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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Fabrício Costa da Silva Gabriel Rodrigues Magalhães Lucas Lima dos Santos Maria Gabriela Cunha LEIS DE NEWTON PARTE I MANAUS-AM NOV/2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3 2. OBJETIVOS ...................................................................................................... 3 2.1. Objetivo geral: .............................................................................................................................. 3 2.2. Objetivos específicos: ................................................................................................................... 3 3. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 3 3.1. Materiais ....................................................................................................................................... 3 3.2. Métodos ........................................................................................................................................ 4 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... 5 5. CONCLUSÃO .................................................................................................. 7 6. REFERÊNCIAS ................................................................................................ 8 3 1. INTRODUÇÃO As leis de Newton abordam as interações entre corpos, e explicam os movimentos baseando-se nos conceitos de massa e de força, relacionando aos mesmos às grandezas cinemáticas: posição, velocidade e aceleração. A segunda lei de Newton afirma que, a aceleração de um corpo em movimento é diretamente proporcional a resultante das forças que atuam sobre ele, e inversamente proporcionais a sua massa. A segunda lei complementa a primeira lei, reafirmando que para mudar um estado inicial de um corpo (repouso ou com velocidade constante), é necessário que a força resultante seja diferente de zero. Com isso, o corpo adquirirá uma aceleração, aumentando ou diminuindo a sua velocidade, ou alterando a direção da mesma. (YOUNG & FREEDMAN, 2014) É possível medir a aceleração de um corpo se deste mesmo for conhecida a massa e a resultante aplicada seguindo a expressão: F= ma (1) Onde m é a massa do corpo e a é a aceleração. 2. OBJETIVOS 2.1.Objetivo geral: Calcular a aceleração gravidade a partir de intervalos de tempo e espaço. 2.2.Objetivos específicos: Definir os espaços que o carrinho vai percorrer; Determinar a massa do carrinho em gramas. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1.Materiais Trilho de ar com compressor; Um carrinho; Régua milimetrada; Balança analítica; 4 Halter de 11 g. 3.2.Métodos - Mediu-se, por uma de uma balança analítica, a massa do carrinho; - A massa do pêndulo utilizado foi de 11 g; - Determinou-se, com uma régua milimetrada, os espaços/comprimentos em que os cinco testes ocorreram; - Posicionou-se dois sensores nas extremidades dos espaços escolhidos; - Dispôs-se o carrinho um pouco atrás de um dos sensores; - Acionou-se a máquina e o carrinho foi solto. No instante que o carrinho passou pelo primeiro sensor, foi acionado o cronômetro, que foi cessado assim que o carrinho passou pelo outro sensor. Assim, obteve-se o tempo de deslocamento do carrinho em um determinado espaço; - O tempo obtido em milissegundos foi convertido para segundos; - Repetiu-se o procedimento três vezes para cada um dos cinco espaços escolhido. A cada teste, somaram-se os três valores obtidos e foi calculada a média. E ainda, a cada uma das cinco médias foi elevada ao quadrado; - Ao fim da experiência, todos os dados foram anotados para a construção de um gráfico; - Em um plano, o eixo do x tem os valores das médias elevadas ao quadrado, já o eixo tem as respectivas distancias utilizadas. - A partir da análise de tal gráfico, foi constata uma reta com um coeficiente angular m. - Usou-se uma fórmula abaixo para calcular tal coeficiente angular m: m = (1/2). ((m1.g)/(m1+m2)) (2) Sendo m1 a massa do carrinho, m2 a massa do halter e g a aceleração da gravidade; - A partir disso, com a segunda lei de Newton (F = ma), foi desenvolvida algebricamente uma relação abaixo em que o espaço é igual coeficiente angular alfa vezes o tempo ao elevado ao quadrado. Dessa maneira, com o conhecimento das massas, do tempo e do espaço, a aceleração da gravidade pode ser calculada. S = ((1/2). [(m1.g)/(m1+m2)]).t 2 (3) 5 Sendo S o espaço e t o tempo. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após o experimento os dados foram organizados de acordo com a Tabela1, abaixo, nela está contida os valores dos espações, percorrido pelo carrinho, e o respectivo tempo que ele levou para passar pelo sensor. Tabela 1: Medidas Para determinar a gravidade através do experimento, recorreu-se a uma ferramenta digital, o Excel. Através dos dados tabulados foi possível apresenta-los graficamente (Distância x Tempo2). Assim os dados ficaram dispostos de acordo com o gráfico 1, abaixo. Gráfico 1: Leis de Newton O valor obtido para o coeficiente angular da reta, através do gráfico, foi m = 0,2781: y = 0,2781x + 0,0524 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 D is tâ n ci a (m ) Tempo (t2) Leis de Newton parte I Distância (m) Tempo Médio (s2) 0,20 0,5497 0,30 0,8834 0,40 1,2299 0,50 1,5984 0,60 1,9881 6 S = 1 2 𝑚1 .𝑔 (𝑚1+𝑚2) .t2 Por comparação, tem-se que: m = 1 2 . 𝑚1 .𝑔 (𝑚1+𝑚2) Reescrevendo a equação 1 em 2, temos: g = 2. m . (m1 + m2) / m1 Substituindo os valores, obtém-se: g = 2 . 0,2781. (0,011 + 0,192) / 0,011 g = 10,26 m.s-2 Portanto nessas condições de altitude e pressão a gravidade apresenta um valor em módulo de, aproximadamente, g = 10,26 m.s-2. 7 5. CONCLUSÃO Quando se analisa o fenômeno no trilho de ar, não consideramos variáveis como força de atrito, resistência do ar, entre outras. A prática em questão proporcionou uma boa compreensão dos efeitos da segunda Lei de Newton, apesar de não se ter verificado as relações de proporcionalidade entre as grandezas físicas força e aceleração da gravidade. Verificou-se que a aceleração de um corpo depende da força resultante aplicada sobre ele, sendo a segunda lei de Newton fundamental para a Mecânica, pois, a partir dela e através de métodos matemáticos, podemos fazer previsões (velocidade e posição, por exemplo) sobre o movimento dos corpos. Qualquer alteração da velocidade de uma partícula é atribuída, sempre a um agente denominado força. Basicamente, o que produz mudanças na velocidade são forças que agem sobre a partícula. Como a variação de velocidade indica a existência de aceleração, é de se esperar que haja uma relação entre a força e a aceleração. De fato, Isaac Newton percebeu queexiste uma relação muito simples entre força e aceleração, isto é, a força é sempre diretamente proporcional à aceleração que ela provoca. 8 6. REFERÊNCIAS YOUNG, Hugh. Sears and Zemansky´s university physic. Física I / Young e Freedman; tradução Sonia Midori Yamamoto; revisão técnica Adir Moysés Luiz. – 12. ed. – São Paulo: Addison Wesley, 2008, p.116. YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz; SHIGEKIYO, Carlos. Os Alicerces da Física. Física I. – 13ª. ed. – São Paulo: Saraiva, 1999, p. 188.
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