina e a dor aparece sem uma causa óbvia. Manifestações Clínicas: A dor sentida profundamente no tórax, na área retroesternal (Tipicamente, a dor ou o desconforto são mal localizados e podem irradiar-se para o pescoço, a mandíbula, os ombros e as faces internas da parte superior dos braços, geralmente do braço esquerdo); Sensação de pressão ou sufocação ou estrangulamento persistente; Sensação de fraqueza ou dormência nos braços, nos punhos e nas mãos; Dispneia; Palidez; Diaforese; Tontura ou vertigem; Náuseas e vômito, podem acompanhar a dor. Diagnóstico: ECG, lab, PODE ser encaminhado a realizar cintigrafia ou procedimento invasivo (p. ex., cateterismo cardíaco, angiografia coronariana) SCA – Sindrome Coronariana Aguda: é uma situação de emergência caracterizadapor início agudo de isquemia do miocárdio, que resulta em morte miocárdica (ou seja, IAM) se as intervenções definitivas não ocorrerem imediatamente. Fisiopatologi: Na angina instável, ocorre redução do fluxo sanguíneo em uma artéria coronária, geralmente em virtude de placa aterosclerótica. Um coágulo começa a se formar sobre a lesão coronariana, mas a artéria não é completamente ocluída. Esta é uma situação aguda, que pode resultar em dor torácica e outros sintomas que podem ser denominados como angina pré-infarto, tendo em vista que o cliente provavelmente sofrerá um IAM se não houver intervenções imediatas. Em um IAM, a ruptura da placa e a subsequente formação de trombos resulta na oclusão completa da artéria, que leva à isquemia e à necrose do miocárdio suprido por aquela artéria. Diagnóstico: ECG, exame físico e laboratorial; ECG: inversão da onda T (zona de isquemia) supra do seguimento ST (zona de lesão) e desenvolvimento da onda Q (zona de necrose); Exame Laboratorial: troponina, uma proteína encontrada nas células miocárdicas, regula o processo contrátil miocárdico. Existem três isômeros da troponina: C, I, e T. As troponinas I e T são específicas para o músculo cardíaco e permanecem elevadas até 3 semanas; Creatinoquinase possui três isoenzimas da CK: CK-MM (músculo esquelético), CK-MB (músculo cardíaco) e CK-BB (tecido cerebral). A CK-MB é a isoenzima específica cardíaca que o nível começa a aumentar em algumas horas e atinge seu máximo em 24 h após um infarto. Normaliza em 72 a 96 horas após um episódio único e limitado. A mioglobina é uma proteína que auxilia no transporte do oxigênio e o nível de mioglobina começa a aumentar em 1 a 3h e atinge o pico em 12 h após o início dos sintomas. Problemas Gastroenterológicos O apêndice vermiforme ou apêndice cecal é uma pequena extensão, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso ou cólon. Apendicite: ocorre pela obstrução do Lúmen (hiperplasia linfóide, fecalitos, vermes, neoplasias, apêndice, ceco, metástases. Fisiopatologia: Fases: 1. Catarral: intraluminal, mucosa 2. Supurativa: extensão até a serosa 3. Gangrenosa: trombose venosa, isquemia da borda antimesentérica e 4. Perfurativa: extravasamento, peritonite. Diagnóstico: Exame Físico (Ponto de McBurney, sinal de Blumberg, sinal do obturador, sinal de rosving), Hemograma ( de leucócitos – leucocitose) e Urina (excluir infecção urinária), exames de imagem como Raio X e ultra-som. Retirada: de forma ABERTA ou LAPAROSCOPIA . Divertículo/Doença diverticular são Herniações da mucosa através da parede do tubo digestivo provocando projeções saculares (invaginações). Podem afetar esôfago, intestino grosso e delgado. Fisiopatologia: A camada mucosa e submucosa são irrigadas por vasos provenientes da camada serosa, criando um ponto de fragilidade no músculo e, em determinadas condições, pode formar uma hérnia, semelhante a um dedo de luva invertido onde bactérias e fecalitos podem penetrar. Classificação: Verdadeiros: atingem todas as camadas, geralmente