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ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA
Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
 
Santa Barbara d Oeste 
2015
Nome: Amanda Cristina dos Santos RA: 694201149
Nome: Leomar Conceição Silva RA: 8190765748
: Administração Financeira e Orçamentária
Tutor Presencial Giovana
Tutor a Distância Giovana
Santa Barbara d’ Oeste Setembro 2015
Amanda Cristina dos Santos
Leomar Conceição Silva
Atividade Avaliativa para o 6º Semestre da Matriz Disciplinar de Administração EAD, da Universidade Anhanguera UNIDERP, pela Disciplina de Administração Financeira e Orçamentária, 
Anhanguera Educacional- Polo Santa Bárbara d’Oeste
Santa Barbara d’ Oeste
2015
SUMÁRIO
Introdução	
Etapa 1	
Etapa 2	
Etapa 3	
Etapa 4	
Conclusão	
Referências Bibliográficas 	.................................................................
Introdução
Administração Financeira, é um nível de risco de taxa necessária para um retorno que justifica o seu investimento. os Custos incorridos para acabar com os conflitos entre administradores, acionistas.
	Empresas com operações e investimentos em ativos em todo o mundo. Aplicaçoões de varios princípios financeiros abrangentes que influem nas vendas e nos lucros de empresas. Contribuição a uma empresa por meio da seleção dos investimentos que produzem o melhor calculo entre risco e retorno.
	Deste modo, pudemos aplicar o conhecimento posto em sala de aula e avaliar os retornos de um projeto ao longo de um período, verificar os retornos de acordo com taxas do mercado e definir qual seria o melhor investimento através do coeficiente de variação. 
Financias
	Aplicações de uma serie de princípios econômicos e financeiros para aumentar a riqueza ou valor total de um negocio. Porem, ao usar presente liquido (fluxo de caixa futuro, descontado o valor presente menos os custos originais) para medir a rentabilidade, uma empresa aumenta a riqueza investindo em projetos e obtendo ativos os retornos combinados produzem os lucros mais altos com os menores riscos. Na realidade, ninguém sabe quando a riqueza máxima é atingida, mesmo que seja entendida como a meta final de toda empresa. Uma maneira de descobrir a riqueza de uma empresa é por intermédio do preço de sua ação ordinária. Quando o preço das ações de uma empresa aumenta, diz-se que a riqueza dos seus acionistas esta aumentando. Por que o preço das ações reflete a capacidade de uma empresa criar e aumentar riqueza? Porque o mercado de ações é um mecanismo muito eficiente. Portanto, o preço das ações reage muito rapidamente a todas as informações disponíveis como também a perspectiva de mudanças futuras na empresa. Atualmente, o mercado é ainda mais eficiente porque os investidores estão mais bem informados e os administradores utilizam métodos melhores e estratégicos mais eficazes para evidenciar o seu desempenho. A proliferação de computadores tem propiciado uma base maior para selecionar as melhores alternativas de investimentos. Naturamente, o advento da Internet revolucionou as formas de procura, coleta e difusão de informações a partir das quais são tomadas decisões empresarias mais confiaveis.
Administração Financeira
A administração financeira é a disciplina que comenta sobre dos assuntos relacionados à administração das finanças de empresas e organizações, está diretamente ligada à economia e a contabilidade, deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças que, corresponde ao conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro, sendo que há necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação econômica dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos.
A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa.
Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser conduzidas para a obtenção de lucro. As atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do fluxo de caixa da empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante para financiamentos e novas atividades. 
As funções típicas do administrador financeiro são: Análise, planejamento e controle financeiro: baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da empresa, por meio de relatórios financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de resultado, analisar a capacidade de produção, tomar decisões estratégicas com relação ao rumo total da empresa, buscar sempre alavancar suas operações, verificar não somente as contas de resultado por competência, mas a situação do fluxo de caixa desenvolver e programar medidas e projetos com vistas ao crescimento e fluxos de caixa adequados para se obter retorno financeiro tal como oportunidade de aumento dos investimentos para o alcance das metas da empresa. 
Tomada de decisões de investimento: consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes (circulantes) e não correntes (ativo realizável a longo prazo e permanente), o administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis desejáveis de ativos circulantes , também é ele quem determina quais ativos permanentes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não correntes, observa e decide quando investir, como e quanto, se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos irremediável, e ate mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, que impossibilitam o funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o 'capital de giro'.
A Administração financeira inadequada pode causar alguns problemas
Não ter as informações corretas sobre saldo do caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro adequado das transações realizadas;
Não saber se a empresa está tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais, porque não é elaborado o demonstrativo de resultados;
Não calcular corretamente o preço de venda, porque não são conhecidos seus custos e despesas;
Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, bem como o volume e o destino dos pagamentos, porque não é elaborado um fluxo de caixa, um controle do movimento diário do caixa;
Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não é elaborado o balanço patrimonial; 
 Não saber quanto os sócios retira de pró-labore, porque não é estabelecido um valor fixo para a remuneração dos sócios;
Não saber administrar corretamente o capital de giro da empresa, porque o ciclo financeiro de suas operações não é conhecido;
Não fazer análise e planejamento financeiro da empresa, porque não existe um sistema de informações gerenciais (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial).
As Principais Funções da Administração Financeira
 Análise e planejamento financeiro: analisar os resultados financeiros e planejar ações necessárias para obter melhorias;
 A boa utilização dos recursos financeiros: analisar e negociar a captação dos recursos financeiros necessários, bem como a aplicação dos recursos financeiros disponíveis;Crédito e cobrança: analisar a concessão de crédito aos clientes e administrar o recebimento dos créditos concedidos;
Caixa: efetuar os recebimentos e os pagamentos, controlando o saldo de caixa;
Contas a receber e a pagar: controlar as contas a receber relativas às vendas a prazo e contas a pagar relativas às compras a prazo, impostos e despesas operacionais.
As Primeiras Providências que a Empresa deve tomar em relação às Finanças 
Organizar os registros e conferir se todos os documentos estão sendo devidamente controlados.
Acompanhar as contas a pagar e a receber, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos.
Controlar o movimento de caixa e os controles bancários.
Classificar custos e despesas em fixos e variáveis.
Definir a retirada dos sócios.
 Fazer previsão de vendas e de fluxo de caixa.
Acompanhar a evolução do patrimônio da empresa, conhecer lucratividade e rentabilidade.
Decisões a Curto Prazo
• Gestão de caixa.
• Análise de crédito e cobrança.
• Contas a pagar e a receber.
• Estoques.
• Obtenção de crédito com os fornecedores.
• Empréstimos de curto prazo.
Decisões de Longo Prazo
• Estrutura de capital.
• Custo de capital.
• Relacionamento com investidores.
• Orçamento de capital e análise de investimentos.
Relação Entre Função Financeira e as Demais Funções da Empresa
Tipos de Sociedades
LTDA
Limitada = As sociedades limitadas são aquelas cujo capital social é representado por quotas. As responsabilidades dos Sócios no investimento são limitadas ao montante do capital social investido. Empresa de pequeno porte. Por ele existe uma limitação das perdas relativas aos empreendedores e investidores dessa sociedade em caso de insucesso da empresa.
Vantagens = A principal vantagem da sociedade limitada é a descomplicada forma de constituição (facilidade, rapidez e custo) e a sua fácil operacionalização aumentando através de levantamento de recursos financeiros no mercado.
