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PORTFOLIO-CICLO3-CURRÍCULO e AVALIAÇÃO da EDUCAÇÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
Luzineide Carvalho
PORTFOLIO- CICLO 3
Santarém
2021
Luzineide Carvalho
PORTFOLIO- CICLO 3
Portfolio apresentado ao curso de Pedagogia,
como parte dos requisitos necessários à ob-
tenção de nota.
Professor(a): Juliana Brassolatti Goncalves
Disciplina: Currículo e Avaliação da Educa-
ção
Turma: DGPED2101STRA2I
Santarém
2021
2
PORTFOLIO-CICLO3- CURRÍCULO e AVALIAÇÃO da EDUCAÇÃO
A Base Comum Nacional Curricular é um documento que começa na Constituição
com seus primeiros elementos, depois na LDB, em seguida no plano nacional de educação,
nas reuniões do CONAI, nas Diretrizes Nacionais para a educação básica. E no caso da
educação infantil também vai estar vinculada nessas diretrizes. De forma que, a BNCC é um
documento mandatório que veio para orientar a construção do currículo na educação básica.
Vale frisar que, no caso na educação infantil a BNCC tem como proposta dar Equidade
à educação, ou seja, o direito de acesso à educação para todas as crianças do território
brasileiro é por isso que é um documento que se estrutura entre definição de um arranjo
curricular. Definição esta, de direitos e objetivos endereçados aos alunos, não é o que o
professor que tem que fazer, mas o que cada criança tem direito ao frequentar uma escola
em nosso país.
Considerando assim que na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvol-
vimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras a
organização curricular da Educação Infantil na BNCC está estruturada primeiramente nas
dez competências para o ensino fundamental, assegurando-lhes os com seis direitos de
aprendizagem que precisam ser garantidos que são: de conviver, brincar, participar, explorar,
expressar-se e conhecer-se, direitos estes de aprendizagem que precisam ser garantidos
através de cinco Campos de experiências trabalham com um conjunto de atividades que
precisam garantir que os direitos de aprendizagens estejam presentes na sala de aula.
Como destaca Rita Trevisam, na Revista Nova escola.
(. . . ) A Base estabelece 5 Campos de Experiência fundamentais para o desenvol-
vimento das crianças. Eles são: Eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos;
Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala pensamento e imaginação; e Espaço,
tempo, quantidades, relações e transformações. Dentro dos Campos há objetivos
de aprendizagem que são divididos em três grupos etários (bebês, crianças bem
pequenas e crianças pequenas). Os Campos de Experiência e os objetivos não
têm caráter de currículo, mas servem para auxiliar o professor a planejar atividades
com maior clareza do 38 Revista Ibero-Americanade Humanidades, Ciências e
Educação.Criciúma, v. 6.n.2, 2020.ISSN -2446-547XUniversidade do Extremo Sul
Catarinense Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação
Produção e democratização do conhecimento na Ibero-América que deve ser
desenvolvido em cada fase. A Base estabelece Cinco Campos de Experiência
para a Educação Infantil, que indicam quais são as experiências fundamentais
para que a criança aprenda e se desenvolva. Os Campos enfatizam noções, habi-
lidades, atitudes, valores e afetos que as crianças devem desenvolver do 0 aos
5 anos e buscam garantir os direitos de aprendizagem das crianças. Ou seja, o
conhecimento vem com a experiência que cada criança vai viver no ambiente
escolar. Dessa forma, os Campos estão organizados de forma a apoiar o professor
no planejamento de sua prática intencional. “As atividades propostas à criança
devem ser bem planejadas, o próprio cuidar não pode ser algo mecânico. A cri-
ança precisa ter tempo e espaço para se expressar e o professor tem que estar
aberto para acompanhar as reações dela, que serão sempre únicas e pessoais”,
explica à assessora pedagógica e formadora Silvana Augusto Em outras palavras,
é importante que as práticas do professor estejam diretamente comprometidas
com as necessidades e os interesses da criança, para que a vivência se trans-
forme em uma experiência e tenha, de fato, um propósito educativo. “É preciso
3
lembrar que a aprendizagem da criança se dá nas situações cotidianas, sempre
de forma integrada, em contextos lúdicos, próximos às práticas sociais que lhes
são significativas”, complementa Beatriz Ferraz, consultora do Time de Autores de
NOVA ESCOLA. Assim, mesmo quando o objetivo é apresentar conhecimentos
culturais e científicos aos meninos e meninas da creche, é preciso levar em conta
os Campos, como núcleos integradores das propostas a serem trabalhadas em
sala de aula, além de considerar as interações e a brincadeira como forma de
viabilizar o aprendizado das crianças (TREVISAN, 2018).
