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Tecnologia e Fintechs no Ambiente de Negócios

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TECNOLOGIA NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS: FINTECH
INTRODUÇÃO
Que a tecnologia surgiu para inovar o ambiente de negócios, todo mundo sabe. Sabe-se também que é ela a grande responsável pela evolução e o crescimento das empresas, afinal, aquelas que não se adequarem a tal, correm o risco de ficarem para trás, e a concorrência? Irá crescer cada vez mais.
Assim, se torna claro e evidente a relevância do tema de estudo, haja visto que é a tecnologia, independente do setor, é um dos maiores vetores das mudanças no cenário competitivo é a contínua evolução das empresas, as quais também passam por evoluções e, em detrimento de sua disseminação, afetou significativamente as atividades humanas, fazendo aumentar o número de incertezas e imprevisibilidade do futuro (ALBANO, 2001).
Empresas especializadas em tecnologia financeira, ou as denominadas “fintechs”, tem chamado a atenção ao longo dos últimos anos com o desenvolvimento de soluções para os gargalos nos mecanismos financeiros tradicionais. As fintechs exploram o potencial de novas tecnologias e buscam por consumidores através de modelos de negócios mais confiáveis e transparentes.
O objetivo do artigo baseia-se em três pilares: identificar novas tecnologias voltadas para o ambiente de negócios, sendo o foco deste estudo a FINTECH; compreender como se dá a comunicação no ambiente tecnológico e, por fim, demonstrar como a produtividade no ambiente de negócios aumenta com o uso da tecnologia.
Assim, procura-se responder a seguinte questão: como a tecnologia pode afetar positivamente no mercado financeiro? Como hipóteses, acredita-se que a tecnologia nas empresas gera praticidade, agilidade nos processos, flexibilidade, redução de custos e ocupações sendo extintas.
A metodologia de pesquisa aplicada ao estudo foi a revisão bibliográfica, ou seja, não foi realizado nenhum tipo de investigação a campo acerca do tema, sendo apenas apresentado uma revisão literária sobre o mesmo utilizando como base diversos autores, livros, artigos científicos e demais informações disponíveis no meio eletrônico.
CAPÍTULO 1: REFERENCIAL TEÓRICO
Definição de Tecnologia
Ensinamentos de Filho (1994) o termo tecnologia advém de uma junção da palavra tecno, original do grego techné, que significa saber fazer, e logia, também do grego, logus, que significa razão. Desse modo, tecnologia é a razão do saber fazer. Balarine (2002) se refere a tecnologia como o estudo da técnica. O estudo da atividade do transformar, modificar e do agir.
Para complementar, Balarine (2002, p.03) acrescenta ainda que:
A tecnologia da informação corresponde a objetos (hardware) e veículos (software) destinados a criar sistemas de informações que, resultam da implementação da TI através do uso de computadores e da telecomunicação.
Nas palavras de Walton (1993, p. 64) a “tecnologia é um sistema através do qual a sociedade satisfaz as necessidades e desejos de seus membros”. O autor diz também que tal sistema é composto por equipamentos, pessoas, programas, organização e processos, com finalidade de propósito. Diante disso, um produto seria o artefato da tecnologia, o qual pode ser um programa, um processo ou um equipamento, que podem ser parte do meio ou sistema contendo outra tecnologia.
Evolução Tecnológica
O tema evolução tecnológica é um dos assuntos mais comentados e disseminados na sociedade em geral, a tecnologia está presente em todas as áreas, desde a educação até as organizações empresariais e, a cada dia, tem ganhando mais e mais espaço nas discussões em âmbito mundial. A tecnologia, surgida nos primórdios da convivência humana, deteve seu ápice na Inglaterra, o país precursor da Revolução Industrial e grande responsável pela ascensão do assunto (CARNEIRO, 2015).
Laudon e Laudon (2007) asseveram que desde o desenvolvimento das ferramentas até o aprimoramento de equipamentos sofisticados e indispensáveis às atividades humana, pode-se observar a evolução como algo que sempre esteve presente no progresso humano. Os seres humanos estão em constante evolução e necessitam disso, para que continuem se aprimorando e adaptando ao mundo, o qual segue acelerado e exige soluções objetivas e rápidas em variáveis atividades.