Desvantagem = Uma Desvantagem seria o fato de que o capital social das sociedades limitadas, por ser emitido em cotas, não pode ser aumentado através de levantamento de recursos financeiros no mercado.
S.A
Sociedade Anônima = É a que possui o capital dividido em partes iguais chamadas ações, e tem a responsabilidade de seus sócios ou acionistas limitada ao preço de emissão de ações adquiridas. Empresa de grande porte.
Vantagens = Tem a possibilidade de outras formas de financiamento, via bolsa ou emissão de debêntures, com custo bem menor, podendo fornecer produtos e serviços mais baratos aos seus clientes.
Desvantagem = É uma sociedade considerada complexa de se entender e de comandar. Os custos de implantação e de manutenção são altos. Também possui mais leis ou regras.
Mista
Mista = São aquelas que apresentam responsabilidade limitada por parte de alguns sócios enquanto que outros respondem ilimitadamente pelas obrigações assumidas. As sociedades em comandita simples e em comandita por ações são sociedades de responsabilidade mista.
Vantagens = A responsabilidade do acionista limitada apenas ao preço das ações subscritas ou adquiridas, uma vez integralizada a ação o acionista não terá mais nenhuma responsabilidade adicional, nem mesmo em caso de falência, quando somente será atingido o patrimônio da companhia.
Desvantagem = A sociedade de economia mista é sempre pessoas jurídica de direito privado, não tendo, portanto o privilégio das pessoas publica, não usufruindo de isenções fiscais ou de foro privilegiado.
O Valor do Dinheiro Muda com o Passar do Tempo
O valor do dinheiro muda com o tempo, devido à inflação. Como a inflação é quase sempre positiva, o dinheiro tende a desvalorizar com o tempo. Não faz sentido comparar o valor nominal atual e de vinte anos atrás do preço de um quilo de laranja ou de um quilo de carne. No entanto, faz sentido comparar o preço entre as laranjas e a carne hoje, e entre as laranjas e a carne há vinte anos, pois embora sejam produtos diferentes, apresenta a mesma base monetária, o que permite uma comparação de preços. Um gráfico que apresenta os valores nominais dos preços no tempo apresenta além da variação da medida (o preço), uma variação no desenho (preços com valores reais diferentes). A escala vertical efetivamente muda, pois o valor do dinheiro muda com o tempo, distorcendo o gráfico. Então, o único modo de pensar claramente sobre dinheiro no tempo é fazer comparações usando unidades monetárias ajustadas pela inflação. Ajuste os valores do passado de acordo com a inflação do período, e assim você saberá que está apresentando os preços em valores reais, e não nominais.
Um exemplo que está constantemente nos noticiários é o preço do barril de petróleo. Os jornalistas estão a todo o momento anunciando, com um semblante de preocupação, a quebra de novos recordes no preço do barril de petróleo. Considerando que esse preço é cotado em dólares americanos, e há inflação nos Estados Unidos, então é de se esperar que com o passar do tempo o preço nominal seja reajustado e chegue a patamares inéditos, no entanto, sem implicar necessariamente num aumento real.
O gráfico a seguir mostra a variação do preço do barril de petróleo de Janeiro de 2000 a Janeiro de 2005. O observador perceberá uma clara tendência de aumento, e logo concluirá que deverá esperar por um aumento no preço dos combustíveis em breve. O que pode passar despercebido é que o título do gráfico indica que estes são os valores nominais, e, portanto, sem o ajuste pela inflação. Se este gráfico tiver os valores do passado ajustados pela inflação, eles tornaram-se valores reais, o que geralmente significa valores absolutos maiores. Quanto mais no passado estiver o valor, maior a inflação acumulada no período, e maior será a diferença entre o valor nominal e o real. O gráfico com os valores reais tenderá a ser mais plano, e a tendência de subida dos preços ficará menos evidente.
Gráfico retirado do relatório anual de uma grande estatal brasileira, mostrando a variação do preço nominal em dólares americanos por barril do petróleo entre Janeiro de 2000 e Janeiro de 2005, de acordo com três cotações. Valores de dinheiro no tempo não deflacionados causam uma variação no desenho, pois o eixo vertical muda.
Os gráficos orçamentários dos governos também devem considerar os efeitos da inflação, assim como uma segunda fonte de distorção: a variação da população. As medidas orçamentárias dos governos, como a arrecadação de impostos, as despesas com serviços públicos, ou os investimentos em determinado setor, são diretamente proporcionais à população que paga impostos, utiliza os serviços públicos ou indica um crescimento que requer novos investimentos.
Do mesmo modo que a comparação entre valores monetários em tempos diferentes requer a utilização de uma unidade padronizada de medida (como por exemplo, os preços deflacionados ou reais), a comparação de receitas e despesas do governo só faz sentido quando reduzidas a uma unidade padronizada de medida que leve em consideração a população considerada. Em gráficos governamentais, faz muito mais sentido pensar em termos de unidades monetárias reais per capita.
Os gráficos de orçamentos e gastos governamentais geralmente dão a impressão de estarem subindo rapidamente, o que serve de material para muitas reportagens sensacionalistas e críticas ao governo.
 Entretanto é de se esperar que os valores de arrecadação e gastos dos governos constantemente cheguem a valores nominais inéditos, tanto pelo efeito da inflação, quanto pelo aumento da população. Este efeito só não ocorrerá em localidades com deflação, ou decréscimo populacional. 
Assim, enquanto gráficos em valores nominais podem indicar um aumento de orçamento ou despesas, quando normalizados pela inflação e pelo aumento da população, podem indicar até uma queda.
Gráfico de evolução da receita do Governo do Estado de São Paulo entre 2000 e 2006, que indica um crescimento estabilizado. Note que os valores apresentados são nominais. Se as medidas destegráfico fossem padronizadas em unidades monetárias reais per capita, poderiam indicar um nível constante ou até mesmo um decréscimo de receita. [Gráfico disponível em http://www.planejamento.sp.gov.br/PlanOrca/orca.asp]
A aplicação da aritmética faz possível levar em consideração a população e a inflação. Computar gastos em unidades monetárias reais per capita geralmente revela uma situação bem diferente e mais precisa do que os gráficos de medidas não padronizadas.
O Significado e a Medida de Risco e Retorno
Retorno Esperado
 
	Os retornos esperados ou benefícios de um investimento geram vir na forma de fluxo de caixa, não representando lucros, é a variável relevante para medir retornos. Continue a lembrar de que os fluxos de caixa futuros, e não a figura relatada ganhos, determinar a taxa do investidor de retorno.
Risco
	O risco é a potencial variabilidade dos fluxos de caixa futuros. A gama mais ampla de eventos possíveis que podem ocorrer maiores o risco. Se diversificar nossos investimentos em títulos diferentes, em vez de investir em apenas um estoque, a variabilidade dos retornos de nosso portfólio deve declinar. A redução no risco irá ocorrer se os retornos das ações dentro de uma carteira não se movem exatamente juntos ao longo do tempo não correlato. A redução ocorre porque parte da volatilidade dos retornos de um estoque são exclusivos para que a segurança. A exclusividade de uma única ação tende a ser combatida pela singularidade de outro segurança. No entanto, não devemos esperar para eliminar todo o risco da nossa carteira. 
Podemos dividir o risco total (variabilidade total) do nosso portfólio em dois tipos de risco: 
	1. Risco específico da Empresa ou Unsystemic
 
2. Risco relacionado ao mercado ou risco Sistemático 
 Company-exclusivo risco, também chamado risco diversificável, na medida em que pode ser diversificado. 