Cada campo de experiência são apontados os objetivos de aprendizagens e de-
senvolvimento de forma que esses objetivos precisam estar adequados a cada uma das
faixas etárias da educação infantil, que são os bebês de 0 a 1 ano e 6 meses, crianças bem
pequenas de um ano e sete meses a 3 anos e 11 meses, crianças pequenas de 4 anos
a 5 anos e 11 meses o principal foco do currículo nas escolas de educação infantil é ter
a compreensão do que trata cada um dos cinco Campos de experiência enunciados na
BNCC e assim o planejamento deve ser construído de acordo como que já foi mencionado.
Na verdade é uma forma de organizar o currículo como diz o próprio nome Campos
de experiência, levando em consideração as experiências que a criança traz de casa e que
a criança é um ser de direitos e não apenas de tutela.
Ressalto que, a estrutura da BNCC para educação infantil está estruturada de acordo
com as competências Gerais que precisam estar presente nos direitos de aprendizagem
que são operacionalizadas pelos Campos de experiências distribuídos em três faixas etárias
e cada uma tem os objetivos de desenvolvimento e de aprendizagem.
Já a estrutura do ensino fundamental baseia-se em três segmentos ou etapas
dos pontos a educação infantil voltada para crianças de 0 a 5 anos de idade; o ensino
fundamental com alunos de 6 a 14 anos e o ensino médio com estudantes de 15 a 17 anos.
Percebe-se que no ensino fundamental é uma etapa bem maior com nove anos de duração,
pois a jornada começa ainda criança e termina adolescente. As “diretrizes curriculares
nacionais nos diz a respeito do Ensino Fundamental de nove anos” assegurar a cada um
e a todos o acesso ao conhecimento e aos elementos da cultura imprescindíveis para o
desenvolvimento pessoal e para a vida em sociedade assim como os benefícios de uma
formação comum, independente independentemente da grande diversidade da população
escolar e das demandas sociais“. Assim a base Nacional destaca particularidades para
essa fase de escolarização que deve levar em conta a questão das mudanças passadas
pelos alunos buscando caminhar junto deles e seguir a mesma lógica do seu crescimento
dessa forma a divisão do Ensino Fundamental se dá em duas fases: anos iniciais e anos
finais os anos iniciais que compreende do 1º ao 5º ano busca fazer ainda relação com a
educação infantil
Ela tem a mesma estrutura primeiro você tem quatro áreas do conhecimento foi
aí uma grande novidade não veio organizado em forma de disciplinas, agora são 5 áreas
sendo elas: linguagens, matemática, ciências da natureza ,ciências humanas e o ensino
religioso que na terceira versão não tinha, na quarta versão, já volta como área específica.
4
Assim a área que vai orientar o que precisa ser trabalhado no geral.
Em seguida os componentes curriculares na área linguagem, temos Língua Por-
tuguesa, Artes, Língua Inglesa e Educação Física; em Matemática O componente é a
própria matemática e Ciências da Natureza componente ciências e Ciências Humanas
os componentes história e geografia e no ensino religioso o próprio ensino religioso é o
componente curricular.
