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Gênero Psicologia social 2 – 28/03/2019 Professora: Brenda Sarcinelli Pacheco z FEMINISMO É a ideia radical de que os homens e as mulheres são gente. z Sexo X Gênero Sexo diz respeito as características biológicas, anátomo-fisiológicas, tanto caracteres sexuais primários (órgãos reprodutores) quanto secundários. Gênero são as interpretações culturais relativas às diferença sexuais. O gênero depende de como a sociedade entende que um macho vira homem e uma fêmea vira mulher. z Gênero: uma categoria de análise sócio histórica Categorias simbólicas Prioridade à interpretação construída Analisa a desigualdade no campo social. Diferença Vs. Desigualdade. z Hierarquia de gênero - Patriarcado z Subordinação – A dominação masculina Para Pierre Bourdieu, sociólogo francês, os seres humanos possuem capital simbólico, que está ligado à honra, o prestígio e o reconhecimento. É através desse último capital que determinadas diferenças de poder são definidas socialmente. Por meio do capital simbólico, é que instituições e indivíduos podem tentar persuadir outros com suas ideias. A violência simbólica se dá justamente pela falta de equivalência desse capital entre as pessoas ou instituições. O conceito foi definido por Bourdieu como uma violência que é cometida com a cumplicidade entre quem sofre e quem a pratica, sem que, frequentemente, os envolvidos tenham consciência do que estão sofrendo ou exercendo. z Faixa amarela - Zeca Pagodinho Eu quero presentear A minha linda donzela Não é prata nem é ouro É uma coisa bem singela Vou comprar uma faixa amarela Bordada com o nome dela E vou mandar pendurar Na entrada da favela Vou dar-lhe um gato angorá Um cão e uma cadela Uma cortina grená para enfeitar a janela Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela E para o nosso papá vai ter bife da panela Salada de petit-pois, jiló, chuchu e "bringela" Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela Vou fazer dela rainha do desfile da portela Eu vou ser filho do rei, e ela minha cinderela Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela Eu quero presentear A minha linda donzela Não é prata nem é ouro É uma coisa bem singela Vou comprar uma faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela E para gente se casar vou construir a capela Dentro dum lindo jardim com flores, lago e pinguela Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela z Faixa amarela - Zeca Pagodinho Mas se ela vacilar, vou dar um castigo nela Vou lhe dar uma banda de frente Quebrar cinco dentes e quatro costelas Vou pegar a tal faixa amarela Gravada com o nome dela E mandar incendiar Na entrada da favela Vou pegar a tal faixa amarela Gravada com o nome dela E mandar incendiar Na entrada da favela Vou comprar uma cana bem forte Para esquentar sua goela E fazer uma tira-gosto Com galinha à cabidela Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela Sem falar na tal faixa amarela Bordada com o nome dela Que eu vou mandar pendurar Na entrada da favela Eu quero presentear A minha linda donzela Não é prata nem é ouro É uma coisa bem singela Vou comprar uma faixa amarela Bordada com o nome dela E vou mandar pendurar Na entrada da favela Compositores: Zeca Pagodinho / Luiz Carlos / BETO GAGO / JESSE PAI z Terceira onda do feminismo Crítica ao binarismo; Crítica à essencialização das categorias Crítica à heteronormatividade compulsória Desanaturalização da relação entre sexo – gênero - desejo z Teoria da performatividade de gênero Gênero seria a estilização repetida do corpo, um conjunto de atos repetidos no interior de uma estrutura reguladora altamente rígida, a qual se cristaliza no tempo para produzir a aparência de uma substância, de uma classe natural de ser. z Precarização da vida Precariedade trata das condições a que parte das populações estão submetidas em termos de carência de redes de suporte social e econômico, das condições que propiciam ou determinam a exposição de certos grupos a formas variadas de marginalização e violência. z