tem origem genética e comumente são solitários, porém também podem aparecer durante o ciclo da vida; Falsos: Constituídos por mucosa e submucosa e são adquiridos ao longo da vida, em função do enfraquecimento da parede muscular, aparecem mais frequentemente no cólon = o sigmóide é o mais afetado. Hipertônicos: Causados pela baixa ingestão hídrica e consumo de fibras, ocasionando formação de bolos fecais pouco volumosos com saída dificultada, exigindo do cólon contrações hipertônicas. Nessas áreas de hiperpressão surgem os divertículos de pulsão; Hipotônicos: é uma patologia natural decorrente da degeneração e hipotonicidade que se instala nos tecidos musculares corporais. Complicação mais comum é HDA. Divertículos Esofagianos: Divertículo de Zenker/faringoesofágico (falso/ pseudo-divertículos – de pulsão): é considerado um divertículo de pulsão: resultam de pressões intraluminais elevadas, secundária a um transtorno de motilidade ou obstrução distal, contra uma fraqueza da parede esofágica. Tratamento: Diverticulemia Divertículos epifrênicos/supradiafragmático (falso): ocorre na porção final do esôfago, acima do esfíncter (mesma causa do de Zenker). Divertículos epibronquiais /parabronquiais/mesoesofágico (verdadeiro): Ocorrem na porção média do esôfago em conseqüência de forças de adesão externa por um processo inflamatório adjacente, Ex: inflamação de linfonodos mediastinais na tuberculose. Diagnóstico: - seriografia de esôfago (RX contrastado de esôfago) é o mais indicado. - pH-metria (diferenciar da esofagite de refluxo) - broncoscopia/ RX de tórax (para o epibronquiais) - Tomografia Computadorizada. Endoscopia de risco de perfuração. Divertículo no Intestino Delgado: Divertículo de Meckel: É o divertículo congênito mais comum no intestino delgado (verdadeiro). Podem ser duodenais, jejunais e ileais. Diagnóstico: O mais indicado é a cintilografia. O RX, TC e US raramente são úteis. Tratamento: na complicação o tratamento é cirúrgico. Divertículos Colônicos: e. É uma afecção benigna, de origem adquirida, caracterizada pela presença de vários divertículos falsos, caracterizando uma enfermidade de origem adquirida (falsos) Patogenia: constipação, uso de laxantes, baixa ingestão hídrica e consumo de fibras, idade e fatores genéticos. Diverticulite: É inflamação do divertículo, podendo levar a formação de abscesso ou perfuração. Diagnóstico: tomografia computadorizada ou ressonância magnética; usg, raio x abdominal sem contraste, ecografia e tomografia, podem ser úteis na fase aguda para identificar perfurações e abscessos. Somente depois de quatro ou cinco semanas de tratamento, o paciente faz uma colonoscopia para confirmar o diagnóstico, fazê-lo na fase inicial da doença corre o risco de perfuração, uma vez que um possível abscesso tamponado pelas alças intestinais serve de proteção. Tratamento: varia desde repouso, dieta sem resíduos (baixa em fibras) e analgésicos, até uso de antibióticos, internação hospitalar com reposição de líquidos endovenosos e cirurgia Tratamento Cirúrgico: A cirurgia consiste basicamente na retirada da parte do intestino onde se encontram os divertículos, geralmente todo o cólon sigmoide. Algumas vezes não é possível realizar a junção das partes que restaram do intestino, sendo necessária uma colostomia com uma bolsa externa para coletar as fezes, em geral, temporária. Ulceras Pépticas: Anatomia estomago: Mucosa: o epitélio que reveste a mucosa gástrica sofre invaginação, dando origem às fossetas gástricas, sendo que nestas, desembocam as glândulas que secretam o suco gástrico. Submucosa é formada por tecido conjuntivo denso onde estão presentes vasos sanguíneos e linfáticos. Camada muscular é composta por fibras musculares lisas orientadas em três direções principais. Camada serosa: camada delgada de revestimento mais externo. Dentro do estomago o alimento fica exposto ao suco gástrico, cuja principal característica é seu ph extremamente ácido. O ph pode alcançar um, sendo devido a secreção de ácido clorídrico (HCl) pelas glândulas do estomago. A função da secreção gástrica é fracionar o alimento em seus componentes mais absorvíveis. A secreção de ácido clorídrico (HCl) ocorre em resposta a uma refeição. As secreções gástricas contêm: HCl, Enzima pepsina (digestão de proteínas), Fator intrínseco (absorção de B12). As secreções do duodeno provêm: • Pâncreas: bicarbonato, tripsina, amilase e lipase; • Fígado: bile; • Glândulas do próprio intestino:muco eletrólitos, hormônios e enzimas. A doença ulcerosa péptica pode ser dividida em ulceras gástrica e duodenal! As taxas secretórias de gastrina estão aumentadas em pacientes com úlcera duodenal e gastrinoma. A doença ulcerosa duodenal é uma doença com múltiplas etiologias. As únicas exigências absolutas são a secreção de ácido e a de pepsina, em conjunção com a infecção pelo H. pylori ou a ingestão de AINES. INFECÇÃO PELO HELICOBACTER PYLORI: reside no epitélio do tipo gástrico,dentro ou abaixo da camada mucosa, que o protege tanto de ácidos quanto dos antibióticos produz uma diversidade de enzimas que o ajudam a se adaptar a um ambiente hostil (90% das úlceras duodenais e, 75% das úlceras gástricas estão associadas à infecção pelo H. pylori). Patogênese/mecanismo de lesão: 1- Os produtos tóxicos da bactéria causam lesão local; 2- a bactéria induz uma resposta imune localmente (a bactéria é causa de reação inflamatória local na mucosa gástrica); 3- aumenta os níveis de gastrina (pela supressão das células D) aumenta a secreção acida. Patogênese AINES: Após a infecção pelo H. pylori, a ingestão de AINES é a causa mais comum de doença ulcerosa péptica. Aumentou o emprego dos AINES. A maior parte do aumento na utilização dos AINES ocorreu em mulheres com mais de 50 anos de idade, que também é o grupo etário com o aumento nas úlceras gástricas sangrantes (Quando suspenso, não recorrem). FATORES QUE PREDISPÕEM A ULCERA GASTRICA: 1. Idade acima dos 40 anos; 2. Sexo (feminino:masculino); 3. Ingestão de drogas que rompem a barreira, como a aspirina ou AINES; 4. Estase gástrica pelo atraso no esvaziamento gástrico; Ulcera duodenal coexistente; 6. Gastrite; 7. Infecção pelo H. pylori. Condições clínicas que podem predispor à ulceração gástrica incluem: 1. Ingestão crônica de álcool; 2. Tabagismo; 3. Terapia com corticosteroides a longo prazo. A complicação mais frequente da ulceração gástrica, é a perfuração. Elas também causam dor, sangramento e obstrução e podem perfurar. Dor abdominal: bem localizada; Sangramento: causa mais comum de morte; Obstrução: manifestada por um retardo no esvaziamento gástrico, anorexia ou náuseas acompanhada de vomito. Diagnóstico: endoscopia, sorologia (método Elisa); Tratamento clínico: muitas pessoas vivem harmonicamente com a doença mas precisa parar de fumar (O fumo reduz a secreção de biocarbonetos no pâncreas e duodeno, resultando no aumento da acidez nesse segmento do intestino;), erradicar o HPylori ou controlar a acidez gástrica, redução de estresse, reduzir medicamentos orais que provocam irritação gástrica e mudanças alimentares (evitar muita secreção gástrica e hipermotilidade no trato GI. É evitar extratos de carne, álcool, bebidas cafeinadas e dietas ricas em leite e creme. Tratamento Cirurgico: As quatro indicações cirúrgicas clássicas nas úlceras pépticas são: 1. Intratabilidade 2. a hemorragia (é importante fazer uma endoscopia pré-operatória para identificar o local do sangramento) 3. a perfuração 4. a obstrução. VAGOTOMIA SUPERSELETIVA, PILOROPLASTIA e ANTRECTOMIA/GASTRECTOMIA. Colite Ulcerativa: Doença