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Estacio 2019 - Teste de conhecimento - Aula 6 a 10 - FILOSOFIA DO DIREITO - INVESTIGAÇÃO FORENSE E PERICIA CRIMINAL

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Disciplina: CCJ0161 - FILOSOFIA DO DIREITO 
	AULA - 6
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	No final do século XVIII, um dos mais importantes filósofos políticos, na obra O Contrato Social, conceituou liberdade positiva, num contexto em que as pessoas são legisladoras de suas próprias normas, na qualidade que são de membros de uma comunidade política. Ao obedecerem às leis que elas mesmas criaram para salvaguardar sua existência coletiva, conquistam a liberdade.
 O filósofo em questão é:
		
	
	Immanuel Kant.
	
	John Locke.
	
	Benjamin Constant.
	
	Thomas Hobbes.
	 
	Jean-Jacques Rousseau.
	
Explicação:
Objetivamente, o filósofo em questão é Jean-Jacques Rousseau.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A liberdade positiva tem como características que a definem?
I-a perspectiva política que a aproxima do que Rousseau chamava de vontade geral.
II-a direção da esfera individual, da sujeição moral o que a liga à vida privada.
III-a base fundamentada historicamente na autodeterminação do grupo social.
IV-a relação direta com a conquista das liberdades civis ao longo da história.
É correto o que se afirma em:
		
	
	I e II, apenas.
	
	III e IV, apenas.
	
	II e III, apenas.
	
	II e IV, apenas.
	 
	I e III, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas I e III estão corretas, atendendo ao que se pedia no enunciado da questão.
A afirmativa II e  a afirmativa IV se referem a característica presentes na definição da liberdade negativa.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	A distinção entre a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos, ou seja, as duas formas de liberdade, a liberdade positiva como um tipo de liberdade dos antigos e a liberdade negativa como a característica fundamental da liberdade dos modernos, foi construída por.
		
	 
	Benjamin Constant
	
	Jean Jacques Rousseau
	
	Immanuel Kant
	
	Norberto Bobbio.
	
	Hans Kelsen
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Nesta segunda forma de liberdade, liberdade positiva, encontramos em Rousseau uma consideração importante, a saber:
		
	
	a ideia de liberdades burguesas.
	
	a ideia de que a liberdade positiva é a liberdade individual.
	
	a ideia de normas impostas de forma puramente heterônoma.
	
	a ideia de que não somos os legisladores de nossas próprias normas.
	 
	a ideia de que somos legisladores de nossas próprias normas.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A distinção entre a liberdade dos antigos e a liberdade dos modernos foi apresentada por Benjamin Constant, em 1819.
A respeito dos conceitos de liberdade para Benjamin Constant, são feitas as seguintes afirmativas:
I-A liberdade dos antigos seria positiva, uma vez que existia na Antiguidade a soberania do indivíduo na esfera privada e a sua escravidão na esfera pública.
II-Os modernos conquistaram uma liberdade de característica positiva, em que o indivíduo tem independência na esfera privada, mas convive com restrições no campo público.
III-A liberdade na Antiguidade seria positiva, em razão da soberania do cidadão na esfera pública, apesar das restrições vividas pelo indivíduo em sua esfera privada.
IV- A liberdade dos modernos seria negativa, sendo associada ao caráter burguês da sociedade, sociedade essa em que o cidadão viveria numa democracia representativa.
 
É correto o que se afirma em:
		
	
	II e III, apenas.
	 
	III e IV, apenas.
	 
	I e IV, apenas.
	
	I e III, apenas.
	
