Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Plano de Aula: PLANEJAMENTO VISUAL EM JORNALISMO, FOTOJORNALISMO, EDIÇÃO EM JORNALISMO SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM JORNALISMO - CCA0650 Título PLANEJAMENTO VISUAL EM JORNALISMO, FOTOJORNALISMO, EDIÇÃO EM JORNALISMO Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 12 Tema PLANEJAMENTO VISUAL EM JORNALISMO, FOTOJORNALISMO, EDIÇÃO EM JORNALISMO Objetivos Destacar aspectos da visualidade no jornalismo, seja através da fotografia, dos recursos gráficos ou das imagens em movimento Discutir as relações entre a imagem e o texto na mídia impressa, na TV e na internet Revisar conceitos e técnicas de planejamento gráfico e de fotojornalismo, bem como de edição para rádio e TV Estrutura do Conteúdo Sobre o Planejamento visual em Jornalismo, deve-se destacar a relação entre textos e fotos nas diversas modalidades de jornalismo impresso: jornais murais, jornais standard e tablóides, revistas de informação geral e revistas ilustradas. Com o advento da Editoração Eletrônica novos padrões de diagramação foram possibilitados. Princípios básicos de planejamento visual podem ser vistos no site do professor José Antônio Meira da Rocha da Universidade de Santa Maria - http://meiradarocha.jor.br/news/2011/03/28/elementos-da-linguagem-visual-do- jornalismo/ Lá, ele destaca a importância das linhas, dos contornos, da textura e da cor como elementos da linguagem visual do Jornalismo. Esses elementos, para o professor ?são as ?palavras? visuais que formam o dicionário do designer de jornal. Foram desenvolvidos ao longo da história da arte e compilados principalmente pela escola Bauhaus, na primeira metade do século 20, na Alemanha. Estas palavras gráficas são combinadas segundo uma gramática visual, os Princípios da Linguagem Visual, para formar ?frases ou sentenças visuais?. Quanto ao Fotojornalismo destaca-se a importância de aliar a técnica inerente ao manuseio da câmera e dos suportes fotográficos à linguagem fotojornalística. Nesse sentido, o professor Milton Guran, em seu livro Linguagem Fotográfica e Informação, pontua que no jornalismo ?foto boa é foto eficiente? e que tal eficiência advém da clareza na composição, que será sempre subtrativa. Entre os elementos da composição, o autor destaca a luz, o enquadramento, o momento do click, o uso das objetivas e o foco. Para aspectos inerentes à evolução histórica do fotojornalismo mundial, destaca-se o trabalho de Jorge Pedro Souza e seu História Crítica do Fotojornalismo Ocidental, disponível em http://bocc.ubi.pt/pag/sousa-jorge- pedro-historia_fotojorn1.html. Nessa perspectiva, o autor destaca a importância do fotojornalismo de guerra como condutor de grandes mudanças na cobertura fotográfica e estabelece as relações entre as evoluções dos equipamentos e as mudanças de linguagem fotojornalística. Ele divide o jornalismo em três grandes fases. O terceiro fotojornalismo, iniciado nos anos 90, é marcado pelo advento dos programas de tratamento de imagem e pela substituição dos filmes pelos cartões de memória. Ele traz consigo uma crise de credibilidade para o fotojornalismo, bem como dilemas éticos. A crise no fotojornalismo deve ser entendida no contexto da diferença conceitual entre tratamento e manipulação de imagens e no crescimento do uso de infografias e outros elementos visuais na composição das páginas. Na atualidade, o fotojornalismo entra possivelmente em sua quarta fase, com câmeras fotográficas acopladas a dispositivos móveis (celulares e tablets) e na colaboração dos leitores na construção de bancos de imagens de jornais e revistas. No que concerne a Edição em Jornalismo (meios impressos e audiovisuais), pontua-se a especificidade de cada um dos meios. Nesse sentido uma boa fonte de discussão é o artigo de Herica Lene, publicado no Observatório da Imprensa e que trata dos aspectos objetivos e subjetivos de ? separar o Joio do Trigo? e formatar a informação para cada um dos meios. Disponível em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/objetividade-e- subjetividade-na-selecao-e-classificacao Para uma abordagem mais histórica da linguagem visual no jornalismo impresso, indica-se o trabalho Por uma história da linguagem visual do jornalismo impresso, de