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O MEIO AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

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O MEIO AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
Thomas de Carvalho Silva 
Advogado; Autor de diversos artigos e comentários jurídicos publicados e trabalhos 
apresentados em congressos e seminários jurídicos. 
Sumário: 1. Conceito de Meio Ambiente. 2. Legislação Ambiental Brasileira. 3. Tutela 
Constitucional do Meio Ambiente. 
Palavras-chave: meio ambiente; leis ambientais, Constituição Federal de 1988. 
 
O laço essencial que nos une é que todos 
habitamos este pequeno planeta. Todos 
respiramos o mesmo ar. Todos nos 
preocupamos com o futuro dos nossos filhos. E 
todos somos mortais. 
John Kennedy 
 
O meio ambiente tem sido a grande preocupação de todas as comunidades 
do nosso planeta nas últimas décadas, seja pelas mudanças provocadas pela ação 
do homem na natureza, seja pela resposta que a natureza dá a essas ações. 
O presente trabalho tem por objetivo discorrer acerca do meio ambiente, 
seu conceito, a legislação ambiental brasileira e a tutela constitucional do meio 
ambiente. 
 
1 Conceito de meio ambiente 
 
A expressão meio ambiente (milieu ambiance) foi utilizada pela primeira 
vez pelo naturalista francês Geoffrey de Saint-Hilaire em sua obra Études 
progressives d´un naturaliste, de 1835, onde milieu significa o lugar onde está 
ou se movimenta um ser vivo, e ambiance designa o que rodeia esse ser. 
Há uma grande discussão em torno da redundância do termo meio 
ambiente, por conter duas palavras com significados similares, como observa 
Vladimir Passos de Freitas (2001, p. 17): 
 
A expressão meio ambiente, adotada no Brasil, é criticada pelos estudiosos, porque meio e 
ambiente, no sentido enfocado, significam a mesma coisa. Logo, tal emprego importaria em 
redundância. Na Itália e em Portugal usa-se, apenas, a palavra ambiente. 
 
Gastão Octávio da Luz (2007, on line), doutor em meio ambiente e 
desenvolvimento, analisando dicionários e enciclopédias de várias épocas, 
constata que o material fornecido pelos autores tende a promover a sinonímia 
entre meio e ambiente. Dessa forma, enquanto conceitos, os verbetes perdem seu 
valor objetivo e, quanto à representação conceitual, poderiam ser ditos como 
sendo confusos e obscuros. 
Conforme Luiz Carlos Aceti Júnior (2007, on line), o Novo Dicionário da 
Língua Portuguesa Aurélio define meio como lugar onde se vive, com suas 
características e condicionamentos geofísicos; ambiente; esfera social ou 
profissional onde se vive ou trabalha, e ambiente como o conjunto de condições 
naturais e de influências que atuam sobre os organismos vivos e os seres 
humanos. 
O professor venezuelano José Moyá (2007, on line), já na época da 
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, no Rio de Janeiro em 
1992 (Rio 92), chegou a alardear que “meio ambiente não existe”, e que o que 
existe “é um todo global e integrado, cujos elementos se combinam 
interdependentemente, formando uma unidade indissolúvel” que deve então ser 
denominado apenas de ambiente. 
Por outro lado, os defensores do termo afirmam que esta questão não passa 
de um problema de semântica. Também existe uma forte tendência na 
manutenção do vocábulo, pois o termo já é popularmente difundido como sendo 
a designação para os assuntos da natureza, e também que vários organismos 
internacionais, nacionais, estaduais e municipais já incorporaram o termo às suas 
siglas, como é o caso do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente), Ministérios de Meio Ambiente e Secretarias de Meio Ambiente. 
No mesmo sentido é o entendimento do mestre ambientalista Edis Milaré 
(2001, p. 63): 
 
Tanto a palavra meio quanto o vocábulo ambiente passam por conotações, quer na linguagem 
científica quer na vulgar. Nenhum destes termos é unívoco (detentor de um significado único), 
mas ambos são equívocos (mesma palavra com significados diferentes). Meio pode significar: 
aritmeticamente, a metade de um inteiro; um dado contexto físico ou social; um recurso ou 
insumo para se alcançar ou produzir algo. Já ambiente pode representar um espaço geográfico ou 
social, físico ou psicológico, natural ou artificial. Não chega, pois, a ser redundante a expressão 
meio ambiente, embora no sentido vulgar a palavra identifique o lugar, o sítio, o recinto, o 
espaço que envolve os seres vivos e as coisas. De qualquer forma, trata-se de expressão 
consagrada na língua portuguesa, pacificamente usada pela doutrina, lei e jurisprudência de 
nosso país, que, amiúde, falam em meio ambiente, em vez de ambiente apenas. 
 
