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APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE

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APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE
 Antônio Edson Oliveira
 Evandro Ferreira Pires
 Lorâini Da Silva Colla
 Vitor Rogério Ribeiro
 Eliane Rezio de Matos
	
RESUMO
Aptidão física é a condição positiva de bem-estar influenciada pela atividade física regular, característica genética e adequação nutricional. Sobre os critérios específicos para determinar quem é apto ou inapto a atividade física afirma-se que existem alguns métodos específicos. Dentro desta perspectiva, este paper tem por objetivo geral destacas as características da aptidão física associando-a a saúde e qualidade de vida. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho de conclusão de curso foi pesquisa bibliográfica que teve como objetivo coletar o máximo possível de informações relevantes para o contexto da temática escolhida. Como resultado da referida pesquisa, percebeu-se que. Os conhecimentos sobre os componentes de aptidão física são relevantes para o profissional da educação física, pois ao conhecer a funcionalidade e método de avaliação de cada um dos componentes de aptidão física é possível analisar melhor a situação individual de cada pessoa, facilitando assim o diagnóstico e melhorando as condições de uma proposta de solução para cada um destes componentes.
Aptidão física. Saúde. Educação física. Qualidade de vida. esporte.
Palavras-chave: 
INTRODUÇÃO
O ser humano tem aumentado em número significativo o seu tempo de vida, sendo assim, fazer com que este tempo de vida seja saudável e de qualidade é essencial. Os componentes de aptidão física estão ligados à rotina diária do ser humano como por exemplo, a resistência aeróbica ao lidar com as tarefas do dia-a-dia sem sentir fadiga, a força utilizada para carregar as compras no supermercado, a composição corporal para fazer com que as atividades diárias sejam realizadas de forma menos cansativas, a agilidade ao passar por locais estreitos, a velocidade quando necessário dar piques de corrida ao atravessar a rua, o equilíbrio postural quando necessário carregar uma bandeja com copos, a coordenação motora para realizar várias atividades diárias, como por exemplo trocar uma lâmpada e a flexibilidade para limpar as paredes da casa.
É preciso que o ser humano esteja bem para que ele conceitue a sua qualidade de vida, ou a qualidade de vida do mesmo estará influenciada com as suas condições, que podem ser objetivas ou subjetivas. Como por exemplo na adolescência a qualidade de vida pode ser comprar uma moto, porém quando na fase adulta sua qualidade de vida é ter uma moradia boa.
Os aspectos ambientais e comportamentais estão relacionados a saúde e a qualidade de vida. Assim, existem uma lista de itens objetivos e subjetivos que influencia na qualidade de vida, podendo assim visualizar que a atividade física é um destes itens, pois ela contribui para a qualidade de vida. Dentro desta perspectiva, este paper tem por objetivo geral destacas as características da aptidão física associando-a a saúde e qualidade de vida.
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho de conclusão de curso foi pesquisa bibliográfica que teve como objetivo coletar o máximo possível de informações relevantes para o contexto da temática escolhida. Através de pesquisas realizadas em plataforma acadêmica foi possível encontrar vários autores que deram uma grande colaboração para a fundamentação teórica desta obra, caracterizando esta também como pesquisa como qualitativa. Após a realização das pesquisas foram selecionados os autores cujas obras mais se aproximavam do tema deste trabalho no intuito de enriquecer a fundamentação com teorias já realizadas.
A metodologia aplicada na realização deste estudo pode ser classificada também como pesquisa qualitativa segundo Oliveira (2011, p. 24) “pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão genérica”. Isso significa, por um lado, que ela compreende atividades ou investigação que podem ser denominadas específicas”. Desta forma, concluiu-se que há um grande número de autores que abordam esta temática, porém esta será realizada forma crítica e construtiva. O critério de seleção foi escolher os autores que abordavam sobre a temática de forma original.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2 APTDÃO FÍSICA E SAÚDE
Aptidão física é a condição positiva de bem-estar influenciada pela atividade física regular, característica genética e adequação nutricional. Sobre os critérios específicos para determinar quem é apto ou inapto a atividade física afirma-se que existem alguns métodos específicos. De acordo com Fernandes et. al (2015, p. 15) “O nível de aptidão física é definido pelo desempenho obtido em testes que avaliam a composição corporal, flexibilidade articular, força e resistência muscular e cardiovascular”.
O nível habitual de atividade física (NHAF) vem sendo utilizado para estabelecer uma relação entre estilo de vida ativo e saúde cardiovascular. No entanto, a avaliação da aptidão física permitiria a avaliação real das condições físicas do indivíduo, podendo assim apresentar melhores relações com a saúde cardiovascular (TRAPÉ et. al, 2015, p. 15).
