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Serviço Social - Slides de Aula - Unidade III

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Profa. Kelly Cristina
UNIDADE III
Fundamentos Históricos, 
Teóricos e Metodológicos 
do Serviço Social
 Movimento de reconceituação do serviço social, entre os anos de 1965-1975, que 
expressava uma nova corrente para a profissão, com caráter mais heterogêneo –
várias vertentes, linhas políticas, teóricas e profissionais.
 Décadas de 1980 e 1990, o serviço social encontra seu ápice, pois a revisão 
profissional, latente nas décadas anteriores, se concretiza.
A renovação do serviço social
 O serviço social na década de 1990 rompe com o conservadorismo, 
aproximando-se de uma visão de homem enquanto ser social que constrói 
sua história, tendo a liberdade como eixo central de orientação desse projeto, 
entendido não apenas como valor, mas como capacidade ontológica do ser social.
A renovação do serviço social
 Novas demandas são colocadas para o serviço social, exigindo novas 
legislações e políticas. 
 O serviço social na cena contemporânea tem sua direção voltada à defesa da 
classe trabalhadora e do trabalho, dentro do processo de reprodução da vida 
material e dos modos de vida. Comprometido com a afirmação da democracia, da 
liberdade, da igualdade e da justiça social, lutando pelos direitos e cidadania, em 
direção do desenvolvimento social inclusivo.
A renovação do serviço social
 Anos 1960 e 1970: ampliava-se a área de atuação do assistente social, juntamente 
com o aumento das demandas pelos serviços e políticas sociais, o que 
impulsionava um avanço nos âmbitos acadêmico, profissional e organizativo, 
devido, também, a uma aproximação com os fundamentos da teoria da 
modernização presente nas ciências sociais. 
 Esse período correspondia ao do avanço do desenvolvimentismo e do capitalismo.
A renovação do serviço social
 As transformações que emergiam se refletiam também na organização política 
da própria categoria profissional. 
 A partir desse rearranjo ocorreu a criação das entidades de ensino, pesquisa 
e representação profissional.
 Marco Importante: III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, realizado em 
São Paulo, em 1979, o “Congresso da Virada”, que marcou o questionamento 
da organização conservadora da profissão. 
 Esse congresso realizou a crítica ao conservadorismo, 
ao capitalismo e à autocracia burguesa, firmando 
compromisso com a classe trabalhadora e com 
transformações radicais da sociedade.
A renovação do serviço social
 No final da década de 70, a transição democrática reaviva no serviço social 
a vertente comprometida com o projeto democrático-popular, explicitando 
a dimensão política e o significado social da profissão.
A renovação do serviço social
Logotipo do seminário de comemoração 
dos 30 anos do Congresso da Virada.
 O III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais, ocorrido entre os dias 23 
a 28 de setembro do ano de 1979, no Anhembi, em São Paulo, é chamado de 
“Congresso da Virada”, pois a postura crítica dos assistentes sociais foi o que 
deu suporte à construção do desenvolvimento crítico do serviço social brasileiro.
A renovação do serviço social
 Congresso da virada: esse fato histórico teve grande repercussão na categoria 
profissional, constituindo um marco no processo de politização e mobilização de 
profissionais e estudantes de serviço social e na reativação das entidades sindicais 
em todo o país, culminando com a criação da Associação Nacional de Assistentes 
Sociais (ANAS) no ano de 1983.
A renovação do serviço social
 Teve destaque a influência da Teologia da Libertação, ao estabelecer seu 
compromisso com os pobres e com a sua libertação, passou ela a se constituir 
em referência dos reconceitualizadores. 
 Esses se encontravam inseridos em contextos universitários ou vinculados a 
movimentos da Igreja, operando uma mudança significativa nos vínculos sociais 
que estabeleciam com o povo e com suas lutas sociais seu protagonismo em 
movimentos de resistência à ditadura e de militância política que se aproximavam 
do marxismo.