	I e II, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta, porque a liberdade seria negativa. Não existia a percepção de indivíduo que se passou a ter com o advento da sociedade capitalista ou burguesa. Neste ponto, Benjamin Constant destocou que, no mundo antigo, o indivíduo é soberano na esfera pública, mas escravo na esfera privada.
A afirmativa II está incorreta. Os modernos conquistaram uma liberdade de características negativas, ou seja, o indivíduo é livre e independente na esfera privada, mas sua soberania é restrita aos poderes de representação política.
As afirmativas III e IV estão corretas.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Com relação aos conceitos de liberdade positiva e liberdade negativa, são feitas as afirmativas:
I-A liberdade positiva pode ser chamada de liberdade burguesa, sendo o burguês a representação do indivíduo na vida privada.
II-A liberdade negativa pode ser designada como liberdade do cidadão, ou seja, o agente reivindicante promotor das deliberações coletivas.
III-A liberdade negativa e a liberdade positiva habitam em cada um de nós como indivíduos como indivíduos particulares e como cidadãos com compromissos coletivos.
É correto o que se afirma em:
		
	
	II, apenas.
 
	
	I, apenas.
 
	
	I e III, apenas.
	 
	III, apenas.
 
	
	I e II, apenas.
 
	
Explicação:
A afirmativa I estaria correta, caso sua redação fosse:
A liberdade negativa pode ser chamada de liberdade burguesa, sendo o burguês a representação do indivíduo na vida privada.
 
A afirmativa II estaria correta, caso sua redação fosse:
A liberdade positiva pode ser designada como liberdade do cidadão, ou seja, o agente reivindicante promotor das deliberações coletivas.
 
A afirmativa III está correta.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	O filósofo do direito italiano, Norberto Bobbio, na obra Igualdade e Liberdade observa que a liberdade negativa é aquela que denota:
		
	
	presença de liberdades coletivas;
	
	ausência de liberdades civis.
	
	presença da tutela religiosa e política;
	 
	ausência de impedimento;
	
	a ausência de participação política;
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Pelo senso comum, liberdade seria sinônimo de livre-arbítrio.  Contudo, a partir dos pontos de vista de importantes autores da Filosofia, observa-se que há duas formas de liberdade: a liberdade positiva e a liberdade negativa. Com relação a essas duas formas de liberdade são feitas as afirmativas, a seguir:
I-Por liberdade negativa, entende-se aquela que se direciona à esfera individual, à vida privada.
II- Sob o ponto de vista jurídico, a liberdade negativa engloba as liberdades do cidadão como agente promotor das deliberações coletiva.
III-Por liberdade positiva,  entende-se aquela que se volta para o campo particular, numa perspectiva histórica ligada à ascensão burguesa.
IV-A liberdade positiva provém da vontade coletiva, o que, em termos políticos, significa que se dirige à esfera política numa dinâmica de autodeterminação do grupo social.
É o correto o que se afirma em:
		
	
	I e II, apenas.
	
	III e IV, apenas.
	 
	I e IV, apenas.
	
	II e III, apenas.
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa II está errada, porque  seriam as liberdades negativas aquelas ligadas à conquista de liberdades civis ao longo da história.
A afirmativa III está errada, porque  liberdade positiva se  relaciona ao campo público e não à esfera privada.
As afirmativa I e IV estão corretas.
		Disciplina: CCJ0161 - FILOSOFIA DO DIREITO 
	AULA - 7
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Sobre o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, julgue os itens a seguir. Após, assinale a opção correta. I- É constitucional a lei que estabeleceu políticas públicas para inserir os portadores de necessidades especiais na sociedade, pois atende ao princípio da dignidade da pessoa humana, definindo meios para que eles sejam alcançados. II- A cláusula da reserva do possível ¿ que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição ¿encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana. III- Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. IV- O direito ao nome insere-se no conceito de dignidade da pessoa humana, princípio alçado a fundamento da República Federativa do Brasil. Estão corretos apenas:
		
	
	os itens I e III.
	 
	todos os itens estão corretos.
	 
	os itens I e II.
	
	os itens I, II e III.
	
	os itens II, III e IV.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A ideia de igualdade aparece no cenário político grego da democracia de Clístenes (508 a.C.) como:
		
	
	Oligarquia e isegoria.
	
