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SUMÁRIO
21	INTRODUÇÃO	�
32	JUSTIFICATIVA	�
43	OBJETIVOS	�
43.1	OBJETIVO GERAL	�
43.2	OBJETIVO ESPECÍFICO	�
54	PRESSUPOSTOS TEÓRICOS	�
54.1	FLEXIBILIDEDE	�
64.2	BENEFICIOS DA FLEXIBILIDADE	�
74.3	FLEXIBILIDADE E DESEMPENHO ESPORTIVO	�
85	METODOLOGIA	�
85.1	LOCAL DE REALIZAÇÃO DA COLETA DE DADOS	�
85.2	AMOSTRA	�
95.3	PROCEDIMENTOS	�
95.3.1	Materiais	�
95.4	AVALIAÇÃO	�
105.4.1	Banco de Wells	�
115.5	ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS	�
126	CONCLUSÃO:	�
13REFERÊNCIAS	�
157	ANEXOS	�
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INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo avaliar e comparar acadêmicos do curso de educação física da instituição de ensino Dom Bosco observando a capacidade motora relacionada com a amplitude de movimento do grupo muscular posterior da perna, utilizando como instrumento de avaliação o banco de Wells.
O banco de Wells avalia como teste de flexibilidade, amplitude do alongamento da parte posterior do tronco e pernas, esse instrumento supera todos os demais em qualidade e durabilidade, sendo assim amplamente utilizado pelos profissionais, na avaliação física, possibilitando prevenir e estabelecer um tratamento precoce e adequado.
O teste é realizado de maneira que o individuo sentado de frente para o banco, colocando os pés no apoio com os joelhos estendidos, ergue o braço e sobrepõe uma mão a outra e leva as duas para frente até que toquem a régua do banco. Os resultados são obtidos de acordo com a pontuação atingida na régua.
Dentre as hipóteses desta pesquisa pode resultar onde o grau de flexibilidade dos acadêmicos do curso de Educação física da Faculdade Dom Bosco aumenta ou diminui ao decorrer dos períodos.
JUSTIFICATIVA
Não se pode comparar a flexibilidade da população normal com a de atletas. Um alto grau de mobilidade em determinados movimentos articulares favorece o aprendizado ou aperfeiçoamento de alguns atos motores desportivos.
"Capacidade de movimentar as partes do corpo, através de uma ampla variação de movimentos sem distensão excessiva das articulações e ligamentos musculares" (GETTMAN, 1994 citado por FARIAS JUNIOR & BARROS, 1998).
	
	A flexibilidade é um importante componente da aptidão física, é definida como uma qualidade motriz que depende da elasticidade muscular e da mobilidade articular, expressa pela máxima amplitude de movimentos necessária para a perfeita execução de qualquer atividade física eletiva, sem que ocorram lesões anatomopatológicas (FARINATTI, 2000). 
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
O objetivo geral do estudo é avaliar a desenvoltura dos acadêmicos de educação física da instituição Dom Bosco, tendo como parâmetro a relação entre período que o individuo se encontra e o grau de flexibilidade. 
OBJETIVO ESPECÍFICO
Utilizando como instrumento o banco de Wells, o presente estudo irá medir os acadêmicos, onde será analisado se durante a evolução acadêmica, período após período, a flexibilidade os indivíduos é gradativamente favorável. 
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
FLEXIBILIDEDE
A palavra flexibilidade é derivada do latim flectere ou flexibilis, "curvar-se". Talvez uma das definições mais simples seja a amplitude de movimento disponível em uma articulação ou grupo de articulações (Alter, 1999), sendo limitada por ossos, músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares (Achour, 1999).
Ao contrário do que ocorre com a musculatura, a capacidade de alongamento de tendões, ligamentos e cápsulas é muito limitada, devido a sua função de estabilização articular (Farinatti, 2001). Segundo (Weineck, 2001) Que descreveu a influência dos diferentes tipos de tecidos que contribuem na flexibilidade para resistência articular: cápsula e articulação, 47%; musculatura, 41%; tendões, 10%; e pele, 2%.
A flexibilidade é uma capacidade individual, pois depende de fatores como: herança genética, sexo, idade, volume muscular e adiposo, além de fatores externos como treinamento, temperatura ambiente, etc. (Sandoval, 2002)
	Segundo Dantas (2005, apud PIZA E FREITAS 2007), esta diretamente relacionada com a qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem o risco de provocar lesão, sendo relatada também em Barbanti (1997, p. 132) como “[...] capacidade de aproveitar as possibilidades de movimentos articulares o mais amplamente possível em todas as direções”.
Dartel em 2008 definiu a flexibilidade como a qualidade física que condiciona a capacidade funcional das articulações dependendo da capacidade dos músculos e das estruturas ósseas de se movimentarem. Em contra partida Lopes (2007), aborda outro aspecto da flexibilidade identificando esta como resultado da habilidade de um músculo de relaxar e ceder a uma força de alongamento. Coelho (2007) relaciona amplitude de movimento articular com a flexibilidade no trecho a seguir:
“(...) Conceptualmente, a flexibilidade muscular tem sido definida em termos da amplitude de movimento disponível por parte de uma articulação, amplitude essa dependente da extensibilidade dos músculos”. Podemos atender à flexibilidade como “a habilidade para mover uma articulação ou articulações através de uma amplitude de movimento livre de dor e sem restrições, dependente da extensibilidade dos músculos, que permite que estes cruzem uma articulação para relaxar, alongar e conter uma força de alongamento”
BENEFICIOS DA FLEXIBILIDADE
Com o aumento da flexibilidade muscular, os exercícios podem ser executados com maior amplitude de movimento, maior força, mais rapidamente, mais facilmente, com maior fluência e de modo mais eficaz (Sandoval, 2001), (Bompa, 2002). Alter (1999, apud CORBIN et al., 1978), comenta que um componente essencial de qualquer programa de treinamento é o programa de treinamento de flexibilidade que consiste de exercícios planejados, deliberados e regulares que podem aumentar permanente e progressivamente a amplitude de movimento de uma articulação.
. Alter (1999) descreve que os principais benefícios de um programa de treinamento de flexibilidade podem promover dentre eles: relaxamento do estresse e da tensão, pois o músculo com contratura e tensão muscular crônica não só encurtam o músculo, mas também o tornam menos flexível, menos forte e incapaz de absorver o choque de vários tipos de movimento, sendo apropriado para tal distúrbio o alongamento muscular; autodisciplina, pois pode ensinar lições sobre ao individuo sobre seus próprios limites e oportunidades de testar-se as capacidades fisiologicamente; Aptidão, postura e simetria corporal que por conseqüência pode aumentar a agilidade, coordenação e força muscular; alívio de câimbras musculares que se inicia quando um músculo já em uma posição encurtada contrai-se involuntariamente; alívio do sofrimento muscular; satisfação e Prazer e prevenção de lesões.
FLEXIBILIDADE E DESEMPENHO ESPORTIVO
Pesquisas apontam evidências que na atividade esportiva é necessária mobilidade articular para um bom desempenho e que a importância da flexibilidade aumenta quando lidamos com esportes em que há movimentos executados nos extremos da mobilidade.
Segundo Alter (1999), a experiência prática, diária, comprova que a flexibilidade acentua e favorece acentua a aprendizagem, a prática e o desempenho do movimento especializado. Portanto, algumas habilidades podem ser intensificadas mais efetivamente, aumentando-se ou diminuindo propositadamente a amplitude de movimento em volta de certas articulações até que uma flexibilidade que pareça favorável seja atingida. Um dos exemplos que o autor cita é na realização na modalidade de Jogging, corrida e corrida de velocidade que simplesmente é cobrir uma determinada distância em um menor tempo possível. Eficiência máxima na corrida existe apenas quando o comprimento e a freqüência na passada estão em proporçõesfavoráveis. Sucessivamente, esses fatores dependem de peso, estrutura, força, coordenação e flexibilidade do corredor. Afirma também que o treinamento de flexibilidade pode acentuar a hipertrofia muscular e melhorar as funções cardiorrespiratórias.
A pesquisa realizada por Corbin e Noble (1980) sustenta a necessidade de um treinamento de flexibilidade para prevenir lesões musculares e do tecido conjuntivo, já que o encurtamento do músculo e do tecido conjuntivo limita a mobilidade articular e podem predispor um músculo tenso ou o tecido conjuntivo á lesões. 
Enfim, a falta de flexibilidade é um fator limitante ao desempenho esportivo, sendo um fator facilitador de lesões musculares.
