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Tabela Periódica - Perspectiva Histórica Durante o século dezenove os químicos começaram a organizar os elementos então conhecidos de acordo com as suas semelhanças e propriedades físicas e químicas. O resultado desse trabalho conduziu à elaboração da tabela periódica moderna Johann Dobereiner 1780 - 1849 Modelo das tríades Em 1829, ele selecionou alguns elementos em tríades, que eram grupos de 3 elementos com propriedades químicas semelhantes. O membro do meio de cada tríade tem o peso atômico muito próximo da média aritmética dos pesos atômicos dos outros 2 membros. (ex. Cl, Br, I ; Ca, Sr, Ba ; S, Se,Te) A “Geografia” da Tabela Periódica Alexandre de Chancourtois Tabelou os elementos então conhecidos numa linha espeiral em volta de um cilindro, de baixo para cima. Ele dividiu a circunferência do cilindro em 16 subdivisões e mostrou que os elementos com propriedades semelhantes apareciam uns sobre os outros em voltas adjacentes do espiral. De Chancourtois denominou sua representação de PARAFUSO TELÚRICO. John Newlands 1838 - 1898 Lei das Oitavas Em 1863, ele sugeriu que se os elementos fossem tabelados seguindo-se o aumento do peso atômico, haveria uma repetição nas propriedades a cada 8 elementos. John Newlands 1838 - 1898 Lei das Oitavas Newlands acreditava que havia uma conexão mística entre a música e a química. A aparência ridícula obscureceu o real significado do seu trabalho. O artigo por ele submetido a respeito da lei das oitavas foi rejeitado para publicação pela Chemical Society. Dmitri Mendeleev 1834 - 1907 Em 1869 ele publicou uma tabela de elementos organizada de acordo com o aumento das massas atômicas. Lothar Meyer 1830 - 1895 Ao mesmo tempo que Mendeleev, e trabalhando de forma independente, ele publicou a sua própria tabela de elementos também organizada pelo aumento de massa atômica. Elementos conhecidos na época •Mendeleev and Meyer arranjaram os elementos em ordem crescente de massa atômica. •Ambos deixaram espaços vagos para serem preenchidos por elementos desconhecidos. Então por quê Mendeleev é chamado “Pai da Tabela Periódica Moderna” e não Meyer ou ambos? •Estabeleceu que se a massa atômica do elemento causava este ser colocado em um grupo errado, então esta massa deveria estar errada. (Ele corrigiu a massa atômica de Be, In, and U) •Foi também especial em utilizar sua tabela para prever as propriedades físicas de três elemento que ainda não eram conhecidos. Mendeleev... Tabela de Mendeleev Após a descoberta destes elementos desconhecidos entre 1874 and 1885, e o fato que as previsões para Sc, Ga, and Ge foram próximas aos valores atuais, sua tabela foi mais aceita. Entretanto, apesar da grande realização de Mendeleev, problemas originaram-se quando novos elementos foram descobertos e as massas atômicas determinadas com maior precisão. Olhando nossa tabela periódica moderna, pode-se identificar que problemas devem ter causado dor de cabeça aos Químicos? Ar and K Co and Ni Te and I Th and Pa Henry Moseley 1887 - 1915 Em 1913, devido a resultados provenientes do seu trabalho com raios-X, ele sugeriu que os elementos fossem rearranjados na tabela periódica em ordem crescente de número atômico. Glenn T. Seaborg Em 1944 ele moveu 14 elementos para externo ao corpo principal da tabela periódica em sua atual localização: abaixo da série de Lantanídeos. Estes tornaram-se conhecidos como série de Actinídeos. 1912 - 1999 Glenn T. Seaborg Ele é a única pessoa que possui um elemento nomeado em sua homenagem enquanto ainda vivo. 1912 - 1999 “Esta é a maior honra dada a mim, penso até mesmo do que ganhar o prêmio Nobel." Tabelas Periódicas Modernas CONFIGURAÇÃOCONFIGURAÇÃO ELETRÔNICAELETRÔNICA • Schrödinger propôs uma equação que contém os termos onda e partícula. • A resolução da equação leva às funções de onda. • A função de onda fornece o contorno do orbital eletrônico. • O quadrado da função de onda fornece a probabilidade de se encontrar o elétron, isto é, dá a densidade eletrônica para o átomo. Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Orbitais e números quânticos • Se resolvermos a equação de Schrödinger, teremos as funções de onda e as energias para as funções de onda. • Chamamos as funções de onda de orbitais. • A equação de Schrödinger necessita de três números quânticos: 1. Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr. À medida que n aumenta, o orbital torna-se maior e o elétron passa mais tempo mais distante do núcleo. Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Orbitais e números quânticos 2. O número quântico azimuthal, l. Esse número quântico depende do valor de n. Os valores de l começam de 0 e aumentam até n -1. Normalmente utilizamos letras para l (s, p, d e f para l = 0, 1, 2, e 3). Geralmente nos referimos aos orbitais s, p, d e f. 3. O número quântico magnético, ml. Esse número quântico depende de l. O número quântico magnético tem valores inteiros entre -l e +l. Fornecem a orientação do orbital no espaço. Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Orbitais e números quânticos Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Orbitais e números quânticos • Os orbitais podem ser classificados em termos de energia para produzir um diagrama de Aufbau. • Observe que o seguinte diagrama de Aufbau é para um sistema de um só elétron. • À medida que n aumenta, o espaçamento entre os níveis de energia torna-se menor. Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Orbitais e números quânticos Mecânica quântica e Mecânica quântica e orbitais atômicosorbitais atômicos Orbitais e suas energias Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • O espectro de linhas de átomos polieletrônicos mostra cada linha como um par de linhas minimamente espaçado. • Stern e Gerlach planejaram um experimento para determinar o porquê. • Um feixe de átomos passou através de uma fenda e por um campo magnético e os átomos foram então detectados. • Duas marcas foram encontradas: uma com os elétrons girando em um sentido e uma com os elétrons girando no sentido oposto. Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • Já que o spin eletrônico é quantizado, definimos ms = número quântico de rotação = ½. • O princípio da exclusão de Pauli:: dois elétrons não podem ter a mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no mesmo orbital devem ter spins opostos. Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • Na presença de um campo magnético, podemos elevar a degeneração dos elétrons. Átomos polieletrônicosÁtomos polieletrônicos Regra de Hund • As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os elétrons de um elemento estão localizados. • Três regras: - Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n. - Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo orbital (Pauli). - Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchem cada orbital isoladamente antes de qualquer orbital receber um segundo elétron (regra de Hund). Configurações eletrônicasConfigurações eletrônicas DIAGRAMA DE PAULING • Existeum processo gráfico que permite colocar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem crescente de energia. É o processo de diagonais, denominado DIAGRAMA DE PAULING. • A ordem crescente de energia dos subníveis é a ordem na sequência das diagonais. Configurações eletrônica condensadas • O neônio tem o subnível 2p completo. • O sódio marca o início de um novo período. • Logo, escrevemos a configuração eletrônica condensada para o sódio como Na: [Ne] 3s1 • [Ne] representa a configuração eletrônica do neônio. • Elétrons mais internos: os elétrons no [Gás Nobre]. • Elétrons de valência: os elétrons fora do [Gás Nobre]. Configurações eletrônicasConfigurações eletrônicas Configurações dos Atômos e Periodicidade Química : fazendo-se a relação entre as configurações dos elementos e as posições que esses elementos ocupam na tabela periódica podemos compreender um grande número de efeitos químicos As fileiras horizontais da tabela periódica são chamadas de PERÍODOS. As colunas verticais da tabela periódica são chamadas de GRUPOS ou FAMÍLIAS. Os elementos, em qualquer grupo da tabela periódica, apresentam propriedade s físicas e químicas semelhantes ! Lei Periódica Quando elementos são arrumados de acordo com o aumento do número atômico, pode-se observar repetição pariódica das suas propriedades físicas e químicas. Metais Alcalinos Metais Alcalinos Terrosos Metais deTransição Metais de Transição Interna Estes elementos são, também, chamados de elementos terra raras. Halogêneos Gases Nobres Os elementos do bloco s e p são chamados ELEMENTOS REPRESENTATIVOS. A Tabela Periódica é a mais importante ferramenta de um Químico! • A carga nuclear efetiva é a carga sofrida por um elétron em um átomo polieletrônico. • A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido ao efeito dos elétrons internos. • Os elétrons estão presos ao núcleo, mas são repelidos