História da África no Século XX

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HISTÓRIA DA ÁFRICA DO SÉCULO XX
3a aula
		
	 
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		Exercício: CEL0510_EX_A3_201703357299_V1 
	13/05/2019 (Finaliz.)
	Aluno(a): 
	2019.1 EAD 
	Disciplina: CEL0510 - HISTÓRIA DA ÁFRICA DO SÉCULO XX  
	
	
	 
	
	 1a Questão 
	
	
	
	
	A formação do comércio Atlântico obedece a uma nova dinâmica econômica proveniente das Revoluções Industriais, em que vêem na África:
		
	
	um mercado em potencial, pelo alto poder aquisitivo local
	
	uma área em que se poderia dominar, influênciar e enriquecer com práticas agrícolas e extrativistas.
	
	uma área de matérias primas, em especial o tabaco e o café, vitais para a indústria.
	
	uma área inóspita, sem atrativos e perigosa.
	
	uma área em que a exploração de industrias pela mão de obra barata e especializada.
	
	
	 
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	O fenômeno do Imperialismo ou Neocolonialismo no século XIX, que determinou a partilha da África, pelas potências européias, foi resultado da expansão do próprio capitalismo e da sua necessidade, sempre constante, de ampliação de mercados e áreas fornecedoras de matérias-primas e gêneros alimentícios. Assim sendo, é correto afirmar que a expansão imperialista: 
		
	
	deu-se por meios pacíficos, porque os povos africanos não possuíam uma tradição guerreira e, em poucos casos, conseguiram resistir a penetração européia. 
	
	encontrou facilidades para se concretizar, em virtude das sangrentas lutas internas, travadas pelos povos africanos e da disposição das elites dirigentes de entregar o poder às potências européias para se beneficiarem economicamente.
	
	ocorreu em virtude da necessidade de se levar, para as novas áreas conquistadas, as grandes levas de trabalhadores desempregados pela crescente tecnologia.
	
	deu-se com a elaboração de fortes justificativas ideológicas que enfatizavam a necessidade da missão civilizadora dos europeus sobre os povos conquistados, considerados cultural e racialmente inferiores.
	
	manteve as estruturas políticas e sociais dos povos africanos conquistados com a estratégia de garantir-lhes a autonomia para a obtenção de maiores lucros e benefícios econômicos pelas potências européias.
	
	
	 
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	O poema O fardo do homem branco foi escrito por Rudyard Kipling, e sintetizava os fundamentos da ideologia imperialista do século XIX. Dentro das idéias e concepções da época, essa frase significava:
		
	
	As dificuldades que as sociedades européias tinham que enfrentar para manter o nível de civilização que acreditavam haver alcançado.
	
	A idéia de que cabia ao homem branco fazer com que povos de outras raças, sobretudo os africanos e os asiáticos, atingissem o modelo europeu/branco de civilização, pois os europeus acreditavam-se o auge do progresso e da evolução humana. Essa missão só seria possível através da colonização.  
	
	Os perigos que os exploradores europeus tinham que enfrentar ao desbravar as terras desconhecidas do continente africano, lutando contra tribos que não aceitavam a presença do homem branco.
	
	As dificuldades que os europeus de cada Estado envolvido na conquista de novas terras tinham que enfrentar para garantir a supremacia de seus países sobre os territórios conquistados na Ásia e na África.
	
	A tarefa árdua que os europeus tinham que enfrentar para conquistar a África e a Ásia para que ambos os continentes pudessem se transformar em fornecedores de matérias primas e num mercado consumidor das mercadorias produzidas a partir daquelas matérias primas.
	
Explicação: 
A resposta correta é a da letra d porque os europeus entendiam que haviam atingido o auge do progresso e da evolução humana e, portanto, cabia a eles levar essa civilização aos povos de outras raças (ver tela 3 e 4 da aula online 3).   
	
