Natação - Nado Crawl

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
Palmer, M. L. A. A ciência do ensino da 
natação. 3ª ed., São Paulo, Editora 
Manole, 1996. 
 
Machado, D. C. Natação teoria e 
prática. Rio de Janeiro, Ed.Sprint, 1996. 
 
 
Maglischo, E. W. Nadando ainda mais 
rápido. São Paulo, Ed.Manole, 1999. 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
Catteau, R.; Garoff, G. O ensino da natação. 3ª ed. 
São Paulo, Manole, 2000. 
Colwin, C.M. Nadando para o século XXI. São Paulo, 
Manole, 2000. 
Makarenko, L.P. Natação: Seleção de Talentos e 
Iniciação Desportiva. Porto Alegre, Artmed, 2001. 
Mansoldo, A. C. A iniciação aos 4 nados. São Paulo, 
Ícone, 1996. 
Santana, V. H. Nadar com segurança. São Paulo, 
Manole, 2003. 
Turchiari, A. C. Pré-escola de natação. São Paulo, 
Ícone, 1996 
PERIÓDICOS 
Aquática Paulista, Jornal da Federação Aquática 
Paulista; 
 
Nadar – Esportes Aquáticos, São Paulo, Editora 
Relese; 
 
Swimming Techinique, USA, Editora Sports 
Publications, Inc.; 
 
Swimming World, USA, Editora Sports Publications, 
Inc. 
SITES 
www.aquaticapaulista.org.br 
www.swimmingcoach.org 
www.swiminfo.com 
www.swimnews.com 
www.cbda.org.br 
www.fina.org 
www.usoc.org – www.usolimpicteam.com 
www.bestswimming.com.br 
www.swim.ee 
Higiene na piscina 
Andar na área da piscina - calçados no deck da piscina; 
Roupas – guarda-las no devido lugar e não entrar na piscina; 
Banheiro –ir no banheiro ( conversar com os alunos ); 
Assoar o nariz – fazer o ato antes de entrar na água; 
Lavapés e duchas – glândulas sudoríparas, após a escola; 
Balas e chicletes – papéis, jogar no deck da piscina; 
Curativos e ataduras – exame médico; 
Inspeção dos pés – infecções contagiosas,verrugas,olho de peixe; 
Erupções de pele – manchas, feridas; 
Distúrbios respiratórios - bronquite(tossir / cuspir),asma; 
Enxugar-se após a natação – secar-se cuidadosamente (ouvidos); 
Menstruação – informação; 
Toucas de banho - preferencialmente iguais. Destaque para o 
professor; 
Segurança na piscina 
 Saídas de emergência / caminhos em torno da piscina 
 Segurança ambiental : Funcionários (quem é responsável?) 
 Equipamento de segurança / 
 Características acústicas. 
 Telefone 
 
 
 Extremidades rasas/ fundas – criar cartazes 
 Entrada e saída da água – contar os alunos 
 
Segurança na piscina 
Alarme “falso”- querer fazer-se de afogado; 
Uso de jóias – contato corporal; 
Uso de óculos - nadar e não brincar; 
Unhas compridas –arranhar alunos ( bebês, crianças ), 
jogos de contato; 
Lutas – jogos com contato corporal; 
Comer na piscina – engasgo (balas, chicletes) ; 
Comer antes de nadar ????; 
Flutuadores - Lançar um para o outro 
Bóias de braço – nem sempre ficam no braço!!!; 
Empurrar e afundar alguém; 
Jogos de equilíbrio na piscina; 
 
 
Segurança na piscina 
A área de salto – saltar do bloco em cima do amigo; 
Disciplina durante a aula; 
Isolar a parte rasa – segurança com crianças; 
Objetos estranhos na água – brinquedos, brincos, anéis, 
colares; 
Piscinas privadas – alunos e professores (pais, mães, 
avós, ...); 
Supervisão – desde a entrada da academia até o término 
das aulas; 
Deixar a classe desacompanhada; 
Seja visto e ouvido – Postura; 
Salvamento e ressucitação – primeiros socorros; 
Os perigos Não visíveis – doenças do coração, distúrbios 
respiratórios; 
Bloqueios respiratórios ( quem fica mais tempo embaixo 
d’àgua ). 
O que deve ser dito a criança : 
Localização das extremidades rasas e fundas; 
Andar e não correr em torno da piscina; 
Entrar e sair da água; 
O apito ou forma de chamar sua atenção; 
Mascar chicletes; 
Alarme falso (falsos afogamentos); 
Uso de jóias; 
Uso de unhas compridas; 
Lutas; 
Comer antes de nadar; 
Empurrar e afundar alguém; 
 A área de salto 
 