Lato sensu, meio ambiente é o conjunto de fatores exteriores que agem de 
forma permanente sobre os seres vivos, aos quais os organismos devem se 
adaptar e com os quais têm de interagir para sobreviver. 
No âmbito jurídico, é difícil definir meio ambiente, pois como bem lembra 
Edis Milaré (2003, p. 165), “o meio ambiente pertence a uma daquelas 
categorias cujo conteúdo é mais facilmente intuído que definível, em virtude da 
riqueza e complexidade do que encerra”. 
No Brasil, o conceito legal de meio ambiente encontra-se disposto no art. 
3º, I, da Lei nº. 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, que diz que meio ambiente é “o conjunto de condições, leis, 
influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga 
e rege a vida em todas as suas formas”. 
Trata-se de um conceito restrito ao meio ambiente natural, sendo 
inadequado, pois não abrange de maneira ampla todos os bens jurídicos 
protegidos. 
Conforme a lição de José Afonso da Silva (2004, p. 20), o conceito de 
meio ambiente deve ser globalizante, “abrangente de toda a natureza, o artificial 
e original, bem como os bens culturais correlatos, compreendendo, portanto, o 
solo, a água, o ar, a flora, as belezas naturais, o patrimônio histórico, artístico, 
turístico, paisagístico e arquitetônico”. 
Dessa forma, o conceito de meio ambiente compreende três aspectos, quais 
sejam: Meio ambiente natural, ou físico, constituído pelo solo, a água, o ar 
atmosférico, a flora; enfim, pela interação dos seres vivos e seu meio, onde se dá 
a correlação recíproca entre as espécies e as relações destas com o ambiente 
físico que ocupam; Meio ambiente artificial, constituído pelo espaço urbano 
construído; Meio ambiente cultural, integrado pelo patrimônio histórico, 
artístico, arqueológico, paisagístico, turístico, que, embora artificial, difere do 
anterior pelo sentido de valor especial que adquiriu ou de que se impregnou 
(SILVA, 2004, p. 21). 
Temos ainda o Meio ambiente do trabalho, previsto no art. 200, VIII, da 
Constituição Federal de 1988, ou seja, “o conjunto de fatores físicos, climáticos 
ou qualquer outro que interligados, ou não, estão presentes e envolvem o local 
de trabalho da pessoa” (SANTOS, on line). 
Tal conceito de meio ambiente foi recepcionado pela Constituição Federal 
de 1988, que em seu art. 225 buscou tutelar não só o meio ambiente natural, mas 
também o artificial, o cultural e o do trabalho. 
Com isso, conclui-se que a definição de meio ambiente é ampla, devendo-
se observar que o legislador optou por trazer um conceito jurídico 
indeterminado, cabendo, dessa forma, ao intérprete o preenchimento do seu 
conteúdo. 
 
