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Artigo - EDUCAÇÃO DIREITO FUNDAMENTAL COMO RESPONSABILIDADE DE TODOS

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UNIVERSIDADE NILTON LINS 
 
OCIMARA OLIVEIRA REMIGIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO DIREITO FUNDAMENTAL COMO RESPONSABILIDADE DE TODOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus 
2018 
8 
 
OCIMARA OLIVEIRA REMIGIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO DIREITO FUNDAMENTAL COMO RESPONSABILIDADE DE TODOS 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao 
Curso de Direito da Universidade Nilton Lins como 
requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em 
Direito. 
 
Orientador: Professor Antônio Lucena B. Neto 
 
 
 
 
 
Manaus 
2018 
9 
 
OCIMARA OLIVEIRA REMIGIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Nilton Lins, como parte das exigências 
para a obtenção do título de Bacharel em Direito. 
 
 
 
Manaus, 05 de Dezembro de 2018. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
________________________________________ 
Prof. Antônio Lucena B. Neto 
Afiliações 
 
 
 
 
________________________________________ 
Prof. (Nome do professor avaliador) 
Afiliações 
 
 
 
 
________________________________________ 
Prof. (Nome do professor avaliador) 
Afiliações 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Deus, por nos conceder o livre arbítrio, 
garantia fundamental para escolhermos o 
caminho a seguir. Que me deu coragem 
para questionar realidades е propor 
sempre um novo mundo de 
possibilidades. 
11 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. 
À Universidade Nilton Lins, seu corpo docente, direção e administração que 
oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela 
acendrada confiança no mérito e ética aqui presentes. 
Ao meu orientador Antônio Lucena, pelo suporte no pouco tempo que lhe 
coube, pelas suas correções e incentivos. 
Dedico esta, bеm como todas аs minhas demais conquistas, аоs meus 
amados pais em especial a minha mãe Odenise, professora aposentada, que 
dedicou 35 anos de sua vida alfabetizando e educando. 
Ao meu esposo e filhos, de onde tiro força todos os dias para não desistir, 
pelo amor, incentivo e apoio incondicional. 
E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o 
meu muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
EDUCAÇÃO DIREITO FUNDAMENTAL COMO RESPONSABILIDADE DE TODOS 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho teve como objetivos explorar o direito fundamental e a 
importância de se fazer cumprir a Lei quanto à educação princípios da dignidade, 
igualdade e a aplicação de valores humanos como responsabilidade e desafio que 
compete a todos. Bem como se dá a sua construção nas famílias, nas escolas e na 
sociedade. O ser humano precisa conviver com os demais, e quanto mais harmônica 
for essa convivência melhor será o mundo em que vivemos e evitar o retrocesso. 
Considerando a necessidade de estudo dessa questão. Primeiramente buscou-se 
nos artigos pétreos da nossa legislação uma base para se discutir questões tais 
como conceitos, formação e constituição de valores humanos, através da 
responsabilidade de educar, como ponte para se fazer cumprir esse direito. Tudo 
dependerá do esforço coletivo para garantir uma educação de melhor qualidade. Por 
fim, a inserção de valores humanos na vida cotidiana como fundamental importância 
para uma melhor qualidade de vida nos relacionamentos humanos, considerando 
todo o processo social pelo qual o homem irá passar ao longo de sua vida. 
 
Palavras-chave: direito fundamental, igualdade e retrocesso . 
 
 
ABSTRACT 
 
The objective of this study was to explore the fundamental right and importance of 
enforcing the Law on education principles of dignity, equality and the application of 
human values as a responsibility and a challenge for all. As well as its construction in 
families, schools and society. The human being needs to live with the others, and the 
more harmonious the coexistence, the better will be the world in which we live and 
avoid backtracking. Considering the need to study this issue. First of all we sought in 
the stony articles of our legislation a basis for discussing issues such as concepts, 
formation and constitution of human values, through the responsibility of educating, 
as a bridge to enforce this right. Everything will depend on the collective effort to 
ensure a better quality education. Finally, the insertion of human values in daily life 
as fundamental importance for a better quality of life in human relationships, 
considering the whole social process that man will go through his life. 
 