Edmundo Mendes Benigno Neto, da Faculdade Cásper Líbero, disponível em http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/5o-encontro-2007- 1/Por%20uma%20historia%20da%20linguagem%20visual%20do%20jornalismo%20impresso.pdf Aplicação Prática Teórica NESTE ITEM ALGUMAS QUESTÕES TEM IMAGENS, FAVOR ACESSAR O ANEXO. Questão 1 (Simulado 2012) "Texto jornalístico opinativo, escrito de maneira impessoal e publicado sem assinatura, referente a assuntos ou acontecimentos locais nacionais ou internacionais de maior relevância. Define e expressa o ponto de vista do veículo ou da empresa responsável pela publicação ou emissão", é a definição CORRETA para: A COLUNA B ARTIGO C CRÔNICA D RESENHA E EDITORIAL Questão 2 A partir da análise da imagem seguinte, marque a opção correta: A fotografia mostra deputados que votam duas vezes no Congresso Nacional. A A fotografia fere o direito de imagem dos indivíduos fotografados. B Esta imagem é exemplo de um trabalho investigativo e de caráter testemunhal características de um bom trabalho fotojornalístico, no qual prevalece nesta situação o direito de informar C Todos têm direito à preservação de sua imagem mesmo que isso signifique a perda de uma matéria jornalística como mostra a imagem acima. D A foto mostrada não representa a liberdade de imprensa garantida na Constituição Federal. E Não deve prevalecer em nenhuma situação o direito de informar, mas sim o direito que resguarde o indivíduo de exposição de sua imagem. Questão 3 No Brasil, muitos dos jornais de grande circulação obedecem ao formato standard. Em alguns países tais como Inglaterra e Argentina e no sul do Brasil, o formato tablóide também é bastante utilizado. Sobre o formato de jornais, é incorreto afirmar: A Qualquer alteração no projeto gráfico de um jornal, incluindo o formato de página, deve ser feita com cuidado e preparação do leitor, para que não haja perda da identificação entre o público e o periódico. B Em geral o formato tablóide tem as dimensões do standard dobrado ao meio pelo lado maior. O tablóide também pode ser refilado, o que altera as dimensões finais e permite o sangramento de imagens. C O formato tablóide deve ser utilizado apenas para jornais sensacionalistas que não pretendem grande credibilidade. Além disso, em pesquisas de opinião o público jovem geralmente demonstra preferência pelo formato standard. D Jornais em formato standard devem trazer as principais manchetes na metade superior, porque são expostos nas bancas dobrados ao meio. É importante não posicionar títulos na marca da dobra. E Formato Berliner, que apresenta dimensões intermediárias entre o tablóide e o standard, é utilizado em vários jornais na Europa e, nos últimos anos, também no Brasil. Questões da Trensurb 2009 1. Na edição de imagens para mídia impressa, é correto afirmar que a. uma boa imagem fotográfica dispensa a legenda, visto que é plenamente capaz de fornecer toda a informação que o leitor procura; b. uma legenda impactante é aquela que repete literalmente as informações do título e dos textos da matéria, descrevendo a imagem a ela relacionada; c. toda fotografia deve falar por si mesma e dispensa identificação, o que evita a redundânciainformativa na página; d. os textos-legenda devem trazer dados que complementem a informação visual e identifiquem a cena retratada na imagem; e. as imagens sangradas devem ser envoltas por fios, pois essa é a única maneira de separá-las dos textos. 2. Para elaborar páginas de informação jornalística para Internet, é aconselhável: a. Usar as cores no texto com cuidado, pois elas são também sinais de links de hipertexto. b. Evitar os espaços em branco como parte do design da página. É preferível usar textos longos e texturas elaboradas no fundo, pois elas valorizam a informação. c. Usar o máximo de molduras e barras decorativas para distinguir o conteúdo publicitário do editorial. Apesar de tornar a navegação um pouco mais lenta, elas melhoram o conceito de usabilidade do site. d. Usar a maior quantidade possível de cores fora do texto. Cores contrastantes e brilhantes atraem o internauta de qualquer idade. e. Concentrar o máximo de informação numa única página. O usuário deve recorrer sempre à barra de rolagem, a fim de não precisar trocar de tela.
Compartilhar