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UniBTA 01 - ATIVIDADES FÍSICAS PARA JOVENS E ADULTOS

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ATIVIDADES FÍSICAS PARA JOVENS E ADULTOS 
ENTENDENDO O MOVIMENTO 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. O MOVIMENTO .................................................................................................................................. 4 
1.1. CONCEITOS INICIAIS ........................................................................................................................ 4 
1.2. IMPORTÂNCIA DE HÁBITOS DO MOVIMENTO ................................................................................. 6 
2. TIPOS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS ............................................................................................................ 7 
2.1. EXERCÍCIOS AERÓBICOS .................................................................................................................. 8 
2.2. EXERCÍCIOS ANAERÓBICOS ............................................................................................................. 8 
3. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
Olá! 
Você já parou para pensar sobre o movimento? 
Quais os seus significados e propósitos? 
Nesta unidade de aprendizado, iremos trabalhar em alguns conceitos 
dentro do movimento, como atividades físicas, exercícios, esportes e também 
analisar a importância de hábitos ativos em nossas vidas, proporcionando uma 
melhora em mecanismos do corpo e benefícios a saúde. 
 
Bom trabalho! 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. O MOVIMENTO 
1.1. Conceitos iniciais 
O que você entende como movimento? 
O movimento é a peça fundamental da Educação Física. O intelectual Vitor 
Marinho de Oliveira, um protagonista de uma época de modificações e 
estabelecimento de novos rumos da educação física brasileira, nos anos 1980, 
considera que não existe Educação Física sem o movimento do humano. 
Movimento é toda ação, efeito ou ato de mover; dirigir de um lugar para o 
outro ou agitar algo/parte do corpo. Uma das aceitações do termo, diz respeito 
ao estado do corpo quando este muda de posição ou lugar. 
Quando citamos a cultura corporal do movimento, podemos designar 
diversas manifestações corporais, como os jogos, danças, ginásticas, 
brincadeiras, lutas e rodas. Ao estarmos vivos, o corpo humano cria movimentos; 
e ao se movimentar, cria sentidos, gestos e expressões. Nas palavras dos 
professores Adroaldo Gaya e Anelise Gaya, ela engloba tudo o que “homens e 
mulheres acrescentam à natureza com finalidade de expressar sentimentos, 
emoções e desejos, aquilo que ultrapassa os determinismos físicos e 
biológicos”. 
Neste tópico, iremos abordar o movimento voltado a ação de se 
movimentar de uma forma motora. Mas, para isso, precisamos relembrar alguns 
conceitos iniciais de dimensões distinta do movimento como atividade física, 
exercício físico e esporte. Você se recorda de todos os significados e diferenças? 
Quando falamos sobre atividade física, citamos qualquer movimento 
corporal que conseguimos realizar pela contração da musculatura, havendo um 
gasto energético acima do basal (patamar mínimo da atividade de um corpo em 
completo repouso). De acordo com Francisco José Gondim Pitanga “ela pode 
ser entendida como qualquer movimento corporal, produzido pela musculatura 
esquelética, que resulta em um gasto energético, tendo componentes e 
 
 
5 
 
 
determinantes de ordem biopsicossocial, cultural e comportamental”. Temos 
como exemplo: caminhar ao mercado, dançar, subir escadas e trabalhar no 
jardim. 
Já quando tratamos sobre o exercício físico, falamos sobre um tipo de 
atividade física estruturada, envolvendo intensidade, frequência, duração e 
progressão, tendo como objetivo a melhora de sua aptidão física. De acordo com 
Caspersen e Mathhew (1985) “o exercício físico é toda atividade física planejada, 
estruturada e repetitiva que tem por objetivo a melhoria e manutenção de um ou 
mais componentes de aptidão física.” Temos como exemplo uma caminhada de 
uma hora sem intervalo, com ritmo constante para percorrer a distância 
estipulada. 
 
Figura 1. À esquerda, um exemplo de atividade física: subir um lance de escadas. À direita, temos um exemplo 
da prática de exercícios físicos: a musculação. Fonte: Google Imagens 
 
Já o esporte, é um tipo de atividade física que envolve o desempenho e 
competição. Segundo o professor da Escola de Educação Física e Esporte da 
Universidade de São Paulo, Valdir Barbanti, o “esporte é uma atividade 
competitiva institucionalizada que envolve esforço físico vigoroso ou o uso de 
habilidades motoras relativamente complexas por indivíduos, cuja participação 
é motivada por uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos”. Sua 
prática pode ser enquadrada de duas maneiras: os esportes de recreação e os 
de alto rendimento. Podemos exemplificar com a caminhada até o mercado dos 
exemplos citados acima, porém com o objetivo de ser a primeira a percorrer a 
distância em menor tempo. 
 
 
6 
 
 
Já o esporte de alto rendimento, podemos definir como aquele que tem 
como objetivo principal o alcance do desempenho máximo, propondo desafiar 
os próprios limites, na busca incessantemente pela vitória. Já o esporte de 
recreação, tem como principal meta a melhoria do bem estar e o convívio 
interpessoal sem deixar de exigir um repertório motor aguçado e movimentos 
mais complexos. 
 
Figura 2. Prática do tênis. À esquerda, um jogador amador, praticando recreativamente a modalidade. À 
direita, o tenista espanhol Rafael Nadal disputando uma partida no mais elevado nível da modalidade no 
torneio de Roland Garros, na França. Fonte: Google Imagens 
 
Podemos concluir que os três conceitos e definições citados acima, 
mesmo que divergentes, se conectam por possuírem um ponto em comum: a 
movimentação do corpo através da musculatura, a partir da qual ocorre um 
gasto energético. 
 
1.2. Importância de hábitos do movimento 
Podemos usar o exercício físico como uma ferramenta eficiente e natural 
contra doenças crônicas e metabólicas, que possuem sua origem no 
sedentarismo. Sua prática regular pode ajudar na redução do risco de óbito por 
doença cardíaca coronária, diminuindo também o risco de diabetes, pressão alta, 
entre outras patologias que citaremos mais afundo em outra unidade de 
aprendizagem. 
 
 
7 
 
 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ausência da atividade 
física está diretamente ligada com os índices de mortalidade prematura, sendo 
o quarto fator de risco para a mortalidade precoce. No Brasil, a ausência de 
hábitos relacionados às atividades físicas possui relação de 3 a 5 % das 
principais doenças crônicas não transmissíveis e com 5,3 % das mortes 
ocorridas no ano de 2008. Perante este contexto, a OMS faz a recomendação 
aos seus Estados membros para desenvolverem programas e políticas de 
prática em função da promoção da saúde através das práticas de movimento. 
Não existe uma “receita de bolo” sobre uma quantidade suficiente para a 
prática de exercícios físicos, mas sim uma recomendação mínima para se 
manter de forma ativa. Quando realizamos a prática de exercícios físicos, nosso 
corpo passa por um processo de adaptação funcional. Por exemplo: a maior 
liberação do hormônio do exercício físico volta ao normal algumas horas depois 
do esforço e novos aumentos serão esperados com novos estímulos. Dentro dos 
benefícios que hábitos ativos do movimento proporcionam, podemos citar entre 
eles: 
✓ Diminuição do tecido adiposo 
✓ Ossos, articulações e musculatura mais sadios 
✓ Diminuição de sintomas de ansiedade e depressão 
✓ Maior autonomia e independência 
✓ Diminui o risco de obtenção e desenvolvimento de patologias 
 
2. Tipos de exercícios físicos 
Quando falamos de exercícios físicos, podemos classificá-los de duas 
formas, diferenciando pela maneira de obtenção de energiapelos músculos 
responsáveis: exercícios aeróbicos e exercícios anaeróbicos. 
 
 
8 
 
 
2.1. Exercícios aeróbicos 
Trata-se de todo e qualquer tipo de 
movimentação corporal feita de forma 
voluntária e repetitiva, recrutando certo 
grupo muscular de forma rítmica. 
Quando falamos sobre aeróbico, 
precisamos lembrar que o processo de 
geração de energia utiliza oxigênio e 
também na quebra de glicose, 
produzindo a adenosina trifosfato, responsável por transportar energia para as 
células. Eles são realizados por um período contínuo e estimulam os sistemas 
cardiorrespiratório e vascular. Temos como exemplos a corrida, ciclismo e 
natação. 
 
2.2. Exercícios Anaeróbicos 
Os exercícios anaeróbicos possuem uma forma de obtenção de energia 
que independe do uso de oxigênio. São atividades de curta duração, com alta 
intensidade, normalmente direcionados para grupos musculares específicos. 
Temos como exemplos o 
arremesso de peso, cem metros 
rasos no atletismo, musculação e 
saltos. Na próxima unidade de 
aprendizado, analisaremos mais 
especificamente a importância do 
hábito de movimento em faixas 
etárias específicas. 
 
