Buscar

Imunidade a Bactérias, Vírus e Parasitas

Prévia do material em texto

ED – Imunidade a Bactérias, Vírus e Parasitas Cap.15 pag. 175
Descreva 2 mecanismos de defesa contra infecção por bactérias extracelulares. Entre os mecanismos de defesa estão;
Qual o tipo de resposta imune mais eficaz contra infecções por helmintos? Explique:
Explique o processo de desenvolvimento de um granuloma em uma resposta à infecção por bactérias intracelulares:
Diferencie hanseníase tuberculóide de hanseníase lepromatosa (3 características para cada).
Hanseníase tuberculóide – forte imunidade celular com ativação de macrófagos; Formação de granuloma ao redor nervos; Controle da doença mas sem erradicação da bactéria; Patologia da doença causada pela inflamação devido à persistência da bactéria; Perda da sensibilidade.
Hanseníase lepromatosa – baixa imunidade celular e altos níveis de
anticorpos; Elevado crescimento bacteriano intracelular (ativação inadequada de macrófagos); Lesões destrutivas; Evolução progressiva e maligna.
Descreva um mecanismo da imunidade inata e um mecanismo da imunidade adaptativa na resposta contra infecções virais.
Muitos micro-organismos possuem estratégias de evasão da resposta imune, obtendo maior sucesso. Descreva os dois processos de variação antigênica que os vírus influenza possuem, e explique qual deles torna a resposta imune menos eficaz.
Os vírus podem alterar seus antígenos e não ser mais os alvos das respostas imunológicas. Os antígenos afetados são mais comumente glicoproteínas de superfície que são reconhecidas pelos anticorpos, mas os epítopos de células T também podem sofrer variação. Os principais mecanismos de variação antigênica são as mutações pontuais e os rearranjos dos genomas de RNA (nos vírus de RNA), levando, respectivamente, à mutação antigênica menor (antigenic drift) e à mutação antigênica maior (antigenic shift). Esses processos têm grande importância na disseminação do vírus influenza. Os dois principais antígenos do vírus são a hemaglutinina viral trimérica (a proteína viral da “espícula”) e a neuraminidase. Os genomas virais sofrem mutações nos genes que codificam essas proteínas de superfície, e a variação decorrente resulta em mutação antigênica menor. Os vírus influenza que normalmente habitam diferentes espécies de hospedeiro, podem recombinar-se nas células do hospedeiro e esses vírus rearranjados podem diferir drasticamente das cepas prevalentes (Fig. 15-8). Os processos de rearranjo resultam em mudanças maiores na estrutura antigênica chamada “mutação antigênica maior” que criam vírus distintos, tais como o vírus da gripe aviária ou o vírus da gripe suína. Como resultado da variação antigênica, um vírus pode tornar-se resistente à imunidade gerada na população por infecções prévias. As pandemias de influenza que ocorreram em 1918, 1957 e 1968 foram ocasionadas por diferentes cepas do vírus, e a pandemia de H1N1 ocorrida em 2009 foi causada por uma cepa na qual as fitas do genoma de RNA foram rearranjadas entre as cepas endêmicas em suínos, aves e humanos. Variantes sutis surgem com maior frequência. Existem tantos sorotipos de rinovírus que a imunização específica contra o resfriado comum pode não ser uma estratégia preventiva viável. O vírus da imunodeficiência humana 1 (HIV-1), o vírus que causa a AIDS, também é capaz de sofrer grandes variações antigênicas (Cap. 20). Nessas situações, a vacinação profilática deverá ser dirigida contra proteínas virais invariantes.
ED - Vacinas
1– Cite três características para o desenvolvimento uma vacina ideal.
2– Classifique as vacinas e cite vantagens e desvantagens de cada uma delas. 
Vacinas de 1ª geração
Micro-organismos inteiros inativados (mortos): Vantagens: Baixo custo, fácil administração, imunidade duradoura, capaz de induzir forte resposta de linfócitos T CD8 (MO é incapaz de se multiplicar – não há geração peptídeos no
citoplasma – pouca ativação de células T CD8+)
- Desvantagens: Instabilidade da preparação (sensível a temperatura),
mutaçãoà reversão da virulência, não deve ser dada a indivíduos
imunocomprometidos.
Micro-organismos inteiros atenuados (vivos): Vantagens: (Mais potentes – induzem mais mecanismos efetores. Mimetizam uma infecção.) Simulam infecção; Induz RI mais eficiente; Memória imunológica duradoura.
Desvantagens: Reversão da atenuação – novas mutações; Doença causada pela vacina; Não recomendado para indivíduos imunodeficientes; Elevado custo (refrigeração).
Vacina de 2ª geração
Antígenos purificados: Vantagens: Ausência de risco de causar infecção.
Desvantagens: Peptídeo pode não ser selecionado pela APC; Indução RI inadequada – memória; Não induzem resposta de LT citotóxico. 
Vacina de 3ª geração
Vacinas de DNA: Vantagens: Baixo custo; Fácil controle de qualidade; Elevada estabilidade (podem ser liofilizadas), não necessitam de
refrigeração; Não apresentam risco de reversão da atenuação; Induz RI humoral e celular. Desvantagens: Risco de integração do plasmídeo ao genoma do hospedeiro (ativação de proto-oncogenes, inativação de genes supressores
de tumor); Indução de tolerância (devido apresentação do Ag em longo
prazo); Baixa imunogenicidade em humanos.
3 – Compare as vacinas que utilizam micro-organismos vivos atenuados com as vacinas utilizam micro-organismos mortos/inativados.
4– Explique o mecanismo de indução de resposta imune mais eficaz pelas vacinas conjugadas quando comparadas com as polissacarídicas.
5– O que são adjuvantes? Dê um exemplo de adjuvante.
Substâncias que aumentam a imunogenicidade dos antígenos. (Imunoestimulação e “Entrega” do antígeno)

Continue navegando