O risco de mercado é o risco nondiversifiable, que não pode ser eliminado através da diversificação. 
Medindo o Risco de Mercado
 
	Para esclarecer a ideia de risco sistemático, vamos examinar a relação entre os retornos como o estoque de Gestão de Resíduos e os retornos do S & P 500 Índex. Os resultados mensais para a Gestão de Resíduos e Índice fr o S & P para os últimos 12 mnths.
Estes retornos mensais são chamados segurando retornos de época e são calculados como se segue: 
 K (t) = P (t) / P (t-1) -1
 K (t) = o retorno período de detenção no mês t para uma empresa particular, como gestão de resíduos ou de uma carteira, como o S & P500.
 P (t) = preço das ações de uma empresa ou o S & P500 no final do mês t
 P (t-1) = preço da ação ou da carteira no final do mês anterior
 Quando calculamos as médias dos retornos para os 12 meses, tanto para a Gestão de Resíduos e do S & P 500, e o desvio padrão para os retornos.
 	O retorno médio mensal de Gestão de Resíduos e o S & P 500 Índex são 1,16 por cento e 1,28 por cento respectivamente. Vemos também Gestão de Resíduos tem experimentado volatilidade significativamente maior de retornos ao longo dos dois anos.Um desvio padrão de 8,22 por cento para Gestão de Resíduos comparada a 3,52 por cento para o S & P 500 Índex.Também é útil para traçar retornos Gestão de Resíduos contra os correspondentes S & P 500 O retorno do índice. 
	Em seguida, desenhar uma linha de "melhor ajuste" através dos pontos de vasos, a inclinação da linha é 1,85. A inclinação da linha de melhor ajuste, que vai ligar para a linha característica, diz-nos o movimento médio no preço das ações da Gestão de Resíduos, em resposta a um movimento do S & P 500 Índex.
 	A inclinação da linha característica que também é chamado de beta é uma medida de risco sistemático, ou um mercado de ações. O declive da linha é simplesmente a razão entre a elevação da linha ao longo da linha. 
	Na figura 1, vemos o preço das ações da Gestão de Resíduos de mudanças média 1,85 por cento, em comparação com um por cento para o estoque médio do S & P 500 Índex. Uma alteração significativamente maior do que para a maioria das populações no mercado. No entanto, vemos um monte de flutuação em torno da linha característica. Se tivéssemos de diversificar nossas próprias explorações e 20 ações com betas de 1,85, que poderia eliminar a variação em torno da linha. Nós iríamos remover quase toda a volatilidade dos retornos, exceto para o que é causado pelo mercado geral, representado pelo declive da linha.
	Se nós traçamos o retorno do nosso portfólio estoque 20 contra o S & P 500 Índex, os pontos em nosso novo gráfico que se encaixam muito bem ao longo de uma linha reta com uma inclinação de 1,85. O novo gráfico seria semelhante figura 2. E se fôssemos para diversificar nosso portfólio com oito ações com betas de 1,0 e 12 ações com betas do 1.5. Qual seria a versão beta do nosso portfólio de tornar? O beta da carteira é a média dos betas de ações individuais. A beta carteira é uma média ponderada dos betas a segurança do indivíduo, com o peso é igual à proporção do portfólio investido em cada segurança.
RISCO
Possibilidade de perda. Quanto mais certo for o retorno de um ativo ou de uma carteira de ativos, menor sua variabilidade e, portanto, menor seu risco.
Ex: O depósito numa caderneta de poupança é menos arriscado que apostar em corridas de cavalo, pois a primeira rende juros constantes mais uma taxa de juros porem ano e são garantidos pelo governo federal.
Diferença entre risco e Incerteza 
Está relacionada ao conhecimento das probabilidades ou chances de correrem certos resultados. O risco ocorre quando quem toma as decisões da aplicação de um ativo pode estimar as probabilidades relativas a vários resultados, com base em dados históricos, o que chamamos de distribuições probabilísticas objetivas. Quando não se tem dados históricos e precisa fazer estimativas aceitáveis, ou seja, distribuições probabilísticas subjetivas lidaram com a incerteza.
Retorno Esperado
O que um indivíduo espera que uma ação possa proporcionar no próximo período. É apenas uma expectativa, já que o retorno efetivo poderá ser maior ou menor que o esperado. A expectativa de um indivíduo pode simplesmente ser o retorno médio que o título obteve no passado
Relação entre risco e retorno: o retorno sobre o investimento deve ser proporcional ao risco envolvido. Risco é uma medida da volatilidade dos retornos e dos resultados futuros.
Volatilidade
É a quantidade de flutuações que ocorrem com uma série de números quando eles se desviam de uma série representativa.
Risco de Ativo Individual
Apesar de medir o risco de ativo individual da mesma maneira que o risco de uma carteira é importante diferenciá-los, porque aqueles que mantêm carteiras recebem alguns benefícios. A fim de sentir melhor o conceito de risco relativo a retornos esperados de um dado ativo, é útil avaliar risco pôr ambos os pontos de vista, quantitativo e comportamental.
Análise de Sensibilidade 
Uma simples visão comportamental de risco é obtida usando-se a análise de sensibilidade, que consiste em se considerar inúmeros resultados possível ao se avaliar um projeto. O procedimento básico é avaliar um ativo, usando-se inúmeras estimativas de possíveis retornos, para ter uma percepção da variabilidade dos resultados. Uma das abordagens mais comuns é estimar os retornos mais pessimistas (piores), mais prováveis (esperados) e mais otimistas (melhores), relacionados a um ativo. Neste caso, o risco do ativo será refletido pela faixa, que é a medida básica de risco. A faixa pode ser encontrada subtraindo-se o resultado pessimista do otimista. Quanto maior for à faixa para um dado ativo, maior é a variabilidade ou risco que ele deve possuir.
Exemplo. Uma determinada Companhia tenta escolher entre dois ativos, A e B, sendo que cada um deles requer um investimento inicial de $ 10.000 e ambos têm as taxas de retorno mais prováveis de 15%. Visto que a empresa exige retorno de 12% para ativos deste tipo, parece que qualquer dos dois seria igualmente aceito. Concentrando-sesomente no nível de retorno esperado, falha-se ao se deixar de levar em conta o risco. Para avaliar o risco destes ativos, a administração fez estimativas pessimistas e otimistas dos retornos relativos a cada um. São fornecidas na tabela (1) abaixo as estimativas de retorno, juntamente com suas faixas. Comparando estas faixas, observa-se que o ativo A parece menos arriscado do que o ativo B, porque sua faixa de 4% (17% - 13%) é menor do que a faixa de 16% (23% - 7%) para o ativo B.
Tabela 1: Ativos A e B
Ativo A Ativo B
Investimento inicial $10.000 $10.000
Taxa de retorno anual
Pessimista 13% 7%
Mais provável 15% 15%
Otimista 17% 23%
Faixa 4% 16%
A Tabela 1: Mostra que a análise de sensibilidade poderá fornecer algumas informações úteis sobre ativos que parecem ser igualmente desejáveis, com base nas estimativas mais prováveis de seus retornos. Obviamente, o ativo A oferece menos risco do que o ativo B, comparando-se a faixa de retorno anual (A, 4% e B, 16%), mas dependendo da atitude em relação ao risco de quem toma decisões, ele poderá escolher qualquer dos dois. Se ele for cauteloso, escolherá o ativo A, eliminando a possibilidade de perda (obtendo 7% quando o retorno exigido e 12%); se preferir correr o risco poderá escolher o ativo B, devido à possibilidade de receber um retorno muito elevado (23%). Embora a análise de sensibilidade e faixa sejam pouco aprofundada, elas fornecem a quem toma decisões mais de uma forma de estimar o retorno, o que pode ser usado para avaliar grosseiramente o risco em jogo.