A renovação do serviço social
 Como decorrência, tem-se a ampliação e consolidação do mercado de trabalho 
para os assistentes sociais, especialmente no campo da execução das políticas 
sociais.
 O III Congresso deixava claro que era urgente a ruptura com a herança 
conservadora presente desde a emergência do serviço social no Brasil 
e a importância de um novo projeto de profissão.
A renovação do serviço social
Esse fato histórico teve grande repercussão na categoria profissional, constituindo 
um marco no processo de politização e mobilização de profissionais e estudantes 
de serviço social e na reativação das entidades sindicais em todo o país. 
Assinale a alternativa correta sobre o fato histórico importante para a profissão 
de Serviço social.
a) O chamado “Congresso do Rio de Janeiro”.
b) O chamado “Congresso de BH”.
c) O chamado “Congresso de Teresópolis”.
d) O chamado “Congresso de Araxá”.
e) O chamado “Congresso da Virada”.
Interatividade
 Os anos de 1960 e a ditatura militar: a categoria profissional apresentava-se 
engessada e de braços atados com os limites impostos pelo período.
 A impossibilidade de questionar as condições políticas, sociais e econômicas 
da realidade brasileira sinalizava um movimento interno e externo que indagava 
e questionava os objetivos, os métodos e os procedimentos de intervenção do 
serviço social, dando início ao chamado movimento de reconceituação.
O movimento de reconceituação profissional
 Anos 1965-1975 (Movimento de Reconceituação do Serviço Social): 
fez a denúncia e crítica ao serviço social tradicional e seu vinculo com o 
conservadorismo, uma autocrítica à profissão – revisão global; questionamento da 
sociedade e seu nível societário, da direção social da prática profissional, de suas 
raízes sociopolíticas, de seus fundamentos ideológicos e teóricos, sintonizando o 
serviço social com a realidade, a fim de atender as demandas – crítica do 
tradicionalismo.
O movimento de reconceituação profissional
 A primeira expressão desse movimento se deu a partir do 1º Seminário Latino-
Americano de Serviço Social, realizado no ano de 1965, em Porto Alegre, e teve 
seu término por volta do ano de 1973. 
 Nesse mesmo ano, com a interlocução com o serviço social latino-americano, 
foi fundada a Associação Latino-Americana de Escolas de Serviço Social (logo 
depois, Trabalho Social), ALAETS, entidade de grande importância no fomento 
da crítica – serviço social crítico. 
 Década de 1960, emergiu um movimento crítico 
denominado Movimento de Reconceituação Latino-
Americano do Serviço Social.
O movimento de reconceituação profissional
 No Brasil, as influências desse movimento só irão repercutir a partir do fim da 
Ditadura Militar, que minou as bases que proporcionariam a crítica progressista 
no serviço social.
O movimento de reconceituação profissional
Algumas vertentes de análise que emergiram no bojo do Movimento 
de Reconceituação:
 Vertente modernizadora, caracterizada pelas abordagens funcionalistas, 
estruturalistas e positivistas.
 Vertente inspirada na fenomenologia, que priorizava como metodologia a 
metodologia dialógica, abarcando nessa as concepções de pessoa, o diálogo 
e a transformação social como uma forma de reatualização do conservadorismo 
presente no pensamento inicial da profissão.
 Vertente marxista, que se apropriou do conceito de 
sociedade e de classes no Brasil, aproximação do 
marxismo.
O movimento de reconceituação profissional
 Fenomenologia social: estudo dos modos como as pessoas vivenciam diretamente 
seu cotidiano e imbuem as suas atividades de significado. A partir 
de uma perspectiva determinada, cada um organiza o mundoem um sistema 
de coordenadas do qual é o indivíduo central. 
 O conceito de situação é mais rico do que o de pontos de vista, pois ele envolve 
o lugar que alguém ocupa na sociedade, o papel que desempenha, as suas 
posições intelectuais, políticas, éticas e religiosas.