 
Figura 3. A corrida é um exemplo de exercício 
aeróbico. Fonte: Google Imagens 
Figura 4. A musculação é um tipo de atividade física 
anaeróbica. Fonte: Google Imagens 
 
 
9 
 
 
3. REFERÊNCIAS 
SHARKEY, Brian. Aptidão física ilustrada – Porto Alegre: Artmed, 2012. 
CASPERSEN, C. J. MATHHEW, M. Z. Physical activity, exercise, and physical 
fitness: definitions and distinction for health- relates research. Public health 
Reports. Rockville, v. 100. n.2, p.172-9, 1985. 
BARBANTI, V. J. O que é esporte? Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, 
Pelotas, v. 11, n. 1, p. 54-58, jan. 2006. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES FÍSICAS PARA JOVENS E ADULTOS 
HÁBITOS ATIVOS EM CADA FAIXA ETÁRIA 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. IMPORTÂNCIA DE HÁBITOS ATIVOS EM CADA FAIXA ETÁRIA ............................................................ 4 
1.1. FAIXA ETÁRIA DE 5 A 17 ANOS ........................................................................................................ 4 
1.2. FAIXA ETÁRIA DE 18 A 64 ANOS ...................................................................................................... 5 
1.3. FAIXA ETÁRIA ACIMA DE 65 ANOS .................................................................................................. 7 
2. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
Olá! 
Para darmos continuidade a nossa análise dos movimentos, iremos 
trabalhar com os conceitos, benefícios e exemplificações de exercícios práticos 
dentro das possibilidades de cada etapa trabalhada quanto as recomendações 
da Organização Mundial da Saúde e demais organizações. Dentro desse 
contexto, é possível trabalhar em todas as fases algum tipo de repertório motor 
muitas vezes adquirido com o tempo, porém estacionado (principalmente na 
fase adulta). Ao receber o estímulo através do hábito prático, o adulto pode voltar 
a sentir a necessidade de uma rotina de exercícios para que talvez haja uma 
melhoria em algum quesito. Nesta unidade de aprendizado, fique atento 
principalmente aos prós e formas de trabalho! 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. IMPORTÂNCIA DE HÁBITOS ATIVOS EM CADA FAIXA ETÁRIA 
Como já citamos na unidade de aprendizagem anterior, a Organização 
Mundial da Saúde (OMS), junto a outros órgãos governamentais, publicou, no 
ano de 2010, um documento com o objetivo de orientar programas de promoção 
à atividade física, visando a promoção da saúde. As recomendações, são 
direcionadas a três perfis etários: 
✓ 5 a 17 aos; 
✓ 18 a 64 anos; 
✓ A partir dos 65 anos. 
 
1.1. Faixa etária de 5 a 17 anos 
Desde que não haja nenhuma contraindicação médica, crianças e 
adolescentes devem ser estimulados a participar de atividades variadas que 
contribuam para o desenvolvimento do repertório motor de forma lúdica. Logo, 
a apresentação de jogos, brincadeiras, recreação, danças e atividades 
manipulativas com bolas entre outros materiais, são exemplos de atividades 
para esta idade. 
 
Figura 1. Prática esportiva realizada por meninas adolescentes. Fonte: Google Imagens 
 
 
5 
 
 
A OMS recomenda que o praticante acumule ao menos 60 minutos diários 
de atividade física, com intensidade de moderada a alta. É possível realizar as 
atividades em momentos diferentes, não sendo necessário praticar os 60 
minutos de forma sequencial: é possível atingir a meta realizando por exemplo 
30 minutos na parte da manhã, e 30 minutos na parte da tarde. Todo o tempo 
extra com a criança se movimentando acarretará mais benefícios para sua 
saúde. 
Além das atividades de alta intensidade, devem ser agregadas aquelas 
que trabalham grupos musculares e possuem impacto ao menos três vezes na 
semana, como corridas e saltos. Para aquelas crianças que possuem um estilo 
de vida sedentário, o ideal é a introdução da atividade de forma gradual: 
aumentando sua duração, frequência e intensidade; até que seja atingida a meta 
mencionada. Dentro desta faixa etária, temos os seguintes benefícios em ter 
uma vida ativa: 
✓ Desenvolvimento dos tecidos; 
✓ Desenvolvimento do sistema cardiovascular; 
✓ Desenvolvimento da coordenação e controle de movimentos; 
✓ Manutenção do peso corporal; 
✓ Psicológicos: menores índices de depressão e ansiedade; 
✓ Psicossociais: autoexpressão, autoconfiança e interação social; 
✓ Comportamentos sociais saudáveis. 
 
1.2. Faixa etária de 18 a 64 anos 
Dentro desta faixa de idade, a atividade física diz respeito as atividades 
de lazer, que podemos ser exemplificadas na dança, jardinagem, passeios com 
 
 
6 
 
 
o cachorro; atividades de locomoção, como caminhar, patinar e pedalar; e 
ocupacionais, como exercícios planejados, tarefas domésticas e esportes. 
O ideal são atividades de pelo menos 150 minutos de exercícios aeróbicos 
com intensidade moderada; 75 minutos com alta intensidade ou a mescla dos 
elementos citados para chegar a 
uma média. Porém, dentro destas 
possibilidades de adaptação, o 
ideal não é realizar menos de 10 
minutos por duração: a mais 
eficaz são 30 minutos por dia, 5 
vezes na semana. Atividades de 
fortalecimento muscular entre 
dois e três dias da semana também irão agregar para uma rotina ativa. 
Alguns grupos como gestantes, pós-parto e que possuem algum tipo de 
patologia, devem de forma primordial, procurar o auxílio médico e de um 
profissional de Educação Física para orientações, realizando as práticas de 
forma responsável e dentro das recomendações. 
O ideal para adultos sedentários, é a inserção da rotina de forma gradual: 
aumentando sua duração, frequência e intensidade; até que seja atingida a meta 
mencionada. Para aqueles que apresentam alguma dificuldade ou limitação para 
a realização e não consiga realizar toda a rotina, deve-se lembrar que apenas por 
não estar totalmente sedentário, já está havendo avanços na manutenção do 
corpo. Dentro desta faixa etária, temos os seguintes benefícios em ter uma vida 
ativa: 
✓ Menores taxas de morte por doença cardíaca, pressão alta, diabetes tipo 
II, síndrome metabólica, câncer de cólon e mama; 
✓ Manutenção da massa muscular e óssea; 
Figura 2. Exemplo de exercício físico aeróbico para adultos: 
sequência “Burpee”. Fonte: Google Imagens 
 
 
7 
 
 
✓ Maior desempenho cardiorrespiratório e muscular; 
✓ Manutenção do peso; 
✓ Psicológicos: menores índices de depressão e ansiedade. 
 
1.3. Faixa etária acima de 65 anos 
Para pessoas com 65 anos ou mais, tal como para os jovens e adultos, 
entre 18 e 64 anos, as atividades físicas dizem respeito as atividades de lazer; 
locomoção e ocupacionais, levando em contao importante aspecto de priorizar 
o desenvolvimento na companhia da 
família, amigos ou grupos. Nesta idade, a 
atividade física possui um caráter social 
bem presente, indicada também para a 
manutenção dos sistemas 
cardiorrespiratórios, ósseo e muscular, 
tardando também o declínio da 
capacidade cognitiva. 
O recomendado também segue as diretrizes para o grupo anterior, com 
pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica com intensidade moderada; 75 
minutos com alta intensidade ou a mescla dos elementos citados para chegar a 
uma média. Para quem tiver uma mobilidade mais reduzida, a OMS ainda 
recomenda a prática durante pelo menos três vezes por semana a fim de 
melhorar a noção de equilíbrio, evitando quedas. Dentro desta faixa etária, temos 
os seguintes benefícios em ter uma vida ativa: 
✓ Menores taxas de morte por doença cardíaca, pressão alta, diabetes tipo 
II, síndrome metabólica, câncer de cólon e mama; 
✓ Maior desempenho cardiorrespiratório; 
Figura 3. Atividade física realizada em grupo por 
mulheres acima de 65 anos. Fonte: Google 
Imagens 
 
 
8 
 
 
✓ Melhoria geral na saúde; 
✓ Menor risco de fraturas; 
✓ Redução do risco de queda; 
✓ Melhora nas funções cognitivas. 
 
Agora que já analisamos os conceitos e importâncias dentro da atividade 
física, iremos trabalhar a próxima aula questões de aptidão física: seus 
princípios de treinamento e mitos. 
 
2. REFERÊNCIAS 
SHARKEY, Brian. Aptidão física ilustrada – Dados eletrônicos – Porto Alegre: 
Artmed, 2012. 
HEYWARD, Vivian H. Avaliação física e prescrição de exercício – 6. ed. – Dados 
eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES FÍSICAS PARA JOVENS E ADULTOS 
CARACTERIZANDO ASPECTOS FÍSICOS, MOTORES 
E PSICOSSOCIAIS 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. FASE ADULTA ..................................................................................................................................... 4 
1.1. ASPECTOS FÍSICOS ........................................................................................................................... 4 
1.2. ASPECTO MOTOR ............................................................................................................................ 5 
1.3. ASPECTO PSICOSSOCIAL .................................................................................................................. 7 
2. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
Olá! 
Sobre o termo “adulto”, entendemos uma pessoa que atingiu a maturação 
em nível de crescimento, de suas funções fisiológicas, intelectuais e emocionais. 
É a fase que atingimos o pico do desenvolvimento, que pode ser dividida em três 
fase, as quais veremos ao longo desta unidade de aprendizagem. Aqui, iremos 
abordar os aspectos físicos, motores e psicossociais que giram em torno desta 
fase, através das teorias existentes. 
 
Bom estudo! 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. FASE ADULTA 
Podemos dividir a fase adulta em três etapas, de acordo com a idade dos 
indivíduos: o adulto jovem, fase correspondente dos 18 aos 30 anos de idade, 
seguido pelo adulto médio, fase correspondente dos 30 aos 40 anos de idade e, 
por fim, o adulto maduro, fase correspondente dos 40 aos 60 anos de idade. 
 