Key words: fundamental right, equality and retrocession. 
 
 
 
 
 
13 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 INTRODUÇÃO .................................................................................... 07 
1. EDUCAÇÃO DIREITO FUNDAMENTAL.............................................. 07 
2. DA RESPONSABILIDADE DE EDUCAR ............................................. 10 
3. PRINCÍPIO DO NÃO RETROCESSO SOCIAL................................... 14 
 CONCLUSÃO ...................................................................................... 17 
 REFERÊNCIAS .................................................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
mmmmmmmmmmmmmm mm 
 
7 
 
INTRODUÇÃO 
 
O presente artigo tem por objeto a análise do direito à educação como um 
direito fundamental, sobretudo no aspecto do direito de acesso não só no ensino 
básico, mas tecnológico e com qualidade. Este exame tem por finalidade apontar 
quanto à responsabilidade ora governo, ora família, quanto a negligência desta e 
seu descumprimento das disposições constitucionais de acesso à educação. 
Demostrar o direito fundamental/social à educação no Brasil, principalmente a 
no advento da Constituição da República de 1988 (CR/88). 
Na proporção da legislação consagradora dos direitos fundamentais sociais, 
aparecem também preocupações com o nível de efetivação dos mesmos direitos, 
isto é, os direitos devem deixar o plano textual normativo em busca de 
concretização, de consumação, ou seja, devem sair da previsão para a vivência 
social, evitando o não retrocesso social. Assegurando esse direito fundamental 
contra a abolição pelos Poderes, Legislativo e Executivo, bem como qual seria a 
atuação do Poder Judiciário para garantir a eficácia e efetividade, não só desse 
como dos demais direitos fundamentais sociais. 
Assim sendo, há a necessidade de uma compreensão sobre os aspectos que 
permeiam o direito à educação e as mudanças trazidas pela Constituição vigente, a 
fim de saber a importância desse direito para a concretização do Estado 
Democrático de Direito. 
 
1. EDUCAÇÃO DIREITO FUNDAMENTAL 
 
O direito à educação está arrolado na nossa Carta Magna no artigo 6º, como 
direito social, a primori o mais importante direito social, o qual passa a garantir todos 
os outros direitos alencados neste artigo. Reitera este é um direito fundamental para 
que o homem possa evoluir, neste sentido segundo o momento histórico da reforma 
dos princípios fundamentais que refletem a “independência social do indivíduo”. 
 
Este reformismo, que acompanha o intervencionismo estatal típicodo 
Estado providência, veio suscitar a declaração como fundamental, de novos 
direitos. Estes visam assegurar a todos uma vida digna e a igualdade de 
oportunidades. São os direitos ao trabalho, à educação, à saúde, ao 
sustento na doença e na velhice, ao lazer, etc. [...]. Não são meros poderes 
de agir, meras liberdades, mas têm por característica maior reclamarem 
8 
 
contrapartida da parte da sociedade por meio do Estado. (FERREIRA 
FILHO, 2009, p.27) 
 
Dessa forma, por ser um direito social é um direito público subjetivo, ou seja, 
equivalem a pretensões jurídicas dos indivíduos exigirem do Estado a execução ou a 
omissão desta prerrogativa, em virtude do que preconiza a norma jurídica. 
 
"A educação é direito de todos e deve ser ministrado pela família e pelos 
poderes públicos, cumprindo a estes proporcioná-la a brasileiros e a 
estrangeiros domiciliados no País, de modo que possibilite eficientes fatores 
da vida moral e econômica da Nação, e desenvolver num espírito brasileiro 
a consciência da solidariedade humana". (Poletti, 2012, p.138) 
 