Dando sequência a evolução da tecnológica no mundo, destaca-se que na década de 1960, o tema tecnologia rondava as organizações e o foco era o “processamento de dados”. Nessa época, grande parte das empresas direcionava seus recursos para o processamento centralizado de dados em mainframes, como eram chamados os grandes computadores, e ainda para os sistemas de controles operacionais, como estoque, faturamento, finanças, folha de pagamento e contabilidade (LAURINDO, 2013).
Aos poucos, as organizações voltaram sua atenção para a relevância da informação na gestão de negócios. Assim, foram contagiadas pela “informática”, a qual passou a substituir o tradicional “processamento de dados”. As empresas incorporaram a nova ferramenta empresarial e, por meio da informática integraram os seus sistemas, mesmo havendo algumas redundâncias (MATOS; GUIMARÃES, 2005).
Laurindo (2013) cita que há aproximadamente 45 anos, os recursos da TI estavam voltados para softwares ou sistemas de informações operacionais, os quais asseguravam o processamento trivial dos dados das empresas. Hoje em dia, a evolução dos sistemas de informação se apresenta nos mais variáveis tipos e formas.
Pires (2012) destaca que atualmente, para realizar os sistemas nas empresas, a TI e seus recursos são de extrema necessidade importância. Para tanto, as empresas possuem como opção o uso de várias tecnologias modernas. Algumas das principais TI aplicadas à geração de informações dos SI são: Executive Information Systems (EIS); Enterprise Resource Planning (ERP); Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD); Recursos da Inteligência Artificial (IA); Database Marketing (DBM); On-Line Transaction Processing (OLTP), entre diversos outros.
Os componentes da TI passaram por diversas evoluções ao longo dos anos, trazendo contribuições à gestão dos negócios. Em junção com essa evolução e também atrelado as mudanças do perfil do cliente da TI, os profissionais da área também necessitaram de aprimoramento. Afinal, mesmo as pessoas não fazendo parte da TI, sem elas essa tecnologia não teria utilidade (PIRES, 2012).
Conforme pode ser observado na prática, isto é, no dia a dia, a inovação e a evolução da tecnologia trouxeram facilidades a vida de todos. Isso porque dispensa burocracias e longas esperas por certa atividade ou objetivo, podendo-se citar aqui as atividades bancárias, as quais sofreram uma forte inovação através das chamadas Fintechs. As fintechs surgiram logo após a crise do ano de 2008, quando alguns empreendedores viram na instabilidade das instituições financeiras uma oportunidade de trazer soluções e aprimorar o mercado financeiro. 
De acordo com o Banco Central do Brasil (2016), as transformações acarretadas pelas fintechs envolvem as mais recentes tecnologias na adaptação de serviços e produtos oferecidos no mercado financeiro, bem como no lançamento de soluções exclusivas e na provisão de serviços de mitigação e de gerenciamento de riscos de compliance para esses tipos de instituições.
As fintechs utilizam tecnologias digitais e ferramentas associadas, como por exemplo a computação na nuvem, big data, inteligência artificial, blockchain, redes sociais, entre outras; a fim de prestar serviços financeiros a consumidores e empresas, de um modo mais inovador sob novos modelos de negócio. Suas soluções oferecem três resultados principais: facilidade de uso, rapidez na prestação de serviços e custo mais acessível (FRAGA, 2016).
Assim, ao contrário dos bancos que captam depósitos de clientes e concedem crédito, às fintechs vetam tal condição, de maneira que a estas apenas é permitido emprestar com recursos próprios ou de seus acionistas. Independente desta restrição, as fintechs vêm ganhando cada vez mais espaço, tanto no mercado nacional como internacional,em grande parte, ao preencherem as ineficiências do sistema bancário, na medida em que conseguem ampliar o leque de soluções e promover a inclusão financeira da população em geral, cujo estas são mal atendidas ou nem atendidas pelos bancos tradicionais.