pelos elétrons que os protegem da carga nuclear. • A carga nuclear sofrida por um elétron depende da sua distância do núcleo e do número de elétrons mais internos. • Quando aumenta o número médio de elétrons protetores (S), a carga nuclear efetiva (Zeff) diminui. • Quando aumenta a distância do núcleo, S aumenta e Zef diminui. Carga nuclear efetiva Raios Atômicos • Como uma consequência do ordenamento na tabela periódica, as propriedades dos elementos variam periodicamente. • O tamanho atômico varia consistentemente através da tabela periódica. • Ao descermos em um grupo, os átomos aumentam. • Ao longo dos períodos da tabela periódica, os átomos tornam-se menores. Existem dois fatores agindo: • Número quântico principal, n, e • a carga nuclear efetiva, Zef. Raios Atômicos • À medida que o número quântico principal aumenta (ex., descemos em um grupo), a distância do elétron mais externo ao núcleo aumenta. Consequentemente, o raio atômico aumenta. • Ao longo de um período na tabela periódica, o número de elétrons mais internos mantém-se constante. Entretanto, a carga nuclear aumenta. Conseqüentemente, aumenta a atração entre o núcleo e os elétrons mais externos. Essa atração faz com que o raio atômico diminua. Energia de Ionização • A primeira energia de ionização, I1, é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso: Na(g) Na+(g) + e-. • A segunda energia de ionização, I2, é a energia necessária para remover um elétron de um íon gasoso: Na+(g) Na2+(g) + e-. • Quanto maior a energia de ionização, maior é a dificuldade para se remover o elétron. Energia de Ionização Variações nas energias de ionização sucessivas • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um elétron mais interno é removido. Energia de Ionização Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização • A energia de ionização diminui à medida que descemos em um grupo. • Isso significa que o elétron mais externo é mais facilmente removido ao descermos em um grupo. • À medida que o átomo aumenta, torna-se mais fácil remover um elétron do orbital mais volumoso. • Geralmente a energia de ionização aumenda ao longo do período. • Ao longo de um período, Zef aumenta. Consequentemente, fica mais difícil remover um elétron. • São duas as exceções: a remoção do primeiro elétron p e a remoção do quarto elétron p. Energia de Ionização Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização • Os elétrons s são mais eficazes na proteção do que os elétrons p. Conseqüentemente, a formação de s2p0 se torna mais favorável. • Quando um segundo elétron é colocado em um orbital p, aumenta a repulsão elétron-elétron. Quando esse elétron é removido, a configuração s2p3 resultante é mais estável do que a configuração inicial s2p4. Portanto, há uma diminuição na energia de ionização. Afinidades eletrônicasAfinidades eletrônicas • Analise as configurações eletrônicas para determinar se a afinidade eletrônica é positiva ou negativa. • O elétron extra no Ar precisa ser adicinado ao orbital 4s, que tem uma energia significativamente maior do que a energia do orbital 3p. Afinidades eletrônicasAfinidades eletrônicas E. I. A. E. Medidas quantitativas da facilidade com que os átomos perdem ou ganham elétrons em em condições específicas. ESCALA DE ELETRONEGATIVIDADE Representa a força do átomo para atrair elétrons. Cs = 0,7 F = 4,0 Eletronegatividade • Definição : A tendência relativa mostrada por um átomo ligado em atrair o par de elétrons; • Ao contrário da E.I e da A.E, a eletronegatividade pode ser considerada para elementos em qualquer circunstâncias; não somente no estado gasoso (parte de moléculas); • A eletronegatividade não é uma grandeza absoluta, mas, sim, um valor relativo. Assim, a eletronegatividade de um elemento só é definida em termos da eletronegatividade de outros elementos; • Aspecto útil = predizer tipo de ligação química (iônica covalente). Propriedades Magnéticas • Os materiais apresentam propriedades magnéticas conforme os átomos que os componham tenham ou não elétrons desemparelhados, uma vez que são os spins eletrônicos os responsáveis por estas propriedades; • Átomo Diamagnético : todos os elétrons desemparelhados. A soma dos spins de todos os elétrons é nula.. Ex: Mg e Ca; • Átomo Paramagnético : pelo menos um elétron desemparelhado. A soma de todos os seus spins eletrônicos é não nula. Ex: Ti,Ti2+. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62
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