Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DRENAGEM URBANA Prof.: Edwin Fabiano Aula 4 – 23/03/13 PERÍODO DE RETORNO NA BACIA DE DRENAGEM Para se decidir o grau de proteção conferido à população com a construção das obras de drenagem, deve-se determinar a vazão de projeto. Deve-se também conhecer a probabilidade P do valor de uma determinada razão ser igualado ou superado em um ano qualquer. A vazão de projeto é imposta de tal forma que sua probabilidade P não exceda um determinado valor pré-estabelecido. PERÍODO DE RETORNO NA BACIA DE DRENAGEM A sociedade através de seus representantes, é que deve decidir o risco aceitável pela comunidade e o quanto ela está disposta a pagar pela proteção conferida pelas obras. A escolha do período de retorno é um critério definido em esferas políticas. É difícil avaliar os danos resultantes de uma inundação, principalmente quando esses danos não passam de mero transtorno. PERÍODO DE RETORNO NA BACIA DE DRENAGEM Os prejuízos decorrentes de inundações (mesmo que frequentes) de sarjetas e cruzamentos em áreas residenciais, podem até mesmo ser desprezíveis. Já em uma zona comercial, esse mesmo tipo de ocorrência pode causar transtornos mensuráveis. A aplicação de métodos puramente econômicos para o estabelecimento do período de retorno é limitada pela impossibilidade de levar em conta aspectos que não podem ser expressos em termos monetários, por motivos éticos. PERÍODO DE RETORNO NA BACIA DE DRENAGEM Quanto maior o período de retorno adotado, maior será a proteção conferida à população; por outro lado não só o custo, como também o porte das obras e sua interferência no ambiente urbano serão maiores. Tal fato, comumente, leva os poderes decisórios a escolher períodos de retorno pequenos, imprimindo uma falsa sensação de segurança na população, encorajando-a, de certa forma, a ocupar áreas impróprias. PERÍODO DE RETORNO NA BACIA DE DRENAGEM Devido a essas dificuldades em estabelecer o período de retorno de forma objetiva, sua escolha acaba recaindo sobre critérios técnicos. Os projetistas acabam sendo os responsáveis pela definição do período de retorno adotado nos projetos de drenagem. PERÍODO DE RETORNO NA BACIA DE DRENAGEM Os valores mais praticados e aceitos pelos projetistas são: Tipo de obra Tipo de ocupação Período de retorno (anos) Microdrenagem Residencial 2 Microdrenagem Comercial 5 Microdrenagem Edifícios de serviços ao público 5 Microdrenagem Aeroportos 2 - 5 Microdrenagem Áreas comerciais e artérias de tráfego 5 - 10 Macrodrenagem Áreas comerciais e residenciais 50 - 100 Macrodrenagem Áreas de importância específica 500 PERÍODO DE RETORNO NA BACIA DE DRENAGEM Para que se possa escolher o valor desejado, é fundamental a distinção entre risco e período de retorno. A probabilidade P da vazão de projeto ser igualada ou superada durante a vida útil da obra (N anos) é o inverso do período de retorno T, ou seja: P=1/T. Há portanto, a cada ano, uma probabilidade de que a obra não falhe igual a 1-1/T. Portanto, a possibilidade de que ela não venha a falhar em toda sua vida útil é (1-1/T)N, o que implica que o risco, ou probabilidade de que a obra falhe pelo menos uma vez durante sua vida útil é R=1-(1-1/T)N. Uma vez obtido o período de retorno, conhece-se a tormenta de projeto e a chuva excedente. DETERMINAÇÃO DA VAZÃO NA BACIA DE DRENAGEM Uma tarefa importante da hidrologia é a quantificação das vazões de cheia resultantes do excesso de chuva sobre uma bacia. A complexidade do processo de transformação da chuva em vazão tem sido simplificada teoricamente por meio de modelos matemáticos. Os modelos matemáticos têm a finalidade de representar o processo de maneira relativamente simples, fornecendo resultados compatíveis com os observados através de medições de precipitações e de vazões. DETERMINAÇÃO DA VAZÃO NA BACIA