1.1.2 Influência da Tecnologia
A sociedade contemporânea está sujeita a diversas e diversas mudanças no decorrer dos anos, sobretudo provocadas pela constante evolução das tecnologias de informação que, de certo modo, exercem uma forte influência no dia a dia das pessoas, de um modo geral. Contudo, quando a atenção se volta para o ambiente organizacional moderno, é preciso entender que essas transformações tecnológicas envolvem vários fatores e estratégias determinadas para atingir os objetivos organizacionais, tal como, aumentar a capacidade produtiva.
No sentido de sustentar a evolução tecnológica, destaca-se que é necessário a promoção de um alinhamento com o conceito de melhoria constante, que envolve a busca contínua por recursos físicos e humanos, tal como por novas tecnologias produtivas. Diante disso, a empresa que for capaz de conduzir esse ritmo de melhorias, estará melhor posicionada competitivamente, baseado em certa característica operacional ou ainda em flexibilidade no processo produtivo (GONÇALVES et al., 2006).
A influência da introdução de novas tecnologias nas empresas passou a ser considerado e analisado sob diversos aspectos que compõem o ambiente de negócios, propiciando assim uma série de mudanças desencadeadas através de tais tecnologias. Na concepção de Andrade Júnior (2011), uma forma de identificar uma dessas relações, baseia-se na condição de organização do trabalho com os níveis de inovações tecnológicas, o que exige que as empresas procurem novas formas de organização do trabalho.
Rodrigues (1988, p. 55) destaca que:
As tecnologias da informação simbolizam um impacto cada vez mais amplo no contexto das organizações, possuindo a capacidade de influenciar áreas e incentivar processos e comportamentos não previstos. A informática exige uma série de outras decisões que atingem a estrutura e modifica os processos organizacionais, implicando assim, na modificação da relação do empregado com o seu trabalho.
Como desvantagens de tais inovações e evolução da tecnologia, Andrade Junior (2011) diz por meio destas surgiu uma forte desvalorização dos funcionários, que a cada momento são submetidos a caminhar de acordo com a tecnologia, procurando sempre se aperfeiçoar, ou então ficarão à mercê de funções que exigem menos aptidões intelectuais, os chamados serviços braçais, que possuem um menor salário que o esperado. 
O autor ainda complementa dizendo que o período destinado a capacitação de um colaborador para determinada função, em muitos casos, é longo, tornando-se assim um problema para as empresas. Assim, a cadeia empresarial não dispõe de muito tempo para efetuar tal treinamento, havendo então a necessidade de funcionários já capacitados para evitar o tempo de treinamento, contudo, no mercado somente há candidatos não capacitados o suficiente, ficando assim várias vagas em aberto, ou as empresas debilitadas em algum setor vagas até que o funcionário esteja completamente capacitado (ANDRADE JUNIOR, 2011).
Em contrapartida, cabe mencionar que um dos maiores benefícios da tecnologia é o tempo que as organizações levam para produzir e render lucros, aumentando e alcançando suas metas com eficiência. Com a alta lucratividade, as empresas investem em outras áreas para a sua produção, contribuindo assim para o desenvolvimento do país.
Definição de Ambiente de Negócios
Mendes (2012) salienta que ambiente de negócios é o nome dado às condições que circunscrevem, em um certo país ou região, o ciclo de vida de uma empresa. De modo geral, o ambiente de negócios refere-se aos níveis de complexidade associados, tal como, aos procedimentos de abertura e fechamento de uma organização, bem como de recolhimento de tributos.
Semelhante a definição de Mendes (2012), Cavalcante (2015) aponta que o ambiente de negócios se baseia na condição do período de vida das empresas. Para Albertin (1996) o ambiente de negócios é uma variável de difícil e grande mensuração, assim, a melhoria de tal pode estar associada a ações de simplificação e desburocratização desses procedimentos.
Ambiente de Negócios
Desde a crise econômica global ocorrida entre os anos de 2007 e 2008, reguladores de todo o mundo passaram a investir em um modo de tornar o mundo das finanças mais seguro. Dessa forma, injetou-se capital em bancos e companhias a fim de evitar uma corrida bancária e uma quebradeira geral, sendo popularmente conhecido como “too big to fail”, traduzindo, “grande demais para falir”. Além disso, foi promovido a área de compliance como uma das mais relevantes de qualquer empresa financeira (MENDES, 2014).
