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Trabalho Coeficiente de Arrasto

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Aluno: Leonardo Dornelles dos Santos – Mecânica dos Fluídos – 68-69. 
Trabalho 10 - Apresentar em uma ou duas páginas uma situação prática de ensaios em túneis 
aerodinâmicos. Exemplo: ensaios para determinação de força de arrasto, ou outras características 
do escoamento sobre estruturas tais como pontes, prédios, torres, automóveis, embarcações, 
pássaros, aeronaves, etc. O exemplo a ser apresentado deve ser buscado em livros de mecânica dos 
fluidos ou em sites especializados (citar referência). 
 
Coeficiente de Arrasto 
1) Todo objeto possui uma maior ou menor 
eficiência ao atravessar o ar, um coeficiente 
de resistência aerodinâmica, o conhecido Cx, 
que alguns chamam de coeficiente de 
arrasto. O objeto de mais perfeita 
aerodinâmica que se conhece é a gota d'água, 
com Cx de 0,05. 
 
 
1.1 - Nos automóveis modernos o coeficiente 
fica, em geral, em torno de 0,30. Esse fator 
não considera a área frontal (A) do objeto, 
mas apenas sua forma e com quanta 
suavidade o ar pode se deslocar por ele. 
Assim, a eficiência aerodinâmica do carro 
depende na prática da área frontal corrigida 
(Cx x A): a multiplicação de sua área frontal 
pelo Cx. Assim, no exemplo de 0,30, com 
área frontal de 2 m² o Cx x A seria de 0,60. 
Uma minivan e um esportivo podem ter o 
mesmo Cx, mas eficiências muito diversas 
em função da área frontal. 
 O coeficiente aerodinâmico, Cx, é obtido em túneis de 
 vento: câmaras com potentíssimos ventiladores que 
 mostram como o ar se desloca pela carroceria -- neste 
 caso, do Bugatti EB 110. 
E em que isso influi? Quanto menor a área frontal corrigida, menor o esforço (potência) 
necessário para o deslocamento do carro contra a massa de ar à sua frente. Essa importância 
aumenta quando se considera que a resistência aerodinâmica cresce ao quadrado da 
velocidade: por exemplo, multiplica-se por quatro enquanto dobra a velocidade do veículo. 
Assim, se num carro urbano o Cx pouco representa, em um superesportivo a 300 km/h ele é 
determinante. 
Aerodinâmica vs. Funcionalidade - A guerra dos fabricantes pela redução do Cx já foi 
mais intensa, pois devido às crises do petróleo de 1973 e 1979 a meta era maior economia de 
combustível. Já em 1984 o Opel Kadett GSi conseguia 0,30, mesmo Cx de seu sucessor Astra 
hatch, lançado em 1997 na Europa. No final dos anos 90, apesar da conquista de melhores 
valores em carros médios e grandes (há vários hoje com 0,26 e 0,27; veja tabela), os 
projetistas decidiram não mais sacrificar estilo e funcionalidade em favor de um ganho discreto 
em aerodinâmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar da eficiência aerodinâmica, o público rejeita propostas de estilo como o Honda 
Insight, detentor do Cx mais baixo da produção mundial de hoje. 
O detentor atual de menor Cx, o híbrido Honda Insight, é um carro de perfil esguio, 
apenas dois lugares e com rodas traseiras parcialmente encobertas, solução utilizada por 
muitos automóveis no passado, mas que não agrada a muitos. Levando a eficiência 
aerodinâmica a extremos a Ford conseguiu, já em 1986, excelente 0,137. Mas as formas 
daquele carro-conceito, o Probe V, estão muito distantes das adotadas pelos carros de hoje, 
passados 15 anos de sua apresentação. 
 
A busca da melhor aerodinâmica pode levar os fabricantes a acentuar a inclinação das janelas 
e do pára-brisa, aumentando a incidência solar no interior e chegando a causar distorções na 
imagem; a reduzir a largura e altura da cabine, diminuindo o espaço para passageiros e 
bagagem; ou simplesmente a afetar a pureza de estilo com soluções de gosto duvidoso. 
 
O comprador de automóveis já provou que tudo isso vale mais do que um ponto decimal a 
menos no coeficiente aerodinâmico. 
 
 
Referências: Aerodinâmica, O poder do vento. Disponível em: 
<>.http://bestcars.uol.com.br/tecprep/aero-1.htm>. Acessado em: 04 de Novembro de 2013.

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