Os componentes de aptidão física são: resistência aeróbica, força, composição corporal, agilidade, velocidade, equilíbrio postural, coordenação motora e flexibilidade. Tais componentes estão relacionados à saúde estão voltados para a condição física em capacidades interligadas a qualidade de vida sendo composta pela resistência aeróbica, força e composição corporal, bem como também quando se trata de desempenho desportivo a agilidade, velocidade, equilíbrio postural e coordenação. motora.
Para testar a aptidão física existem três problemas iniciais, o primeiro problema é a motivação, pois crianças tem muitas dificuldades com testes e atividades físicas que as levam ao limite, fazendo com que ela não consiga atingir o esforço máximo não desenvolvendo vontade ou determinação durante a prática da atividade nos testes. Tem-se também como problema em relação a testar a capacidade física é a ansiedade dos pais quanto aos resultados.
As demandas das atividades funcionais da vida diária são facilitadas pela aptidão física, além de proporcionar uma boa saúde. Desta maneira, justifica-se que toda criança ou adolescente deva participar de algum tipo de atividade física durante sua vida para possuir tais facilidades cotidianas (FERNANDES et. al, 2015).
Os componentes podem ser medidos e testados de diversas maneiras, a resistência aeróbia por exemplo pode ser medida através de corrida/caminhada. A força pode ser medida por exame manual da força muscular onde o examinador posiciona os segmentos corpóreos a serem avaliados, em uma posição média de todo arco de movimento da articulação, sob a ação da gravidade e solicita esforço muscular por parte do paciente e resiste a esta contração. O registro desses esforços é feito a partir de escalas graduadas de força (FERRARI, 2015).
A resistência aeróbia está diretamente ligada ao VO2 consumo máximo de oxigênio, assim, é possível ocorrer uma melhora de até 20% deste consumo através do treinamento, tende a melhorar com a idade até cerca de 18 a 20 anos, e tende a diminuir depois dos 14 anos para as mulheres.
As mulheres possuem 25% menos de capacidade aeróbia do que os homens em mesma qualidade de treinamento, pois se tiver mulheres com treinamento maior do que homens os números são igualados, porém, em igual condição as mulheres possuem menos capacidade aeróbica que os homens.
Pela dificuldade de acompanhar o consumo máximo de oxigênio, usa-se frequentemente a frequência cardíaca para medir de formarudimentar o esforço aeróbio dos exercícios. Para se medir ou testar o VO2 precisa-se de uma aparelhagem técnica de difícil acesso para crianças e principalmente a nível escolar, assim, utiliza-se para medir a intensidade do exercício pela frequência cardíaca, onde através dos números de batimentos identifica-se se a atividade está sendo mais intensa ou não.
A frequência cardíaca normal de criança em repouso gira em torno de 60 a 80 batimentos por minuto, isso para uma criança que possui uma capacidade de resistência aeróbia satisfatória, frequência normal de crianças em exercício pode chegar de 150 a 230 batimentos por minuto. É natural que a criança tenha um batimento cardíaco mais acelerado em virtude da sua juventude e capacidade de uma maior frequência cardíaca.
Estas são as dificuldades em medir a intensidade, pois muitas vezes as crianças não chegam ao seu esforço máximo, bem como dificulta também a leitura de tais questionário. Assim, podem ser utilizados questionários onde se pode perguntar para a criança o quanto ela achou difícil a atividade.
Os monitores de frequência cardíaca não são viáveis financeiramente, mas é uma maneira eficiente de se medir a intensidade. O acelerômetro também entra nesta categoria de equipamento eficaz para se ver o nível de desenvolvimento das crianças, porém, não viável financeiramente.
A composição corporal pode ser medida através do método direto, aquele em que há separação e pesagem de cada um dos componentes corporais isoladamente. A agilidade pode ser medida através do teste do quadrado, onde inicialmente é montada uma figura de um quadrado de 4 metros x 4 metros, sendo marcado com 4 cones de 50 cm de altura em cada extremidade (ORTEGA et. al, 2015).
O aluno parte da posição de pé, com um pé avançado à frente imediatamente atrás da linha de partida. Quando o avaliador sinalizar deverá deslocar-se até o próximo cone em direção diagonal. Na sequência, corre em direção ao cone à sua esquerda e depois se desloca para o cone em diagonal (atravessa o quadrado em diagonal). Por fim deverá correr em direção ao último cone, que corresponde ao ponto de partida. O aluno deverá tocar com uma das mãos cada um dos cones. O avaliador acionará o cronometro no momento em que o avaliado realizar o primeiro passo tocando com o pé o interior do quadrado. Serão realizadas duas tentativas, sendo registrado o melhor tempo de execução.
A aptidão física é um importante elemento da Educação Física Escolar, sendo que os seus componentes são organizados em duas categorias. O primeiro corresponde à aptidão física relacionada à saúde e envolve basicamente as seguintes capacidades físicas: resistência cardiorrespiratória, força/resistência muscular e flexibilidade. O segundo componente diz respeito à aptidão física relacionada ao desempenho motor, e abrange as seguintes habilidades: potência (ou força explosiva), velocidade, agilidade, coordenação e equilíbrio (FUHRMANN; PANDA, 2015, p. 18).