Contudo, cabe destacar que vem ocorrendo outra revolução no mercado financeiro, de forma paralela, a qual tem como principal objetivo tornar o mundo das finanças não apenas mais prático e seguro, mas também dar ênfase a uma categoria muitas vezes negligenciada: os consumidores. São as conhecidas e, tão famosas, FINTECHS (FRAGA, 2016).
Assim, as Fintechs associada ao uso da tecnologia da informação, foi responsável por uma enorme revolução. O uso da TI em si, já mostrou do que é capaz e a que venho. São várias e várias as empresas que se transformaram-se da água para o vinho, e outras até deixaram de existir, pois não se adaptaram a nova forma de gestão. Novas empresas surgiram a partir de modelos de negócio estritamente fundamentados no uso intensivo da tecnologia, alterando as relações de trabalho e sociais de maneira definitiva (MENDES, 2014). 
Atrelado a isso, salienta-se que as fintechs exploram o potencial das novas tecnologias e almejam conquistar os consumidores por meio de modelos de negócios mais transparentes, confiáveis e customer-centric, dando ao cliente o atendimento que ele merece, jamais visto (FRAGA, 2016).
Fraga (2016), ainda sobre o ambiente de negócios das Fintechs, aponta que em razão da estrutura rígida dos bancos, muitas vezes altamente hierarquizada e burocratizada, as Fintechs, que possuem uma estrutura mais enxuta, oferecem produtos e soluções inovadoras, que realmente satisfazem as necessidades dos clientes de forma mais rápida, sem complicações, competindo então de igual para igual com os maiores bancos do mundo, sendo que a conectividade quase onipresente no mundo atual extinguiu a necessidade de uma presença física destinada a conquistar clientes e adquirir escalabilidade para se viabilizar o negócio.
Uma das maiores características das Fintechs é a sua capacidade de executar um conceito denominado como inovação disruptiva, criado pelo professor de Harvard Clayton Christensen. Essa teoria foi apresentada pela primeira vez no artigo Disruptive Technologies: Catching the Wave, publicado pela Faculdade de Harvard no ano de 1995, sendo apresentado ainda em forma de livro The Innovator’s Dilemma (1997) (FRAGA, 2016).
Conforme explicações de Darolles (2016) as organizações conhecidas como fintechs chegaram ao mercado com o objetivo de atender, principalmente, aquele público já habituado com a integração de sistemas e respostas ágeis às suas demandas. 
Para finalizar, Lopes e Zilber (2018), ressaltam que a palavra fintech descreve novas empresas (startups) que possuem como foco oferecer produtos e serviços bancários por meio de ferramentas tecnológicas de última geração, assim como uma gestão moderna, atreladas a uma estrutura operacional reduzida, e entregam um serviço mais rápido que as instituições tradicionais. Os autores ainda apontam que o termo tem sua origem na fusão das palavras finance e technology.
Tecnologia no Ambiente de Negócios
A tecnologia surgiu para ajudar as empresas em sua evolução e desenvolvimento positivo, desse modo, estas precisam de adequar e inserir novas práticas tecnológicas em sua gestão, afim de assegurar aos consumidores satisfação com os produtos ou serviços, oque vem posteriormente a tornar-se um diferencial competitivo para essa organização. É preciso ainda, que se desenvolvam métodos eficazes de gestão para que se acompanhe as constantes mudanças do mercado (SILVA et al, 2005).
Uma empresa que opta pela estagnação frente a dinamicidade do mercado, pode estar fadada ao fracasso, e poderá ser superada por outras que estejam munidas de gestão visionária e conceitos sistêmicos. Um modelo de gestão adaptado as novas tecnologias tornam a administração mais eficaz na definição dos objetivos e metas a serem atingidas (MATTOS e GUIMARÃES, 2005)
Como prova disso, pode-se citar a cronologia apresentada pela Teoria Geral da Administração que mostra como a forma de gerenciar as organizações mudou com o passar dos anos e incorporou características comuns à cada período da história. Assim, com o surgimento e o desenvolvimento de novas tecnologias, a manipulação e a disseminação do conhecimento têm se dado de forma acelerada, com maior qualidade e para mais pessoas (MATTOS e GUIMARÃES, 2005).