O direito à educação e o direito de aprender são direitos de todos. Mas, não 
uma educação qualquer. O direito à educação de qualidade é um direito de “toda 
pessoa”, sem qualquer tipo de discriminação, independente de origem étnica, racial, 
social ou geográfica. É direito dos brancos, dos negros, dos mestiços e dos 
amarelos, dos pobres e dos ricos, dos emigrantes, dos refugiados, dos presos, dos 
sem terra, das populações indígenas e de todas as minorias. 
Realçando a importância da educação, revela-se sua essencialidade no modo 
e na liberdade de pensamento, o direito a petição, a liberdade de reunião, o direito 
ao voto e à democracia. Assim como o direto de comunicação, à informação, o 
direito à memória histórica e cultural (incluindo a língua portuguesa, disposto no art. 
210, §2º da CF). 
Nesse sentido, esse direito significa, primeiramente, o direito de (igual) 
acesso à educação, que deve ser concedido a todos, especialmente para os níveis 
mais basilares do ensino. Assim, o conteúdo inicial (mínimo) do direito à educação é 
o de acesso ao conhecimento básico e capacitações, que devem ser oferecida de 
forma regular e organizada. 
Direito este positivado desde a Constituição Imperial de 1824. Começando 
pequena, básica, mas com grande valor. Pois começara a esperança do 
desenvolvimento através dos princípios de extrema importância como a dignidade 
humana, de igualdade, da gestão democrática, da qualidade, da gratuidade entre 
outros. 
O Imperador D. Pedro I outorga a primeira constituição em 1924, enunciando 
o direito à educação primária gratuita a todos os cidadãos. 
9 
 
No ano de 1934, a Assembleia Nacional Constituinte, convocada pelo 
Governo Provisório da Revolução de 1930, redigiu e promulgou a segunda 
constituição republicana do Brasil. Reformando profundamente a organização da 
República Velha, realizando mudanças progressistas, a Carta de 1934 durou apenas 
até 1937. Foi consequência direta da Revolução Constitucionalista de 1932, tendo 
sido importante por institucionalizar a reforma da organização político-social 
brasileira — não com a exclusão das oligarquias rurais, mas com a inclusão dos 
militares, classe média urbana e industriais no jogo de poder. Com a constituição de 
1967 foi institucionalizado e legalizado o regime militar ao qual tratou da educação e 
da cultura, dever do Estado, e será dada no lar e na escola. Sendo esta base para a 
constituição atual alargando o sentido dos direitos sociais. 
Tudo para que todos possam ter acesso à oportunidades com igual 
consideração e respeito. Usando a educação como ponte de instrumento de 
libertação, justiça social, inerentes à dignidade da pessoa humana. Direito 
fundamental que veio crescendo até aqui, programático-participativo que envolve o 
Estado e a família, que promove o incentivo e a colaboração da sociedade, 
objetivando o desenvolvimento da pessoa, assim como o seu preparo para o 
exercício da cidadania, artigo 205, da CF. E neste mesmo a Constituição especificou 
o referido direito, estabelecendo que deve visar ao “pleno desenvolvimento da 
pessoa”, “seu preparo para o exercício da cidadania” e a sua “qualificação para o 
trabalho”. Esses objetivos expressam o sentido que a Constituição concedeu ao 
direito fundamental à educação. 
Também no art. 214, inc. V, fala-se em promoção humanística, científica e 
tecnológica, no sentido de que o Estado deve articular essas realizações com o 
ensino que há de promover. Ora, resultado claro nos dispositivos que além da 
educação básica, o conteúdo mínimo do direito à educação há de se cumprir, 
devendo, doravante, ser considerado o próprio conteúdo do direito constitucional 
fundamental à educação. 
 Assim se compreendem as palavras de Clarice Duarte (2007, p. 2697): 
 
 “embora a educação, para aquele que a ela se submete, represente uma 
forma de inserção no mundo da cultura e mesmo um bem individual, para a 
sociedade que a concretiza, ela se caracteriza como um bem comum, já 
que representa a busca pela continuidade de um modo de vida que, 
deliberadamente, se escolhe preservar.” 
 