Segundo Mantoro (2016) a flexibilidade pode se medir através de exercícios estáticos de alongamento, fazer exercício de sentar e alcançar, para isso deve-se alcançar a distância especificada na Zona Saudável de flexibilidade para os lados direito e esquerdo do corpo.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
A metodologia aplicada na realização deste estudo pode ser classificada como pesquisa qualitativa bibliográfica e exploratória. Segundo Oliveira (2011, p. 24) “pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão genérica”. Isso significa, por um lado, que ela compreende atividades ou investigação que podem ser denominadas específicas”.
De acordo com Guerra (2010, p. 15) “Na abordagem qualitativa, a cientista objetiva aprofundar-se na compreensão dos fenômenos que estuda – ações dos indivíduos, grupos ou organizações em seu ambiente ou contexto social” interpretando-os segundo a perspectiva dos próprios sujeitos que participam da situação, sem se preocupar com representatividade numérica, generalizações estatísticas e relações lineares de causa e efeito.
Para Gil (2010, p. 41), “a pesquisa Bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Já a pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipótese.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Trapé et. al (2015) apresentou a atividade física e nível habitual de atividade física. Fuhrmann e Panda (2015) destacaram sobre a aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho esportivo de escolares.
Fernandes et. al (2015) abordou sobre a avaliação da aptidão física voltada à saúde em escolares, sendo eles o IMC, aptidão cardiorrespiratória e flexibilidade. Já Ortega et. al (2015) trouxe colaborações a partir dos níveis de aptidão física de escolares do ensino fundamental e médio.
Ferrari (2015) mencionou sobre as formas de medição de aptidão física, e Mantoro (2016) destacou sobre a aptidão física relacionada à saúde de escolares com idade de 7 a 10 anos.
5. CONCLUSÃO
Os conhecimentos sobre os componentes de aptidão física são relevantes para o profissional da educação física, pois ao conhecer a funcionalidade e método de avaliação de cada um dos componentes de aptidão física é possível analisar melhor a situação individual de cada pessoa, facilitando assim o diagnóstico e melhorando as condições de uma proposta de solução para cada um destes componentes.
A qualidade de vida do ser humano depende de fatores que podem ser objetivos ou subjetivos. Os componentes da aptidão física relacionados a saúde são a resistência aeróbia, força muscular, resistência muscular, flexibilidade e composição corporal. Estas são as capacidades físicas relacionadas diretamente à saúde que vão influenciar diretamente no desenvolvimento das crianças.
Foi possível observar que existem vários empecilhos relacionados a testes de aptidão física em crianças, considerando que em grande parte dos casos, as crianças não oferecem o seu máximo durante os testes. Também foi citado como um empecilho a ansiedade dos pais e a inviabilidade financeira dos aparelhos de precisão para medir os componentes de aptidão física, levando em consideração o contexto escolar.
REFERÊNCIAS
FERNANDES, R. G. P; MARTINS, A. O; PANDA, M. D. J. Avaliação da aptidão física voltada à saúde em escolares: IMC, aptidão cardiorrespiratória e flexibilidade. XVII Seminário Internacional do Mercosul. 2015.
FERRARI, G. Medição de aptidão física. Rev. Paulista de pediatria. 2015.
FUHRMANN, M. PANDA, M. D. J. Aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho esportivo de escolares do PIBID/ UNICRUZ/educação física. BIOMOTRIZ ISSN: 2317-3467. V.9, N. 01, 2015.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GUERRA, Eliane Linhares de Assis. Manual de Pesquisa Qualitativa: Belo Horizonte: UNA, 2014.
MANTORO, A. Aptidão física relacionada à saúde de escolares com idade de 7 a 10 anos. Rev. ABCS Health Sci. 2016; 41(1):29-33.
OLIVEIRA, M. F. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração. Catalão: UFG, 2011. 72 p.: il.
OLIVEIRA, Maxwell Ferreira de. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em Administração. Catalão: UFG, 2011. 72 p.: il.
ORTEGA, L; SANTOS, L; MINEIRO, A; CARLA N; CLAUDIO S; MADUREIRA, F; PEREIRA, R. Níveis de aptidão física de escolares do ensino fundamental e médio de Santos/SP. Ano VIII - Nº XVIII- JUL/ 2015. Universidade Metropolitana de Santos – UNIMES/ FEFIS.
TRAPÉ, A; LIZZI, E; JACOMINI, A; HOTT, S. Atividade física e nível habitual de atividade física. Rev. Medicina (Ribeirão Preto) 2015;48(5): 457-466.
Antônio Edson Oliveira
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