De acordo com Silva et al. (2005, p. 55):
Em um cenário altamente dinâmico, as organizações precisam promover inovações tecnológicas para sobreviverem a essa avalanche do mercado competitivo e globalizado, e uma forma de promover essas inovações é a efetiva utilização da gestão do conhecimento. Neste momento, observa-se claramente que em um cenário altamente inovador, as organizações precisam promover inovações tecnológicas para sobreviverem a essa avalanche do mercado competitivo e globalizado, e uma forma de promover essas inovações é a efetiva utilização da gestão do conhecimento (SILVA et al, 2005).
Pode-se concluir então que a inovação tecnológica não é a vantagem competitiva propriamente dita, mas sim uma fonte a ser explorada para conquistar determinada vantagem, seja ela através de preço, prazo, produto, assistência ou imagem. Desse modo, percebe-se que a inovação tecnológica está atrelada a melhora dos processos já existentes em uma empresa, a fim de suprir uma tendência do mercado consumidor, gerando resultado perceptível e altamente benéfico não apenas para os lucros da organização, mas também para os clientes, com a imediata valorização destes, a ponto de influenciar sua decisão de compra (SILVA et al, 2005).
Tecnologia no Mercado Financeiro
EM DESENVOLVIMENTO
Definição de Fintechs
De acordo com Fraga (2016) Fintech, é um termo bastante utilizado nos últimos anos. O A palavra provem da expressão em inglês Financial Technology (Tecnologia Financeira), e está ligado a empresas que utilizam tecnologia da informação para oferecer serviços e soluções financeiras inovadoras. A autora ainda diz que o termo diz respeito à tecnologia usada no “back-end” das principais instituições financeiras. Atualmente, a expressão passou a ser utilizada para todo tipo de inovação tecnológica no mercado financeiro, sobretudo aquela associada as startups.
Para complementar, um artigo da Global Fintech Report, do ano de 2016, salienta que devido ao fato de se tratar de uma expressão onde se encontra a interseção dos setores financeiros e de tecnologia, possui larga abrangência. Isso se traduz no grande número de players diferentes envolvidos no ecossistema Fintech: tem-se desde as startups e empresas de tecnologia consolidadas no mercado, até instituições financeiras consagradas, passando por entidades e reguladores governamentais e, por último, os consumidores e os investidores (GLOBAL FINTECH REPORT, 2016).[1: https://www.pwc.com/gx/en/advisory-services/FinTech/pwc-fintech-global-report.pdf]
Cenário Atual das Fintechs no Brasil
EM DESENVOLVIMENTO
ESTADO DA ARTE E ARCABOUÇO EMPÍRICO
	TEMA
	CONCEITO
	REFERENCIAL TEORICO
	METODOLOGIA
	NOVAS TECNOLOGIAS 
	Impacto das novas tecnologias na gestão empresarial.
	SANTOS, A. P. Macedo. 2003
	Estudo exploratório qualitativo, onde procurou-se determinar os impactos da Tecnologia da Informação nas Organizações à luz da Teoria da Agência e da Teoria dos Custos de Transação.
	
	
	GUTIERREZ, V. C. Pastri; WOHNRATH, E. Pereira. 2007.
	Levantamentos bibliográficos qualitativo e análise de quais os impactos causados por esta nova tecnologia, através de estudo de caso de uma empresa de Serviços localizada na região metropolitana de São Paulo.
	
	
	COUTINHO, Rodrigo. 2018.
	Estudo de caráter descritivo e exploratório com abordagem quantitativa e qualitativa e o método utilizado foi o dedutivo.
	COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS
	A relevância da comunicação nas relações dentro de um ambiente de negócios.
	PINHEIRO, R. C. Emiliano. 2010.
	Metodologia bibliográfica qualitativa com consultas a livros, revistas acadêmicas e artigos científicos.
	
	
	AUGUSTO, F. da Costa; PINTO, R. Silva. 2015. 
	Pesquisa bibliográfica quantitativa e estudo de caso, foi elaborada como método de coleta de dados a aplicação de questionário a empresa alvo, a fim de identificar informações sobre o tema abordado e como é aplicada na organização.
	
	
	TRECE, B. A. Souza. 2017.
	Bibliográfica qualitativa. A metodologia foi construída a partir da análise da literatura e realizações de entrevistas de profundidade com os responsáveis pela comunicação interna de cada empresa.
	PRODUTIVIDADE NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS
	Influência da tecnologia na produtividade.
	SANTOS, S. Luiz dos. 2004.
	Estudo de caso exploratória qualitativa, sendo realizado em uma empresa de produção e prestação de serviços na área de cromatografia a gás na cidade de São Paulo, selecionada para devido a estar passando por um processo de revisão em seus processos. As informações foram obtidas através de entrevistas a um dos diretores da empresa.
	
	
	SACILOTTI, A. Cusin. 2011. 
	Descritiva quantitativa e exploratória, busca determinar o grau de importância da TI para as MPEs em diferentes setores econômicos (indústria, comércio e serviço).
	
	
	SOUZA, D. Antunes; CARDOSO, L. R. Gabriel; SANTANA, J. M. Ferreira; FAJAN, F. Deolinda; OLIVEIRA, M. A. Maia. 2017.
	Pesquisa descritiva qualitativa e delineada como pesquisa bibliográfica, pois foram usados livros e artigos para fundamentar o referencial teórico. Foi realizado um estudo de caso na Universidade São Francisco – USF, uma universidade privada localizada no município de Bragança Paulista, SP. O estudo de caso está fundamentado em um roteiro de entrevista aplicado a gestores do departamento de Recursos Humanos da universidade com a finalidade de atender aos objetivos propostos.
BASES DE DADOS E METODOLOGIA
ANÁLISE DE RESULTADOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALBANO, C. S. (2001). Adoção de novas tecnologias da informação: um estudo de problemas e ações nas Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 24., 2001, Anais... Campinas, São Paulo. 1 CD-ROM.
ALBERTIN, A. L. Aumentando as chances de sucesso no desenvolvimento e implementação de sistemas de informações. RAE – Revista de Administração de Empresas, v. 36, n. 3, p. 61-69, jul./set. 1996.
ANDRADE JÚNIOR, P. P. Reflexões sobre os impactos econômicos e tecnológicos na organização do trabalho em empresas de base tecnológica. Economia & Tecnologia, v. 7, n. 4, p. 135-142, 2011. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/ret/article/viewFile/25922/17303 Acesso em 30 de abril de 2019.
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CAMPOS FILHO, M. P. de. Os sistemas de informação e as modernas tendências da tecnologia e dos negócios. Revista de Administração de Empresas, v.34, n.6,p.33-45, nov./dez. 1994.
CARNEIRO, Ana Paula Morgado. Estudo da importância da inovação tecnológica no Brasil através da PINTEC (Pesquisa Inovação Tecnológica/IBGE). Disponível em http://www.latec.uff.br/transparencia/documentos/.../T6_0111_0425.pdf Acesso em 30 de abril de 2019.
CAVALCANTE, L. R. Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes. Brasília: Ipea, 2015. v. 2.
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FRAGA, NAYARA. O fenômeno Fintech: a nova leva de startups que invadiu o sistema financeiro. 2016. Disponível em: http://epocanegocios.globo.com/Dinheiro/noticia/2016/01/o-fenomeno-fintech-nova-leva-de-startups-que-invadiram-o-sistema-financeiro.html Acesso em 13 de março de 2019.
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LOPES, Y.; ZILBER, M. A. Inovação e Vantagem Competitiva. RIT-Revista Inovação Tecnológica, v. 7, n. 02, 2018.
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MENDES, Marcos. Por que o Brasil cresce pouco? Desigualdade, democracia e baixo crescimento no país do futuro. Rio de Janeiro: Elsevier; Campus, 2014.
PIRES, Hindemburgo F. O Surgimento dos Primeiros computadores. Disponível em http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/geografia/0016.html Acesso em 29 de abril de 2019.
RODRIGUES, S. B. A informática na organização e no trabalho. Revista de Administração de Empresas, v. 3, n. 29, n. 43-50, 1988.
WALTON, R. Tecnologia da Informação: O uso de TI pelas empresas que obtêm vantagem competitiva. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1993.

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