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ANTIBIÓTICOS * procurar palestra do TED sobre antibacterianos Dois tipos: Bactericidas: quando administrados, são capazes de matar a bac. Bacteriostático: inibem o crescimento e a multiplicação das bacs, enquanto o sistema imunológico ataca e elimina o patógeno. * Gram negativo: apresenta uma espécie de segunda memb plasmática > que a torna mais seletiva. * Gram positivo: Classificação: Inibidores da sint da cell wall: mais utilizado; cefalosporinas, penicilinas > menos tóxicos para o organismo; Inibidores da síntese da memb plasmática: IV ou tópica; Inibidores da sint de proteínas: aminogligosideos, tetraciclinas, nimesulida, trinamicina Inibidores da sint do ác. nucléico: Inibidores do metab celular: * principal problema: resistência bacteriana, que pode ser: - Inata: por uma mutação num locus do cromossomo - Adquirida: por transferência de gene, e pode ser de três tipos: 1. conjugação: qnd ocorre por meio de um plasmídeo de resistência, que é um fragmento do DNA extra cromossômico auto replicável, que pode ser transferida de uma bac para outra, da mesma espécie ou não. 2. transdução: a transferência é feita por meio do bacteriófago, que são vetores do DNA 3. transposição: por meio de fragmento do DNA que codificam um gene de resistência e que qnd liberado no meio é captado por outra bac e incorporado ao seu DNA. A partir da aquisição dos genes de resistência por transferência, as bacs passam a expressar: Mecanismos de Resistência, que pode ser: 1. alteração da permeabilidade: 2. bomba de efluxo 3. alteração do sítio de ligação ou ação 4. mecanismo enzimático (β-lactona) Inibidores da síntese de proteínas: - tetraciclinas - cloranfenicolEm desuso devido resistência - clindamicina - linezolida - Aminoglicosídeos: atuam em gram negativo aeróbicos; se atuarem em gram positivos, é associado a uma amoxicilina, para auxilia na inibição da síntese da parede celular. Gentamicina, amicacina, tbramicina, estreptomicina, neomicina > são fármacos polares, com baixa absorção a partir do TG. * Dinâmica: conseguem entrar nos mo pelo canais de porina e são transformados de forma ativa, até o citoplasma, onde se ligam de forma irreversível a subunidade ribossomal 30S, interferindo na leitura do RNAm. * Cinética: trobramicina: colírio e pomada oftálmica; neomicina: tópica, não deve ser adm na pele com ferimento por mais que 5d. quando absorvidos, tendem a se distribuir no organismo, mas como são mto polares, permanecem no compartimento vascular; ultrapassam a barreira placentária e tendem a se acumular no plasma fetal e no líquido amniótico. Metabolização discreta e excreção renal. * ADR: febrite (irritação na adm IV) e hipersensibilidade podem ocorrer, mas são menos comuns, ototoxicidade e nefrotoxicidade são os mais comuns; ñ é hepatotóxico. - Macrolideos: * pegar quadro no slide. Atuam inibindo a subunidade ribossomal 50S, ligação reversível. É um fármaco bacteriostático. * Azitromicina > usado para tratar uretrite e cervicite causado por clamídia; deve ser adm 1h antes ou 2h depois, das refeições, devido a redução da biodisponibilidade, com água e NUNCA com um antiácido; bem distribuída pelos tecido, meia vida de 40 hras! Metabolização hepática e excreção biliar; ADR: atinge a flora intestinal, o que causa diarréia, desconforto epigástrico. Inibidores da Síntese da Parede Celular: inibem a síntese do peptideoglicano; cerca de 30 tipos diferens de enzimas participam da síntese dos peptideoglicanos e a esse grupo de emzimas é dado o nome de Proteina de Ligação das Penicilinas, mas uma em especial é inibida por esta classe de fármacos – transpeptidase – responsável pelas ligações cruzadas sobre os monômeros de muscarineo. Esta classe de fármacos apresenta o anel β-lactonico, a diferença entre ela está na propriedades físico-químicas no espectro de ação e na ressonância às enzimas β-lactaneas. * penicilinas: apresentam como estrutura química o anel 6-aminopenicilanico, ao qual esta ligado o radical . quando modifica-se o radical, tem-se novas penicilinas, com novas propriedades físico-quimicas e diferente espectro de ação. - β-lactaneo, penicilinas, cefalosporinas, carbapenos e monolactaneos. - glicopeptideos: vancomicina e texcoplamina - bacitracina >> inibidores da β-lactanase: ácido clavulonico, sulbactan e tazobactam. * vermelhidão no corpo > “alergia” a penicilina, mas na verdade, é alergia ao metabólito gerado pela penicilina. * interação medicamentosa: penicilinas X anticoncepcionais > observa-se uma redução dos níveis plasmáticos dos anticoncepcionais combinados por dois fatores: 1) os antimicrobianos são inibidores enzimáticos e 2) circulação enterro-hepática. A redução da flora bacteriana intestinal pelo uso dos antimicrobianos não permite a hidrolise dos metabolitos inativos de estrógeno em metabolitos ativos, o que leva a uma redução do níveis plasmáticos dos anticoncepcionais. SAIBA EXPLICAR ISSO!!!!! PENICILINAS