Evitando erros - Condutas que o professor 
deve evitar!!! 
1. Dar aulas sentado; 
2. Olhar constantemente o relógio; 
3. Estar mais preocupado com outras coisas, do que com os 
alunos; 
4. Ter cara aborrecida; bocejar, parecer cansado e enfadado; 
5. Abandonar a aula a pequenos intervalos; 
6. Começar á aula atrasado ou terminá-la antes do tempo; 
7. Rir do aluno, seja do seu aspecto físico ou técnico; 
8. Estar passivo. Não explicar, nem corrigir o aluno; 
9. Estar ausenter, sem fixar-se na aula; 
10. Falar burocraticamente. Repetir sempre o mesmo; 
11. Ser superficial, sem aprofundar os conhecimentos. 
12. Dirigir-se a poucos alunos, seja nas correções ou nas 
explicações; 
 
 
 
Evitando erros - Condutas que o 
professor deve evitar!!! 
13. Parecer sujo e desarrumado; cheirar mal, ter mau 
hálito; 
14. Comer, beber, fumar, etc,...durante as aulas; 
15. Falar com outras pessoas durante a aula; 
16. Executar tarefas não compatíveis com a aula; 
17. Premiar ou castigar injustamente; 
18. Ser insensível á limitação dos alunos; 
19. Não reconhecer o esforço dos alunos; 
20. Ficar de costas para a turma; 
21. Atender telefone celular.(– 10 pontos) 
Enfoque Estrutural – Funcional da 
Natação (Ortega e Burkhardt, 1984) 
 
Enfoque Estrutural – Funcional da 
Natação (Ortega e Burkhardt, 1984) 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS DA 
ÁGUA 
DENSIDADE 
Densidade é a relação entre massa e a unidade de volume 
de uma substância. Para Kruel (1996), matéria é qualquer 
coisa que ocupa lugar no espaço e massa é a quantidade 
de matéria que uma substância contém. 
DENSIDADE 
ÁGUA CORPO HUMANO 
Potável (25ºC)- 1000 kgm3 Homem total – 0,978 kgm3 
Mar (25ºC)- 1026 kgm3 Mulher total – 0,962 kgm3 
Variáveis entre densidade da água e do corpo humano, 
segundo Palmer (1990). 
Idade Características Densidade 
Crianças Cartilagens – menor % massa óssea. Menor 
Adultos Maior % de massa óssea e massa 
gorda 
Maior 
Cada pessoa tem sua própria densidade: 
 Os mais densos que a água (músculos e ossos 
compactos) 
 Os menos densos que a água (gorduras, ossos 
esponjosos e quantidades de ar nos pulmões) 
 Idade: 0,86 para crianças 
 0,97 para adolescentes e adultos jovens 
 diminuindo para adultos e idosos. 
 Relaxamento muscular 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS DA 
ÁGUA 
Princípio de Arquimedes (EMPUXO) 
“Todo corpo imerso no fluído, recebe uma força 
(Empuxo) de baixo para cima igual ao peso do 
Volume da massa líquida deslocada” 
Força da gravidade (FG) 
Empuxo 
HIDROSTÁTICA 
FLUTUABILIDADE - é a capacidade de flutuar. 
Regras da Flutuação: 
Se a Densidade de um corpo > que a densidade da água => Não ocorre a 
Flutuação 
 
Se a Densidade de um corpo = que a densidade da água => Flutuação Parcial 
 
Se a Densidade de um corpo < que a densidade da água = Flutuação Total 
 
Fluxo laminar X fluxo turbulento 
 
 Fluxo laminar: movimento desimpedido 
de fluidos – moléculas de água fluirão 
num curso constante e suave por um 
objeto hidrodinâmico que não obstrua 
esse fluxo. 
 Fluxo turbulento: as moléculas de água 
ricocheteiam em todas as direções 
influindo nos fluxos laminares 
adjacentes. 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS DA 
ÁGUA 
 
RESISTÊNCIAS 
Segundo Klar e Lima (2005), os tipos de 
resistências podem ser definidas como: 
 
Resistência Frontal – Quando o corpo do nadador 
altera o estado de Inércia da água movimentando-a. 
 