DE DRENAGEM Numa bacia hidrográfica, o deflúvio superficial é um fenômeno muito complexo em razão principalmente da topografia da microdrenagem. Em geral, apenas em áreas pequenas e em situações topograficamente simples é possível expressar matematicamente o fenômeno a partir de leis físicas. DETERMINAÇÃO DA VAZÃO NA BACIA DE DRENAGEM O deflúvio superficial é composto de escoamentos de superfície, distribuídos espacialmente em pequenas áreas. Esses escoamentos representam contribuições laterais aos micro canais existentes na bacia, os quais alimentam os pequenos canais da bacia e estes, por sua vez, transportam as águas pluviais da bacia para os córregos e cursos d'água do sistema fluvial. DEFLÚVIOS SUPERFICIAIS TIPOS DE ESCOAMENTO Escoamento hortoniano direto: O escoamento de superfície ocorre nos locais onde a intensidade de chuva excede a taxa de infiltração de água no solo. Essa situação é verificada em parte de uma bacia onde o teor de umidade do solo é alto ou a superfície do terreno é relativamente impermeável, como é o caso de áreas urbanas e áreas rurais com baixa capacidade de infiltração de água no solo. DEFLÚVIOS SUPERFICIAIS TIPOS DE ESCOAMENTO Escoamento hortoniano atrasado: O escoamento de superfície ocorre quando a intensidade de chuva excede a taxa de infiltração, após um certo período de tempo inicial. Neste caso, inicialmente o terreno tem grande capacidade de infiltração e não há escoamento superficial. Entretanto, após esse intervalo de tempo inicial, a capacidade de infiltração do solo torna-se inferior à intensidade de chuva, surgindo, então, o escoamento de superfície. DEFLÚVIOS SUPERFICIAIS TIPOS DE ESCOAMENTO Escoamento sobre o solo superficial saturado: O deflúvio superficial ocorre quando abaixo da camada superficial de solo permeável existe um solo relativamente impermeável. Neste caso, o solo superficial rapidamente torna-se saturado, oferecendo condições para a ocorrência do escoamento de superfície. DEFLÚVIOS SUPERFICIAIS TIPOS DE ESCOAMENTO Escoamento sobre lençol freático: O deflúvio superficial ocorre em regiões da bacia onde o lençol de agua subterrânea é aflorante. Neste caso, a infiltração é bloqueada e toda a água precipitada é armazenada na superfície e escoada. MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO Os métodos de cálculo de vazão podem ser: • Métodos diretos – baseados em fórmulas empíricas e em estudos estatísticos. • Métodos indiretos – baseados em considerações relativas à velocidade do escoamento. Os métodos indiretos tiveram seu surgimento baseados na denominada “teoria racional”, que define uma relação direta entre a chuva e o deflúvio. Q = CiA (Equação Racional) Q = Deflúvio (Vazão) C = coeficiente menor que uma unidade, leva em consideração as características da bacia (área, permeabilidade do solo, forma e declividades) i = intensidade da chuva A = área da bacia MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA VAZÃO HIDROGRAMA A distribuição da vazão em função do tempo numa dada seção de um curso d'agua é usualmente chamada de hidrograma e é interpretada como sendo a resposta da bacia ou área de drenagem quando estimulada pelas chuvas que caem sobre essa área. As características de um hidrograma refletem vários aspectos da bacia, tais como sua área de drenagem, grau de permeabilidade, profundidade do lençol freático, porosidade do solo e também o tipo de precipitaçãoque ocorreu sobre a bacia. HIDROGRAMA Precipitações uniformes sobre toda a bacia correspondem a hidrogramas com pico suave em relação ao hidrograma resultante de uma chuva concentrada próxima a seção onde são observadas as vazões Q(t). HIDROGRAMA Escoamentos superficiais, subsuperficiais e subterrâneos que compõem o hidrograma de vazões do curso d'agua. HIDROGRAMA ta - tempo de ascenção tp - tempo do pico tb - tempo de base