	Autonomia e heteronomia.
	
	igualdade e desigualdade.
	
	Liberdade e igualdade.
	 
	Isonomia e isegoria.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Acerca das relações entre justiça e equidade, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Para Aristóteles, a equidade estava acima da mera aplicação da lei e direcionava-se ao bom julgamento em um caso concreto ¿ adaptação do geral ao específico.
II- Entre as funções associadas ao conceito jurídico de equidade está  a  de que ela pode ser elemento de integração da norma na hipótese de lacuna na lei.
III- A visão positivista trouxe novo significado para  o sentido de equidade com a  ênfase à aplicação de princípios e diretrizes, livrando o juiz da condição de  mero aplicador de um direito.
É correto o que se afirma em:
		
	
	I, apenas.
 
	 
	III, apenas.
 
	
	II, apenas.
 
	
	II e III, apenas.
	 
	I e II, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas I e II estão corretas.
A afirmativa III tem incorreção no  fato de que a visão positivista se baseia no juiz em sua condição de aplicador de um direito reconhecido/produzido pelo Estado.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O filósofo italiano Norberto Bobbio separa ¿igualdade perante a lei de igualdade de direito; de igualdade nos direitos e igualdade jurídica¿.
Acerca dessa separação, fazemos as seguintes afirmativas:
I- A igualdade jurídica decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou os direitos.
II-A igualdade nos ou dos direitos significa algo mais do que simples igualdade perante a lei, enquanto exclusão de qualquer discriminação não justificada.
III- A igualdade de direito é usada em contraposição à igualdade de fato, correspondendo quase sempre à contraposição entre igualdade formal e igualdade material.
IV-Por igualdade perante à lei, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
É correto o que se afirma em:
		
	 
	I e II, apenas.
 
	
	I e IV, apenas.
 
	 
	II e III, apenas.
 
	
	III e IV, apenas.
	
	I e III, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas II e III se referem corretamente à conceituação proposta por Norberto Bobbio.
A afirmativa I estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
A igualdade perante a lei decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou  direitos.
A afirmativa IV estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
Por igualdade jurídica, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Existem concepções que partem da tese da igualdade de todos em tudo. Assim, podemos perceber que a ideia do sufrágio universal, por exemplo. Podemos designá-la como:
		
	
	igualdade entre os iguais.
	
	Igualdade de discurso.
	
	equidade.
	
	igualdade de oportunidade.
	 
	Igualitarismo.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A igualdade é um conceito polissêmico, sendo também percebida como um valor, para todos que habitam o gênero humano. A evolução do que se entende por igualdade teve seu início ainda na Antiguidade. Na Grécia, a propósito, a ideia de igualdade aparece como isonomia (igual repartição de poder e riqueza) e como isegoria (igualdade do discurso) no cenário da democracia, em 508 a.C., associada a:
 
		
	
	Platão.
	
	Sócrates.
	 
	Aristóteles.
	
	Pitágoras.
	 
	Clístenes.
	
Explicação:
Em termos objetivos, a opção que atende ao enunciado da questão é a que traz o nome de Clístenes, em razão de sua associação à democracia.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A respeito do conceito de equidade, podemos afirmar que;
I-Thomas Hobbes foi o filósofo que introduziu o conceito de equidade, a partir da observação de que a índole do ser humano é ruim, tornando o mundo uma guerra de todos contra todos.
II-A equidade vem do pensamento aristotélico, no qual o equitativo é por natureza uma correção da lei, onde esta é omissa devido à sua generalidade.
III-A perspectiva positivista enfraqueceu a perspectiva da equidade, porque se fundamenta numa ideia de que o juiz é um mero aplicador de um direito, estabelecido, antes, pelo legislador.
É correto o que se afirma em:
		
	
	I e II, apenas.
 
	
	II, apenas.
 
	
	III, apenas.
 
	 
	II e III, apenas.
	
	I, apenas.
 