Figura 1. Todas as etapas do ser humano, em suas oito idades. Destacadas temos as três etapas da fase 
adulta: adulto jovem, médio e maduro. Fonte: Google Imagens 
 
1.1. Aspectos Físicos 
No primeiro estágio da vida adulta, o indivíduo está em seu auge em 
aspectos físicos e cognitivo: sua função sensório motora está desenvolvida, na 
qual a acuidade visual é máxima, tendo o paladar, olfato e a sensibilidade a dor 
da mesma forma até pelo menos 45 anos (exceto a audição que 
aproximadamente com 25 anos já começa a sofrer alterações, principalmente 
em sons agudos). Além disso, possui mais tecido muscular, mais cálcio nos 
ossos, massa cerebral, capacidade aeróbica e possui uma eficiência maior 
quando se trata do sistema imunológico. 
Esta fase é considerada como base do funcionamento do restante da 
vida: o que os jovens adultos comem, quão fisicamente ativos são, se bebem, 
fumam ou utilizam drogas; estas questões serão de importância fundamental 
para sua saúde e bem estar nos anos seguintes. As funções cardíacas e 
 
 
5 
 
 
pulmonares não alteram enquanto estão em repouso, apenas a performance 
pode declinar com a idade quando os testes são realizados antes e após o 
exercício. 
Tabela 1. Aspectos positivos e negativos influenciando a saúde do adulto. 
Influências sobre a saúde do adulto 
Positivas Alimentação e atividade física. 
Negativas Tabagismo e uso de drogas. 
 
Já adultos na faixa entre 45 e 65 anos, passam por momentos de 
cuidados especiais com a saúde, em função das mudanças hormonais, início da 
perda musculoesquelética, tendência do aumento de peso, tempo de reflexo 
mais lento, diminuição do tônus e força muscular e maior probabilidade de 
doenças crônicas. 
Tabela 2. Degeneração dos órgãos do sentido: visão e audição. 
Órgãos sensitivos 
Visão 
Probabilidade de hipermetropia (cristalino perde a 
elasticidade), miopia. 
Audição 
Perda gradual, principalmente após 55 anos, com 
sons de alta frequência. 
 
1.2. Aspecto Motor 
O desenvolvimento e crescimento humano podem sofrer alterações 
devido a diversos fatores e condições em qualquer período. Quando falamos 
mais especificamente sobre a fase adulta, pode acontecer de algum 
 
 
6 
 
 
desempenho dentro da tarefa motora estar comprometida devido a um processo 
de degeneração do sistema fisiológico. Este processo chama-se 
envelhecimento, e significa para muitos uma limitação da execução de tarefas. 
Como principais fatores, de limitação, além do envelhecimento, podemos citar: 
o estado de seus sistemas fisiológicos, doenças, características psicológicas, 
ambiente em que vive e seu estilo de vida. 
 
Figura 2. Fatores que influenciam negativamente a vida adulta: estilo de vida, como cigarro, doenças, como 
diabetes, ambiente em que vivem, envoltos em pobreza, e características psicológicas. Fonte: Google 
Imagens 
 
Quando tratamos de movimentos específicos realizados pelos adultos, 
alguns fatores podem influenciar o desempenho de alguns movimentos 
específicos, tais como o meio, estabilidade do solo, a temperatura e a 
iluminação. Como exemplo, temos a perda da precisão ao realizar atividades que 
recrutam a musculatura e habilidades manipulativas fina. Com o 
envelhecimento, ocorre a degeneração fisiológica, ocorrendo perdas na precisão 
e velocidade (podendo ser relacionada a alterações no sistema 
musculoesquelético ou nervoso central), então, ao colocar uma linha na agulha, 
por exemplo, o indivíduo poderá ter dificuldades. 
 
 
7 
 
 
Outro aspecto que passa por um processo de mudanças, é o equilíbrio e 
controle postural. Este processo acarreta a ativação de outros grupos 
musculares, ou na ativação dos antagonistas e agonistas simultaneamente, 
podendo ainda considerar como um mecanismo de defesa, sendo uma forma de 
compensação. 
 
1.3. Aspecto Psicossocial 
O conceito de tornar-se adulto, envolve questões como identidade, 
estruturação da personalidade, autorrealização e responsabilidades. Dentro das 
mudanças de personalidade, Erik Erikson descreve oito fases, entre o 
nascimento até os 60 anos, onde cada fase apresenta uma crise. Nos dois 
estágios da vida adulta, definidos por ele, temos a maioridade jovem (21 – 40 
anos) e a meia idade (40 – 60 anos). A primeira é caracterizada por questões 
como a preocupação com o bem estar de gerações futuras, e uma personalidade 
enriquecida em diversos aspectos, o que gera uma vontade de ensinar aos mais 
jovens. Já a segunda é caracterizada por questõescomo capacidade de convívio 
sem ter a própria personalidade anulada e uma necessidade de manter relações 
para formar uma personalidade. 
 
 
8 
 
 
 
Figura 3. Características das duas fases da vida adulta segundo Erikson: maioridade jovem e meia idade. 
 
Já Winnicott, acredita que na fase adulta nós desenvolvemos a 
maturidade. E para isso, é necessário o desenvolvimento de quatro tarefas, 
sendo elas, o processo contínuo de amadurecimento, sem pular etapas, o que 
garante que o indivíduo não fique estagnado em algum ponto do 
desenvolvimento emocional, o modo de vida democrático, que caracteriza a 
capacidade de conviver e lidar com as diferenças, lidar com impotências e 
imperfeições, que envolvem sensações de incapacidade, frustrações e 
consciência da realidade e, por fim, capacidade de vivenciar o envelhecimento e 
a morte. 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
2. REFERÊNCIAS 
GAZZOL, K., et al. O Desenvolvimento Humano ao Longo do Ciclo Vital. 
Psicologado. (2018). Acessado em 1° de julho de 2020. 
SHARKEY, Brian. Aptidão física ilustrada – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: 
Artmed, 2012. 
HEYWARD, Vivian H. Avaliação física e prescrição de exercício – 6. ed. – Dados 
eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2011. 
https://psicologado.com.br/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES FÍSICAS PARA JOVENS E ADULTOS 
PROGRAMA E PRINCÍPIOS DE TREINAMENTO 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO ...................................................................................................... 4 
1.1. CONCEITOS INICIAIS ........................................................................................................................ 4 
2. PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO .......................................................................................................... 5 
2.1. PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA .................................................................................. 5 
2.2. PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO ............................................................................................................. 6 
2.3. PRINCÍPIO DA SOBRECARGA ........................................................................................................... 7 
2.4. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE ........................................................................................................ 7 
2.5. PRINCÍPIO DA INTERDEPENDÊNCIA VOLUME-INTENSIDADE ........................................................... 7 
2.6. PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE ........................................................................................................ 8 
2.7. PRINCÍPIO DA VARIABILIDADE/GENERALIDADE .............................................................................. 8 
2.8. PRINCÍPIO DA SAÚDE ...................................................................................................................... 8 
3. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
Olá! 
Na unidade de aprendizagem anterior analisamos os aspectos físicos, 
motores e psicossociais entre as fases do estágio adulto. Agora que já sabemos 
quais são os principais pontos, iremos conhecer um pouco mais do 
funcionamento de programas de treinamento, junto com os princípios do 
treinamento esportivo. E, finalizando, iremos fazer uma análise geral entre os 
pontos descritos nesta unidade de aprendizado. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
4 
 
 
1. PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO 
1.1. Conceitos iniciais 
Atualmente, um grande grupo de pessoas procura incluir em seu cotidiano 
uma rotina de exercício por diversos motivos: melhora na saúde, desempenho, 
lesões, lazer, entre outros. O ideal é que cada pessoa busque um profissional de 
Educação Física para guiá-lo até o objetivo final. Porém, nem sempre as pessoas 
possuem este acompanhamento, fazendo com que as adaptações orgânicas 
não aconteçam, consequentemente, não alcançando o resultado. Para 
montarmos um programa de exercício, são essenciais três componentes: 
✓ Avaliação física 
✓ Prescrição do exercício 
✓ Avaliação do programa. 
 
A avaliação física é um método para traçar o perfil do aluno de maneira a 
prescrever os exercícios de acordo com as limitações e condições do atleta. De 
acordo com Mckiernan e Froelicher, os principais elementos que o compõe são: 
composição corporal, teste ergométrico, análise postural, testes de flexibilidade 
e resistência muscular. 
Para a prescrição do exercício, o primeiro passo é organizar os objetivos 
do aluno para selecionar quais serão as atividades específicas naquele caso, 
produzindo as adaptações necessárias visando o desenvolvimento individual 
dele. Os exercícios são montados de uma forma progressiva de intensidade, para 
que não haja nenhum tipo de sobrecarga. É necessário conversar com o aluno 
sobre a importância da regularidade dentro da prescrição para que não haja uma 
quebra da prática regular do exercício. 
Caso o aluno já esteja satisfeito com o corpo que está, é necessário que 
ele continue treinando para manter a forma. Os principais elementos que 
compõem a prescrição são: 
 
 
5 
 
 
✓ Frequência 
✓ Duração 
✓ Intensidade 
✓ Tipo de exercício 
 
Todo planejamento de exercícios gera alterações e adaptações no 
organismo, e para acompanhar estas alterações é necessário realizar uma 
avaliação do programa de treinamento que você está realizando. O período ideal 
para a realização da nova avaliação, é a cada sete semanas. Utilizamos o 
instrumento de avaliação chamado “teste de hipótese” ou “teste T”. Para a 
aplicação do teste, existe um protocolo que deve ser seguido, que inclui um pré-
teste, a prescrição e pós-teste. Agora que já sabemos como funciona um 
programa de exercícios, veremos os princípios do treinamento esportivo. 
 
2. PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO 
De acordo com o doutor Manoel Tubino em sua obra de 1984, temos 
como princípios de treinamento a individualidade biológica, a adaptação, a 
sobrecarga, a continuidade, a interdependência volume-intensidade. Ele ainda 
enfatiza que os cinco princípios são interligados em todas as suas possíveis 
aplicações. Já em 1995, o professor Estélio Dantas, atualizou os princípios, com 
a inclusão do princípio da especificidade. Além desses, o princípio da 
variabilidade e da saúde foi adicionado pelo professor Marcelo Gomes da Costa. 
 
2.1. Princípio da individualidade biológica 
Cada pessoa possui a sua própria formação psíquica e física. Desta 
forma, o treinamento personalizado possui os melhores resultados justamente 
por tratar especificamente sobre as necessidades e características do aluno. É 
papel do treinador verificar as fraquezas, necessidades e desempenho para 
 
 
6 
 
 
obter seu melhor resultado. Mesmo se tratando de esportes coletivos, a 
prescrição do exercício precisa ser feita de forma personalizada e individual. 
Dentro do time, cada jogador desempenha uma determinada e exclusiva função. 
 
Figura 1. Cada pessoa possui um biotipo, com características e especificidades próprias. Fonte: Google 
Imagens 
 
2.2. Princípio da adaptação 
A adaptação trata de uma lei universal da vida. As adaptações biológicas 
entram como mudanças funcionais e estruturais em quase todos os sistemas. 
A adaptabilidade diz respeito a diferentes respostas aos estímulos perante a 
mesma qualidade e quantidade de exercícios e cargas de treinamento. Quando 
somos estimulados (físico, cognitivo ou socialmente), respondemos aos 
estímulos, através de uma resposta de adaptação. Se o estímulo se encaixou de 
forma positiva, a tendência é aprimorar o dom para que haja um 
desenvolvimento das habilidades. Quando planejamos o treinamento, os 
estímulos devem ser diversos para que ocasionem uma adaptação positiva 
dentro doorganismo. A adaptação pode ser disposta relacionando o organismo 
com o ambiente em relação a pré-disposição hereditária e pela genética. 
 
 
7 
 
 
 
Figura 2. Estímulos variados sobre os indivíduos e suas respostas correspondentes. 
 
2.3. Princípio da sobrecarga 
A sobrecarga é uma carga extra adicionada a outra carga que já está 
sendo trabalhada no indivíduo durante seu treinamento. Ela é importante para 
que o corpo não fique em um patamar homeostático, tendo que se adaptar a 
carga e dar uma resposta positiva, gerando resultados e evoluções. 
 
2.4. Princípio da continuidade 
Quando praticamos alguma modalidade esportiva e não damos 
continuidade a ela, com o passar do tempo, sem a prática, esquecemos da parte 
técnica ou nos tornamos menos habilidosos. 
 
2.5. Princípio da Interdependência volume-intensidade 
Este princípio está diretamente ligado ao princípio da sobrecarga, com o 
aumento das cargas de trabalho ocorre uma melhora no desempenho, que está 
diretamente relacionada ao volume e a intensidade do treinamento. Ambas 
variáveis devem estar sempre adequadas as fases de treinamento, seguindo 
uma orientação de interdependência, e devem ser planejadas em todos os 
âmbitos do treinamento: físico, tático, técnico e psicológico. 
 
 
8 
 
 
2.6. Princípio da especificidade 
Se a especificidade do movimento está atrelada a memória do gesto 
motor, este princípio está ligado 
diretamente aos gestos 
específicos de uma modalidade 
e sobre o treinamento realizado. 
O treino e os testes precisam ser 
específicos para dada esporte, 
não podendo prever a realização 
de movimentos pertinentes à 
outras modalidades. 
 
2.7. Princípio da variabilidade/generalidade 
Este princípio está atrelado a ideia do treinamento total: desenvolvimento 
integrado do indivíduo, usando as mais diversas formas de treino. Os atletas 
devem se preparar de forma global, mas caso tenham pré-disposição para 
alguma modalidade, devem aperfeiçoar-se nela fazendo com que toda a vivência 
anterior mais geral, contribua de forma positiva no seu futuro. 
 
2.8. Princípio da saúde 
Este princípio muitas vezes não é respeitado pela necessidade de 
resposta rápida que o atleta precisa dar para a sociedade, treinador e 
patrocinadores. O “ganhar de toda forma” pode trazer sequelas sérias sem 
respeitar o limite do corpo. 
 
 
Figura 3. O jogador de futebol profissional Cristiano Ronaldo 
realiza treinos em acordo com sua capacidade, respeitando 
todos os princípios do treinamento. Seu desempenho é 
excelente, em constante progresso. Fonte: Google Imagens 
 
 
9 
 
 
3. REFERÊNCIAS 
BERNARDINO, H., Princípios do treinamento esportivo. Acesso em 04 de julho 
de 2020. 
SHARKEY, Brian. Aptidão física ilustrada – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: 
Artmed, 2012. 
HEYWARD, Vivian H. Avaliação física e prescrição de exercício – 6. ed. – Dados 
eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES FÍSICAS PARA JOVENS E ADULTOS 
ANÁLISE RELACIONADA À SAÚDE 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO À APTIDÃO FÍSICA - CONCEITOS INICIAIS ..................................................................... 4 
1.1. APTIDÃO FÍSICA .............................................................................................................................. 4 
1.2. SAÚDE ............................................................................................................................................. 4 
1.3. SAÚDE FÍSICA VERSUS SAÚDE MENTAL ........................................................................................... 5 
2. APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE ........................................................................................... 6 
3. QUALIDADE DE VIDA .......................................................................................................................... 7 
4. APTIDÃO FÍSICA DENTRO DO ESTILO DE VIDA .................................................................................... 8 
5. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
Olá! 
Nesta unidade de aprendizado, iremos discutir sobre o tema da aptidão 
física. Você sabe seu significado? Suas abordagens? Neste primeiro momento, 
citaremos a respeito da abordagem dentro da saúde e aprenderemos sobre 
algumas capacidades e competências da aptidão física relacionadas à saúde. 
Dentro de nosso contexto, iremos abordar os diversos conceitos para 
entendermos de forma mais clara como funciona a aptidão física em relação à 
saúde dentro do nosso cotidiano e como podemos melhorar nossas habilidades 
de forma simples e em atitudes rotineiras. 
 
Bom trabalho! 
 
 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO À APTIDÃO FÍSICA - CONCEITOS INICIAIS 
1.1. Aptidão Física 
A aptidão física pode ser definida, em termos gerais, como a competência 
ou a capacidade para se realizar atividades, ela é o estado de rendimento 
humano e sua disposição para uma determinada área. 
 
Não há uma definição de aptidão física universalmente aceita, e ela pode 
ser definida também como uma capacidade inata ou adquirida que possibilita ao 
indivíduo formas de realizar dado desempenho motor. Desta forma, ela 
apresenta diferentes abordagens e 
diversos contextos, como 
profissional e lazer. 
Ela também pode ser tratada 
por duas maneiras. A primeira, que 
vamos estudar nesta unidade de 
aprendizado, é a aptidão física 
relacionada à saúde. Na próxima unidade de aprendizado veremos a aptidão 
física relacionada às habilidades ou práticas esportivas. 
 
1.2. Saúde 
A definição de saúde também é um termo amplo que está em constante 
atualização. Além de questões de enfermidade e doenças, ainda podemos 
associá-la de acordo com o nível funcional e metabólico apresentado em níveis 
celular (micro) e social (macro). Seguindo este raciocínio, a OMS define saúde 
como: 
“Capacidade de realizar trabalho muscular de maneira satisfatória” 
Organização Mundial da Saúde (OMS) 
Figura 1. A aptidão física pode ser inata ou adquirida. 
Fonte: Google imagens 
 
 
5 
 
 
“Um estado amplo de bem-estar físico, mental e social e não somente a 
ausência de doenças e fraquezas” 
Organização Mundial da Saúde (OMS) 
 
Desta forma, a saúde é um valor social, não individual. Ela deve ser 
interpretada com diferentes enfoques: subjetivos, psicológicos, mentais, sociais 
e biológicos. Quando o aspecto biológico da saúde é relacionado à aptidão física 
ao esporte, deduzimos que é necessária uma capacidade de rendimento acima 
do esperado para conseguir se sobressair dentro de uma modalidade esportiva. 
A aptidão física, a atividade física e a saúde possuem uma relação tênue: 
a prática de atividade física de forma contínua acarreta índices que interferem 
durante sua própria prática. Os índices de saúde também possuem influência 
dentro dos níveis de aptidão física. Podemos exemplificar através de queda de 
desempenho de um atleta por adoecer e não conseguir obter os mesmos 
rendimentos. 
Alguns estudos interessantes relacionam a prática de atividade física com 
o estado de saúde geral de Indivíduos. Durante três semanas indivíduos 
saudáveis se mantiveram em repouso absoluto, e após este período foi 
observado uma considerável redução no consumo máximo de oxigênio que só 
se normalizou após dois meses de treinamento físico. 
 
1.3. Saúde Física versus Saúde Mental 
Quando tratamos de saúde, existem duas ramificações que podemos 
trabalhar neste contexto: a saúde mental e a física. Um ponto muito importante 
é saber que as duas são interligadas. 
A saúde mental reflete no bem estar emocional e psicológico. Estar com 
a saúde mental em boa forma irá resultar em um bom relacionamento com 
outras pessoas, maiorsucesso na execução de atividades, maior capacidade de 
superação e adaptação a mudanças. 
 