Fenomenologia social
 É importante ressaltar a contribuição da fenomenologia no esforço de superar o 
empirismo:
 Preocupa-se com o fenômeno, com as intenções do sujeito, com o objeto 
e com o direcionamento da consciência. 
 A fenomenologia assume a tarefa de penetrar diretamente no fenômeno, entrando 
em contato efetivo com ele, livre de preconceitos e pressuposições.
Fenomenologia social
 A fenomenologia se caracteriza, também, pela exigência de rever as perspectivas 
sobre o sentido da existência humana. 
 Ela introduz a visão existencial no trabalho social, proporcionando a aplicação 
da teoria psicossocial.
Fenomenologia social
 Na fenomenologia, o serviço social se realiza através da intervenção social 
ou tratamento social.
 Trata-se de um procedimento sistemático, no qual se desenvolve um processo 
de ajuda psicossocial, o qual é realizado através de um diálogo que deve levar 
a mudanças, partindo das experiências da pessoa, grupo e comunidade. 
 Descobre-se um sentido novo para um processo de ajuda psicossocial a partir 
dos princípios: diálogo, pessoa e transformação social.
Fenomenologia social
 A apropriação da vertente marxista no serviço social brasileiro e latino-americano 
não se dá sem interferências ou mesmo de um modo equivocado – interferências 
político-econômico-sociais e equívocos na apropriação e interpretação.
 É com esse referencial que a profissão questiona sua prática institucional 
e seus objetivos, iniciando-se aqui a vertente comprometida com a ruptura 
com o serviço social tradicional.
Vertente marxista
“Seu traço mais importante foi a vinculação com a universidade, pois dava a base 
teórica para que se rompesse com o tradicionalismo”. Assinale a alternativa que 
corresponde à afirmação extraída do livro-texto.
a) Perspectiva de Teresópolis.
b) Perspectiva de Araxá.
c) Método de BH.
d) Perspectiva de São Paulo.
e) Perspectiva do Rio de Janeiro.
Interatividade
 A erosão do serviço social tradicional aparece nesse contexto como um 
questionamento de suas bases, segundo o reflexo da crise econômica e política.
No serviço social, ocorreram mudanças:
 no contexto universitário: entrada do curso na universidade.
 no repensar do currículo mínimo do serviço social;
 na interlocução do serviço social com as ciências sociais, incorporação 
de conceitos;
 na introdução do desenvolvimento de comunidade com 
uma atuação mais ativa, macrossocietária, inserindo a 
profissão em equipes multidisciplinares, dando um 
caráter mais técnico-profissional, mais participativo no 
que diz respeito ao planejamento e administração, o 
serviço social não se restringe apenas ao papel de um 
executor das políticas públicas.
Movimento de reconceituação do serviço social
 Concepção benéfico-assistencial: uma forma tecnificada de exercer a caridade 
e a filantropia.
 Concepção paramédica ou parajurídica: se relaciona aos visitadores 
domiciliares, auxiliares do médico ou dos serviços judiciários.
 Concepção asséptico-tecnocrática: oferta profissional de seus serviços, com 
caráter política e ideologicamente neutro, a partir da influência norte-americana 
nos métodos do serviço social de caso, grupo e comunidade.
 Concepção desenvolvimentista: inspirada no ideário 
da aliança para o progresso e patrocinada pelo governo 
americano.
 Concepção conscientizadora-revolucionária: 
emergiu com o movimento de reconceituação.
Resumo – movimento de reconceituação
1) Fase pré-técnica: ações ainda assistencialistas, sob a forma de caridade 
e benemerência.
2) Fase técnica: a partir do desenvolvimento do capitalismo e a transição das 
sociedades pré-industriais ao capitalismo industrial, com crescente tecnificação
das formas de assistência pública.