	
Explicação:
As afirmativas II e III estão corretas.
A afirmativa I está incorreta, porque não atende ao enunciado da questão. Thomas Hobbes introduziu o tema do igualitarismo no contexto do contratualismo, considerando o Homem como o Lobo do próprio Homem.
A equidade é um conceito que foi introduzido na Antiguidade Grega por Aristóteles.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Norberto Bobbio sugere separar ¿igualdade perante a lei de igualdade de direito; de igualdade nos direitos e igualdade jurídica¿.
Acerca do que esse filósofo escreveu a respeito desses conceitos, fazemos as seguintes afirmativas:
I-A igualdade dos e nos direitos é usada em contraposição à igualdade de fato, correspondendo quase sempre à contraposição entre igualdade formal e igualdade material.
II-A igualdade de direito significa algo mais do que simples igualdade perante a lei, enquanto exclusão de qualquer discriminação não justificada.
III-A igualdade perante à lei decorre do direito de todos terem acesso à jurisdição comum, sendo uma forma específica e historicamente determinada de igualdade de direito ou direitos.
IV-Por igualdade jurídica, entende-se habitualmente a igualdade naquele atributo particular faz de todo membro de um grupo social, inclusive a criança, um sujeito dotado de capacidade jurídica.
É correto o que se afirma em:
		
	 
	I e II, apenas.
	 
	III e IV, apenas.
	
	II e IV, apenas.
	
	II e III, apenas.
	
	I e III, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas III e IV se referem corretamente à conceituação proposta por Norberto Bobbio.
A afirmativa I estaria correta, se tivesse a redação, abaixo:
A igualdade de direito é usada em contraposição à igualdade de fato, correspondendo quase sempre à contraposição entre igualdade formal e igualdade material.
A afirmativa II estaria correta, se tivesse  a redação, abaixo:
A igualdade dos e nos direitos significa algo mais do que simples igualdade perantea lei, enquanto exclusão de qualquer discriminação não justificada.
		Disciplina: CCJ0161 - FILOSOFIA DO DIREITO 
	AULA - 8
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Para os comunitaristas, o sujeito está inserido de tal modo em sua vida social que não será possível tomar distância do lugar que ocupa em sociedade. Para os liberais:
		
	
	os indivíduos são identificados pelas práticas sociais
	 
	os indivíduos não são definidos pelas suas relações culturais.
	
	os indivíduos estão enraizados na cultura.
	
	os indivíduos não preexistem ao social.
	
	os indivíduos não existem independente da sociedade em que se situam.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A corrente de pensamento que desenvolveu uma visão política racional em defesa das liberdades individuais e da limitação do poder do Estado foi:
		
	
	Socialismo
	
	Marxismo
	
	Puritanismo
	
	Comunitarismo
	 
	Liberalismo
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Os teóricos liberais na questão do "justo" em relação às concepções de "bem" sustentam argumentos a exemplo dos que são apresentados abaixo COM EXCEÇÃO DE:
		
	
	liberdade e igualdade.
	
	neutralidade do Estado.
	
	autonomia individual.
	
	prioridade do justo sobre o bem.
	 
	desconfiança pela moral abstrata.
	
Explicação:
De acordo com G. Gonçalves em Comunitarismo ou Liberalismo? (citado como referência da Aula 08 no material didático do curso): 
a desconfiança pela moral abstrata, têm simpatia pela ética das virtudes e uma concepção política com muito espaço para a história das tradições.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	No debate entre a questão do "justo" e as concepções de "bem", os teóricos liberais, diferentemente dos comunitaristas, aceitaram a ideia de que há uma distinção entre a esfera da moral pessoal e a esfera do político, ou seja, de que as sociedades contemporâneas estariam em constante desacordo sobre concepções de bem e, na impossibilidade de convergência, restaria razoável pensar em termos de princípios de justiça. Essa ideia ou concepção está presente no pensamento de um importante filósofo liberal do século XX, em cuja obra consta a publicação do livro Liberalismo político. O autor e filósofo liberal em questão é:
		
	
	Immanuel Kant.
	