tc - tempo de concentração Escoamentos superficiais, subsuperficiais e subterrâneos que compõem o hidrograma de vazões do curso d'agua. ESCOAMENTO SUPERFICIAL DIRETO Hietograma Hidrograma VARIAÇÕES DE VAZÃO TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Todos parâmetros de tempo observados no hidrograma estão inter-relacionados através de fórmulas empíricas o que torna suficiente o conhecimento apenas do tempo de concentração. A grande quantidade de fórmulas que fornecem o valor do tempo de concentração em função das características da bacia e da intensidade de precipitação se originam de estudos experimentais e devem ser aplicadas em condições aproximadas aquelas para as quais foram determinadas. Cada fórmula procura representar um tipo diferente de escoamento, que podem ser classificados em três grupos: 1. Escoamentos em superfícies: Prevalecem em bacias diminutas e são constituídos de lâminas que escoam à baixa velocidade sobre planos. Dependem sobretudo da intensidade da chuva e da rugosidade e declividade da superfície. A extensão deste tipo de escoamento é raramente superior a 100 metros e, portanto, as fórmulas que os refletem podem ser aplicadas a aeroportos, parques de estacionamento, etc. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO 2. Escoamentos em canais naturais: • As velocidades são maiores que no escoamento em superfícies, pois, prevalecem em bacias de maior porte, nas quais os canais são bem delineados, implicando em um escoamento mais eficiente. • Escoamentos que se encaixam nesta categoria dependem menos da intensidade da chuva e da rugosidade do terreno, pois, o tempo que a água demora para escoar no canal é maior que na superfície. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO 3. Escoamentos em canais artificiais e galerias: • As velocidades são ainda mais altas, pois, este tipo de escoamento ocorre em bacias que tiveram suas condições primitivas modificadas por obras de drenagem, de maneira significativa. • Com maior ou menor predominância, as três categorias de escoamento ocorrem simultaneamente em uma mesma bacia, dependendo das características da mesma. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO TEMPO DE CONCENTRAÇÃO As fórmulas mais usuais para o cálculo do tempo de concentração são: 1. Fórmula de Kirpich. Para ser utilizada em bacias não maiores que 0,5 km² e declividades entre 3 a10%. Esta fórmula foi obtida para bacias com canais bem definidos e declividades altas. No entanto, o fato de ter sido desenvolvida para bacias tão pequenas, parece indicar que reflete o escoamento em superfícies. Tc = tempo de concentração (min) S = declividade da bacia (m/km) L = comprimento do talvegue (km) Todas as fórmulas apresentam resultados semelhantes para L ≤ 10 km, a partir do qual passam a divergir. 2. Fórmula da Federal Aviation Agency Usada em bacias pequenas, com predominância de escoamento de superfície, pois foi especificamente desenvolvida para drenagem de aeroportos, onde C é o coeficiente de escoamento do Método Racional. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO 3. Fórmula da Onda Cinemática Deduzida teoricamente a partir da equação de Chézy com coeficiente de Manning sob a suposição de precipitação de intensidade constante com duração igual ao tempo de concentração. É aplicável a bacias pequenas nas quais o escoamento sobre a superfície é predominante. Onde n é o coeficiente de rugosidade de Manning e I é a intensidade de precipitação. 4. SCS Lag Fórmula Desenvolvida para bacias rurais com áreas de drenagem inferiores a 8 km². Onde CN é o número da curva (curve number) do método desenvolvido pelo Soil Conservation Service. Deve-se ajustar o valor de CN para bacias urbanas em função da parcela dos canais que foram modificados e da área impermeabilizada. Para uma ocupação não- homogênea do solo urbano, o SCS recomenda que seja feita uma média ponderada dos números da curva. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Como as velocidades de escoamento também se alteram, o SCS propõe que o tempo de concentração seja ajustado através da seguinte expressão: Onde Fa é o fator de correção e PRCT é a porcentagem impermeabilizada da bacia. 5. Método Cinemático do SCS Para bacias compostas de trechos de declividades variáveis, esta fórmula se baseia no fato de que a somatória dos tempos de trânsito em cada trecho nada mais é que o tempo de concentração. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO Do ponto de vista conceitual, este método é o mais correto, pois permite que se leve em conta as características específicas da bacia. O SCS propõe que se use a tabela abaixo para o cálculo das velocidades na parte superior da bacia onde há predominância de escoamento em superfície. Velocidades médias (m/s) 6. Fórmula de Dooge Foi determinada para bacias rurais com áreas de drenagem variando de 140 a 930km², servindo para escoamento em superfícies, em canais naturais, canais artificiais e galerias, embora seja mais apropriada para escoamentos em canais. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO É recomendável que se calcule a velocidade média e compare o valor encontrado com os da tabela anterior. Também se recomenda que seja feita uma análise de sensibilidade do hidrograma de projeto com relação à rugosidade, número da curva e outros parâmetros que são determinados com alto grau de incerteza. A = área da bacia (km²) MÉTODO RACIONAL O nome do método deve-se por ser o primeiro derivado da equação racional. Esse método foi introduzido em 1889 e é largamente aplicado em vários países. Ao longo dos anos sofreu várias críticas acadêmicas por sua simplicidade, porém, adequadamente aplicado pode conduzir a resultados satisfatórios em projetos de drenagem urbana. A sua aplicação deve ser em bacias com áreas de aproximadamente 1km² (até 3 km²), em geral é utilizado para o dimensionamento de galerias e áreas desprovidas de obras de drenagem. MÉTODO RACIONAL Premissas básicas do método: 1. O pico do deflúvio superficial direto, relativo a um dado ponto de projeto, é em função do tempo de concentração respectivo, assim como da intensidade da chuva, cuja duração é suposta como sendo igual ao tempo de concentração em questão. 2. As condições de permeabilidade das superfícies permanecem constantes durante a ocorrência da chuva. 3. O pico do deflúvio superficial direto ocorre quando toda área de drenagem, montante do ponto de projeto, passa a contribuir no escoamento. MÉTODO RACIONAL Limitações do método: 1. O método racional é adequado para a estimativa da descarga do pico do deflúvio superficial direto, resultante de uma tormenta sobre uma determinada bacia. É um método muito criticado pelo fato de que as respostas obtidas através de sua aplicação representam apenas aproximações. 2. A grande desvantagem do método é que normalmente ele fornece somente um ponto do hidrograma. MÉTODO RACIONAL Limitações do método: 3. Se aplicado em grandes bacias, ou seja, quando a mesma se torna mais complexa, com váriassub bacias, tende a superestimar as descargas, resultando em obras de drenagem superdimensionadas. MÉTODO RACIONAL Fórmula do método racional 𝑄 = 𝐶𝑖𝐴 3,6 Q = caudal que deflui sobre a superfície do solo em m³/s C = coeficiente de escoamento superficial – é a relação entre o pico de vazão (deflúvio superficial direto máximo) e a chuva sobre a área i = intensidade média da chuva em mm/h A = área da bacia receptora em km² MÉTODO RACIONAL Tempo de Concentração - tc Como premissa básica do método racional o deflúvio superficial direto depende da intensidade da chuva, durante o tempo requerido pela água para escoar desde o ponto mais distante da bacia