Resistência de Esteira – É proporcional à frontal, é 
a água movimentada em volta e atrás do corpo.Resistência de Atrito – É o atrito ou fricção do 
corpo do nadador durante o Deslocamento. 
 
 
PRESSÃO HIDROSTÁTICA 
 Pressão exercida pelas moléculas de 
um fluído sobre um corpo submerso; 
 A pressão aumenta com a densidade do 
liquido e com a profundidade. Pressão 
exercida pela água do mar é maior que 
da piscina. 
 Facilita o retorno do sangue venoso ao 
coração; 
 
REDUÇÃO DO PESO CORPORAL 
 OMBRO: 90% 
 TÓRAX: 80% 
 CINTURA: 50% 
 COXA: 40% 
 JOELHOS: 20% 
 TORNOZELOS: 10% 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS DA 
ÁGUA 
 
Adaptação ao meio líquido 
OBJETIVOS: 
Eliminação da Rigidez Muscular 
 Perda do medo da água 
 Familiarização com o meio 
RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO 
Respeito 
 Confiança e Segurança 
PROPRIEDADES FÍSICAS DA 
ÁGUA 
 
Adaptação ao meio líquido 
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS: 
Andar na Piscina 
 Sentar na Borda da Piscina 
 Atividades Lúdicas 
 Jogos Adaptados 
 Molhar o rosto 
 Sentar no fundo da piscina 
 Contar os dedos, gritar (embaixo da água) 
 ETC..... 
 
 
 