 
6 
 
 
Devemos ter um equilíbrio psíquico, e 
para isso as pessoas devem estar 
adaptadas ao meio em que vivem e sua vida 
cotidiana. É primordial que esse equilíbrio 
seja baseado no respeito e tolerância entre 
as pessoas. 
A OMS também traz uma definição 
de saúde mental: a saúde mental se 
caracteriza como “um estado de bem estar 
no qual o indivíduo realiza suas atividades, lidando com tensões naturais e 
corriqueiras, havendo condições de trabalhar de forma produtiva e contribuir de 
alguma forma para a comunidade”. 
Desta forma, tanto a promoção como a restauração da saúde mental são 
consideradas de extrema importância e preocupação nas sociedades em todo 
mundo. Podemos então entender melhor o conceito de saúde mental e física no 
quadro abaixo, sempre lembrando que uma é complementar a outra: 
 
2. APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE 
Ao inserir a aptidão física no contexto de saúde, devemos nos voltar para 
a condição física nas capacidades que estão relacionadas com a saúde e a 
qualidade de vida das pessoas. As seguintes capacidades ou competências 
podem estar relacionadas: 
Saúde mental versus Saúde física 
Mental Nível de equilíbrio entre o interior e vivências externas 
Física 
Condição do corpo em relação às doenças e ao vigor físico; 
pessoa saudável = metabolismo funcionando. 
Figura 2. Saúde é um conceito amplo e que 
engloba muito mais do que condição física. 
Fonte: Google imagens. 
 
 
7 
 
 
A flexibilidade é a capacidade 
de amplitude dos movimentos, sejam 
simples ou complexos. Ela é 
importante para se manter a boa 
postura e minimizar o risco de lesões 
e problemas na coluna. Já a é a 
capacidade de transporte e utilização 
de oxigênio pelos músculos e outros 
órgãos durante um exercício físico. A 
força é a capacidade do tecido muscular se estender, exercendo tensão contra 
uma resistência, e pôr fim a massa corporal, ou composição corporal diz respeito 
a quantidade e proporção de 
diferentes tecidos que 
compõem o organismo e está 
intimamente ligada com o 
desenvolvimento de diversas 
patologias. No cotidiano 
podemos ter alguns exemplos 
práticos de algumas aptidões 
físicas, como flexibilidade, 
resistência aeróbica, força e 
composição corporal. 
 
 
3. QUALIDADE DE VIDA 
Outro conceito que se torna importante é o de qualidade de vida. Ela pode 
ser definida como condições de vida de cada indivíduo que afetam seu bem estar 
físico e emocional. Podemos dividi-la em qualidade de vida relacionada à saúde 
e a não relacionada à saúde, conforme o quadro abaixo. 
Figura 4. Aptidões físicas relacionadas à Saúde: Fonte: 
Google imagens. 
Figura 3. Exemplos práticos de aptidões físicas no cotidiano: 
pegar livros ou objetos em lugares altos, subir escadas, pegar 
caixas e escolher alimentos saudáveis. Fonte: Google imagens. 
 
 
8 
 
 
Figura 5. Aspectos da qualidade de vida segundo Cramer e Spilker, 1998. 
 
Quando tratamos sobre a qualidade de vida não especificamente dentro 
da saúde, temos quatro domínios: interno pessoal, pessoal social, meio 
ambiente natural externo e meio ambiente natural interno. Além das divisões 
apresentadas, cada um desses domínios ainda pode 
se subdividir em outros componentes, que 
dependem da individualidade de cada um. Os 
fatores internos e externos relacionados a qualidade 
de vida se referem a percepção, sensação e bem 
estar. 
Para entendermos melhor os fatores do meio 
ambiente externo podemos imaginar como a 
qualidade de vida de um indivíduo que sofre de asma 
brônquica é afetada pela qualidade do ar que ele respira. dentro da vida de uma 
pessoa que sofre de asma brônquica. 
 
4. APTIDÃO FÍSICA DENTRO DO ESTILO DE VIDA 
Sabe -se que quanto melhores os níveis de aptidão física relacionados à 
saúde, menores são os riscos de desenvolvimento de diversas patologias. A 
Figura 6. Exemplo de como um 
fator externo afeta a qualidade de 
vida: pessoa asmática sofre 
influências do meio ambiente. 
Fonte: Google imagens. 
 
 
9 
 
 
prática de exercícios físico regulares contribui para uma redução do colesterol 
sanguíneo (o LDL, ou o popularmente conhecido como “colesterol ruim”), além 
de contribuir na redução e no auxílio de hipertensão arterial, osteoartrite, 
diabetes, acidente vascular cerebral, câncer, 
coronariopatias, depressão, ansiedade e até 
mesmo problemas sociais. 
Sabendo desta informação é necessário 
que desde cedo seja apresentado de forma lúdica 
as diferentes manifestações da cultura corporal 
do movimento. Assim, o indivíduo começará a 
entender a importância da manutenção de uma 
vida ativa de forma a ampliar seu repertório motor 
e desenvolver sua aptidão física, mas sempre 
aliando a saúde física com saúde mental. 
 
5. REFERÊNCIAS 
Faria Junior AG. Exercício e promoção da saúde. Oeiras: Câmara Municipal de 
Oeiras, 1991. 
GLANER, M. F. Importância da aptidão física relacionada à saúde. Revista 
Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. V. 5, n. 2. p. 75-85, 
2003. 
BÖHME, M.T.S. Aptidão física: aspectos teóricos. Revista Paulista de Educação 
Física. 1993. 
LOSADA, Salvador Altimir., et al. Atividade física e saúde na terceira idade: teoria 
e prática – Porto Alegre: Artmed, 2008. 
Figura 7. A atividade física regular 
previne e auxilia no tratamento de 
diferentes doenças. Fonte: Google 
imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES FÍSICAS PARA JOVENS E ADULTOS 
ANÁLISE RELACIONADA À PERFORMANCE 
ESPORTIVA 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. ABORDAGEM RELACIONADA À PERFORMANCE ESPORTIVA .............................................................. 4 
1.1. CONCEITOS INICIAIS DE APTIDÃO FÍSICA ......................................................................................... 4 
1.2. COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADOS À PERFORMANCE ESPORTIVA ....................... 4 
2. ENTENDENDO MELHOR OS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA ........................................................ 5 
2.1. POTÊNCIA ....................................................................................................................................... 5 
2.2. VELOCIDADE ................................................................................................................................... 5 
2.3. AGILIDADE ...................................................................................................................................... 6 
2.4. COORDENAÇÃO MOTORA ............................................................................................................... 6 
2.5. EQUILÍBRIO ..................................................................................................................................... 7 
2.6. TEMPO DE REAÇÃO ......................................................................................................................... 8 
3. EXEMPLOS ESPORTIVOS DOS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA .................................................... 8 
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
A aptidão física pode ser definida como a competência ou a capacidade 
para se realizar atividades. Na unidade anterior vimos como ela se relaciona com 
a saúde, e nesta, vamos entender melhor como ela está relacionada à 
performance esportiva. Para isso, precisamos entender os componentes de 
aptidão física relacionados à prática esportiva e quais tipos de esportes 
necessitam dessas habilidades mais desenvolvidas. Nessas unidades vamos 
compreender melhor essas capacidades e o que elas realmente significam. 
 
Fique atento e bons estudos! 
 
 
 
 
4 
 
 
1. ABORDAGEM RELACIONADA À PERFORMANCE ESPORTIVA 
1.1. Conceitos iniciaisde aptidão física 
Para entender melhor o que é aptidão física, podemos realizar uma análise 
individual de cada parte da expressão. Encontramos, então, que a palavra 
aptidão significa: capacidade, habilidade, conjunto de requisitos necessários 
para exercer algo. Enquanto a palavra física, significa: algo que é corpóreo, 
relativo as leis da natureza. Ao analisarmos as duas palavras unidas de forma 
etimológica, entendemos então aptidão física como a capacidade que temos ou 
necessitamos para realizar algo, indicando se o indivíduo está apto em aspectos 
corporais. 
Muitos consideram a aptidão física como a capacidade ou habilidade de 
um indivíduo em realizar atividades físicas. Ela pode ainda ser entendida como 
um estado de desempenho físico ou psíquico, seja para atividades ativas ou 
passivas. Outra definição traz o conceito de realizar esforços sem apresentar 
fadiga excessiva. 
A partir desse maior entendimento acerca de aptidão física, precisamos 
agora entender quais capacidades ou habilidades podemos desenvolver 
 
1.2. Componentes de aptidão física relacionados à performance esportiva 
Alguns componentes dizem respeito à aptidão para o desempenho dentro 
de atividades esportivas. São eles: 
✓ Potência 
✓ Velocidade 
✓ Agilidade 
✓ Coordenação motora 
 
 
5 
 
 
✓ Equilíbrio 
✓ Tempo de reação 
 
2. ENTENDENDO MELHOR OS COMPONENTES DE APTIDÃO FÍSICA 
2.1. Potência 
Denominamos de potência a 
capacidade ou o ritmo com que um trabalho é 
executado. É basicamente o resultado da 
força versus velocidade. Ela na verdade é o 
ato de um corpo, utilizando músculos, de 
vencer uma determinada carga com uma 
máxima rapidez de movimentos. 
 