	
	 
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	A idéia do Fardo do Homem Branco, para se legitimar, precisou adaptar estudos científicos em ¿verdades¿ sociológicas. A ideia do Fardo do Homem Branco, baseada num poema de mesmo nome de Rudyard Kipling, buscou apoio:
		
	
	Na idéia da obrigação de todos os homens terem o dever de se ajudar uns aos outros.
	
	Na idéia de que as sociedades que tinham alcançado o ápice da civilização (ou seja, as sociedades européias) tinham por obrigação levar os valores dessa civilização aos povos ignorantes que habitavam a África, por mais árdua que fosse essa taref 
	
	No Darwinismo Social, que procura se basear na obra de Charles Darwin A origem das espécies. 
	
	Nos ideais de Igualdade, Liberdade e Fraternidade da Revolução Francesa
	
	Na ideia de que a conquista da África e a decorrente catequização dos povos que a habitavam, exigiam um grande esforço do homem branco europeu.  
	
Explicação: 
A resposta correta da letra c, pode ser conferida nas telas 3 e 4 da aula online 3.
	
	
	 
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	As novas linhas de expansão do século XIX e XX na África, se beneficiaram das assertativas abaixo, EXCETO:
		
	
	na linha de manter a exploração que já marcava o continente.
	
	desestruturação social proveniente dos anos de escravismo.
	
	lideranças locais ligadas a exploração européia.
	
	pela força do exército das regiões da África sub-saarianas, e passaram a ser contratados pelas potências européias.
	
	intensificação da presença européia, estabelecendo governos, e atuando políticamente.
	
	
	 
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	Quando falamos da Partilha da África lembramo-nos, imediatamente, da Conferência de Berlim, convocada pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck. Com relação a essa conferência, leia, com atenção, as afirmativas abaixo:
O objetivo inicial dessa conferência era controlar as pretensões expansionistas européias na África Ocidental, sobretudo as de Leopoldo I
A Conferência de Berlim não conseguiu controlar as pretensões expansionistas européias na África Ocidental mas legitimou poderio do monarca belga na Bacia do Congo, além dos participantes do encontro reconhecerem possessões alemãs na África ¿tropical¿ e autorizaram a ocupação colonial em todo o território africano.
Além dos interesses políticos e econômicos que por si só já justificavam  a colonização européia da África, os diferentes países da Europa ainda acreditavam estar fazendo um bem a todo o continente africano, pois o neocolonialismo era a única forma de levar a civilização aos africanos.
A Conferência de Berlim foi o estopim do conflito que envolveu os países participantes dessa assembléia pela disputa dos territórios africanos, conflito esse que se desenvolveu no próprio continente africano.
Selecione, abaixo, a opção que contém as afirmativas corretas.
		
	
	As afirmativas I, II e III estão corretas.     
	
	As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	
	As afirmativas II e IV estão corretas.
	
	As afirmativas III e IV estão corretas.    
	
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	
Explicação: 
A resposta certa é a da opção a, isto é, as afirmativas I, II e III estão corretas, como pode ser visto na tela 8 (e continuação da tela 8) da aula online 3.  Com relação à afirmativa IV, a não houve nenhum conflito no continente africano em decorrência da partilha decidida na Conferência de Berlim.  
	
	
	 
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Fala-se em uma mudança da forma de domínio Europeu entre o século XIX e o XX, chamado por alguns autores de neo-colonialismo. Esse momento teve como impacto na África.
		
	
	sua inserção no comércio atlântico como área de busca de matérias primas, pedras preciosas e ouro.
	
	o crescimento comercial, superando as mazelas do escravismo.
	
	crescimento da Áfricanegra e crise da África islâmica, por conta da rivalidade o Império Turco.
	
	inserção da África no comércio Índico que alcança o seu auge no início do século XX.
	
	crise da África, extremamente dependente do escravismo, gerando um quadro de profunda depressão econômica e abandono.
	
	
	 
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo, cuja característica marcante foi o(a): 
		
	
	substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional. 
	
	busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados. 
	
	transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista. 
	
	procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa. 
	
	manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas.