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CURSO DE PEDAGOGIA
LICENCIATURA
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	Disciplina: Currículo e Avaliação da Educação 
	Tarefa: Portfólio 1
	Nome: Thamirys Ferreira de Mello
	RA: 8085734
	Turma: DGPED1901VITA3O
	Parecer do Tutor: 
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1) Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se e conhecer-se, como a organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada? 
A BNCC na Educação Infantil estabelece seis direitos de aprendizagem, para crianças de 0 a 5 anos: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se (que já foram citados no enunciado). São eles que asseguram as condições para que as crianças “aprendam em situações nas quais possam desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os outros e o mundo social e natural” (BNCC).
As interações e as brincadeiras fazem parte dos eixos estruturais da Educação Infantil e são eles que asseguram às crianças os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. A partir disso, a BNCC na Educação Infantil estabelece cinco campos de experiência, são eles: O eu, o outros e o nós (interação com os pares e com os adultos para descobrir os modos de vida e as diferenças de grupos); Corpo, gestos e movimentos (com o corpo exploram o mundo, espaço, objetos, estabelecem relações e conhecem a si mesmas, o outro e o mundo); Traços, sons, cores e formas (conviver com diferentes manifestações culturais, artísticas e científicas, no seu espaço e para além dele); Oralidade e escrita (situações de comunicação onde a criança interaja falando e ouvindo); Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações (promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu espaço).
Cada grupo de faixa etária tem objetivos específicos de aprendizagem e desenvolvimento. São três grupos de desenvolvimento: Crianças de zero a 1 ano e 6 meses; Crianças de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses; Crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses. Neles são encontrados detalhes sobre os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Em suma, Na Educação Infantil a BNCC apresenta os direitos de aprendizagem, campos de experiência e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
2) Entendendo que as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (Resolução CNE/CEB nº 7/2010), sinaliza os desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. Como está estruturada a BNCC do ensino fundamental?
A BNCC estrutura o Ensino Fundamental em quatro áreas do conhecimento, são elas: Linguagens (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa); Matemática; Ciências Naturais e Ciências Humanas (Geografia e Histórias). Para além, faz divisão em dois grupos: Ensino Fundamental – anos iniciais e Ensino Fundamental – anos finais, estabelece objetivos específicos de cada componente curricular e as habilidades que o aluno deve desenvolver ao longo desta etapa, organizadas em unidades temáticas, onde se pretende garantir o desenvolvimento dos alunos nos anos iniciais e dar continuidade nos anos finais do Ensino Fundamental.
3) Faça uma análise de ambas as propostas curriculares, indicando pontos favoráveis e pontos desfavoráveis da BCNN. Sua análise trazer como referência pelos menos dois artigos que tragam visões distintas sobre o BNCC, ou seja, fundamentar teoricamente sua análise a partir das leituras realizadas até o momento e de um autor que é a favor da Base Nacional Comum Curricular e outro que seja contra.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina quais são as habilidades e competências fundamentais para cada estágio da Educação Básica. 
A nova versão da BNCC representa um importante avanço para concretizar a visão da educação integral no País. Ao definir um conjunto de dez competências gerais e que vão além dos conteúdos disciplinares, o documento será um poderoso instrumento para orientar as práticas e políticas educacionais em direção ao futuro. Essas competências têm a importância de garantir aos estudantes uma educação que efetivamente os estimule para um desenvolvimento pleno e que vai além dos conteúdos das disciplinas, de forma que eles possam também saber lidar com as próprias emoções, se relacionar com os outros e atingir objetivos na vida. 
Alguns pontos favoráveis são: reduzir desigualdades na educação no Brasil; organização por campos de experiência; toda criança deve estar plenamente alfabetizada até o fim do segundo ano; educação infantil ganha parâmetros de quais são os "direitos de aprendizagem e desenvolvimento" para bebês e crianças com menos de seis anos; entre outros.
Borgos (2015) defende a preocupação com a equidade escolar, que pressupõe que a igualdade de acesso à aprendizagem deve partir de uma definição clara daquilo que todos devem ter o direito de aprender na escola, independentemente de sua classe social, de seu maior ou menor suporte familiar, e de seu local de moradia. Ou seja, defende um currículo único que gere aprendizado comum em âmbito nacional.
Em contrapartida, a autora Carmen Teresa Gabriel elenca críticas negativas em seu artigo, ao modelo de BNCC. Ela destaca a padronização do aluno, a partir deste currículo que não enxerga a diversidade e pluralidade. Segundo a autora, tal documento busca uma cultura escolar comum, não pensando na educação de grande massa, que tem suas peculiaridades que devem ser respeitadas.
Em seu artigo, Carmen diz que
de um lado, ensaios de flexibilização de um currículo nacional simultaneamente consolidado como um bem público comum, e fixado de forma engessada, antagônico de plural, heterogêneo; de outro, tentativas de centralização curricular, em meio a uma tradição de dispersão e fraca noção de coisa pública, de um sentido particular de nacional que antagoniza a noção de heterogeneidade. (GABRIEL, p. 294, 2015).
Alguns pontos desfavoráveis da proposta são: padronização de alunos e escolas; falta de materiais didáticos de apoio; valorização das identidades locais e adequações regionais; entre outros.
Por fim, o objetivo de qualquer instrumento curricular é orientar o trabalho do professor, fazer com que o educador supere a dependência do livro didático, tendo mais autonomia de trabalho para realizar o processo de ensino-aprendizagem com os alunos, pois o aprendizado é um trabalho conjunto entre o educador e o educando, com participação decisiva da família, comunidade e dos demais profissionais da escola.
Referências
BURGOS, Marcelo B. Base Nacional Comum: O currículo no centro do debate público. Disponível em: <http://www.cis.puc-rio.br/cis/cedes/bn/setembro_dezembro_2015/3-base-nacional-comum_marcelo-burgos.pdf>. Acesso em: 18 de abr. 2019.
GABRIEL, Carmen Teresa. Quando “nacional” e “comum” adjetivam o currículo da escola pública. Disponível em: < http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/581/655>. Acesso em: 18 de abr. 2019.
AVELINO, Amanda. Por que a Base Nacional Comum Curricular é tão polêmica? Disponível em: <https://blog.estantemagica.com.br/base-nacional-comum-curricular/>. Acesso em: 18 abr. 2019.
MEC. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 18 abr. 2019.

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