2.2. Velocidade 
Basicamente a velocidade se refere à 
habilidade de execução de uma atividade ou um 
movimento em um curto espaço de tempo ou 
no menor tempo possível. Ela pode ser 
considerada também como a capacidade de 
realizar determinadas atividades motoras e 
físicas, da forma mais eficiente e rápida, sendo 
o movimento mais rápido a ser alcançado. 
Um ponto importante da velocidade é 
que ela é influenciada pelo tempo de reação, 
que veremos logo adiante. Isso se deve porque uma vez que ela está relacionada 
com o tempo de execução de uma atividade, iniciar o movimento rapidamente a 
partir do sinal de início da prova traz uma vantagem considerável. 
Figura 1. Um dos componentes de aptidão 
física relacionado à habilidade é a potência. 
Fonte: Google imagens. 
Figura 2. Um dos componentes de aptidão 
física relacionado à habilidade é a 
velocidade. Fonte: Google Imagens 
 
 
6 
 
 
2.3. Agilidade 
A habilidade de agilidade possibilita que se mude a posição do corpo no 
menor tempo possível, de forma que se garanta a máxima velocidade e precisão 
do movimento. 
É importante que a posição possa ser 
mudada em aspectos de direção e sentido, mas 
sem perder o equilíbrio ou a coordenação, pois 
isso dificultaria a execução correta do 
movimento. 
 
2.4. Coordenação Motora 
A coordenação motora é uma habilidade que 
requer o uso dos sentidos como a visão, tato e audição, 
de forma que há uma interação com outras partes do 
corpo para realizar o movimento com exatidão e eficácia. 
Ela permite que os músculos esqueléticos sejam usados 
de uma forma mais eficiente e sincronizada. Um 
resultado motor adequado é fruto da associação da 
coordenação motora e do correto controle do 
movimento, ele é um fator importante no 
desenvolvimento geral dos indivíduos e pode ser obtido 
através de um estilo de vida ativo. 
Figura 3. Um dos componentes de 
aptidão física relacionado à habilidade é 
a agilidade. Fonte: Google Imagens 
Figura 4. Um dos 
componentes de aptidão 
física relacionado à habilidade 
é a coordenação motora. 
Fonte: Google Imagens 
 
 
7 
 
 
2.5. Equilíbrio 
A habilidade de equilíbrio traduz o 
esforço muscular realizado para a manutenção 
de uma postura que o corpo assume sobre um 
base ou durante a execução de um movimento, 
com o mínimo de oscilação. A postura 
geralmente tende a perturbar a orientação do 
corpo e o desempenho do indivíduo nessa 
habilidade influência em várias outras 
habilidades motoras específicas. 
Existem três tipos de equilíbrio: estático, 
quando é adquirido em uma posição fixa; o dinâmico: quando é adquirido 
durante o movimento, e o recuperado, quando é adquirido após o movimento, na 
recuperação do movimento. 
Figura 5. Um dos componentes de aptidão 
física relacionado à habilidade é o 
equilíbrio. Fonte: Google Imagens 
 
 
8 
 
 
2.6. Tempo de reação 
O tempo de reação é uma habilidade que é defina como o tempo que é 
necessário entre um estímulo e o início da reação, ou seja, o tempo percorrido 
entre o estímulo externo, que pode ser o sinal do início de uma prova, e a resposta 
motora. 
Figura 6. As cinco fases do tempo de reação que levam até o movimento. 
 
3. EXEMPLOS ESPORTIVOS DOS COMPONENTES DE APTIDÃO 
FÍSICA 
Acabamos de conhecer quais são os componentes de aptidão física, 
vamos agora ver como cada habilidade pode ser trabalhada em diferentes 
esportes: 
 
 
9 
 
 
 
 
 
10 
 
 
4. REFERÊNCIAS 
GUEDES, D.P. Implicações associadas ao acompanhamento do desempenho 
motor de crianças e adolescentes. Revista Brasileira de Educação Física e 
Esporte, São Paulo, v.21, p.37-60, Número especial, 2007. 
HEYWARD, Vivian H. Avaliação física e prescrição de exercício. 6. ed. – Dados 
eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 2011. 
McARDLE, W; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição 
e desempenho humano. 8a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES FÍSICAS PARA JOVENS E ADULTOS 
 
FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR E 
FLEXIBILIDADE 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 COMPONENTES FÍSICOS ..................................................................................................................... 4 
 CONDIÇÃO FÍSICA ............................................................................................................................ 4 
 NÍVEIS DE ATIVIDADE ...................................................................................................................... 5 
 COMPONENTES .................................................................................................................................. 6 
 FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR .................................................................................................. 6 
 FLEXIBILIDADE ................................................................................................................................. 7 
 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
Nas unidades anteriores entendemos um pouco mais sobre algumas 
composições e conceitos dentro da atividade física. Agora iremos abordar de 
uma maneira mais aprofundada algumas composições, que já foram citadas 
anteriormente, na abordagem da saúde dentro da aptidão física. 
Com o objetivo de recordar, vamos conceituar a aptidão física como a 
capacidade do indivíduo realizar tarefas do cotidiano de uma forma mais 
agradável, com menos fadiga. Há uma promoção de combustível e do 
funcionamento dos pulmões e músculos, além de que os sistemas respiratório 
e circulatório trabalham de forma eficiente. 
Nesta aula e na próxima, discutiremos sobre os quatro componentes 
existentes dentro da abordagem da saúde. Neste primeiro momento, citaremos 
sobre a força e resistência muscular, e sobre a flexibilidade, onde podemos 
enquadrar como uma forma de aptidão músculo esquelética. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 COMPONENTES FÍSICOS 
Para entrarmos no assunto sobre os componentes físicos, é importante 
entender as condições físicasque rodeiam os indivíduos e seus níveis de 
atividade. 
 Condição física 
Podemos classificá-la em três aspectos: 
✓ Sedentarismo 
✓ Moderadamente ativo 
✓ Fisicamente ativo 
Quando citamos o sedentarismo, nos referimos a falta ou ausência de 
atividades físicas dentro do cotidiano; chegando a um gasto calórico máximo 
em atividades físicas até 500 kcal por semana de acordo com a Organização 
Mundial da Saúde (OMS). Já quando citamos o moderadamente ativo, nos 
referimos a aqueles que já 
praticam algum tipo de 
exercício físico, chegando a 
1000 kcal em média por 
semana. E finalizamos com 
o aspecto fisicamente 
ativo, representado por 
quem pratica exercícios ou 
atividades físicas e que está 
em movimento sempre que 
possível. A OMS classifica 
na utilização de 2200 kcal 
por semana. 
Figura 1. Tipos de condição física dos indivíduos. Fonte: Google 
Imagens 
 
 
5 
 
 
 Níveis de atividade 
Quando tratamos de atividades e exercícios físicos, podemos dividi-los e 
classificá-los de acordo com a intensidade que ele acontece, da seguinte forma: 
✓ Intensidade baixa 
✓ Intensidade moderada 
✓ Intensidade alta 
 
Falando sobre 
intensidade baixa, citamos 
como característica 
principal seu 
acontecimento para a 
manutenção da saúde 
corporal do praticante. Já a 
intensidade moderada, é 
ideal para a trabalharmos e 
condicionarmos nossos 
sistemas cardiovascular e 
cardiorrespiratório. E 
finalizando, os de 
intensidade alta representam principalmente os mais utilizados no processo de 
emagrecimento. Quando falamos sobre os níveis ou intensidade das atividades 
físicas, devemos classificá-las quanto a frequência cardíaca (FC) que o 
praticante apresenta. Lembrando que quanto mais alta a frequência, mais 
intensa a atividade. 
Figura 2. Tipos de intensidade das atividades, imagem ilustrativa por 
depender da velocidade de execução. Fonte: Google Imagens 
 
 
6 
 
 
 COMPONENTES 
 Força e resistência muscular 
Caso eu te perguntasse, você saberia me responder a diferença entre 
força e resistência muscular? São conceitos extremamente importantes, os 
quais trataremos neste tópico. 
Assim, veremos estes conceitos 
baseados nos autores Edward Howley e B. Don 
Franks. Como força, temos como definição a 
capacidade que os músculos têm de exercer 
uma força contrátil máxima contra uma carga; 
o que acontece geralmente em apenas uma 
repetição. Já como resistência, a capacidade 
destes mesmos músculos realizarem 
repetitivas contrações com uma determinada 
duração, o que ocorre geralmente com várias 
repetições. A força de resistência é a capacidade do músculo realizar repetidas 
contrações sem a sua eficiência caia de forma significativa. 
A força e a resistência integradas e adaptada à nossa rotina nos agrega 
em questões de conforto e segurança em nossas atividades: elas podem ser 
desenvolvidas através do uso de equipamentos ou com nosso próprio peso 
corporal. Além desses quesitos, traz ganhos na capacidade psicofísica de 
rendimento, esta por sua vez, trata da relação das sensações subjetivas e 
estímulos físico. Como objetivos, podemos citar o retardamento do 
aparecimento de artrose e osteoporose, e justamente por aumentar a densidade 
óssea, ele acaba sendo também uma profilaxia para queda de idosos, trazendo 
mais autonomia para os mesmos. Além disso, há benefícios como 
regulamentação hormonal e prevenção de lesões articulares e musculares. 
É de grande importância a presença de músculos resistentes para 
mantermos uma boa postura em nosso cotidiano. Os paravertebrais são os 
Figura 3. Ilustrativo treino de força. Fonte: 
Google Imagens 
 
 
7 
 
 
grandes responsáveis por este papel, além deles necessitamos dos quadríceps, 
ísquiotibiais, glúteos e tríceps sural para subir escadas e caminhar sem nos 
cansar. Através de exercícios funcionais e musculação conseguimos trabalhar 
estes conjuntos de músculos. 
 