3) Fase pré-científica: após a Segunda Guerra Mundial, com maior embasamento 
teórico profissional.
4) Fase científica: ruptura epistemológica do serviço social, 
que passa a preocupar-se em apreender a natureza 
contraditória das coisas, como também a essência 
e a substância dos fenômenos, pondo em questão as 
limitações teóricas, metodológicas e axiológicas da 
profissão.
Quatro fases para o serviço social:
 A década de 1980 inaugura um novo processo para a revisão profissional. É nessa 
década que a categoria profissional respira novos ares rumo a uma atuação mais 
democrática e autônoma.
 Instala-se um processo dentro e fora da categoria, processo de renovação do 
serviço social, conhecido como o processo de ruptura do serviço social com o 
tradicionalismo profissional. 
 Esse processo não foi imediato, por isso é chamado de processo de ruptura, pois 
nessa época ainda não havia uma hegemonia na própria categoria profissional.
O serviço social pós anos 1980: vivências da renovação crítica
 A ética entra em pauta nas discussões profissionais, pois se verificou que se fazia 
necessário romper com a neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado 
pelo neotomismo e humanismo cristão. 
 Ao assumir esse posicionamento ético, novas possibilidades se abririam, pois 
ainda eram insuficientes as ações voltadas para a classe trabalhadora.
O serviço social pós anos 1980: vivências da renovação crítica
1980: algumas conquistas decorrentes dessa época no Brasil
1) Intercâmbio e interações profissionais com outros países que respondessem 
às problemáticas comuns da América Latina.
2) A explicitação da dimensão política da ação profissional.
3) Interlocução crítica com as ciências sociais: crítica ao tradicionalismo, com 
abertura para a tradição marxista e sincronia com tendências diversificadas do 
pensamento social contemporâneo.
4) Inauguração do pluralismo profissional.
5) Uma das maiores expressões é, sobretudo, a efetivação 
da interlocução com a teoria social de Marx.
O serviço social pós anos 1980: vivências da renovação crítica
 Essa década marca também o processo de abertura política no Brasil, com grande 
avanço dos movimentos sociais.
 A mobilização da sociedade civil se adensa com a incorporação de diferentes 
categorias profissionais (médicos, professores, sanitaristas, funcionários públicos, 
assistentes sociais), que engrossam as lutas políticas, recriando suas entidades 
representativas e aliando-se às reivindicações democráticas de retomada do poder 
civil, de reconhecimento de direitos sociais e políticos, de democratização do 
Estado, de enfrentamento da grave crise social.
O serviço social pós anos 1980: vivências da renovação crítica
 No ano de 1986 um novo do código de ética foi lançado, comprometido com 
um novo projeto ético, político e profissional junto à classe trabalhadora e seus 
interesses, e que rompia com o corporativismo profissional.
O serviço social pós anos 1980: vivências da renovação crítica
Dois elementos que representam uma ruptura com os paradigmas da profissão 
são predominantes nos anos 1980:
 considerar a questão social como base de fundamentação sócio-histórica
do serviço social;
 apreender a prática profissional como trabalho e o exercício profissional inscrito 
em um processo de trabalho.
O serviço social pós anos 1980: vivências da renovação crítica
 Outros fatores importantes marcaram esse processo de renovação crítica do 
serviço social: a aprovação do novo currículo mínimo pelo Conselho Federal de 
Educação em 1982 representou um ganho significativo; a aproximação do serviço 
social da discussão sobre a vida cotidiana, através de autores comoLukács
e Heller, Goldman, Lefévre; como também a presença da influência Gramsciana
em várias produções dessa época, que possibilitaram novas interpretações das 
possibilidades de renovação crítica. 
 Esses fatores incorporavam o papel de “educador” à prática profissional, 
contribuindo com a renovação da profissão.