	Max Weber.
 
	 
	Hans Kelsen.
 
	 
	John Rawls.
 
	
	Joseph Schumpeter.
 
	
Explicação:
Objetivamente, o filósofo liberal do século XX e autor da obra  Liberalismo Político é John Rawls (1921-2002).
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	¿Uma sociedade é justa se ela age de acordo com as compreensões partilhadas por seus membros¿ (KYMLICKA, 2013, p. 195). Esta citação expressa a tese da teoria:
		
	 
	Comunitarista
	
	Liberal
	
	Rawlsiana
	
	Kantiana
	
	Marxista
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Nas discussões filosóficas que envolvem a questão do "justo" e as concepções de "bem", temos dois corpos teóricos: um de natureza liberal; outro  na perspectiva do  comunitarismo.
Acerca das teorias liberal e comunitariana, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Na visão liberal, de acordo coma a herança da filosofia política moderna do contratualismo, há a preconização do indivíduo, que desde o estado de natureza já era portador de direitos, e não do grupo social.
II- Os teóricos comunitarianos, diferentemente dos liberais, sustentam que as sociedades contemporâneas estão em constante desacordo sobre as concepções de bem, e na impossibilidade de convergência, resta razoável pensar em termos de princípios de justiça.
III- O pensamento liberal argumenta que há a prioridade do justo sobre o bem, o que quer dizer que as visões subjetivas pessoais ou de grupos particulares podem ser impostas a toda a sociedade.
IV- Os comunitarianos acreditam que tudo o que é social pode estar sob o domínio político, sob o domínio do Estado, desconsiderando a advertência liberal em relação à atividade invasiva e os meios coercitivos  que caracterizam o Estado.
É correto o que se afirma em:
		
	 
	I e IV, apenas.
	 
	III e IV, apenas.
	
	I e II, apenas.
	
	I e III, apenas.
	
	II e III, apenas.
		Disciplina: CCJ0161 - FILOSOFIA DO DIREITO 
	AULA - 9
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Nos estudos de hermenêutica jurídica encontramos as escolas de interpretação. Assinale a opção que apresenta aquela em que não há lacunas na lei, tudo estaria disciplinado no código:
		
	
	Livre interpretação
	 
	Dogmática
	
	Histórico-evolutiva
	
	Marxista
	
	Silogística
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Na evolução do processo hermenêutico, há fases distintas: a fase grega, a romana, a medieval, a moderna (humanismo e iluminismo) e a contemporânea. Destaca-se a importância do sentido de uma hermenêutica filosófica no pensamento filosófico do séc. XIX e XX.
Sobre os expoentes  da hermenêutica filosófica  no pensamento filosófico dos séculos XIX e XX, são as afirmativas, a seguir:
I- Friedrich Schleiermacher (1768-1834) - promoveu uma reflexão que destaca a distinção essencial entre os estudos humanísticos e as ciências naturais;
II- Wilhelm Dilthey (1833-1911) - formulou sua tese do ¿círculo hermenêutico¿ (compreendemos algo quando o comparamos com algo que já conhecemos).
III- Hans-Georg Gadamer (1900-2002) - Analisou que o intérprete se aproxima dos textos sempre no horizonte de suas ¿pré-suposições¿, carregadas de expectativas que se configuram em ¿pré-juízos¿, em ¿pré-compreensões¿.
É correto o que se afirma em:
		
	
	I e II, apenas.
 
	
	II, apenas.
 
	
	II e III, apenas.
	 
	III, apenas.
 
	
	I, apenas.
 