Classificada em: Benzipenicilinas - penicilina V - penicilina G - - procaína são preparações - benzatina São liberadas lentamente do local de amd para a circuçalação, mantendo-se uma concentração plasmática baixa, mas efetiva – principalmente a penicilina G benzatina Aminopenicilinas - ampicilina - amoxicilina > penicilinas resistentes à penicilinases: oxacilina, dicloxicilina, cloxicilina, nafcilina. > penicilinases antipseudomonas: carbenicilina, ticarcilina e peperacilina. ADR - Diarreia, devido a morte das bac instestinais; - Nefrite intersticial, não mto comum. - Aumento do tempo do sangramento. - Hipersensibilidade, causado pelo metabolito da penicilina, o ácido penicilóico, ao qual proteínas plasmáticas se unem, formando um hapteno, que é reconhecido pelo sistema imune. Ocorre ativação de mastócitos por IgE, liberação de histamina, que poide levar a choque anafilático. - Convulsão: qnd a oxacilina, pe, encontra-se em alta concentração no SNC, ele é irritante para o tecido nervoso e pode levar a convulsão. Mecanismo de Resistêmm ncia Β-lactamase: produção de penicilinase, que destrói o anel β-lactâmico Diminuição do acumulo Modificação dos alvos de ligação INIBIDORES DA β-LACTAMASE: - ácido clavulânico + amoxicilina: - ácido claculânico + ticarcilina - sulbactama + ampicilina: - tazobactam + piperacilina >> são chamados de fármacos suicidas, pq quando administrados em associação com as penicilinas, vão se ligar as enzimas β-lactamases – penicilinases – deixando as oenicilinas livres para exercer sua ação. ? CEFALOSPORINAS 1ª geração: Cefalotina (Keflin), Cefazolina (Ancef), Cefalexina (Keflex) Gram positivos – Streptococcus, Staphylococcus aureus Alguns Anaeróbicos Cefalotina é mais resistente as β-Lactamases Cefalexina – boa disponibilidade oral 2ª geração: Cefamandol (Mandol), Cefaclor (Ceclor), Cefuroxima (Kefurox) Pouco menos ativa contra Gram +, e mais ativa contra Gram - entéricos (E. coli, Proteus, Klesbiella, H. influenza) Cefaclor usado pela VO para tratar H. influenza e Moxarella catarrhalis 3ª geração: Cefoperazona (Cefobid), Ceftriaxona (Rocephin), Cefotaxima Menos ativa contra Gram +; Mais ativa contra Gram – (Enterobacteriaceae, Pseudomonas aeruginosa) Certa estabilidade contra as β-Lactamases; Cefoperazona: excretada pp pela bile (75 %); + ativa contra P. aeroginosas Ceftriaxona: excreção pela bile (40 %) 4ª geração: Cefepima (Maxipime) Maior estabilidade as β-Lactamases; Espectro comparado com as de 3ª. Geração aos Aeróbicos Gram - Resistentes; Excelente penetração no SNC. As cefalosporinas são diferentes das penicilinas quanto: - espectro de ação - resistências as β-lactamases - capacidade de ligação as proteínas ligadoras de penicilinas Carbapenos: imipenem, meropenem, erapenem. São mais resistentes a ação da β-lactamases dos que as penicilinas e cefalosporinas. Ligam-se mais fortemente as proteínas ligadoras de penicilinas. * imipenem: é adm associado a cilastatina, pois o imipenem é mto hidrolisado pela enzima 7-di-hidropeptidase, no túbulorenal, então a cilastatina inibe a ação enzima, deixando o imipenem livre. Aztreonam: mais resistente a ação das β-lactamases >> adm em pacientes alérgicos as penicilinas e cefalosporinas > não e nefrotóxico nem imunogênico. Vancomicina (glicopeptídeo): apresenta como MOA a capacidade de inibir a enzima transglicosidade. Preferencialmente adm por via parenteral, diluída em solução glicosada – adm em bolus causa histaminoliberação. Distribui-se muito bem pelos tecidos; metabolização discreta; excreção renal. Espectro de ação: S. aureus, Streptococus pneumoniae; listeria; actinomyces; espécies de clostridium. * ADR: histaminoliberação > febre, calafrio e rubor; tromboflebite; em pctes com insuficiência renal observa-se o acumulo do medicamento, o que pode causar perda audidita. Associação de vancomicina e gentamicina, pode ocorrer potencialização da de ototoxicidade e nefrotoxicidade. FLUOROQUINOLONAS: inibidores da síntese de DNA bacteriano por inibir duas enzimas: topoisomerase II (DNA girasse) e topoisomerase IV, essas enzimas são responsáveis pela abertura, fechamento e “superespiralamento” da molécula de DNA bacteriano. Uma vez que são inibidas, não ocorre multiplicação da bac. 1ª geração: - ácido nalidíxico: baixo espectro de ação e observa-se alta aquisição de resistência das bacs. 2ª geração: norfloxacina e ciproflaxacina. 3ª geração: levoflaxacina e moxfloxacina. 4ª geração: trovafloxacina > adm oral e parenteral; > biodisponibilidade: 80-95% > ½ vida: 3-10 horas > ligação às proteínas plasmáticas: 10-40% > distribui-se mto bem pelos tecidos e tem tendência de se acumular em macrófagos e neutrófilos. > quando adm pela VO, não deve ser adm com antiácidos contendo Al ou Mg; alimentos contendo Fe, Zn ou Ca. > ADR: diarréia, náusea, cefaleia, tonturas, fotosensibilidade, NÃO nefrotóxico. > Farmacocinética > Interações medicamentosas
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