Aspectos Hidrodinâmicos 
do Nado Crawl 
• CORPO – Horizontal em Decúbito Ventral 
• CABEÇA – Rosto submerso, água na testa olhar para frente e 
para baixo 
• BRAÇOS – Movimentos de Rotação alternados 
• PERNAS – Movimentos alternados, ascendentes e descendentes, 
originando-se no quadril, com inversão dos pés. 
• RESPIRAÇÃO – Inspiração (feita lateralmente pela boca, 
maior captação de ar). 
 Expiração (Dentro da água pela boca ou 
nariz, dependendo da situação). 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
Fases do Processo Ensino 
Aprendizagem 
• Adaptação ao Meio Líquido - (Mecânica Respiratória para adaptação) 
• Flutuação – Ventral / Dorsal / Vertical 
• Propulsão – Básica / Pernas / Braços 
• Respiração – Mecânica Respiratória específica para o Nado + 
propulsão de braços 
• Coordenação – Propulsão de Braços + Propulsão de Pernas + 
Respiração Técnica do Nado 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
FASES DA BRAÇADA DO NADO 
CRAWL 
• PEGADA – Mão entra na água na direção dos ombros, à frente da 
cabeça 
Velasco (1996) 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
Imagens:equipeesefnatacao.blogspot .com 
Imagens:equipeesefnatacao.blogspot .com 
FASES DA BRAÇADA DO NADO 
CRAWL 
• PUXADA – Subaquática, aproximando-se do corpo (quadril), 
cotovelo sempre mais alto do que a mão. 
Velasco (1996) 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
Imagens:equipeesefnatacao.blogspot .com 
FASES DA BRAÇADA DO NADO 
CRAWL 
• FINALIZAÇÃO – Mão passando próximo a coxa, empurrando a 
água para trás, retirando a mesma com a palma voltada para a coxa. 
Velasco (1996) 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
Imagens:equipeesefnatacao.blogspot .com 
FASES DA BRAÇADA DO NADO 
CRAWL 
• RECUPERAÇÃO – Lateral do corpo e por cima da água, cotovelo 
alto. 
Velasco (1996) 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
COORDENAÇÃO BRAÇOS / RESPIRAÇÃO 
INSPIRAÇÃO – ocorre na finalização e início da recuperação dos 
braços. 
EXPIRAÇÃO – durante todas as fases submersas, é feita pela 
boca ou nariz. 
FASES DA BRAÇADA DO NADO 
CRAWL 
• Entrada e Alongamento – Fase na qual a entrada da mão 
na água é efetuada à frente da cabeça, as pontas dos dedos devem ser 
a primeira parte a entrar na água . 
Maglischo (1999) 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
Imagens:nadando ainda mais correto 
FASES DA BRAÇADA DO NADO 
CRAWL 
• Varredura para baixo até o agarre – corresponde aos 
movimentos para trás, para baixo e para dentro a partir da posição de 
alongamento até o agarre 
Maglischo (1999) 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
Imagens:nadando ainda mais correto 
FASES DA BRAÇADA DO NADO 
CRAWL 
• Varredura para Dentro – é formada pelos movimentos para 
trás, para dentro e para cima. Estas varreduras correspondem a um 
movimento semicircular desde o agarre até uma posição abaixo do 
corpo, ao nível da linha média, ou a tenha ultrapassado até que esteja 
inclinada para dentro e para cima ao término do seu deslocamento 
(MAGLISCHO, 1999, 2003). 
Maglischo (1999) 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
Imagens:nadando ainda mais correto 
FASES DA BRAÇADA DO NADO 
CRAWL 
• Varredura para Cima – é composta pelos movimentos para 
trás, para fora e para cima, sendo o segundo o movimento final 
propulsivo da braçada do nado crawl. 
Maglischo (1999) 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
Imagens:nadando ainda mais correto 
FASES DA BRAÇADA DO NADO 
CRAWL 
• Liberação e Saída – consiste em direcionar o braço por sobre 
a água, mantendo-o relaxado e em posição para próxima entrada da 
mão; a recuperação realiza-se em ritmo único, sendo flexionada 
livremente na articulação do cotovelo, movendo-se suavemente sobre 
a água (MAGLISCHO, 1999, 2003). 
Maglischo (1999) 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
Imagens:nadando ainda mais correto 
PROPULSÃO DE PERNAS DO 
NADO CRAWL 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
A ação das pernas consiste na realização de movimentos para baixo, 
para cima alternadamente (PALMER, 1990; MANSOLDO, 1996; 
MASSAUD, 2003; MAGLISCHO, 1999, 2003). A primeira começa 
durante a recuperação da outra com uma flexão do quadril, seguida 
pela extensão do joelho. A segunda deve ser movimentada para cima 
com a perna estendida, através da extensão do quadril (MAGLISCHO, 
1999, 2003). 
PROPULSÃO DE PERNAS DO 
NADO CRAWL 
Elaborado pelo Prof. Osmar Novaes Ferreira Junior 
A) Fase Ascendente – Menos propulsivo, recuperação da pernada. 
A A 
B) Fase Descendente – Mais propulsiva, captação de água com o 
dorso do pé. 
B B 
• O estilo de nado livre usado pelos nadadores deve ter um movimento de braços 
alternados, pernas alternadas e respiração lateral. 
 
• A partida é dada de uma plataforma, com um volta em cada parede. 
 
• Os nadadores de nado livre devem encerrar a prova tocando a parede com qualquer 
parte do corpo. 
 
• Durante uma prova de nado livre, a cabeça do nadador deve quebrar a superfície da 
água antes de 15 metros da saída e em cada volta. 
 
Provas disputadas 
 
• 50 m masculino e feminino 
• 100 m masculino e feminino 
• 200 m masculino e feminino 
• 400 m masculino e feminino 
• 800 m masculino e feminino 
• 1.500 m masculino e feminino 
• Revezamento 4 x 100 masculino e feminino 
• Revezamento 4 x 200 masculino e feminino 
 
 
 
 
 
 
Imagem cedida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos 
Crédito: Sátiro Sod 
Regras e Principais Provas 
Olímpicas do Nado Crawl 
POSIÇÃO HIDRODINÂMICA 
• Posicionamento : 
• Corpo todo estendido; 
• Braços - estendidos 
• Mãos uma sobre o dorso da outra; 
• Cabeça – Entre os braços; 
• Pés – Flexão plantar.