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Relatório-ImunoClínica-PCR

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1. INTRODUÇÃO
A proteína C reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda sintetizada no fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há um processo inflamatório em curso, como infecções, neoplasias, doenças reumáticas ou traumatismos. Foi descoberta na década de 30 e recebeu este nome por reagir contra a cápsula de Pneumococcus. 
O exame é bastante sensível, e é solicitado quando se quer descobrir se há inflamação, quando se quer monitorar uma inflamação ou como medida indireta do risco cardíaco do paciente. Quando elevada em um resultado, direciona o diagnóstico para processos que envolvam inflamação sistêmica (artrite reumatóide, infecções virais agudas, lúpus, etc.). Entretanto é inespecífico, pois qualquer processo inflamatório pode elevar sua concentração no sangue.
2. MÉTODOS E MATERIAIS
2.1 Amostra
a- - Preparo do paciente: Instruir o paciente a fazer um jejum prévio de pelo menos 8-12h, para evitar uma possível ocorrência de fenômenos interferentes tais como a lipemia. 
b- Tipos de amostra: A amostra para a prova é o soro recém-obtido, separado o mais rapidamente possível após a coleta, isento de hemólise ou lipemia.
2.2 Técnica
O soro em análise é colocado em contato com um reagente que contém partículas de látex revestidas com anticorpo anti-PCR. A PCR se presente, provoca a aglutinação visível a olho nu das partículas do látex. 
2.3 Materiais
- Fonte de luz branca incidente 
- Pipetas graduadas 
- Tubos de ensaio e estante 
- Lâmina de vidro com fundo preto com 6 delimitações
- Reagente do Látex
- Controle PCR Positivo
- Controle PCR Negativo
- Tampão glicina concentrado
3. PROCEDIMENTO
3.1 Prova qualitativa
a- Deixar que os reagentes e amostras adquiram a temperatura ambiente
b- Adicionar uma gota (0,05mL) da amostra e uma gota dos controles positivo e negativo (0,04mL) nas delimitações da lâmina de vidro
c- Agitar vigorosamente o reagente Látex, batendo contra a palma da mão 10-15 vezes, e adicionar uma gota (0,04mL) deste à amostra e controles, homogeneizando
d- Agitar em agitador mecânico tipo Kline ou similar (cerca de 80 a 100rpm) por 2 minutos
e- Resultados: observar a lâmina sob uma fonte de luz branca incidente, a olho nu, procurando uma aglutinação das partículas do látex, o que caracteriza reação positiva. A não ocorrência de aglutinação caracteriza reação negativa. 
3.2 Prova quantitativa 
a- Preparar uma série de diluições do soro entre 1:2 e 1:128, numerando 7 tubos (1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 1:32, 1:64 e 1:128), acrescentando a seguir 0,5 mL de tampão glicina pH 8,2 em cada um deles , e 0,5 mL da amostra no primeiro tubo, homogeneizando e transferindo 0,5 mL desta diluição para o próximo tubo, e assim por diante desprezando a última alíquota
b- Testar as diluições conforme o disposto na técnica qualitativa, substituindo as amostras pelas diluições
c- Resultado: o título é considerado como a recíproca da maior diluição que apresentar reação positiva, aglutinação visível a olho nu
.
4. POSSÍVEIS RESULTADOS
a- Valor de Referência: até 6,5 mg/L 
b- Os resultados podem ser emitidos sob dois critérios, em mg/L de PCR ou indicando o título. 
- Negativo Reportar como “Amostra analisada não reagente” ou PCR inferior a 6,5 mg/L 
- Positivo Reportar como “Amostra analisada reagente até o título”, indicar o título obtido ou “PCR: .... mg/L” 
c- Para obter o resultado em mg/L de PCR, multiplica-se o título obtido por 6,5 . Exemplo: uma amostra reagente até o título 1:16, PCR = 16 x 6,5 = 104,0 mg/L. 
d- Como o valor de referência é de até 6,5 mg/L , valor este que coincide com a sensibilidade da metodologia, os títulos 1/1 devem ser considerados dentro da faixa normal, e nos casos em que a prova é usada como triagem, considerando os fatos expostos, pode ser recomendada a execução dos testes com as amostras diluídas 1/2 uma parte de amostra para uma parte de tampão glicina. 
e- Todas as amostras positivas devem ser tituladas.
5. RESULTADO E CONCLUSÃO
A nossa amostra teve resultado negativo ou amostra analisada não reagente, porque não ocorreu aglutinação. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. TILLET, W.S.; Francis, T.O. Serological reaction in pneumonia with a nonprotein-somatic of Pneumococcus. J. Exp. Mad.; 52:561, 1930. 
2. FISCHELL, E.E Laboratory diagnostic procedures in the rheumatic diseases, Ed. Cohen, p. 20, Boston, 1967. 
3. PUSCH, A.L., Serodiagnostic test for syphilis and other diseases in Todd Sanford’s clinical diagnosis by laboratory methods, 15th ed., 1974. 
4. HEDIUND, P.. Clinical and experimental studies protein (acute phase protein), Acta Med. Scand, suppl., 361:1, 1961. 
5. ANDERSON, H.C. And Mac Carth, M. Determination of C-Reative Protein in the blood as measure of the activity of the disease process in acute reumatic fever, Amer. J. Med., 445 1950. 
6- ROBINS, S. et al.: Patologia estrutural e funcional, 4a ed., G. Koogan, 1991. 
7- HENRY, J.B. et al.: Diagnósticos clínicos e conduta terapêutica por exames laboratoriais, 16a. Ed., Ed. Manole, 1983.

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