	
Explicação:
Friedrich Schleiermacher (1768-1834) formulou sua tese do ¿círculo hermenêutico¿ (compreendemos algo quando o comparamos com algo que já conhecemos).
Wilhelm Dilthey (1833-1911)promoveu uma reflexão que destaca a distinção essencial entre os estudos humanísticos e as ciências naturais.
Hans-Georg Gadamer (1900-2002) analisou que o intérprete se aproxima dos textos sempre no horizonte de suas ¿pré-suposições¿, carregadas de expectativas que se configuram em ¿pré-juízos¿, em ¿pré-compreensões¿.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Estudamos que o cotidiano forense é o mundo da relatividade porque as manifestações humanas estão inseridas num processo histórico e, é nesse horizonte, que devem ser explicadas. Essa concepção é atribuída ao:
		
	 
	pensamento de Gadamer;
	 
	pensamento de Dilthey;
	
	pensamento de Schleiermacher;
	
	pensamento de Dworkin.
	
	pensamento de Heidegger;
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Nos estudos de hermenêutica jurídica, encontramos as escolas de interpretação. Assinale a opção que apresenta aquela em que se admite, além da norma jurídica, há a existência de outras formas do Direito e ressalta a autoridade do intérprete da norma, o uso da analogia e a livre adoção de outras fontes para os casos concretos.
		
	
	Lógica.
 
	
	Dogmática.
 
	 
	Livre-pesquisa.
	
	Gramatical.
 
	 
	Histórico-evolutiva.
 
	
Explicação:
Objetivamente, a opção que corresponde ao que pede o enunciado é a que traz a livre-pesquisa. Na escola da livre criação do Direito, admite-se a existência de lacunas, da limitação legal, além da norma jurídica existem outras fontes do Direito, ressaltam a autoridade do intérprete da norma, ressaltam o uso da analogia e livre adoção de outras fontes para os casos concretos. 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	As espécies de interpretação hermenêuticas se referem aos agentes, à naturezae aos efeitos. Sobre esse tema, são feitas as seguintes afirmativas:
I- Com relação à espécie de interpretação pública, observa-se que ela é feita no âmbito de agentes dos Poderes do Estado, excluindo-se qualquer aplicação no contexto do direito consuetudinário.
II- No contexto de agentes privados, a interpretação se fundamenta na doutrina, no direito científico, sendo exemplos os pareceres, as preleções.
III- Quanto à natureza, a interpretação hermenêutica se fundamenta em aspectos gramaticais, lógicos, históricos e teleológicos.
IV- No que se refere a efeitos, a interpretação hermenêutica verifica a extensão das normas jurídicas, sem buscar identificar possíveis situações de contradições insanáveis que levem à sua revogação tácita (interpretação ab-rogante).
É correto o que se afirma em:
		
	
	I e IV, apenas.
	
	I e III, apenas.
	 
	II e III, apenas.
	 
	III e IV, apenas.
 
	
	I e II, apenas.
	
Explicação:
As afirmativas II e III são corretas.
A afirmativa I estaria correta, no caso da seguinte redação:
Com relação à espécie de interpretação pública, observa-se que ela é feita no âmbito de agentes dos Poderes do Estado, incluindo-se ainda aplicações no contexto do direito consuetudinário.
A afirmativa IV estaria correta, no caso  da seguinte redação:
No que se refere a efeitos, a interpretação hermenêutica verifica a extensão das normas jurídicas, bem como busca identificar possíveis situações de contradições insanáveis que levem à sua revogação tácita (interpretação ab-rogante).
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O pensador que analisou que o intérprete se aproxima dos textos sempre no horizonte de suas pré-suposições, carregadas de expectativas que se configuram em pré-juízos, em pré-compreensões, foi:
		
	
	Heidegger
	 
	Dilthey
	
	Marx
	
	Schleiermacher
	 
	Gadamer
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Leia a afirmativa abaixo:
No campo do Direito, vigora o primado da relatividade.
O que isso quer dizer?
I- Que diferentes épocas produzem teorias e indivíduos iguais, uma vez que as manifestações humanas não estão inseridas em processos históricos.
II-Que o intérprete do texto da lei define os critérios para a definição do que é justo, correto e legítimo.
III-Que no mundo jurídico a relatividade se impõe a partir de verdades absolutas contidas nas leis.
IV- Que diferentes pontos de vista se configuram na esfera jurídica, mesmo com a letra da lei como ponto de partida.
É correto o que se afirma em:
		
	
	I e III, somente.
	