Probabilidades
As probabilidades são usadas para se determinar mais a- curadamente o risco envolvido num ativo. Uma probabilidade de um evento pode ser considerada a chance percentual de ocorrer certo resultado. Atribuindo-se probabilidades aos resultados de um investimento, é possível estimar o valor esperado do seu retorno.
O valor esperado de um ativo é um retorno médio ponderado, em que os pesos usados são as probabilidades dos vários resultados. Independente das probabilidades serem objetivas ou subjetivas, o valor esperado é calculado da mesma maneira. O cálculo do valor esperado será ilustrado, usando-se os retornos dos ativos A e B, que foram apresentados na Tabela (1).
Exemplo. Uma avaliação das estimativas pessimistas, mais prováveis e otimistas dos resultados passados pela Companhia em estudo, indica que em 25% ocorreu o resultado pessimista; 50% ocorreu o resultado mais provável; e em 25% ocorreu a estimativa otimista. A soma dessas probabilidades precisa igualar-se a 100%, ou seja, elas devem basear-se em todas as alternativas consideradas. A Tabela (2) apresenta os cálculos exigidos para se achar os valores esperados dos retornos para os ativos A e B.
Tabela (2) Valores Esperados de Retornos para Ativos A e B
Possíveis
Resultados Probabilidade
(1) Probabilidade
(2) Valor Ponderado
(%) 
 [(1) x (2)]
(3) 
Ativo A
Pessimista 0,25 13 3,25
Mais Provável 0,50 15 7,50
Otimista 0,25 17 4,25
1,00 Retornos esperado 15,00
Ativo B
Pessimista 0,25 7 1,75
Mais Provável 0,50 15 7,50
Otimista 0,25 23 5,75
1,00 Retornos esperado 15,00
Inúmeros pontos importantes devem ser reconhecidos na Tabela (2). O primeiro deles é que o total das probabilidades em cada caso é um (ou 100%), o que precisa acontecer ao se calcular valores esperados. O segundo é que, visto os possíveis resultados serem idênticos para os ativos A e B, as probabilidades relacionadas coincidem em cada caso. Finamente, os retornos esperados são equivalentes em cada caso à estimativa mais provável. Em geral, isto não ocorre quando os retornos esperados são calculados.
Este exemplo visa somente esclarecer certos aspectos do risco. É pôr esta razão que os retornos esperados para os ativos diferentes são idênticos.
Distribuições Probabilísticas
Possibilita a percepção dos diferentes graus de risco. Trata os resultados possíveis e as probabilidades relacionadas sobre um conjunto de eixos retorno - probabilidade.
O Risco de Uma Carteira
Uma carteira é uma coleção, ou grupo de ativos. Sendo assim, o risco de um investimento em um único ativo não pode ser visto como independente de outros ativos de uma empresa. Para isto, o objetivo do administrador financeiro para dada empresa é criar uma carteira eficiente, que maximize retornos para um determinado nível de risco ou minimize o Risco para um dado nível de retorno.
Risco e Tempo
O risco não deve ser considerado apenas em relação ao tempo presente, mas como função crescente do tempo.
Risco de Carteira
A carteira da empresa que consiste em seus ativos totais não é diferenciada da carteira do indivíduo (um ativo), ou seja, do que já foi proposto aqui. Mas, o risco de ativos propostos de investimento não pode ser visto independentemente de outros ativos.
Risco e Retorno: O Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (Capital Asset Pricing Model – CAPM)
Denomina-se, comumente de Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM) a teoria básica relativa a risco e retorno. Ela foi desenvolvida para explicar o comportamento dos preços de títulos e fornecer um mecanismo que possibilita aos investidores avaliar o impacto do investimento proposto num título sobre o risco e o retorno da carteira como um todo. Utilizaremos a CAPM para entender a conciliação básica de risco-retorno envolvida em todos os tipos de decisões financeiras a nível corporativo, embora o CAPM seja mais prontamente aplicado à análise de títulos.
O modelo de precificação de ativos financeiros baseia-se em várias suposições que criam um mundo quase perfeito. Embora pareçam irreais, estudos empíricos têm confirmado sua racionalidade e deram suporte para a existência das relações descritas pelo CAPM. As suposições básicas referem-se à eficiência dos mercados e às preferências do investidor.
O CAPM começa pôr dividir o risco em duas partes principais: risco diversificável e risco não diversificável. A premissa é que existe um relacionamento estreito entre os retornos dos títulos individuais e os retornos do mercado. Esse retorno ou para uma dada ação ou para o mercado consistem em ganhos de capital mais receita de dividendos.
A volatilidade do mercado fornece um denominador comum para a avaliação dos graus de risco dos ativos e títulos individuais. Esse grau de risco é determinado pela descoberta de quão sensitivos são os retornos de uma ação aos retornos de mercado. Dessa maneira, emprega um índice comum que mede a sensibilidade das ações individuais contra um índice comum, ou seja, o mercado. Se os retornos da ação sobem ou descem mais do que os retornos de mercado, diz-se que a ação é mais arriscada do que o mercado. Quando os retornos de ação sobem ou descem menos do que o mercado, diz-se que a ação é menos arriscada que o mercado. Porém é possível classificar os riscos de diferentes títulos, simplesmente, relacionando-os ao índice comum do mercado.
Exemplo: Um investidor calcula que a volatilidade dos retornos do mercado (61555 m), foi, em média, de 5% ao ano durante os últimos 10 anos. Quando a volatilidade dos retornos (61555 k) de suas ações foi calculada, o investidor encontrou os desvios-padrão da ação A igual a 10%, da ação B igual a 5% e da ação C igual a 3%. A sensibilidade dessas ações com o mercado pode ser calculada usando a fórmula:
Beta 
Beta é o risco global do investimento num grande mercado, como a New York Stock Exchange. Beta, por definição é igual a 1.0000. Exatamente 1. Cada companhia tem um beta. Você pode encontrar o beta da companhia no Um beta da companhia é aquele risco da companhia comparado ao risco do mercado global. Se a companhia tem um beta de 3.0, então ela é dita ser 3 vezes mais arriscada do que o mercado global.
	 Ks = Krf + B ( Km - Krf)
Ks = A Taxa de Retorno Requerida, (ou apenas a taxa de retorno). 
Krf = A Taxa Livre de Risco (a taxa de retorno sobre um "investimento livre de risco", como U.S Government Treasury Bonds - Leia nossa Carta de Isenção) 
B = Beta (veja acima) 
Km= O retorno esperado sobre o mercado de ações global. (Você tem de adivinhar qual a taxa de retorno que você acha que mercado de ações global produzirá). 
Como um exemplo, vamos assumir que a taxa livre de risco seja 5%, e o mercado de ações global produzirá uma taxa de retorno de 12.5% no próximo ano. Você verá que a companhia XYZ (Leia nossa Carta de Isenção) tem um beta de 1,7.
Qual taxa de retorno deveria você obter desta companhia afim de que seja recompensador o risco que você está adotando? Lembre-se de que o investimento na companhia XYZ (beta = 1,7) é mais arriscado do que investir no mercado de global de ações (beta = 1,0). Assim você tem de obter mais do que 12,5%, certo?