O serviço social pós anos 1980: vivências da renovação crítica
Dois acontecimentos importantes marcam o serviço social pós-1980. São eles:
a) Rompimento com o conservadorismo e compromisso com a classe trabalhadora.
b) Manutenção do conservadorismo e do assistencialismo. 
c) Manutenção de uma prática assistencialista e messiânica.
d) Rompimento com a classe trabalhadora e aliança com a burguesia.
e) Passagem para uma prática positivista e assistencialista.
Interatividade
 As décadas de 1980 e 1990 sinalizaram a maturidade do serviço social. Com sua 
aproximação com outras matrizes teóricas, com a crítica fundamentada e 
elaborada tornou-se evidente que o caráter dado à profissão anteriormente –
acrítico e a-histórico – deveria ser rompido e repensado. 
 Os horizontes se abriam para o exercício profissional, colocou-se para o assistente 
social uma maior participação, participação essa para além da intelectualidade.
O Serviço Social e os anos 1990: consolidação da renovação crítica
Influências nas relações sociais no país a partir do projeto neoliberal
 Mesmo com esse cenário desastroso e de retrocessos, o serviço social amplia os 
campos de atuação, passando a atuar no terceiro setor, nos conselhos de direitos, 
entre outros.
 Foram superadas, principalmente, as defasagens de publicações acerca dos 
fundamentos filosóficos da ética e do ser social, consolidando um amadurecimento 
sistematizado e difundido.
O Serviço Social e os anos 1990: consolidação da renovação crítica
 A condição de cidadania é evidenciada, como também a necessária luta pelos 
direitos humanos e sociais, pelo posicionamento em favor da equidade e da justiça 
social.
 Deve-se ainda assegurar a universalidade de acesso aos bens e serviços, o que, 
mesmo instruído legalmente, vai em sentido contrário ao estabelecido pelo 
neoliberalismo.
O Serviço Social e os anos 1990: consolidação da renovação crítica
 Face às mudanças estruturais e sociais, exige-se da profissão que 
continuadamente estabeleça uma interligação e apropriação teórico-metodológica, 
que o permita ler e reler a realidade e atribuir visibilidade aos fios que integram o 
singular com o coletivo.
O Serviço Social na cena contemporânea
 No âmbito da dimensão instrumental da profissão há que se ter uma racionalidade, 
ontológica e crítica, que “inspire” a atuação profissional e que faça o profissional 
ter a coragem de não retroceder.
 Que o encorajem, mesmo um passo para frente e dois para trás, a qualificar-se 
para o enfrentamento das reformas estatais e das demandas que essas trazem. 
O Serviço Social e os anos 1990: consolidação da renovação crítica
 Faz-se necessário realizar alianças com os outros profissionais e trabalhadores, 
que permitam a defesa da democracia e os direitos humanos e o acesso aos bens 
e serviços sociais.
 Exige-se um profissional antenado, que saiba interpretar e decifrar a realidade 
cotidiana e a transformar em projetos profissionais. 
O Serviço Social e os anos 1990: consolidação da renovação crítica
 Que tenha um caráter interventivo, que rompa com as atividades repetitivas e 
alienantes, com as meras rotinas burocráticas, que transcenda com a mesmice 
que muitos espaços de trabalho imprimem à profissão.
 Profissional que saiba transitar nos vários lócus profissionais, que saiba propor, 
que negocie, que defenda a profissão de serviço social, rompendo com o fatalismo 
e o messianismo.
O Serviço Social na cena contemporânea
Assinale a alternativa que corresponde à afirmação: “Exige-se um profissional não 
múltiplo – stricto sensu, mas que saiba transitar nos vários lócus profissionais, que 
saiba propor, que negocie, que defenda a profissão de serviço social, rompendo com 
o fatalismo e o messianismo”.
a) Serviço social – década de 1930.
b) Serviço social – década de 1940.
c) Serviço social – década de 1950.
d) Serviço social – década de 1960.
e) Serviço social – contemporâneo.
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!

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