até o ponto de interesse (ponto de concentração). Na aplicação do método o tempo de concentração deve ser estimado a fim de que a intensidade da chuva, de uma duração correspondente, possa ser estimado a partir das curvas de intensidade-duração-frequência elaboradas para área em consideração. MÉTODO RACIONAL Tempo de Concentração - tc Define-se tempo de concentração como sendo o tempo em minutos que leva uma gota de água teórica para ir do ponto mais afastado da bacia até o ponto de concentração. Para as galerias de drenagem urbana o tempo de concentração compreende um tempo inicial de entrada, ou o tempo requerido pelo escoamento superficial para fluir, sobre a superfície, até atingir a primeira boca de lobo de montante, e um tempo de percurso na galeria até o ponto de estudo. MÉTODO RACIONAL Tempo de Concentração - tc O tempo de entrada pode variar com a declividade da superfície, armazenamento em depressões, cobertura do solo, chuva antecedente e capacidade de infiltração do solo, assim como o comprimento da superfície de escoamento. Quanto maior a intensidade da chuva, menor será o tempo de entrada. Em geral nos projetos são adotados tempo de entrada de 10 a 30 minutos. MÉTODO RACIONAL Intensidade - i A intensidade é quantidade de precipitação que ocorre em uma unidade de tempo (mm/h), para uma chuva de uma dada frequência e com duração igual ao tempo de concentração. MÉTODO RACIONAL Coeficiente de Escoamento Superficial - C • É um coeficiente volumétrico, sendo representado pela relação entre os volumes totais de escoamento superficial e de precipitação. • Este coeficiente reúne todos os elementos necessários para se calcular o caudal que deve ser esgotado pelos condutos, levando em conta a impermeabilidade do solo, a retenção pelas desigualdades das superfícies receptoras e a desuniformidade da distribuição da chuva e do retardamento. MÉTODO RACIONAL Coeficiente de Escoamento Superficial PERÍODO DE RETORNO Exercício 1 Calcular o risco de uma determinada obra falhar durante sua vida útil considerando os seguintes dados: 1. Período de retorno – T (anos) = 2, 5, 10, 25, 50, 100 e 500 anos. 2. Vida útil – N (anos) = 2, 5, 25, 50 e 100 anos. COEFICIENTE DE DEFLÚVIO Exercício 2 - Cálculo do Coeficiente de Escoamento Superficial 𝐶 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑑𝑜 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑑𝑎𝑑𝑜 𝐴 = 320𝑘𝑚² Dados de Chuva e Vazão Dia Hora Altura da Chuva (mm) Q medida (m³/s) Qb (m³/s) 18/ago 18 3,85 8,00 8,00 21 14,00 78,50 9,00 24 15,15 92,50 10,00 19/ago 3 14,20 102,75 11,10 6 15,95 117,75 12,20 9 1,10 114,00 13,20 12 1,95 111,00 14,20 15 5,65 113,00 15,20 18 3,15 107,00 16,20 21 88,90 17,20 24 66,00 18,20 20/ago 3 45,00 20,00 6 34,00 21,00 9 27,00 22,00 12 24,50 23,00 15 24,00 24,00 exercício MÉTODO RACIONAL Exercício 3 O escoamento superficial proveniente do estacionamento abaixo representado, escoa unicamente na direção indicada e contribui diretamente ao canal. O tempo de concentração é de 30 min e o coeficiente de deflúvio para a superfície do pavimento é 0,80. Desprezando-se a velocidade no canal, determinar as vazões de pico correspondentes: a) a uma chuva com 120 mm/h de intensidade e duração de 10 minutos; b) a uma chuva com 30 mm/h e duração de 40 min. MÉTODO RACIONAL Exercício 4 A bacia hidrográfica de um córrego tem uma área de 150 ha, o coeficiente de deflúvio desta bacia é C = 0,4 e o tempo de concentração da bacia até o ponto P é de 30 minutos. Conhecendo-se a equação de chuvas da região de Florianópolis, qual a duração da chuva que produzirá o máximo caudal no ponto P sendo consideradas três chuvas A, B e C, com durações respectivas de 20, 30 e 60 minutos? Considerar T = 5 anos A = 150ha C = 0,4 Córrego P exercício OBRIGADO! DRENAGEM URBANA Prof. Edwin Fabiano edwin.alves@unisul.br
Compartilhar