Ks = Krf + B ( Km - Krf) 
Ks = 5% + 1.7 (12.5% - 5%) 
Ks = 5% + 1.7 (7.5%) 
Ks = 5% + 12.75% 
Ks = 17.75% 
Assim, se você investir na Companhia XYZ, você deverá obter no mínimo 17,75% de retorno para o seu investimento. Se você achar que a Companhia XYZ não produzirá aquela espécie de retorno para você, então provavelmente você deveria considerar em investir numa ação diferente.
Equilíbrio de Mercado e Formação de Preços de Ativos Financeiros – CAPM e APT
A literatura de finanças apresenta dois modelos de equilíbrio de preços de ativos financeiros, os quais têm se mostrado importantes e de alta relevância para os acadêmicos, profissionais da área e praticantes em geral. Um deles é o Capital Asset Pricing Model (CAPM), que estabelece a relação de equilíbrio entre o retorno esperado e o fator risco dimensionado pelo coeficiente beta. Este modelo, segundo Copeland e Weston (1988), foi desenvolvido quase simultaneamente por Sharpe (1963, 1964) e Treynor (1961), e posteriormente por Mossin (1966), Lintner (1965, 1969) e Black (1972). O outro modelo de equilíbrio de preços de ativos financeiros é a Arbitrage Pricing Theory (APT), que se configura como uma generalização do CAPM, os envolvido por Ross em 1976.
Capital Asset Pricing Model – CAPM Caracterização do Modelo CAPM
Segundo Ross, Westerfield e Jaffe (2002), o modelo de precificação de ativos de capital representa um dos avanços mais relevantes na teoria de finanças, sendo largamente útil para fins de investimento, uma vez que mostra como o retorno esperado de um ativo está relacionado ao seu risco sistemático.
Para o desenvolvimento do CAPM, de acordo com Copeland e Weston (1988), foi necessário definir algumas hipóteses:
Os investidores são indivíduos avessos a risco e maximizam a utilidade esperada de sua riqueza a cada fim de período.
Os investidores são tomadores de preço e têm expectativas homogêneas sobre os retornos dos ativos, os quais assumem uma distribuição normal.
Existe um ativo livre de risco que os investidores podem tomar emprestado ou emprestar quantias ilimitadas à taxa livre de risco.
As quantidades de ativos são fixas. Além disso, todos os ativos são negociáveis e perfeitamente divisíveis.
Os mercados de ativos são sem conflitos entre os agentes e as informações não têm custo e estão disponíveis de forma idêntica para todos os investidores. Nenhum investidor apresenta acesso privilegiado às informações.
Não existem imperfeições de mercado tais como impostos, regulamentações ou restrições sobre venda a descoberto, isto é, não possui custos de transação.
Como se pode verificar, o CAPM foi estabelecido com base em suposições pouco realistas, pois uma das hipóteses relacionadas à existência de um mercado eficiente é incorporada pelo modelo. Entretanto, Assaf Neto (2006) afirma que essas suposições não são suficientemente rigorosas a ponto de invalidar o modelo, mesmo que sejam impossíveis de serem verificadas na realidade do mercado. Na verdade, elas servem para descrever um modelo financeiro e suas aplicações práticas.
Para Van Horne (1998), existe um mercado eficiente quando o valor dos preços dos ativos financeiros reflete o consenso geral sobre todas as informações disponíveis que possam afetar esses ativos, ajustando de forma rápida o preço a essas informações. Assaf Neto (2006, p.208) conceitua mercado eficiente “como aquele em que os preços refletem as informações disponíveis e apresentam grande sensibilidade a novos dados, ajustando-se rapidamente a outros cenários”. Ressalte se ainda que o que esses mercados requerem fundamentalmente é que os preços dos ativos não sofram influências tendenciosas e que sempre reflitam todas as informações importantes disponíveis.
Desenvolvimento do Modelo CAPM
Para o entendimento do modelo CAPM, é relevante iniciar seu estudo pela formação da reta do mercado de capitais (CML).As curvas de indiferença denotam as preferências de um investidor diante de mudanças que venham a ocorrer na relação trade off entre risco x retorno. Estas curvas oferecem maior nível de satisfação ao investidor quando são deslocadas para cima e para a esquerda.
Nesse exemplo, são representadas as curvas de indiferenças de dois investidores, denominados de R e S, sendo que o investidor S denota menor aversão ao risco que o investidor R, ou ainda, que o investidor S requer um retorno esperado menor que R para todo risco adicional assumido.
Quanto mais inclinadas forem as curvas, maior aversão ao risco terá o investidor. Observe-se ainda que a curva R1 oferece maior satisfação em relação a R2 e R3.Por outro lado, R1 e S1, geram maior satisfação para cada investidor por se situarem mais acima e à esquerda.
Sabe-se que os títulos disponíveis no mercado podem formar diferentes portfólios, cada um deles oferecendo, em função de sua composição, um determinado nível de risco e retorno. A área situada abaixo da linha AB, na figura 1, determina as diferentes possibilidades de formação de carteiras considerando diferentes participações de títulos. No entanto, as melhores oportunidades de investimento localizam-se sobre a linha AB, denominada de fronteira eficiente.
Ainda em relação à figura 1, é possível delinear o critério teórico de seleção ótima de portfólio tendo em vista a análise risco e retorno. O ponto P, situado na curva eficiente, representa a carteira que oferece o máximo de retorno possível para um determinado nível de risco, ou, ainda, o menor risco para uma dada taxa de retorno esperada.
Por outro lado, ao se admitir que uma carteira seja formada pela combinação de ativos com risco e de ativos livres de risco (Rf), a curva da fronteira eficiente assume a forma de uma reta, denominada de linha de mercado de capitais (CML).
De acordo com Ross, Westerfield e Jaffe (2002), revela que, ao assumir a possibilidade de captar dinheiro à taxa livre de risco e aplicá-lo, o portfólio de ativos com risco de qualquer investidor seria sempre o ponto M. O investidor jamais escolheria outro ponto do conjunto eficiente de ativos com risco, tampouco algum ponto situado no seu interior, ou seja, na região de oportunidades de investimentos, independentemente da sua tolerância em relação ao risco.
Na verdade, o investidor combinaria os títulos localizados em M com os ativos sem risco, caso possuísse uma grande aversão ao risco, e captaria a taxa livre de risco para aplicar mais fundos em M, se apresentasse uma aversão reduzida ao risco.
O ponto M, situado na fronteira eficiente, indica um portfólio composto por ativos com risco. O segmento da reta Rf M possui todas as possíveis combinações de títulos com risco com títulos sem risco, formando portfólios superiores a quaisquer outros formados sobre outros segmentos, pelo fato de serem capazes de promover maior retorno esperado para o mesmo nível de risco assumido.
A escolha do portfólio mais atraente na reta de mercado de capitais (CML) se dá em virtude da aversão ao risco demonstrada pelos investidores, ou seja, quanto maior a aversão ao risco, mais à esquerda de M localiza-se á a carteira escolhida, e quanto maior a indiferença pelo risco, à carteira escolhida tenderá a se situar à direita de M. Vale destacar ainda que, conforme Assaf.
Neto (2006), a linha de mercado de capitais não considera carteiras de ativos distribuídosfora da fronteira eficiente, e sua importante contribuição à teoria é a descrição do prêmio pelo risco de mercado.