10 
 
Esses valores constitucionais “básicos” alcançam todos aqueles que estejam 
engajados com a prestação educacional no país, sejam entidades públicas, sejam 
privadas ou mesmo núcleos menores, como a família. Nesse sentido, são conteúdos 
que geram obrigações para todos. 
 
2. DA RESPONSABILIDADE DE EDUCAR 
 
Atravessamos um período desorganizado, no qual a declinação dos costumes 
e valores humanos é vista como normal. A educação atual encontra-se defasada por 
transmitir ás crianças por parte das escolas e por parte da família, apenas 
informações, conhecimentos em forma de conteúdos que, muitas vezes, não 
condizem com a realidade atual, alienada. Em decorrência desta situação seria de 
grande importância o investimento em uma educação baseada em valores humanos. 
Mas afinal, de quem é a responsabilidade? 
O art. 205 e 299 de nossa Constituição Federal de 1988 é claro, in verbis: 
 
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e 
sua qualificação para o trabalho. 
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores. 
 
Conceito, bonito e forte ao mesmo tempo, avançaram-se outras formalidades 
visando à efetivação desse direito no artigo 6º da mesma Constituição como o 
primeiro direito social como já citado. Tal efetivação dá ao Estado um dever de 
garantir através da Escola e projetos sociais diversos para assegurar o bem estar, o 
desenvolvimento com igualdade, qualidade e dignidade. Ao Estado implicando-lhe 
conteúdos e qualificação para o mundo do trabalho, por ser gratuita e obrigatória no 
ensino fundamental, por ser gratuita e progressivamente obrigatória no ensino 
médio, por ser também dever do Estado na educação infantil, garantidos nos art. 
206, incisos IV e VII e art. 208 e seus incisos da nossa Carta Magna. 
Cabendo aos pais a responsabilidade de educar e inserir valores humanos, 
com observância nas tomadas de consciência que estimulam meios de 
transformação social, através de processos que são aprendidos pelo ser humano 
desde seu nascimento, como prepará-los para cumprir regras, horários e saber que 
11 
 
é necessário respeitar para ser respeitado e que além de direitos, tem deveres, e a 
respeitar as hierarquias nas relações, o que parece estar esquecido nos dias de 
hoje. Mostrar que existe um caminho e que trilhar esse caminho requer tempo e 
persistência.Há obstáculos e que o resultado nem sempre será positivo. Diante de 
todas essas afirmações a questão está em como podemos melhorar a educação 
trabalhando com os valores humanos, já que isto diz respeito à moral, pois, devido à 
inversão de valores, educar está se tornando uma missão das instituições de ensino. 
Sobre a importância da participação dos pais, Tiba assevera que: 
 
Educar é formar valores que devem pertencer ao humano, não importa a 
idade. Os valores básicos são: gratidão, disciplina, religiosidade, ética e 
cidadania. Educar também é desenvolver competências profissionais: 
estudo, aprender sempre, independência financeira com base na autonomia 
comportamental, habilidade e conhecimento profissional. (TIBA, 2007, p.17) 
 
Cumpre-se claramente como ideia de dignidade humana. Nas lições de Luís 
Roberto Barroso, “a dignidade da pessoa humana é o valor e o princípio subjacente 
ao grande mandamento, de origem religiosa, do respeito ao próximo. Todas as 
pessoas são iguais e têm direito a tratamento igualmente digno”. 
O direito a dignidade e da personalidade envolvidos neste rol, envolve um 
principio universal educador com fundamentos que ligam a sua espécie, à sua 
sociedade, à linguagem, cultura e valores, sendo estes essenciais para o 
desenvolvimento de uma nação íntegra e com certeza menos violenta. 
No mesmo sentido, o art. 1.634 do Código Civil, não deixa dúvida que a 
escola tenha uma missão importante, mas não a principal, não é ela que cabe 
educar, mas sim aos pais. E no descumprimento destes deveres de criar e educar 
os filhos pode implicar no crime de abandono intelectual, inserido no art. 246, Código 
Penal. Esse dever de educação, impondo aos pais matricular o filho na rede regular 
de ensino. 
Voltando à responsabilidade de educar é preciso conceituar o conceito de 
família e o dever do exercício familiar. 
Quanto ao caráter jurídico da família, leciona Lôbo: 
 