inflamatória: Apesar de pesquisas extensivas a causa é desconhecida. A teoria que ela seja acionada por: Agentes ambientais (pesticidas, aditivos alimentares, tabaco, radiação); Uso de AINES; Alergias e distúrbios imunes; Fatores genéticos. Acomete a mucosa e submucosa do cólon. Fisiopatologia: O processo tem início no reto e se propaga na direção proximal, até envolver todo o cólon. Ocorre inflamações difusas; descamação ou desfolhamento do epitélio colonico; ulcerações logo formação de abscesso. Finalmente, o intestino estreita, encurta. PROCESSO NÃO É TRASMURAL. Compromete mais o reto e quanto o cólon é compromeHdo mais comumente é o esquerdo mas na doença extensa pode comprometer todo o cólon: pancolite. Sintomas: A diarréia e o sangramento retal são os sintomas mais comuns; Perda de peso corporal e a anemia; O sangramento maciço é raro; Urgência, tenesmo e a incontinência fecal podem estar presentes na doença grave e avançada. Passagem de muco e pus; dor abdominal no QIE; Diagnóstico: Colonoscopia; Tratamento Clínico: Terapia Nutricional (dieta com baixo teor residual, alto teor proteico e calórico, suplementação de vitaminas e ferro) Terapia Farmacológica (medicamentos antidiarreicos e antiperistalticos; aminossalicilatos; corticosteroides) Tratamento Cirúrgico: Megacólon tóxico- indica colite aguda acompanhada de dilatação significativa do cólon. Intratatabilidade; Displasia ou Carcinoma; Sangramento colônico maciço- responsável por menos que 5 % de todas as colectomias de urgência na Colite Ulcerativa. PROCTOCOLECTOMIA TOTAL COM ILEOSTOMIA TERMINAL (Remove todo o colon, reto e anus), PROCTOCOLECTOMIA TOTAL COM ANASTOMOSE DO BOLSÃO ÍLEO ANAL (É o padrão ouro do tratamento cirúrgico para Colite Ulcerativa. Evita estoma permanente e mantém evacuação pelo reto.) Vantagens Cirurgia: Previne o desenvolvimento de doença pré maligna. A remoção do cólon e do reto cura a Colite Ulcerativa. Elimina a necessidade de uso crônico de corticosteróides e imunosupressores. Doença de Crohn: É uma doença inflamatória granulomatosa crônica, que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal da boca ao ânus. O íleo terminal e o colón são os mais comumente afetados. A causa exata é desconhecida, porém existem condições que podem contribuir, como fatores genéticos, imunológicos e ambientais (igual CU) Fisiopatologia na imagem; Sinais e sintomas: dor abdominal, diarréia, perda de peso, fistulas e abscesso perianais, febre, obstrução acompanhada de náuseas vomito e distensão, tenesmo (sensação dolorosa na bexiga/anus) e glossite/estomatite (lesões aftosas na cavidade oral). Diagnóstico: Deve ser feito com critério pois apresenta manifestações clínicas peculiares a apendicite aguda, colite ulcerativa. Exame físico, colonoscopia (principal), exames de lab, TGI e estudo radiográfico com contraste de delgado e cólon. Tratamento Clínico: Redução do estresse e da atividade física; Reposição de suplementos vitamínicos; Dieta sem: fibras, irritantes gástricos, produtos lácteos, gorduras, bebidas com gás ou cafeína – Tem objetivo de diminuir atividade intestinal; Uso de corticosteróide e sulfadiazinas – reduzir inflamação; Imunossupressores – suprimir respostas a antígenos; Metronidazol para tratar complicações perianais; Analgésicos – sedativos (narcóticos incluem os opiáceos); Cirurgias somente se necessário para corrigir hemorragias maciças, fistulas, obstrução intestinal. Tratamento Cirurgico: é apenas paliativo - Intratabilidade, Obstrução intestinal, Abscesso intra abdominal, Fístulas, Colite fulminante, Megacólon tóxico, Sangramento maciço e Câncer. Ressecção íleo cecal (mais realizada), Proctocolectomia total com ileostomia e Colectomia segmentar com anastomose colocólica. CU x DC
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