Além disso, a carteira definida no ponto M representa a carteira de mercado, que se caracteriza como diversificada e que, na teoria, contém todos os ativos na exata proporção em que estão disponíveis no mercado. Também por meio da figura 2, é possível verificar o prêmio pelo risco de mercado, que no dizer de Assaf Neto (2006, p.365) se dá pela “diferença entre o retorno da carteira de mercado e a taxa de juros definida livre de risco”.
Dentro do modelo de precificação de ativos, a relação do comportamento de um título ou portfólio específico de títulos com o portfólio de mercado se dá pela reta característica. A relação entre os retornos de um título e os retornos da carteira de mercado pode ser desenvolvida por meio de dados históricos, através dos quais se presumirá o valor futuro esperado.
Identificados os retornos dos títulos e da carteira de mercado e mediante a correlação positiva dessas variáveis, através da regressão linear, é possível a obtenção da reta característica. E neste processo são identificadas duas importantes medidas financeiras: o coeficiente beta (β) e o coeficiente alfa (α).
A reta característica do modelo de precificação de ativos, de acordo com a equação da reta (Y= a + bx), é expressa pela seguinte forma: F. [1] em que: RJ = retorno proporcionado pelo título ou carteira de títulos em cada horizonte de tempo estudado; RF = taxa de retorno proporcionado pelos ativos livres de risco;RJ - RF; RM - RF = retorno adicional do ativo j e do mercado em relação ao retorno dos títulos livres de risco (prêmio pelo risco), respectivamente;
α = coeficiente alfa, parâmetro linear da reta de regressão;
β = coeficiente beta, parâmetro angular da reta de regressão, que identifica o risco sistemático do ativo em relação ao mercado; 
εJ = erro da reta de regressão, que representa o risco diversificável.
Sabe-se que o risco não sistemático ou diversificável é aquele que pode ser eliminado por meio da diversificação. Portanto, o erro da reta de regressão poderia assumir o valor zero, εJ= 0. Já o valor de alfa em processo de equilíbrio, segundo a avaliação de Van Horne, deve ser zero, isto é, a reta característica passa pela origem. Assim, ao assumir εJ = 0 e α = 0 para a reta característica.
O modelo CAPM, onde β, parâmetro angular da reta de regressão, representa o risco sistemático de um título ou portfólio de títulos. Admite-se que a carteira de mercado, por possuir somente o risco não diversificável, apresenta um β = 1,0. Por meio dessa equação, pode-se perceber que o retorno esperado de um título está linearmente relacionado a seu beta. Segundo Weston e Brigham, o CAPM “trata-se de um modelo baseado na proposição de que a taxa de retorno requerida de qualquer ação é igual à taxa de retorno isenta de risco mais um prêmio de risco, em que o risco reflete a diversificação”.
No contexto do CAPM, o coeficiente angular de uma reta de regressão denominado de coeficiente beta é calculado pela seguinte formulação:
RJ, RM
RM
COV
VAR
Onde: Cov (RJ, RM) é a covariância entre os retornos do ativo j e da carteira de mercado, e Var RM é a variância do mercado.
Na avaliação do risco de um portfólio, pode-se entender o beta como a média ponderada de cada título contido no portfólio. A taxa de retorno esperada de um investimento para o modelo do CAPM é alcançada pela expressão da linha de mercado de títulos (SML – Security Market Line), conforme apresentado.
RJ – RF= α + β (RM − RF) + εJ
RJ =RF + β (RM − RF)
FIGURA 3 - RETA CARACTERÍSTICA
Como o beta do título é medido no eixo horizontal, o coeficiente de inclinação é RM – RF, obtendo uma inclinação positiva desde que o retorno esperado da carteira de mercado seja mais elevado que a taxa livre de risco. Uma vez que a carteira de mercado é um ativo com risco, a teoria indica que seu retorno esperado é maior que o risk free (RF).
Caracterização e Desenvolvimento do
Modelo APT
A Arbitrage Pricing Theory (APT) foi desenvolvida por Ross (1976). Este modelo alternativo buscava superar as limitações do modelo CAPM, e tem o pressuposto de que o mercado é a única fonte de risco, ou seja, o risco de todas as ações é unidirecional, relativo apenas a um fator (beta). Assim, construiu-se um modelo de múltiplos fatores que generaliza o modelo CAPM e procura explicar esta relação entre o retorno esperado de um ativo quantificado não somente em relação às oscilações de mercado, mas também quanto à influência por outros fatores que afetam as características individuais de cada ativo.
O modelo APT prevê a sensibilidade de um ativo segundo um conjunto de fatores. Esta relação é diretamente proporcional, sendo que, quanto maior a sensibilidade, maior o risco e maiores as possibilidades de perdas ou ganhos. Estes fatores podem ser de âmbito setorial ou macroeconômico responsáveis pela parte do risco que não pode ser anulada com a diversificação, ou seja, Risco Sistemático.
O APT não sugere nada acerca dos sinais e das magnitudes dos coeficientes dos fatores, ou, ainda, sobre o que eles significam. Tampouco Ross (1976), que foi quem primeiro descreveu o modelo, dá essas indicações.
As suposições necessárias para o APT são:
Os investidores são avessos a risco e procuram maximizar sua riqueza de fim de período; 
Os investidores podem tomar emprestados e emprestar à taxa livre de risco;
Não há fricções no mercado tais como custos de transação, impostos ou restrições para venda a descoberto;
Os investidores concordam acerca do número e identidade dos fatores que são sistematicamente importantes na precificação de ativos;
Não há oportunidades de ganhos de arbitragem sem risco.Segundo Roll & Ross (1980), esta quarta suposição decorre do fato de que os investidores, ao procurarem oportunidades de arbitragem, acabam eliminando-as.Dessa forma, o retorno esperado de cada ativo tende a estabelecer uma relação linear com suas amplitudes de resposta aos fatores comuns.
O modelo da APT deixa em aberto questões como o número e a identificação dos fatores. Roll e Ross (1980) começaram pesquisando algumas fontes de risco sistemático que acreditavam ser relevantes para o mercado de capitais: índice de confiança, produto, inflação inesperada, estrutura a termo de taxa de juros e risco de mercado. Chen, Roll e Ross (1986) identificaram as seguintes variáveis: taxa de crescimento real da produção industrial, taxa de inflação (esperada e não esperada), estrutura a termo da taxa de juros (spread entre títulos de longos e curtos prazos) e risco de crédito, medido pela diferença entre as taxas corporate e as do Tesouro.
O desenvolvimento do modelo partindo dos retornos dos ativos individuais, Ross, Westerfield e Jaffe (2002) representam que a taxa de retorno de um ativo pode ser dada por: R = R + U em que R é a taxa de retorno esperada no período, R é a parcela esperada do retorno e U indica a parte inesperada. Considerando este ativo como uma ação, a parcela inesperada pode ser influenciada por diversos fatores, como: atividade de produção da empresa, dados divulgados pelo governo a respeito do crescimento da economia, crescimento da concorrência de produtos no ramo de atividade da empresa, queda na taxa de juros, expectativas inflacionárias etc.
Isto posto, permite decompor o risco do ativo em questão em dois componentes: o sistemático ou risco de mercado (m) e o não sistemático (ε), que é eliminado pela diversificação dos investimentos. O coeficiente beta indica a sensibilidade da variação do retorno de um ativo específico em relação a um fator qualquer, podendo conter N fatores. Com essa generalização chegamos à fórmula do APT, que pressupõe o retorno justo intrínseco a cada ativo como reflexo dos fatores que o influenciam, como se verifica a seguir:
R = R + β1F1 + β2F2 + βiFi + ε
O modelo APT explica os retornos dos ativos como reflexo de um número indeterminado de fatores que quantificam o contextoeconômico, político e empresarial em que a empresa está inserida.