Sob o ponto de vista do direito, a família é feita de duas estruturas 
associadas: os vínculos e os grupos. Há três sortes de vínculos, que podem 
coexistir ou existir separadamente: vínculos de sangue, vínculos de direito e 
vínculos de afetividade. A partir dos vínculos de família é que se compõem 
12 
 
os diversos grupos que a integram: grupo conjugal, grupo parental (pais e 
filhos), grupos secundários (outros parentes e afins). (LÔBO, 2009. p. 2). 
 
Nesse sentido, para o Direito, família consiste na organização social formada 
a partir de vínculos sejam laços sanguíneos, jurídicos ou afetivos. O poder familiar 
tem como titulares os pais, e o mesmo não decorre da guarda e sim da condição de 
genitores, sendo obrigados a exercer esse poder baseado no princípio da 
Responsabilidade Parental. O indivíduo como si próprio, é reflexo de uma série de 
orientações dos mais variados tipos que o cercam. E o grupo primário onde essas 
orientações serão experimentadas é o núcleo familiar. É neste ambiente onde se 
dará a transferência de valores (preceitos morais ou regras sociais) e crenças 
(religiosa, ceticista, convicção intima). 
Cuidando deste momento de formação do indivíduo o legislador buscou 
incumbir os genitores e assegurar aos gerados, o exercício de um poder que 
circundasse esse ambiente de desenvolvimento pessoal. Assim traz o artigo 1.364 
do Código Civil, in verbis: 
 
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação 
conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos 
filhos: 
I - dirigir-lhes a criação e a educação; 
 
Verifica-se novamente que o dever de introduzir nos filhos tudo o que diz 
respeito a educação, porque criar dando o alimento, agregar valores humanos e 
matricular na escola, não é difícil. Difícil é tentar reverter essa situação quando este 
individuo se torna um adulto problemático. Contudo cada individuo cada lar ou 
família tem uma especificidade, uma realidade social moderna ou não. No âmbito 
jurídico atualmente possuímos várias noções novas de família: são elas 
a homoafetiva, anaparental, monoparental, a mosaico ou pluriparental, a 
família eudomonista e por último a família paralela. Nesse sentido, todos envolvidos 
terão a mesma responsabilidade a respeito da educação. Há também muita 
abrangência no sentido de que esta não se restringe apenas ao encaminhamento do 
menor à escola, mas a todo um estímulo e transmissão de valores e crenças já 
citados anteriormente, como os religiosos, filosóficos, morais e sociais, formadores 
de caráter. 
13 
 
Diniz (2007, p. 515) destaca que “o poder familiar decorre tanto da 
paternidade natural como da filiação legal, e é irrenunciável, intransferível, 
inalienável e imprescritível. As obrigações que dele fluem são personalíssimas”. 
Trata-se de um encargo atribuído pelo Estado aos pais, no intuito de que 
estes zelem pelo futuro de seus filhos, que serão posteriormente entregues à 
sociedade. Afirma a autora que o poder familiar “é uma espécie de função 
correspondente a um encargo privado, sendo o poder familiar um direito-função e 
um poder-dever, que estaria numa posição intermediária entre o poder e o direito 
subjetivo”. É portanto, um encargo atribuído pelo Estado aos pais, em benefício dos 
filhos, de forma irrenunciável. Reconhecendo que a criança, para o pleno e 
harmonioso desenvolvimento de sua personalidade, deve crescer no seio da família, 
em um ambiente de felicidade, amor e compreensão. 
Assim, as duas instituições (escola e família) dignas de considerações na 
formação escolar e profissional da criança, porém com “peso diferente”. Não é fácil 
lidar com a realidade de muitas crianças, não importando sua classe social, a 
maioria desacreditada pelos próprios pais e sociedade, pesando que é impossível 
mudar essa realidade, nota-se que com a degradação desses valores há uma 
mudança na qualidade de vida de uma sociedade, interferindo nos relacionamentos 
humanos, que se tornam permeados pelo medo, desamor e engano. Se as nossas 
crianças são demasiadamente imaturos, alienados e pobres objetivamente e 
subjetivamente, será posturas voltadas aos valores humanos considerados 
tradicionais que vamos cumprir o nosso papel, seja como pais ou profissionais. 
Qualquer que seja a responsabilidade merece destaque a importância da 
família e seu papel na ação socializadora e na educação das crianças e 
adolescente. 
Quanto à importância, destaca Salazar: 
 