Contudo podemos afirmar que a flexibilidade é a capacidade motora relacionada à amplitude do movimento e em torno da articulação, podendo variar de individuo para individuo, ‘’genética’’ e o modo de vida que esta envolvido, treinamentos, atividades com amplitude de movimento.
METODOLOGIA
 
LOCAL DE REALIZAÇÃO DA COLETA DE DADOS
A pesquisa será realizada na Faculdade Dom Bosco do curso de Educação Física da Faculdade Dom Bosco, localizada à Avenida Manoel Ribas, 2181.
 
AMOSTRA
A flexibilidade mantém-se estável até por volta dos dez anos. Ao entra-se na puberdade, começa-se a perder a flexibilidade paulatinamente, desde que não seja treinada. A flexibilidade é bastante semelhante entre meninos e meninas até os seis ou sete anos de idade, daí por diante, os indivíduos do sexo feminino tendem a ser mais flexíveis do que o sexo masculino. 
Sendo assim o presente estudo será realizado com acadêmicos da instituição de ensino Dom Bosco do curso de educação física entre os períodos de 1° ao 6° noturno, onde serão avaliados cinco acadêmicos de ambos os sexos de cada turma. Onde será utilizado o teste Linear - "se caracterizam por expressar os resultados em um escala de distância, tipicamente em centímetros ou polegadas, utilizam primariamente de fitas metálicas, réguas, ou trenas para a mensuração, os testes lineares apresentam como pontos fracos a incapacidade de dar uma visão global da flexibilidade do indivíduo e a provável interferência das dimensões antropométricas sobre os resultados dos testes”. 
PROCEDIMENTOS
Materiais
Ficha de avaliação
Banco Weells
AVALIAÇÃO
Os acadêmicos serão avaliados sem nenhum tipo de aquecimento ou preparação física, assim igualando o parâmetro. O individuo será instruído de todos os procedimentos, posicionamento, postura, de forma que o acadêmico responsável pela avaliação possa medir mais precisamente os resultados.
Conhecer a amplitude de movimento de várias articulações pode ajudar nas comparações intra-grupo, entre indivíduos de mesma faixa etária e sexo, com outras populações e ainda verificar se há, por exemplo, diferenças de flexibilidade entre um membro dominante de outro não dominante.
A flexibilidade como valência física ou componente da aptidão física é considerada como um importante componente da AFRS - Aptidão Física Relacionada à Saúde (ACHOR JÚNIOR, 1994; 1996) e do desempenho atlético (MATHEWS, 1980 WEINECK, 1999).
O presente estudo ira avaliar a flexibilidade dos indivíduos, medindo a amplitude do alongamento da parte posterior do tronco e pernas, tendo como instrumento de avaliação o bando de Wells.
	Fatores que limitam a Flexibilidade
	Influências Internas
	 Influências Externas
	Tipo de articulação
	Temperatura ambiente
	Resistência interna da articulação
	Hora do dia
	Estrutura óssea que limita o movimento
	Idade
	Elasticidade do tecido muscular
	Sexo
	Elasticidade de tendões e ligamentos
	Roupa ou equipamento inadequados
	Elasticidade da pele
	Nível de condicionamento
	Habilidade do músculo de contrair e relaxar de acordo com a intensidade do movimento
	Habilidade particular em alguns movimento
	Temperatura das articulações associadas aos tecidos
	Recuperação da articulação ou músculo após uma lesão
A flexibilidade é bastante específica para cada articulação podendo variar de indivíduo para indivíduo e até no mesmo indivíduo com passar do tempo. A Individualidade Biológica - a flexibilidade entre pessoas de mesmo sexo, estatura, idade e outros é complemente diferente em função do genótipo. Geralmente quando os limites são superados em seus coeficientes de elasticidade e plasticidade,  causa o rompimento das estruturas e o surgimento de lesões. 
Banco de Wells
Para a realização do teste, será utilizado o banco padrão do teste sentar e alcançar (banco de Wells), que consiste em uma caixa de madeira medindo 30,5 cm x 30,5 cm x 30,5 cm, com um prolongamento de 23 cm para o apoio dos membros superiores dos sujeitos. Sobre a face superior da caixa e do prolongamento, há uma escala métrica de 50 cm que permite determinar o alcance do indivíduo. No banco padrão, durante o teste, a planta dos pés do participante coincide com o 23º cm da fita métrica. No local do apoio plantar, na caixa, foi construída uma abertura (porta) de 27 cm de altura x 27 cm de largura. Esta porta, quando aberta, possibilita eliminar a influência dos músculos gastrocnêmios durante o teste, fato que poderia subestimar o alcance máximo dos voluntários quando estes músculos encontram-se encurtados. As referências anatômicas utilizadas, trocânter maior do fêmur e espinha ilíaca ântero-superior (EIAS), foram localizadas e demarcadas com marcadores cutâneos opacos para orientar as medidas nas imagens.
ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A analise dos resultados foi tomado com base no gráfico da figura 1 do anexo. O gráfico retrata a média aritmética das amostras da pesquisa organizadas por período.
Quando analisado é possível verificar que o resultado dos primeiros períodos é semelhante se mantendo no valor de 280, aumentando nos períodos seguintes com uma pequena queda no quinto período retornando a aumentar no 6º período.
É importante ressaltar que durante a pesquisa os alunos encontravam-se sem aquecimento e muitos do 5º período não estavam com vestimentas adequadas o que pode ter prejudicado a média da pesquisa.
Com isto podemos concluir que com o decorrer dos períodos os alunos as atividades físicas praticadas no curso resultam em um aumento da flexibilidade dos alunos.
CONCLUSÃO
Após findarmos este estudo, pudemos analisar que ao utilizar o instrumento de avaliação o banco de Wells, foi possível, medir com precisão a capacidade motora relacionada à amplitude do movimento do grupo muscular posterior da perna.
E muito mais que medir, pudemos mensurar a flexibilidade, amplitude do alongamento para prevenir e estabelecer um tratamento se necessário, precocemente. 
Portanto, depois de feito todos os testes com a ferramenta supracitada, pudemos concluir que é fundamental uma avaliação no que tange referido assunto, para os estudante de Educação Física, aprimorarem e se desenvolverem efetivamente, com relação a sua profissão, pois é somente por estes meios que o profissional estará capacitado de medir a evolução do seu trabalho e dirigir-se a um caminho específico.
REFERÊNCIAS
ALTER, Mj. Ciência Da Flexibilidade. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed Editora; 1999.
ACHOUR, A. Júnior. Bases Para Os Exercícios De Alongamentos Relacionados
Com A Saúde E No Desempenho Atlético. Londrina, PR: Midiograf, 1996. 
ACHOUR, A Júnior. Bases Para Os Exercícios De Alongamento. 2ª ed. São Paulo: Phorte Editora; 1999. 
BARBANTI, V.J. Teoria e Prática do Treinamento Esportivo. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1997.
COELHO, L. F. S. O treino de flexibilidade muscular e o aumento da amplitude de movimento: uma revisão critica da literatura. Revista do Desporto e Saúde. v.3, n.4, p. 22-37, 2007.
FARAIAS, J. C. Júnior. BARROS, M. V. G. Flexibilidade E Aptidão Física 
Relacionada À Saúde. Recife, Corporis, 1998.
FARINATTI Pdtv. FisiologiaE Avaliação Funcional. 1ª Ed. Rio De Janeiro: Sprint, 2001.
FARINATTI, P. T. V. Flexibilidade e Esporte: uma revisão da literatura. Revista paul. Educ. Fis. São Paulo. v.14, n.1, p. 85 – 96, jan./jun. 2000.
MATHEWS, D. K. Medida E Avaliação Em Educação Física. 5º Ed. Rio De 
Janeiro: Interamerica, 1980. 
LOPES, A. Dicionário ilustrado de Fisioterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SANDOVAL Aep. Medicina Del Deporte Y Ciencias Aplicadas Al Alto Rendimiento Y La Salud. Caxias Do Sul: Educs, 2002.
WEINECK, J. Biologia Do Esporte. São Paulo: Manole, 1991.
WEINECK, J. Treinamento Ideal. 9ª Ed. São Paulo: Manole, 2001.
ANEXOS
Figura 1
	Ficha de Anamnese:
	Nome: Sexo: ( )Feminino ( ) Masculino
	Idade:
	Profissão:
	Pratica algum esporte? ( )Sim ( )Não
	Qual?
	Quanto tempo pratica esse esporte?
	Treina Flexibilidade? ( )Sim ( )Não
	Possui alguma lesão?
	Que tipo de lesão? ( )muscular ( )articular ( )ligamentar
Tabela 1
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