2 Legislação ambiental brasileira 
 
A legislação brasileira que diz respeito à defesa do meio ambiente é 
composta por numerosas leis esparsas. Algumas são recentes, outras já existem 
há décadas. 
O Código Civil de 1916 em seu art. 554 diz que “o proprietário, ou 
inquilino de um prédio tem o direito de impedir que o mau uso da propriedade 
vizinha possa prejudicar a segurança, o sossego e a saúde dos que o habitam”. 
De acordo com José Afonso da Silva (2004, p. 35), esse dispositivo serviu “para 
fundamentar a ação cominatória visando a impedir a contaminação do meio 
ambiente por parte de indústrias”. 
Mais importante éo art. 584 do mesmo Código Civil, que diz que “são 
proibidas construções capazes de poluir, ou inutilizar para o uso ordinário, a 
água de poço ou fonte alheia, a elas preexistente”. 
Em seguida veio o Regulamento da Saúde Pública (Dec. nº. 16.300/23), 
que previu a possibilidade de impedir que as indústrias prejudicassem a saúde 
dos moradores de sua vizinhança, possibilitando o afastamento das indústrias 
nocivas ou incômodas. 
A partir da década de 30 começaram a surgir as primeiras leis de proteção 
ambiental específicas como, por exemplo, o Código Florestal (Dec. nº. 
23.793/34), substituído posteriormente pela atual Lei Federal nº. 4.771/65, o 
Código das Águas (Dec. nº. 24.643/34), assim como o Código de Caça e o de 
Mineração. A Lei de Proteção da Fauna (Dec. nº. 24.645/34) estabelece medidas 
de proteção aos animais, e o Dec. nº. 25/37 organizou a proteção ao Patrimônio 
Histórico e Artístico Nacional. 
Na década de 60, foi editada importante legislação sobre temas ambientais, 
como o Estatuto da Terra (Lei nº. 4.504/64), o novo Código Florestal (Lei nº. 
4.771/65), a nova Lei de Proteção da Fauna (Lei nº. 5.197/67), a Política 
Nacional do Saneamento Básico (Dec. nº. 248/67) e a criação do Conselho 
Nacional de Controle da Poluição Ambiental (Dec. nº. 303/67). 
A participação brasileira na Conferência das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente, realizada em Estocolmo em 1972, foi muito importante, despertando 
as autoridades para intensificação do processo legislativo, na busca da proteção e 
preservação do meio ambiente. Já no ano seguinte, através do Dec. nº. 
73.030/73, art. 1º, foi criada a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), 
“orientada para a conservação do meio ambiente e uso racional dos recursos 
naturais”. As competências outorgadas à SEMA lhe deram condições de 
administrar os assuntos pertinentes ao meio ambiente de uma forma integrada, 
por vários instrumentos, inclusive influenciando nas normas de financiamento e 
na concessão de incentivos fiscais. 
Foi na década de 80 que a legislação ambiental teve maior impulso. O 
ordenamento jurídico, até então, tinha o objetivo de proteção econômica, e não 
ambiental. São quatro os marcos legislativos mais importantes: a Lei nº. 
6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e 
mecanismos de formulação e aplicação; a Lei nº. 7.347/85, que disciplina a ação 
civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente; a 
Constituição Federal de 1988, que abriu espaços à participação/atuação da 
população na preservação e na defesa ambiental, impondo à coletividade o dever 
de defender o meio ambiente (art. 225, caput) e colocando como direito 
fundamental de todos os cidadãos brasileiros a proteção ambiental determinada 
no art. 5º, LXXIII (Ação Popular); finalmente, a Lei nº. 9.605/98, que dispõe 
sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e 
atividades lesivas ao meio ambiente. 
 
3 Tutela constitucional do meio ambiente 
 
A Constituição Federal de 1988 foi a primeira a tratar do meio ambiente. 
Anteriormente a sua promulgação, o tema estava abordado somente de forma 
indireta, mencionado em normas hierarquicamente inferiores. 
Edis Milaré (2005, p. 183) registra: 
 
A Constituição do Império, de 1824, não fez qualquer referência à matéria, apenas cuidando da 
proibição de indústrias contrárias à saúde do cidadão (art. 179, n. 24). Sem embargo, a medida já 
traduzia certo avanço no contexto da época. O Texto Republicano de 1891 atribuía competência 
legislativa à União para legislar sobre as suas minas e terras (art. 34, n. 29). A Constituição de 
1934 dispensou proteção às belezas naturais, ao patrimônio histórico, artístico e cultural (arts. 10, 
III, e 148); conferiu à União competência em matéria de riquezas do subsolo, mineração, águas, 
florestas, caça, pesca e sua exploração (art. 5º, XIX, j). A Carta de 1937 também se preocupou 
com a proteção dos monumentos históricos, artísticos e naturais, bem como das paisagens e 
locais especialmente dotados pela natureza (art. 134); incluiu entre as matérias de competência 
da União legislar sobre minas, águas, florestas, caça, pesca e sua exploração (art. 16, XIV); 
cuidou ainda da competência legislativa sobre subsolo, águas e florestas no art. 18, ‘a’ e ‘e’, 
onde igualmente tratou da proteção das plantas e rebanhos contra moléstias e agentes nocivos. 
 
A Constituição de 1967 insistiu na necessidade de proteção do patrimônio histórico, cultural e 
paisagístico (art. 172, parágrafo único); disse ser atribuição da União legislar sobre normas 
gerais de defesa da saúde, sobre jazidas, florestas, caça, pesca e águas (art. 8º, XVII, ‘h’). A 
Carta de 1969, emenda outorgada pela Junta Militar à Constituição de 1967, cuidou também da 
defesa do patrimônio histórico, cultural e paisagístico (art. 180, parágrafo único). No tocante à 
divisão de competência, manteve as disposições da Constituição emendada. Em seu art. 172, 
disse que ‘a lei regulará, mediante prévio levantamento ecológico, o aproveitamento agrícola de 
terras sujeitas a intempéries e calamidades’ e que o ‘mau uso da terra impedirá o proprietário de 
receber incentivos e auxílio do Governo’. Cabe observar a introdução, aqui, do vocábulo 
ecológico em textos legais. 
 
A partir da Constituição Federal de 1988 o meio ambiente passou a ser tido 
como um bem tutelado juridicamente. Como bem coloca José Afonso da Silva 
(2004, p. 46), “a Constituição de 1988 foi, portanto, a primeira a tratar 
deliberadamente da questão ambiental”, trazendo mecanismos para sua proteção 
e controle, sendo tratada por alguns como “Constituição Verde”. 
A matéria é tratada em diversos títulos e capítulos. O Título VIII (Da 
Ordem Social), em seu Capítulo VI, no art. 225, caput, diz que “todos têm 
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do 
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras 
gerações” (grifo nosso). 
Dessa forma, o Direito Constitucional brasileiro criou uma nova categoria 
de bem: o bem ambiental, portanto, um bem de uso comum do povo, e, ainda, 
um bem essencial à sadia qualidade de vida. 
Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2003, p. 545) leciona que “consideram-se 
bens de uso comum do povo aqueles que, por determinação legal ou por sua 
própria natureza, podem ser utilizados por todos em igualdade de condições”. 
Ou seja, são aqueles de que o povo se utiliza, sem restrição, gratuita ou 
onerosamente, sem necessidade de permissão especial. “Não cabe, portanto, 
exclusivamente a uma pessoa ou grupo, tampouco se atribui a quem quer que 
seja sua titularidade” (FIORILLO, 2007, p. 67). 
Assim, nenhum de nós tem o direito de causar danos ao meio ambiente, 
pois estaríamos agredindo a um bem de todos, causando, portanto, danos não só 
a nós mesmos, mas aos nossos semelhantes. 
No tocante à sadia qualidade de vida, Paulo Affonso Leme Machado 
(2006, p. 120) observa que “só pode ser conseguida e mantida se o meio 
ambiente estiver ecologicamente equilibrado. Ter uma sadia qualidade de vida é 
ter um meio ambiente não poluído”. 
O equilíbrio ecológico “é o equilíbrio da natureza; estado em que as 
populações relativas de espécies diferentes permanecem mais ou menos 
constantes, mediadas pelas interações das diferentes espécies” (ART, 1998, p. 
194). 
O meio ambiente oferece aos seres vivos as condições essenciais para a sua 
sobrevivência e evolução. Essas condições, por sua vez, influem sobre a saúde 
humana podendo causar graves conseqüências para a qualidade de vida e para o 
desenvolvimento dos indivíduos. Para o Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira 
(2000, p. 15), “a degradação ambiental coloca em risco direto a vida e a saúde 
das pessoas, individuale coletivamente consideradas, bem como a própria 
perpetuação da espécie humana”. Daí a importância de termos um meio 
ambiente ecologicamente equilibrado. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ACETI JÚNIOR, Luiz Carlos. O Brasil precisa de um Instituto de Direito 
Ambiental. Disponível em: 
<http://www.redeambiente.org.br/Opiniao.asp?artigo=62>. Acesso em: 31 ago. 
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ART, Henry W. Dicionário de ecologia e ciências ambientais. São Paulo: 
Melhoramentos, 1998. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 15. ed. São Paulo: 
Atlas, 2003. 
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 8. 
ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2007. 
FREITAS, Vladimir Passos de. Direito administrativo e meio ambiente. 3. ed. 
Curitiba: Juruá, 2001. 
LUZ, Gastão Octávio da. A formação de formadores em educação ambiental, 
nos cenários da “Região Metropolitana de Curitiba”. Da resistência dos 
fatos. Tese de doutorado – Ufpr. Curitiba/PR. 2001. 
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 14. ed. rev., 
atual. e ampl. São Paulo: Malheiros, 2006. 
MILARÉ, Edis. Direito do ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. 
__________. Direito do ambiente. 3. ed. rev. atual e ampl. São Paulo: Revista 
dos Tribunais, 2003. 
__________. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência, glossário. 4. ed. 
rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. 
SANTOS, Antônio Silveira R. dos. Meio ambiente do trabalho: considerações. 
Jus Navigandi, Teresina, ano 4, n. 45, set. 2000. Disponível em: 
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=1202>. Acesso em: 24 out. 2007. 
SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 5. ed. São Paulo: 
Malheiros, 2004. 
TEIXEIRA, Sálvio de Figueiredo. O meio ambiente. Revista Consulex, ano IV, 
n. 46, out. 2000.

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