Enfim, o CAPM, bem como o APT, são modelos econômicos que buscam mensurar o retorno de investimentos a partir da influência de um fator para o CAPM e n fatores na mensuração do retorno pelo modelo APT, sendo que este possibilita quantificar um valor mais próximo do valor justo, porém é menos empregado em relação ao CAPM devido a sua complexidade de cálculo.
Metodologia
Para o desenvolvimento desta pesquisa coletou-se da base de dados Economática o preço médio diário das ações negociadas em todos os pregões dos anos de 2005 e 2006, totalizando um universo de 396 empresas distribuídas em 20 setores da economia. Primeiramente, foi preciso excluir as empresas que possuem ações negociadas em outras bolsas de valores que não somente na BOVESPA e também as que apresentam diferentes classes de ações preferenciais, devido a não disponibilização do número de ações negociadas nessas outras bolsas ou nessas classes, respectivamente.
Posteriormente, excluíram-se as empresas do setor de finanças e seguro e as que tiveram movimentações inferiores a 25% dos pregões no ano de 2005 e de 2006, totalizando uma amostra de 105 empresas. O coeficiente beta foi obtido nessa mesma base de dados, excluindo as empresas que não o apresentaram, totalizando a amostra, finalmente, 72 empresas, subdivididas em 14 setores da economia. Além do beta, para o cálculo do retorno esperado pelo modelo de precificação de ativos financeiros, o CAPM, coletaram se também, no mesmo banco de dados, o risk free e o prêmio pelo mercado.
De posse desses dados, foi possível mensurar a variação do retorno médio efetivo anual das ações dessas empresas, por meio da variação dos preços médios das cotações de cada pregão, dos anos de 2006 em relação a 2005. Finalmente, analisou-se a variação do retorno efetivo encontrado no mercado e do retorno justo calculado pelo CAPM, no período de 2006 em relação a 2005, de todas as empresas da amostra.
A escolha do ano de 2006 para a análise dos retornos justos e de mercado das ações aqui consideradas deu-se pelo fato de que nesse ano, segundo a Revista da Bovespa, as ações foram à aplicação mais rentável do ano; por 29 vezes o Ibovespa bateu suas máximas históricas de pontuação e a alta das ações mais negociadas na Bovespa foi de 32,9%. De 2003 para cá, o Ibovespa avançou de 11.268 pontos para 44.474 pontos, com ganho acumulado de 295%. Um período de quatro anos consecutivos de bonança, como o de 2003 a 2006, só ocorreu anteriormente uma vez, de 1968 a 1971. Naquela época, o Ibovespa cresceu de US$ 149 para US$ 884, e em 2006 chegou a US$ 20.802.
Análise dos Dados
Sabe-se que, para determinar o retorno de um investimento, pode-se utilizar a fórmula do CAPM, como explicitado no referencial teórico acima. Assim, empregou se a referida fórmula para calcular os retornos médios das empresas que negociam ações na bolsa de São Paulo, sendo classificadas em 20 setores para uma maior abrangência e confiabilidade dos resultados. Dos seguintes setores: Agro e Pesca, Alimentos e Bebidas, Comércio, Construção, Eletroeletrônicos, Energia Elétrica, Finanças e Seguros, Fundos, Máquinas Industriais, Mineração, Minerais Não metálicos, Outros, Papel e Celulose, Petróleo e Gás, Química, Siderurgia e Metalurgia, Software e Dados, Telecomunicações, Têxtil, Transporte, Serviços, Veículos e Peças, somente 14 atenderam à metodologia deste estudo, que tem como representatividade mínima quatro empresas por setor.
Pode-se verificar, na tabela 1, o retorno efetivo que esses setores tiveram nos anos de 2005 e 2006 pela metodologia CAPM.A seguir, realizou-se o cálculo efetivo do retorno que estas ações tiveram no mercado acionário, sendo calculada a média anual do valor da ação a partir das médias de cada pregão nos respectivos anos, culminando na tabela 2, que mostra o retorno efetivo do mercado para o período avaliado.Finalmente, mensurou-se a relação do retorno pelo método CAPM comparativamente ao efetivo oferecido pelo mercado.
Técnicas de Avaliação de Títulos, Ações Preferências Ação Ordinária.
Avaliação de Títulos
Como firmado anteriormente, o valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros. Essa regra pode ser aplicada a qualquer ativo financeiro, inclusive os títulos. O governo norte-americano, regularmente, toma empréstimos do mercado, emitindo títulos governamentais, para cobrir seu déficit público. As corporações emitem títulos para captar recursos necessários à expansão de suas operações.
Dessa maneira, o governo e as corporações que tomam empréstimos comprometem-se a pagar certa quantia de juros anuais, semestrais ou trimestrais, em dinheiro, aos portadores desses títulos. A quantia de juro a ser recebida é a taxa de cupom, estabelecida em cada certificado do título. Outra informação encontrada no certificado do título inclui a data do vencimento, o valor de face e o número de vezes que o juro é pago a cada ano.
A data de vencimento é a data em que o emissor deve pagar ao investidor o valor de face do título, liquidando, assim, o débito. O valor de face de um título é o valor do título na data do seu vencimento. Quando esses dados estão disponíveis, o valor do título pode ser facilmente determinado.
Como determinar o valor de um título:
1.	Calcular o valor presente dos pagamentos de juros;
2.	Calcular o valor presente do valor de face;
3.	Somar os dois valores presentes.
Observe que ambos os valores, o de face e o de juros, devem ser descontados pela taxa de mercado (a taxa pela quais títulos similares são descontados).
EX: Determinando o valor de um título
Problema Uma empresa emite um título de cinco anos com valor de face de $ 1.000 a uma taxa de cupom de 10%. O juro é pago anualmente e a taxa de desconto no mercado é 12%. Determine o valor do título.
Solução Para determinar o valor desse título, desconte primeiro o juro anual de $100 (10% x $1.000 = $100) pela taxa de desconto de 12% por cinco anos. A seguir, desconte o valor de face de $1.000 A 12% por cinco anos e adicione os dois valores presentes:
Valor do título (Vb) = $100___ + 100___ + __100___ + 
 (1 + 12%)1 (1 + 12%)2 (1 + 12%)3
 + 100 + 100 + _ 1.000__ 
 (1 + 12%) 4 (1 + 12%)5 (1 + 12%)5 
 = 
A resposta a essa questão pode ser facilmente determinada pelo uso de calculadoras ou das tabelas de valor presente:
$100(FVPA12%,5) + $1.000(FVP12%,5) = $100 (3,604) + $1.000(0,567)
= $360 + $ 567 = 92
Avaliação da Ação Ordinária
Os compradores da ação ordinária investem na propriedade da companhia emitente, isto é, tornam-se proprietários da companhia. Os dividendos das ações ordinárias não são garantidos. A política de dividendos de cada companhia depende da lucratividade da empresa e da disponibilidade de fundos. Os dividendos pagos num ano podem ser maiores ou menores que os pagos no ano anterior. No decorrer do tempo, o dividendo anual por ação pode permanecer fixo, crescer a uma taxa constante, ou ter crescimento relativamente alto durante alguns anos e, depois, crescer a uma taxa constante. Devido a essas possibilidades, o cálculo do preço da ação ordinária requer cuidadosa projeção dos futuros dividendos. O preço da ação ordinária não é influenciado pelo número de anos que um investidor deseja manter a propriedade, já que a companhia é considerada em operação para sempre.