A família tem um papel fundamental na formação da sociedade. Os seres 
humanos têm de viver em grupos e a família cumpre o papel essencial da 
humanização do ser biológico em sua conversão em um ser social, 
garantindo a transmissão do patrimônio cultural e internalizando valores 
sociais, tradições, afetos, costumes e padrões. A família continua sendo o 
alicerce de uma abordagem global para o desenvolvimento social, no 
processo e na base fundamental para a elevação e a proteção das crianças, 
bem como o primeiro e principal veículo de transmissão de valores 
(SALAZAR, 2008, p. 26-27). 
 
14 
 
O futuro da educação com qualidade inclusiva em nosso país dependerá de 
um esforço coletivo, que obrigará a uma revisão na postura de pesquisadores, 
políticos, prestadores de serviços, familiares e indivíduos com necessidades 
educacionais especiais ou não, a fim de trabalhar uma meta comum: a de garantir 
uma educação de melhor qualidade para todos. (MENDES, 2004, p.228) 
Educar implica todo um conceito de conhecimento, de trabalho, de atenção 
completamente distinta de décadas anteriores. O importante é saber que seus 
direitos estão resguardos na nossa Lei maior, independente da evolução ou 
circunstância em que vivem, temos que fazer cumpri-las, inserindo sempre os 
valores humanos, princípiose exemplos, sim, já que somos reflexos e muitas das 
vezes referencia na vida delas, ajudando-os a desenvolver responsabilidade pelo 
seu comportamento e a sua consciência. 
 
3. PRINCÍPIO DO NÃO RETROCESSO SOCIAL 
 
Vimos que a garantia da educação como direito de todos é feita através do 
dever do Estado de ofertá-la, sendo incumbência do poder público o serviço 
educacional, assim como a responsabilidade da família. Para tanto os princípios da 
democracia social e econômica remontam o Princípio da proibição do retrocesso 
social. O que esclarece Canotilho, responsável por delimitar o conceito e dispor 
sobre a aplicação deste principio objeto deste tópico. Segundo o autor: 
 
Os direitos sociais e econômicos já conquistados, passam a constituir, 
simultaneamente, uma garantia institucional e um direito subjetivo. Desta 
forma, “o reconhecimento dessa proteção é um limite jurídico a atividade do 
legislador, que deverá agir de forma a continuar garantindo os direitos já 
concretizados. (CANOTILHO, 2003, p. 469).” 
 
Defender esse direito é defender as conquistas sócias através do princípio do 
não retrocesso social, considerando o consenso conceitual, “é a vedação ao 
legislador de suprimir arbitrariamente a disciplina constitucional ou infraconstitucional 
de um direito fundamental social”. (CUNHA, 2011, p. 8).” 
Através deste conceito busca-se o dever de se fazer cumprir a Lei. Pois o que 
ocorre nestes tempos é a inversão de prioridades ou até mesmo de valores 
humanos, através de ataques contra os direitos sociais, via emendas constitucionais 
e medidas provisórias. No que tange a educação, a reforma do ensino médio, foi 
15 
 