	III e IV, somente.
	
	II e III, somente.
	
	I e II, somente.
	 
	II e IV, somente.
	
Explicação:
As afirmativas II e IV estão corretas.
A afirmativa I está incorreta. Sua redação, uma vez corrigida, seria:
Que diferentes épocas produzem teorias e indivíduos diferentes, uma vez que as manifestações humanas estão inseridas em processos históricos.
A afirmativa III estaria correta, caso sua redação fosse:
Que no mundo jurídico a relatividade se coloca, porque não há verdades absolutas no Direito.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Frequentemente, a hermenêutica jurídica é vista como uma ciência de importância significativa para o Direito na contemporaneidade. Como uma ciência, a hermenêutica deve orientar-se com vistas a atingir  seus objetivos. Neste contexto, são exemplos de objetivos da hermenêutica jurídica, COM EXCEÇÃO DE:
		
	 
	invocar a tese latina in claris cessat interpretativo, ou seja: a interpretação cessa, quando  a lei é clara.
	
	sistematizar princípios e regras que permitem interpretar a linguagem jurídica.
	
	resolver o problema das antinomias.
	 
	garantir a aplicabilidade das normas jurídicas aos casos concretos.
	
	verificar a existência de lacunas nas normas e critérios possíveis para sua superação.
	
		Disciplina: CCJ0161 - FILOSOFIA DO DIREITO 
	AULA - 10
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Questão 2:
Considerando a obra de Luís Recaséns Sanchez, saõ feitas a afirmativas abaixo:
I-A lógica do razoável não traz a única regra para que o julgador alcance uma decisão justa, pois toda ponderação parcial.
II-O clássico silogismo  no Direito é próprio à lógica em que a norma jurídica é vista como premissa maior em relação ao caso fático.
III- A tese de Siches sustenta que a produção do Direito não termina com a promulgação da lei, mas com a individualização no mundo real, em que se desvela o real papel do julgador.
É  correto o que se afirma em:
		
	
	II, apenas.
 
	 
	III, apenas.
 
	
	I, apenas.
 
	
	I e II, apenas.
 
	 
	II e III, apenas.
	
Explicação:
A afirmativa I está incorreta, à medida que a lógica do razoável seria a única regra, na concepção de Siches, ao alcance de quem julga, permitindo a neutralidade necessária a uma decisão justa.L
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Considerando os estudos da lógica do razoável, assinale a opção que apresenta uma característica desta forma de interpretação:
		
	
	Evita amparar-se nos ensinamentos da vida e na experiência histórica.
	 
	Busca a congruência entre fins e a realidade concreta.
	
	Mantém-se nos limites da norma positivada e da subsunção formal.
	
	Exige obediência única à lei positivada sem recurso à criatividade.
	
	Valoriza a rápida aplicação da norma, sem recurso à prudência.
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Em sua obra acerca da lógica do razoável, o jurista Luís Siches sugeriu um esquema com situações que podem se apresentar a um magistrado em seu cotidiano. Entre tais situações, teríamos:
I-Existe, aparentemente, uma norma vigente, aplicável a um caso em julgamento, de modo a  produzir uma solução satisfatória. Nesta situação, o magistrado não realiza quaisquer juízos axiológicos, uma vez que a norma em seu sentido abstrato e geral naturalmente alcança a significação concreta do caso em análise.
II-No caso de dúvida sobre a aplicação de normas de mesma hierarquia, mas de conteúdo diferente, o magistrado deve escolher aquela que conduza a uma solução que, de acordo com sua valoração, melhor alcance o sentido de justiça.
III-O magistrado não deve se colocar nunca em contingência de lacuna, mesmo quando percebe que a aplicação da norma a um caso concreto pode gerar efeitos diversos ao que a mesma norma propõe ou que teria pretendido o legislador no processo de sua elaboração.
Acerca das situações, são feitas as seguintes afirmativas:
		
	
	As situações II e III estão de acordo com o que se considera como razoável.
	
