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Profa. Vitória Mota História do Direito A região de Atenas estava separada do resto da Grécia por montanhas muito elevadas, que lhe protegeu das invasões e facilitou a vida política. No séc. VIII a.C, a economia era basicamente rural. Todavia as atividades artesanais e comerciais já começavam a crescer e ultrapassavam os limites da região. A partir do desenvolvimento comercial, uma camada denominada de GEORGOI, que eram agricultores, passaram a viver uma situação difícil porque a concorrência os aniquilava. Essa situação gerava dívidas (até escravidão) e perda de terras. Com o passar do tempo essa insatisfação, dos georgoi se somou à dos comerciantes e artesãos, que enricavam e queriam participar da vida política da cidade. A oligarquia tinha dois problemas: novos ricos de um lado que queriam participar do governo e não podiam, e a repartição das grandes propriedades. Nesse contexto surgem 2 partidos políticos: O Partido Popular formado pelos insatisfeitos, e o Partido Aristocrático formado pelo governo oligárquico. A oligarquia foi obrigada a oferecer reformas para acalmar os revoltosos. Daí surgiram os legisladores, os que primeiro redigiram leis em Atenas. Drácon é o 1º nome, e se tornou famoso pela severidade de suas leis. Como era da nobreza, conservou os sentimentos de sua classe, em nada alterando os antigos costumes e direito. Todos os erros eram tratados como ofensas às divindades em toda ofensa um crime odioso, desse modo quase todos os crimes eram passíveis de pena de morte. Como Drácon não alterou em nada a realidade, suas leis resultaram sem muita relevância; o Partido Popular logo passou a exigir mudanças. Um novo legislador foi indicado: Sólon, que apesar de aristocrata de nascimento, era comerciante por profissão, e foi com esse pensamento que legislou. Suas leis foram a grande revolução social. Promoveu a eunomia, que era a igualdade de todos perante a lei. As leis de Sólon prepararam Atenas para ser a principal potência da Grécia. Para isso incetivou o artesanato, o comércio, perdoou crimes políticos e amenizou os ânimos exaltados. Limitou direito de herança aos primogênitos, que eram herdeiros universais. Mulheres não tinham direito a herança e nem de fazer testamento.
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