viável a retirada de matérias como filosofia e sociologia? Pois uma formação crítica é 
importante para qualquer cidadão. Para que nossas gerações não virem penas 
jovens operários, sem o poder critico contestador. 
Para tanto não posso deixar de citar a PEC 241, que congela os gastos com a 
saúde e educação por 20 anos, direitos sociais fundamentais para uma sociedade 
sadia, sociedade que vem sofrendo a anos por conta de recursos mal distribuídos 
que não dão conta de atender todas as necessidades do ensino, reduzindo as 
despesas primárias, só beneficiando o sistema financeiro, isto é retrocesso social. 
A educação tem garantia de direito fundamental assim como garantia de 
padrão de qualidade de ensino, o artigo 206, inciso VII da C.F., e artigo 3º, inciso IX 
da Lei 9.394/96 (L.D.B. Leis de Diretrizes Brasileiras), pressupõe que uma educação 
com qualidade, a qual deve ser constantemente avaliados e fiscalizados e sanados 
pelo Estado e não suprimidos. Temos também na Constituição, em seu artigo 212, 
caput, e seus Parágrafos, procuram garantir a manutenção, o desenvolvimento e a 
garantia de padrão de qualidade do ensino, mediante a aplicação de recursos 
financeiros, resultantes de impostos das unidades federadas, devendo ser 
respeitadas as disposições constantes do artigo 213. Da mesma forma o artigo 60, 
§4º, IV da C.F. nos diz que não será objeto de abolição os direitos e garantias 
fundamentais. Para tanto não há justificavas para o ferimento causado por uma 
PEC, no seu tocante de limitar investimentos à educação. Que é base para uma vida 
digna de toda uma sociedade, num país rico em biodiversidade e de tamanha 
dimensão, o qual essa qualidade intrínseca do indivíduo o torna merecedor do 
respeito e consideração do Estado, membros da comunidade em que esta inserido, 
sendo a ela assegurado a proteção contra qualquer ato desumano e degradante, 
garantindo-lhe, em contrapartida, as condições de existência mínima para uma vida 
saudável e condizente a realidade pretendida pelo Texto Constitucional, assim 
sendo seus direitos hão de ser ampliados e não reprimidos, atacando o próprio texto 
constitucional. 
Por sua vez, Mendonça (2003, p. 218) entende que: 
 
 A proibição de retrocesso fundamenta-se no princípio da efetividade das 
normas constitucionais, segundo o qual, tornando eficaz e efetivo um 
dispositivo da Constituição por meio de uma lei ordinária, fica interdito ao 
legislador proceder a revogação pura e simples dessa legislação, pois, se a 
Constituição é um dever-ser, que adquire força normativa a partir do 
momento em que logra realizar progressivamente a sua vontade expressa 
no pacto constituinte, nada mais natural do que obstar a ab-rogação da lei 
16 
 
concretizadora; significa evitar a destruição, inutilização, degradação, 
mitigação de certas instituições ou serviços sociais. 
 
 Importante salientar que todas as normas constitucionais possuem grau de 
eficácia, como o direito à educação. E quando se trata de criança e adolescente, 
temos uma absoluta prioridade em se fazer cumprir esse direito estabelecido não só 
no estatuto da Criança e do Adolescente, mas também o art. 5º, §1º da C.F. o qual 
tem aplicação imediata, contra-atacando qualquer ameaça e lesão a este direito. 
 E apesar deste princípio não está diretamente expresso na Constituição 
brasileira, a proibição de retrocesso social, entende-se como integrante do nosso 
ordenamento jurídico por conta de interpretação previstas no próprio texto 
Constitucional como já vimos desde o inicio. Reforçando esta posição: 
 
Assim, a proibição de retrocesso assume feições de verdadeiro principio 
constitucional fundamental implícito, que pode ser reconduzido tanto ao 
principio do Estado de direito (no âmbito da proteção da confiança e da 
estabilidade das relações jurídicas inerentes a segurança jurídica) quanto 
ao principio do Estado Social, na condição de garantia da manutenção dos 
graus mínimos de segurança social alcançados, sendo, de resto, corolário 
da máxima eficácia e efetividade das normas de direitos fundamentais 
sociais e do direito a segurança jurídica, assim como da própria dignidade 
da pessoa humana. (SARLET, 2006, p. 223). 
 
