ESPARTA(1)

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DIREITO 
GREGO: 
ESPARTA
HISTÓRIA DO DIREITO
PROFA.VITÓRIA MOTA
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ESPARTA
▪ Foi uma das primeiras cidades a surgir na Grécia, fundada no
séc. IX, por invasores dórios. O nome da cidade se refere a uma
planta da região.
▪ A cidade cresceu nos séculos seguintes e o aumento
populacional fez com que os espartanos buscassem a
ampliação de seu território através de guerras.
▪ O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas
Guerras Médicas (contra os persas). O exército espartano foi
fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa marítima)
durante as batalhas.
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ESPARTA
▪ Após as Guerras Médicas, a luta pela hegemonia no território
grego colocou Atenas e Esparta em posições contrárias. De 431
a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta,
que foi vencida pelos espartanos.
▪ Sociedade espartana- características:
▪ Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em
camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade
estava composta da seguinte forma:
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ESPARTA
▪ Espartíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e
pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta
camada social era composta por políticos, integrantes do
exército e ricos proprietários de terras. Só os espartíatas tinham
direitos políticos.
▪ Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam
na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não
recebiam educação, porém tinham que combater no exército,
quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.
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ESPARTA
▪ Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de
graça nas terras dos espartíatas.
▪ Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres.
Chegaram a organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com
extrema violência pelo exército.
▪ Educação Espartana
▪
O princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o 
exército da polis. Com sete anos de idade o menino espartíata era enviado 
pelos pais ao exército. 
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ESPARTA
▪ Começava a vida de preparação militar com muitos exercícios
físicos e treinamento.
▪ Com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos
políticos. A menina espartana também passava por treinamento
militar e muita atividade física para ficar saudável e gerar filhos
fortes para o exército.
▪ Religião Espartana
▪
Assim como em outras cidades da Grécia Antiga, em Esparta a 
religião era politeísta. 
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ESPARTA
▪ Arqueólogos encontraram diversos templos nas ruínas de 
Esparta. Atena (deusa da sabedoria) era a mais cultuada na 
cidade.
▪ Política Espartana
▪ A política espartana passou a ser cada vez mais conservadora.
▪ Reis: a cidade era governada por reis que possuíam funções 
militares e religiosas. Tinham vários privilégios.
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ESPARTA
▪ Assembleia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam na
Apella (ao ar livre) uma vez por mês para tomar decisões
políticas como, por exemplo, aprovação ou rejeição de leis.
▪ Gerúsia: formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com mais
de 60 anos) e o rei. Elaboram as leis da cidade que eram
votadas pela Assembleia.
▪ O poder passou a ser monopolizado pela Gerúsia.
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ESPARTA
▪ Era ela que escolhia os éforos, que representavam o Poder
Executivo.
▪ Éforos: formado por cinco cidadãos, tinham diversos poderes
administrativos, militares, judiciais e políticos.
▪ Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de
governo.
▪ Culturalmente os espartanos eram militaristas ao extremo,
gerando consequências diversas.
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ESPARTA
▪ Uma das consequências foi a formação de uma das sociedades
mais imóveis da história.
▪ Os espartanos cultivaram 3 características muito incentivadas
pelo Estado: a xenofobia, xenelasia e o laconismo.
▪ A xenofobia refere-se à aversão, temor, antipatia, por tudo que
venha de outros lugares. Assim, rejeitavam qualquer influência
estrangeira.
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ESPARTA
▪ Xenelasia é o banimento ou impedimento de estadia
estrangeiros. Desse modo os espartanos não entravam em
contato com ideias alheias ao seu mundo.
▪ O laconismo é a característica de quem fala muito pouco, e
ainda assim se utilizando do menor número de palavras
possíveis.