 Flexibilidade 
Quando citamos a flexibilidade, o que passa pela sua cabeça? E a 
flexibilidade dentro da abordagem de saúde? Você sabe como este componente 
pode trazer benefícios e facilidades em nosso dia a dia? Ela é importante tanto 
para atividades voltadas para o alto rendimento quanto para a manutenção da 
saúde. 
Estelio Henrique Marin Dantas conceitua a flexibilidade como uma 
qualidade responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude 
regular máxima, que é executado por uma ou mais articulações, dentro dos 
limites morfológicos (limite natural do corpo), sem risco de lesão. 
 
 
8 
 
 
A flexibilidade proporciona uma maior mobilidade nas articulações, 
diminui os riscos de lesões articulares e musculares, diminuindo principalmente 
as dores em algumas regiões mais 
comuns como posteriores de coxa, 
quadril e coluna lombar, acarretando 
na melhora da qualidade de vida 
através de movimentos mais amplos 
e sem dor. Outro ponto, é o menor 
risco do encurtamento e de lesões por 
movimentos repetitivos, aliviando 
também as dores de má postura. 
Falando sobre a flexibilidade, alguns fatores podem alterar a amplitude do 
movimento, como a capacidade de distensão de pele, ligamentos, tendões e da 
cápsula articular. No esquema a seguir, podemos observar mais alguns fatores 
endógenos, que fazem referência com causas internas, que tem a origem no 
interior do organismo, e exógenos, que são característicos dos estímulos, ou 
possuem origem fora do organismo. 
 
Figura 4. Ilustração de como a flexibilidade influencia 
no cotidiano. Fonte: Google Imagens 
 
 
9 
 
 
Quando citamos a idade como fator endógeno, vale a pena ressaltar 
questões quanto ao envelhecimento. Durante esta fase, acontecem alterações 
musculoesqueléticas, nas quais a elasticidade do músculo e tecidos que 
envolvem as articulações diminuem de forma natural. 
O autor citado anteriormente, Dantas, ainda levanta uma hipótese na qual 
o alongamento é uma forma de manutenção do grau alcançado da flexibilidade; 
tendo o flexionamento como método de treinamento para desenvolver a 
flexibilidade. 
 
 REFERÊNCIAS 
DANTAS, Estélio H. M. Alongamento e Flexionamento. 5ª ed. Rio de Janeiro: 
Shape, 2005 
SHARKEY, Brian. Aptidão física ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE FÍSICAS PARA JOVENS E ADULTOS 
 
CAPACIDADE AERÓBICA E COMPOSIÇÃO 
CORPORAL 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 COMPONENTES DE SAÚDE DENTRO DA APTIDÃO FÍSICA ................................................................... 4 
 CAPACIDADE AERÓBICA .................................................................................................................. 4 
 COMPOSIÇÃO CORPORAL ............................................................................................................... 6 
 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
INTRODUÇÃO 
Nesta unidade de aprendizagem continuaremos nossa conversa sobre os 
componentes que integram a abordagem da saúde dentro da aptidão física. 
Iremos trabalhar conceitos e aprofundamentos dentro da capacidade 
aeróbica e composição corporal. Você já imagina como estes componentes 
influenciam nossa saúde? Se sim, em qual nível você acredita que esteja os 
seus? 
Quando citamos a capacidade aeróbica, a descrevemos como uma 
dimensão funcional da aptidão; e sobre a composição corporal como uma 
dimensão morfológica. Durante esta unidade, debateremos sobre isso. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
4 
 
 
 COMPONENTES DE SAÚDE DENTRO DA APTIDÃO FÍSICA 
 Capacidade aeróbica 
Podemos nomear a capacidade aeróbica também de outras formas, como 
aptidão, capacidade ou resistência cardiorrespiratória. 
David C. Nieman define capacidade aeróbica como a capacidade de 
continuar e persistir em atividades que envolvamgrandes grupos musculares em 
determinado período de tempo mais extenso, resistindo a fadiga; na qual os 
sistemas respiratório e circulatório se ajustem e recuperem os efeitos causados 
em atividades com intensidade moderada e vigorosa. 
Ainda em conceitos, Cooper afirma que este componente deve estimular 
o coração e os pulmões em um período de tempo justamente para poder 
produzir algumas alterações positivas para o corpo. 
A grande questão da 
capacidade aeróbica é a 
captação do oxigênio de 
forma eficiente através da 
troca gasosa que ocorre em 
nosso pulmão, caindo na 
corrente sanguínea e sendo 
bombeada pelo coração, 
passando pelas artérias e 
vasos para todos os tecidos 
que necessitam deste oxigênio. Os exercícios que são enquadrados como 
reguladores de pulmão e coração facilitam nosso cotidiano e atuam em nosso 
metabolismo, promovendo uma facilidade maior em subir em escadas sem 
fadiga excessiva, brincar com crianças, subir uma ladeira, entre outros exemplos. 
Figura 1. Representação de atividade aeróbica no cotidiano. Fonte: 
Google Imagens 
 
 
5 
 
 
Os exercícios aeróbicos têm o dever de estimular os pulmões e o coração 
durante a realização de tarefas e um tempo maior dedicado a este tipo de prática 
é necessário para acarretar alterações positivas no corpo. 
É muito importante que seja escolhido a prática de algum tipo de atividade 
física que seja prazerosa para a manutenção e promoção deste componente. A 
natação e ciclismo, que são atividades que desenvolvem a capacidade aeróbica, 
permitem o trabalho grandes grupos musculares ao mesmo tempo, de forma 
que, quanto mais músculos envolvidos durante a atividade, maior será a 
eficiência. Além disso, quanto mais rotineira esta tarefa for, mais os efeitos de 
promoção da saúde estarão à vista. 
Como benefícios, Jurgen Weineck ressalta: 
 
Ainda falando sobre o autor citado, ele discorre que o treinamento de 
capacidade aeróbica é um aspecto importante na luta contra a inércia e o 
surgimento de doenças degenerativas ao sistema cardiovascular. Ele não deve 
ser substituído por outro componente do treinamento, pois ele é o mais 
completo. Por meio da sua resistência aeróbica, podemos analisar se o indivíduo 
é ativo ou não. O treinamento deve ser aplicado com o volume adequado. 
 
 
6 
 
 
De acordo com American College os Sports Medicine (ACSM), as 
recomendações de frequência e duração para o aumento da resistência aeróbica 
são: 
 
 Composição Corporal 
A preocupação com a composição corporal veio da necessidade de 
entendimento de uma forma mais clara a distribuição e a quantidade dos 
principais componentes estruturais que formam os tecidos da massa corporal 
de um indivíduo. Por definição, os autores Dartagnan Pinto Guedes e Joana 
Elisabete Ribeiro Guedes se referem ao fracionamento do peso corporal em seus 
diferentes componentes. 
Podemos dividir nosso corpo em dois aspectos: a massa magra, que diz 
respeito ao peso levando em consideração os ossos, músculos, pele, órgãos e 
fluidos; e a massa gorda, contendo o tecido adiposo. A última apresenta uma 
maior preocupação por haver uma forte ligação com o desenvolvimento de 
doenças crônicas e cardiovasculares ligadas a obesidade (acúmulo de tecido 
adiposo) e também a subnutrição. 
De 3 a 5x na 
semana
De 20 a 60 
minutos 
Intensidade: 
50-85% do 
VO2 máximo
60-90% da 
frequência 
cardiáca 
máxima
Figura 2. Recomendações da ACSM para aumento da resistência aeróbica. A natação é uma opção de esporte 
que contribui para o aumento da resistência aeróbica. Fonte: Google Imagens. 
 
 
7 
 
 
É importante acompanharmos o 
teor de gordura e a sua distribuição em 
nosso corpo pois suas disfunções podem 
causar patologias como diabetes, 
hipertensão, colesterol elevado, doenças 
coronarianas, acidente vascular e até 
mesmo câncer; e, portanto, são questões 
que ultrapassam a estética. 
O autor Markus Vinícius Nahas 
determinou meios diretos e indiretos para 
medir as quantidades, valores absolutos, 
e proporções, valores relativos, dos 
componentes corporais: 
 
A partir do século XX, as espessuras dos tecidos são medidas para uma 
previsão ou aproximação da porcentagem de gordura do tecido adiposo de uma 
forma mais prática e rápida. A forma mais usual é a realizada pelo método 
duplamente indireto, por meio do uso de um adipômetro, resultando na 
antropometria. Na questão da composição física, o que nos interessa é o 
aspecto da saúde, ou seja, a proporção de gordura em relação aos músculos e 
ossos. É muito relativo levarmos em consideração apenas o peso do indivíduo 
Figura 3. Representação de uma mulher com um 
acúmulo de tecido adiposo sobre a balança. Fonte: 
Google Imagens 
 
 
8 
 
 
quando não sabemos a sua porcentagem de 
tecido adiposo. Algumas pessoas podem 
ainda ter uma densidade óssea mais 
desenvolvida, deixando-as com ossos mais 
pesados e terem peso relativo a uma 
pessoa obesa, mas não se enquadrar 
realmente nesta classificação. 
 