A proibição do não retrocesso social está acontecendo e na medida se sua 
supressão estamos vendo e calados estamos diante de um judiciário inerte, 
congelado e estagnado deixando o legislativo agir de forma autoritária, sem 
fundamentos concretos baseados apenas no rombo de sua própria administração. A 
finalidade de ilustrar a preservação do núcleo essencial dos direitos fundamentais 
como forma de se garantir o princípio da proibição de retrocesso social, pode-se dar 
continuidade ao exemplo supra exposto, uma vez que, aumentadas as demandas 
sociais em prestações como saúde e previdência social e diminuídas a necessidade 
de investimento em educação infantil, em razão da diminuição da taxa de natalidade 
e do aumento da expectativa de vida, e natural que haja uma redução dos 
investimentos do Poder Publico no segmento educação. Todavia, cumpre advertir 
que, essa redução não poderá comprometer o direito social educação ao ponto de 
suprimir ou abolir esse direito, em outras palavras, o núcleo essencial devera ser 
preservado, pois o seu descumprimento implica na nulificação do próprio direito 
fundamental social, a educação. 
 
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CONCLUSÃO 
 
Nos últimos tempos, a escola tornou-se alvo de preocupação da sociedade, 
dos intelectuais, dos políticos. Qualidade do ensino, exclusão de novas disciplinas, 
abordagem de problemas atuais, capacitação de professores, adoção de novas 
tecnologias etc. São temas discutidos por toda parte. Pais acusam a escola de não 
cumprir satisfatoriamente o seu papel. Professores querem os pais como parceiros 
na formação das crianças. Parte dessa preocupação está na confusão que existe 
entre educar e ensinar – que não são sinônimos e nem, necessariamente, 
acontecem ao mesmo tempo ou depende um do outro. 
Para uma educação de qualidade é necessário uma ação educativa eficiente 
e capazde transformação. A educação tem que ser uma prática de liberdade, como 
expresso por Paulo Freire. Bons professores, bem remunerados, investimento em 
infraestrutura, bibliotecas, atividades criativas, formação continuada de professores, 
avaliações periódicas. Assim, se a sociedade não se modernizar em suas relações 
sociais construídos através de um sistema educacional fundamentado em princípios 
humanistas e ajustados às necessidades do homem, correrá o risco de o processo 
educacional apenas reproduzir relações sociais de acordo com as conveniências do 
capital. 
Porém, para alcançar o pressuposto faz-se necessária ação conjunta do 
Estado, da família e da sociedade como um todo. Direito prestacional que determina 
uma atitude garantivista que perpassa pela consciência de humanidade a que 
estamos submetidos e pelas práticas cotidianas de reconhecimento dos direitos 
humanos como direitos a serem sempre e cotidianamente reconstruídos nas práticas 
sociais, em particular, na educação. 
Direitos sociais são autênticos direitos fundamentais, pelo fato de estarem 
agasalhados no Capítulo II, Título II, da Constituição, que trata dos Direitos e 
Garantias Fundamentais, bem como pelo fato de tais direitos terem aplicabilidade 
direta e imediata, a teor da Constituição, cabendo aos órgãos estatais propiciarem a 
máxima eficácia e efetividade desses direitos. 
Portanto, tem aplicabilidade imediata, embora sua realização integral só 
possa se dar de forma progressiva, não podendo ser suprimida pelo ordenamento 
jurídico por meio de emenda Constitucional, direito e dever pertencentes a todos, 
mas deve priorizar categorias de pessoas que se encontram numa mesma posição 
18 
 
de carência ou Vulnerabilidade, tem como sujeito passivo o Estado, realiza-se por 
meio de políticas públicas ou programas de ação governamental, vincula a todos os 
poderes públicos (Executivo, Legislativo e Judiciário), que devem adotar medidas – 
legislativas, técnicas e financeiras – até o máximo dos recursos disponíveis, para a 
satisfação daquilo que foi eleito como prioritário (núcleo mínimo obrigatório), 
reconhecendo o direito à educação como um verdadeiro direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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