O preço da ação ordinária é determinado principalmente por três fatores: os dividendos anuais, o crescimento dos dividendos e a taxa de desconto. A taxa requerida de retorno é a taxa que irá descontar os dividendos futuros. Se a companhia tiver alto nível de risco, os investidores preveem uma alta taxa requerida de retorno. Para encorajar os investidores a investirem seus recursos num negócio arriscado, uma compensação mais alta deve ser oferecida. Os procedimentospara determinar o valor de uma ação ordinária em três possíveis situações são os seguintes:
Avaliando Ações sem Crescimento de Dividendo 
Sendo D o dividendo anual constante e KS, a taxa requerida de retorno, o preço da ação ordinária P0, pode ser determinado descontando os futuros dividendos, assim:
P0 = D1___+ D2__ + D3__ + ... _ D__
(1 + Ks)1 (1 + KS)2 (1 + KS)3 (1 + KS)
Observe que essa é uma equação familiar, a mesma já empregada para calcular o valor da ação preferencial. A única diferença é a taxa requerida de retorno (K) da ação ordinária, que depende do risco específico daquela ação. A equação pode ser simplificada assim:
P0 = _D_
Ks
EX: Ação ordinária com dividendos constantes
Problema Uma companhia paga um dividendo anual de $3 por ação, tem uma taxa requerida de retorno de 12% e espera que seus dividendos não cresçam. Qual deve ser o preço dessa ação ordinária?
Solução P0 = $3__ = $25
0,12
O conceito de valor é: uma métrica de longo prazo que é mensurável e mutável. É a quantia que a qualquer momento, alguém está disposto a pagar por aquele ativo ou empresa. A empresa deve procurar adquirir ativos que gerem mais caixa do que custam e deve vender obrigações, ações e outros instrumentos financeiros que proporcionem mais caixa.
A Utilização do CAPM nos Métodos de Avaliação
Modelo de Precificação de Ativos Financeiros (CAPM – Capital Asset Pricing Model) é um modelo que propõe medir o risco de um ativo em relação ao mercado de capitais como um todo. Willian Sharpe, criador do modelo na década de 1960, estabeleceu duas grandes vantagens ao relacionar qualquer investimento com o mercado de capitais como um todo (chamado modelo de fator único):
● Simplicidade do cálculo;
● Permite supor que o mercado de capitais representa o grau de economia como um todo, ou seja, tem-se um valor numérico de fácil acesso, o retorno do mercado de capitais (bolsa de valores) para a economia.
O CAPM fornece, assim, um modelo para relacionar risco e retorno, isto é, qual seria o retorno “justo” ou exigido para determinado nível de risco.
O aspecto mais importante do risco é como o risco global da empresa é visto pelos investidores do mercado. O risco global afeta significativamente as oportunidades de investimentos - e o que é mais importante, a riqueza dos proprietários. 
Tipos de Risco
RISCO DIVERSIFICÁVEL: Representa a parcela do risco de um ativo que está associada a causas randômicas e pode ser eliminada por meio de diversificação. É atribuído a eventos específicos da empresa, tais como: greves, processos e perdas de um importante cliente.
RISCO NÃO DIVERSIFICÁVEL: É atribuído a fatores de mercado que afetam todas as empresas, e NÃO pode ser eliminado por meio da diversificação. Fatores tais como: guerras, inflação, incidentes internacionais e eventos políticos.
O Coeficiente Beta
O coeficiente beta, b, é usado para medir o risco não diversificável. É um índice do grau de movimento do retorno de um ativo em resposta à mudança no retorno de mercado. O coeficiente beta de um ativo pode ser encontrado examinando-se os retornos históricos do ativo, relativos aos retornos do mercado. Os coeficientes betas podem ser obtidos de fontes de publicações sobre as ações negociadas ativamente ou através de empresas de corretagem. Um beta elevado indica que seu retorno é mais sensível à mudança dos retornos de mercado e, portanto, é mais arriscado.
O beta considerado para o mercado é igual a 1,0; todos os outros betas podem ser vistos em relação a esse valor. Os betas de ativos podem assumir valores tanto positivos como negativos, mas betas positivos são o usual. A maioria de coeficientes betas situa-se entre 0,5 e 2,0
A EQUAÇÃO
Usando o coeficiente beta, b, para medir o risco não diversificável, o Modelo CAPM é dado pela equação:
Kj = Rf + [β x (Km - Rf)]
Onde:
Kj = retorno exigido sobre o ativo j
Rf = taxa de retorno do ativo livre de risco medida geralmente sobre um título do tesouro
β = coeficiente beta ou índice de risco não diversificável para o ativo j
Km = retorno de mercado - o retorno sobre a carteira de ativos do mercado
EX: Usando o CAPM para avaliação
O beta de uma companhia é 1,5, o retorno da carteira de mercado é 12%, a letra do tesouro americano rende atualmente 9%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber $3 de dividendos por ação no próximo ano. Usando os dados disponíveis, determinar o preço corrente da ação.
O modelo de Gordon pode ser usado diretamente na resolução deste problema, se a taxa requerida de retorno (Ks) for dada:
Po = _____D1_____ = ____$3_____
(Ks – g) (Ks – 6%)
Como K é uma das incógnitas do problema, podemos encontrá-la pelo uso do CAPM, para o qual todos os dados necessários estão disponíveis:
Ks = Rf + β (Rm – Rf) = 0,09 + 1,5(0,12 – 0,09) = 13,5%
Considerando 13,5% como o valor de Ks no modelo de Gordon, o preço corrente da ação, neste exemplo, seria $40.
Po = ______$3______ = $40
(0,135 – 0,06)
A fórmula do CAPM nos permite encontrar a taxa justa de retorno de um ativo financeiro a um determinado nível de risco é dividida em duas partes: a primeira (RF) corresponde a taxa livre de risco e a segunda (RM-RF) . β, corresponde ao prêmio de risco. 
O coeficiente beta mede o risco sistemático (não-diversificável) tanto para os ativos individuais como para as carteiras. Quanto maior o beta, maior o prêmio de risco, e consequentemente o retorno exigido também é maior. É uma medida da sensibilidade do preço de uma ação ou de uma carteira, às oscilações do mercado como um todo, isto é, o risco sistemático.
Quanto maior o beta, maior a variação do preço da ação ou da carteira em relação a uma variação unitária do índice alvo. Por convenção, diz-se que se beta é maior do que 1, a ação é agressiva e, quando menor que 1, a ação é dita defensiva.
.
CONCLUSÃO
Neste trabalho, nós evidenciamos nossas práticas em sala de aula e concluímos o quão é importante estudar taxas de mercado e saber distinguir um investimento através de outros fatores além do retorno. Após as etapas de estudo, nós entendemos a necessidade de estudar a fundo os retornos em relação ao tempo e ambos em relação ao risco. Deste modo, concluímos que foi possível agir como um gestor financeiro diante de uma decisão, fazendo o balanceamento entre risco e retorno e avaliando os retornos futuros, utilizando ferramentas que nos permitem avaliar de maneira razoável qual será o investimento que melhor satisfará o investidor, seja em relação ao risco ou ao retorno. 
Bibliográficas
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LINTNER, J. The aggregation of investor’s diverse judgements and preferences in purely competitive security markets.
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