 
 
 REFERÊNCIAS 
NAHAS, Markus Vinícius. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos 
e sugestões para um estilo de vida ativo. 3ª Ed.Londrina: Midiograf, 2003. 
NIEMAN, David C. Exercício e saúde: como se prevenir de doenças usando o 
exercício como seu medicamento. São Paulo: Manole, 1999 
SHARKEY, Brian. Aptidão física ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
Weineck, J. Treinamento ideal. Manole. 2003. 
Figura 4. Demonstração que comparação de 
peso entre dois indivíduos, é uma forma 
abstrata para conclusões. Fonte: Google 
Imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE FÍSICA PARA JOVENS E ADULTOS 
DOENÇAS CRÔNICAS 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 INTRODUÇÃO ÀS DOENÇAS................................................................................................................ 4 
 DOENÇAS CARDIOVASCULARES ...................................................................................................... 4 
 HIPERTENSÃO ................................................................................................................................. 5 
 HIPERCOLESTEROLEMIA E DISLIPIDEMIA ......................................................................................... 6 
 DIABETES MELITO ........................................................................................................................... 7 
 SÍNDROME METABÓLICA ................................................................................................................ 8 
 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Olá! 
Em nossas aulas estamos frisando a importância do exercício e atividade 
física em nosso cotidiano como forma de manutenção e promoção da saúde e 
também na questão de habilidade esportiva. Em nossa aula 3, falamos um pouco 
sobre as recomendações que a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem sobre 
essa prática em cada faixa etária no ciclo de vida. 
Em 2003, o Reino Unido publicou que apenas 37% dos homens e 25% das 
mulheres, seguiam as diretrizes recomendadas pelo governo (British Heart 
Foundation – BHF), tornando-se não apenas uma questão exclusiva de algum 
país, mas sim um déficit mundial. De acordo com a OMS, aproximadamente 60% 
da população mundial não atendem as recomendações passadas. 
Para o professor Steven N. Blair e alguns especialistas, a inatividade física 
é um grande problema de saúde pública do século XXI. Com esta informação, 
iremos estudar um pouco das possíveis patologias pela ausência de atividade 
física. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 INTRODUÇÃO ÀS DOENÇAS 
Podemos entender o exercício como uma profilaxia contra o 
desenvolvimento de doenças ou distúrbios metabólicos. De acordo com 
Canadian Society for ExercisePhysiology (CSEP) e o professor canadense 
Claude Bouchard, os benefícios da saúde dependem diretamente do volume 
(junção da frequência, intensidade e duração) da atividade física; logo seu 
excesso ou sua deficiência pode tornar-se prejudicial, havendo uma relação 
dose-resposta. 
 Doenças Cardiovasculares 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2015, as doenças 
cardiovasculares foram responsáveis por 31% das mortes em escala de nível 
global. 
A cardiopatia coronariana (CC) é a 
maior causadora de óbitos. Ela é causada 
por uma ausência de suprimentos de 
sangue para nosso músculo cardíaco, que 
é acarretado por um distúrbio chamado de 
aterosclerose (formação de placas de 
gordura no revestimento interior das 
artérias coronárias). Essas placas 
impossibilitam e passagem de sangue para o miocárdio. O infarto do miocárdio 
por sua vez, ocorre se um coágulo sanguíneo ocluir de forma parcial ou total a 
passagem de fluxo sanguíneo, sendo geralmente reduzido em 80% da sua 
capacidade. A área que era irrigada pela artéria que acabou sendo obstruída 
necrosa, e posteriormente, será substituída por tecido conjuntivo. 
Aproximadamente 22% de todos os casos de cardiopatia coronariana 
podem ser atribuídos a ausência de atividade física. Quando realizamos uma 
comparação entre os efeitos dose-resposta da capacidade aeróbica e atividade 
física individual (pilates ou musculação), apesar de ambas apresentarem 
Figura 1. Representação da realização de 
exames quanto a doenças cardiovasculares. 
Fonte: Google Imagens. 
 
 
5 
 
 
considerável queda de chance para desenvolvimento de CC, a atividade aeróbica 
diminui em quase metade os riscos. Desta forma, além do nível da atividade 
física, a baixa capacidade cardiorrespiratória deve ser considerada como um 
fator de risco. 
 Hipertensão 
Entende-se como hipertensão ou pressão alta, uma doença crônica onde 
há uma elevação da pressão sanguínea das artérias. 
Estima-se que 24,7% da 
população que vive nas capitais 
brasileiras sofre de hipertensão. 
Por meio de atividade física 
regular é possível diminuir a 
pressão arterial em jovens 
adultos e idosos normotensos, 
hipertensos e pré-hipertensos. Foram observadas diminuições mais 
significantes nas pressões sistólica e diastólica em repouso em indivíduos que 
participam de exercícios de resistência, quando comparados aos de força. 
Porém ambos os estilos de treinamento apresentam diminuição do risco de 
cardiopatias coronárias, acidente vascular encefálico e de mortalidade em geral. 
A Prof. Dra. Linda S. Pescatello, da Universidade de Connecticut nos Estados 
Unidos, apresenta uma prescrição de exercícios para hipertensos: 
 
 
 
6 
 
 
 Hipercolesterolemia e Dislipidemia 
A hipercolesterolemia é caracterizada pelo aumento do colesterol total no 
sangue. Ela também é chamada de hiperlipidemia e pacientes com esta 
condição apresentam comportamento anormal dos níveis de lipídeos no sangue 
(aumento). 
Colesterol é uma substância necessária ao organismo, sendo semelhante 
a gordura. Ele é produzido no fígado e também é absorvido dos alimentos. As 
lipoproteínas fazem parte do processo de transferência de lipídeos no sistema 
do fígado, intestino e tecidos; e são divididas em quatro classes: 
 
Baixos níveis de HDL ou altos de dislipidemia aumentam as chances de 
um indivíduo sofrer um ataque cardíaco. De acordo com professor Dr. J. Larry 
Durstine, quando falamos sobre a atividade física dentro deste grupo de pessoas, 
ressaltamos como o exercício aeróbico rotineiro acarreta um resultado positivo, 
não apenas quanto ao metabolismo e irregularidades, mas também quanto ao 
colesterol e triglicerídeos. 
 
 
7 
 
 
Foi realizada uma metanálise a respeito da relação do exercício aeróbico 
nos lipídeos e lipoproteínas em homens adultos. O resultado indica que o 
exercício aeróbico pode ser eficaz para diminuir a chance de um indivíduo 
apresentar níveis altos de colesterol total, o LDL e os triglicerídeos, e aumentar 
as chances de níveis mais altos de HDL. Havendo a diminuição de 1% da 
hipercolesterolemia, reduz-se o risco de cardiopatias em 2%; e em contrapartida, 
diminuindo o HDL em 1%, aumenta o risco de cardiopatias coronárias de 2 a 3%. 
A elevação de HDL como resultado da prática diária de atividade aeróbia 
pode estar diretamente ligada a forma de prescrição do treino, quanto a 
intensidade, frequência e duração. Comparando o exercício aeróbio e força, 
temos:
 
 Diabetes Melito 
A Diabetes Melito (DM)é uma doença decorrente da produção insuficiente 
de insulina, que é o hormônio que regula a glicose no sangue no pâncreas. Ela 
também pode ser originada pela má absorção de insulina por parte do 
organismo, e pode ser classificada em: 
 
Uma alimentação balanceada integrada com a prática de atividade física 
pode reduzir o risco desta doença em até 60%. A regularidade na prática de 
Dependente de 
insulina
DM 
tipo I Não 
dependente de 
insulina
DM 
tipo II
 
 
8 
 
 
exercícios, associa a perda de peso e à resultados quanto a sensibilidade à 
insulina e tolerância a glicose, fazendo com que o risco desenvolver a DM tipo II 
seja reduzido. Praticantes de exercícios físicos rigorosos, com intensa produção 
de suor por menos uma vez na semana, estão sujeitos a redução do risco de 
desenvolvimento de DM tipo II. 
 Síndrome Metabólica 
Síndrome metabólica é 
basicamente uma junção dos 
fatores de risco de doenças 
cardiovasculares, já discutidas 
anteriormente, diretamente 
ligadas a diabetes, obesidade, 
hipertensão e dislipidemia. Os 
indivíduos com três ou mais 
fatores de risco, são adotados 
como portadores da síndrome. 
Estando associada a obesidade por fruto da má alimentação e 
sedentarismo, torna-se uma doença moderna. Para ser controlada, é necessário 
que haja uma rotina na prática de atividade física; acarretando o aumento do HDL 
no sangue, redução da pressão arterial, dos triglicerídeos e consequentemente, 
a redução do peso, como vimos anteriormente nesta aula. 
 
 REFERÊNCIAS 
HEYWARD, Vivian H. Avaliação física e prescrição de exercício. 6. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2011. 
BARCELOS, V. Avaliação na educação de jovens e adultos. São Paulo: Vozes, 
2014. 
Figura 2. Fatores de risco da síndrome metabólica. 
Fonte: https://www.institutoamo.com/ 
https://www.institutoamo.com/
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE FÍSICA PARA JOVENS E ADULTOS 
 
DOENÇAS ASSOCIADAS À INATIVIDADE FÍSICA 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 DOENÇAS RELACIONADAS À INATIVIDADE FÍSICA .............................................................................. 4 
 CÂNCER ........................................................................................................................................... 4 
 DOENÇAS E DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS ......................................................................... 5 
 ENVELHECIMENTO .......................................................................................................................... 7 
 REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Olá! 
A Organização Mundial da Saúde (OMS), informa que a prática de 
exercícios físicos reduz o risco de mortes prematuras (tabagismo como 
associação a cardiopatias coronárias, acidente vascular encefálico e cânceres), 
doenças do coração, câncer de colo, mama e diabetes. Além disso, quando nos 
exercitamos, ocorre a liberação de hormônios que acarretam na queda dos níveis 
de estresse, ansiedade e depressão. 
Nesta unidade de aprendizagem iremos abordar algumas doenças que 
possuem uma relação com a ausência ou insuficiência de atividade física, 
retomando a unidade anterior. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
4 
 
 
 DOENÇAS RELACIONADAS À INATIVIDADE

Outros materiais