	A situação I está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	As situações I e II estão de acordo com o que se considera como razoável.
 
	 
	A situação II está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
	A situação III está de acordo com o que se considera como razoável.
 
	
Explicação:
Com relação à situação I, não está de acordo com o que se entende como razoável, porque:
Aparentemente, existe uma norma vigente, aplicável ao caso em julgamento, de modo a lhe produzir uma solução satisfatória. Mas, mesmo nesta situação, o magistrado realiza uma série de juízos axiológicos: para encontrar a norma, para apreciar a prova e qualificar os fatos, e para adequar o sentido abstrato e geral da norma à significação concreta do caso controvertido. 
Com relação à situação II,   há concordância com a lógica do razoável proposta pro Siches.
Acerca da situaçao III, observa-se a questão da contingência de lacuna, conforme se lê abaixo:
À primeira vista, o juiz, por se deixar influenciar por nomenclaturas e conceitos classificatórios contidos em uma norma, pensa estar diante da regra que cobre o caso. Mas, quando ensaia mentalmente, a aplicação da lei à controvérsia sub judice, percebe que sua aplicaçãolevaria a uma consequência diversa do resultado a que a norma propõe, contrária aos efeitos que o legislador pretendeu ou que teria pretendido se tivesse em vista a controvérsia concreta da questão. Em tal circunstância, o juiz deve afastar a norma aparentemente aplicável à espécie e colocar-se em contingência de lacuna.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Considerando os estudos da Lógica do razoável, assinale a opção que não apresenta uma característica desta forma de interpretação:
		
	 
	Se baseia apenas na norma jurídica positivada e no ordenamento jurídico.
	
	Se baseia na equidade e no sentido de justo.
	
	Não se ampara no silogismo clássico.
	
	Se fundamenta na prudência.
	
	Não se apoia na subsunção formal.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Considerando a relevância para a feitura de Justiça do debate sobre a lógica do razoável, são feitas as seguintes afirmativas:
I- A lógica do razoável trabalha o sentido de justo, sem fazer uma crítica elaborada da lógica tradicional aplicada ao Direito.
II- Na perspectiva daquilo que é razoável a norma jurídica é vista num contexto em que o caso fático não é premissa menor e a conclusão uma mera subsunção deste àquela.
III- A aplicação da lógica da razoabilidade está relacionada a situações com especificidades com a  possibilidade de que o juiz ou intérprete recorra nos costumes e na  analogia diante da falta de norma adequada.
		
	
	III, apenas.
 
	 
	I e III, apenas.
	
	I, apenas.
 
	
	II, apenas.
 
	 
	II e III, apenas.
 
	
Explicação:
Na afirmativa I, é necessário observar que a lógica do razoável elabora uma interessante crítica à lógica tradicional aplicada ao Direito em que podemos observar o clássico silogismo: a norma jurídica como premissa maior; o caso fático como premissa menor e a conclusão como subsunção do fato na norma jurídica.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Nos estudos de hermenêutica jurídica investigamos a tese da lógica do razoável. Assinale a opção que apresenta a postura do intérprete diante de eventuais lacunas segundo esta teoria da interpretação:
		
	
	O intérprete deve buscar a aplicação da teoria pura do Direito.
	 
	O intérprete deve buscar apoio nos princípios do direito natural.
	
	O intérprete deve ficar nos limites da norma positivada.
	
	O intérprete deve seguir a lógica do positivismo.
	
	O intérprete deve aplicar apenas o silogismo dedutivo.

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