Cada componente agora tem uma competência específica do componente, essa
competência específica vai dizer o que vai ser trabalhado naquele componente que está em
diálogo com a competência geral e que está entre as dez competênciasGerais , depois se
tem então três grandes colunas que estão divididas em unidades temáticas e as unidades
temáticas dão origem aos objetos de conhecimento aos conteúdos que finalmente dão
origem as habilidades que precisam ser desenvolvidas em sala de aula e que expressam
as aprendizagens essenciais para as rotinas diárias pedagogicas assegurando aos alunos.
saberes significativos
Para que a BNCC se torne uma prática de fato na sala de aula os conteúdos precisam
ir aparecendo nos anos posteriores de forma mais complexa gradativamente e isso tem
uma consequência grande na nossa prática na qual não se admite mais dizer que o aluno
não tem base, nessa estrutura espiral dos conteúdos o ensino vai sendo trabalhado de
acordo com os anos e o professor precisa trabalhar aluno de forma que o educando atinja o
nível que ele precisa estar em conformidade com a BNCC.
A Base Comum Nacional Curricular têm como objetivo principal garantir as apren-
dizagens essenciais aos alunos. Desta forma muitos debates surgiram, sendo favoráveis
ou desfavoráveis a BNCC. Sendo assim, Luiz Carlos de Freitas e Anna Helena Alterfelder
diferem ideias a respeito da BNCC.
Anna Helena Alterfelder o que é superintendente do centro de estudos e pesquisas
em educação, cultura e Ação Comunitária sem PEC faz uma ressalva elogiando a base
nacional dizendo que é ”o novo documento está mais claro e objetivo assumindo assim o
compromisso político de ter como propósito a formação humana integral e a construção de
uma sociedade justa, democrática e inclusiva “(2017 )
Helena Alterfelder ainda ressalta que, a inclusão de objetivos garante a maior in-
tencionalidade pedagógica aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento no que se
refere à oralidade e a escrita na educação infantil, pois Ana Helena frisa que assim haverá
uma redução da desigualdade no processo de alfabetização que atinge principalmente os
estudantes de baixa renda e com pouco acesso a cultura letrada “. . . o país terá o grande
desafio de garantir as condições necessárias para a sua implementação“ (Alterfelder, 2017)
Porém para Luiz Carlos Freitas, ex-diretor da faculdade de educação da UNICAMP
afirma que a BNCC deve servir de referência aos currículos desde que respeite a diversidade
do país e repense sobre o que a sociedade entende por uma boa educação. Segundo Freitas
2017 “. . . o MEC está criando uma malha de controle sobre as escolas. . . ” ainda continua
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afirmando o argumento dizendo que (. . . ). garantir direitos aos mais pobres esconde os
fundamentos da Concepção da BNCC “(Freitas, 2017)
De acordo com Freitas a Base Nacional Comum Curricular Visa padronizar para
poder cobrar da escola o ensino de qualidade sem levar em consideração os aspectos
que favorecem o processo de ensino-aprendizagem como profissionais qualificados e uma
estrutura física capaz de atender as necessidades dos alunos e funcionários.
Portanto, os autores acima mencionados favoráveis ou desfavoráveis a Base Nacional
Comum Curricular, percebe-se que ambos os autores compreendem que o documento
sozinho não é uma receita pronta que resolverá todos os problemas do sistema educacional
brasileiro, pois o desafio é grande para que este documento seja implementado efetivamente
nas escolas em nosso país, possibilitando as nossas crianças o direito à educação pública
de qualidade
REFERÊNCIAS:
6
ARROYO, M. G. Indagações sobre currículo: educandos e educadores: seus direitos.
e o currículo. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
2017.
BNCC na Educação Infantil: Saiba quais são os novos enfoques. Disponível em:
<HTTPS://SAE. digital/bncc-na-educacao-infantil/>. Acesso em: 17 Mar. 2021.
Especialistas veem avanços na terceira versão da Base, mas desafio na
implementação. Disponível em: <https://g1.globo.com/educacao/noticia/leia-a-
opiniao-de-especialistas-sobre-a-terceira-versao-da-base-nacional-comum-
bncc.ghtml >. Acesso em: 17 Mar. 2021.
GOMES, N. L. Indagações sobre currículo: diversidade e currículo. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2017.
MENDES, C. M. L. Currículos e Programas II. Batatais: Claretiano, 2013.
TREVISAN, R. NOVA ESCOLA. novaescola.org.br, 2018. Disponível em: Acesso em:
17 jan. 2019.
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