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DIREITO DO CONSUMIDOR

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DIREITO DO CONSUMIDOR 
1a aula 
 
 Lupa 
 
 
Vídeo 
 
PPT 
 
MP3 
 
 
 
Exercício: CCJ0023_EX_A1_201401214177_V1 13/02/2019 (Finaliz.) 
Aluno(a): JOSE CLOVIS DA SILVA MENDES 2019.1 
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201401214177 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença 
de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o 
fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre 
o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para 
o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois 
para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a 
responsabilidade do transportador subjetiva. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois 
para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo 
a responsabilidade do transportador objetiva. 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, 
pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para 
consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, 
porque as pessoas não pagaram pelo serviço. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o 
CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras 
do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de 
serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não 
incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de 
assistencialismo e filatropia. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de 
relação de consumo: 
 
 
 
parceria rural 
 contratos com instituições financeiras 
 
locação 
 
condomínio 
 
arrendamento rural 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do 
Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de 
consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 
8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei 
especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, 
há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica 
multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; 
 
 
 Somente a II e a III estão corretas. 
 
Nenhuma afirmativa está correta; 
 
Somente a II está correta; 
 
Somente a afirmativa I está correta; 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação 
ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar: 
 
 
 
Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de 
pedido expresso da parte. 
 A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com 
base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre 
revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais. 
 
Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu 
regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal. 
 
Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas 
relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista. 
 
 
Explicação: 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que 
outra a modifique ou revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, 
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria 
de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já 
existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a 
lei revogadora perdido a vigência. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento 
jurídico, um conjunto denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do 
consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e 
consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de 
produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de 
conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 
8.078 (CDC), cujo objetivo: 
 
 
 é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus 
membros. 
 é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos 
básicos do consumidor e deveres dos Estados. 
 é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme 
determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para 
colocar essa Política Nacional em prática estão 
mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. 
 é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo 
de organizar e promover uma política para os consumidores. 
 é implantar uma Política Nacional de direito e garantia 
fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os 
instrumentos para colocar essa Política Nacional em 
prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma 
legal. 
 
 
Explicação: 
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa 
do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde 
e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a 
transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem 
no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade 
(também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa 
do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, 
entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos 
(SODRÉ. 2007, p. 182). 
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os 
instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para 
o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério 
Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações 
penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução 
de litígios de consumo; concessãode estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa 
do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade 
das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto 
afirmar que possuem a mesma essência. 
 
 
 
sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição; 
 não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais; 
 
sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado. 
 não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em 
determinadas leis especiais; 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem 
observados, a defesa do consumidor é fundada 
 
 
 
apenas na função social da propriedade. 
 
na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência. 
 na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. 
 
no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as 
leis brasileiras e desde que tenham sede e domicílio no país. 
 
na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que 
ocorrerem; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
 
 
DIREITO DO CONSUMIDOR 
1a aula 
 
 Lupa 
 
 
Vídeo 
 
PPT 
 
MP3 
 
 
 
Exercício: CCJ0023_EX_A1_201401214177_V2 19/02/2019 (Finaliz.) 
Aluno(a): JOSE CLOVIS DA SILVA MENDES 2019.1 
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201401214177 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização 
tarifada. II- Não estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as 
determinações do Código Civil. 
 
 
 Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 Nenhuma está correta. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que 
trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida 
por essa revolução nas relações de consumo? 
 
 
 
Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. 
 
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. 
 Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de 
bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em 
enormes quantidades (produção em massa). 
 
Massificação dos contratos (contratos de adesão). 
 
 
Explicação: 
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação 
jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos 
e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como 
bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com 
da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia 
intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os 
comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar 
diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Em relação aos contratos de transporte coletivo, modalidade de serviço público, não há dúvida da presença 
de uma relação de consumo. Porém, deve ser observado que o art. 3°, §2° do CDC, ao conceituar o 
fornecedor, fala em atividade remunerada, logo, não havendo remuneração não será aplicado o CDC. Sobre 
o tema, na hipótese de um shopping center ofertar um ônibus para transportar "gratuitamente" pessoas para 
o shopping, assinale a alternativa correta acerca da aplicabilidade ou não do CDC: 
 
 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, 
porque as pessoas não pagaram pelo serviço. 
 O transporte ofertado é aparentemente gratuito e, nesse caso, poderá ser aplicado o CDC, 
pois apesar de não se pagar pelo transporte, o objetivo do shopping é levar pessoas para 
consumirem no local, gerando remuneração indireta. 
 
O transporte ofertado é aparentemente gratuito e particular, nesse caso, poderá ser aplicado o 
CDC, se as pessoas transportadas comprovarem que consumiram no shopping center. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois 
para gerar uma relação de consumo é necessário pagar pelo serviço prestado, sendo a 
responsabilidade do transportador subjetiva. 
 
O transporte coletivo é aparentemente gratuito e, nesse caso, não poderá ser aplicado o CDC, pois 
para gerar uma relação de consumo é necessário pagar diretamente pelo serviço prestado, sendo 
a responsabilidade do transportador objetiva. 
 
 
Explicação: 
GABARITO: B. A hipótese retrata uma prestação de serviço "aparentemente gratuita" submetida às regras 
do CDC, haja vista a presença de remuneração indireta para o fornecedor do serviço. Trata-se, portanto, de 
serviço com a presença de onerosidade e não de gratuidade, disciplinado pelo CDC. Vale ressaltar que, a não 
incidência do CDC, ocorre apenas nas hipóteses de serviços puramente gratuitos, tais como de 
assistencialismo e filatropia. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de 
relação de consumo: 
 
 
 contratos com instituições financeiras 
 
condomínio 
 
arrendamento rural 
 
parceria rural 
 
locação 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do 
Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de 
consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 
8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que 
ocorrerem; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei 
especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, 
há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica 
multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; 
 
 
 Somente a II e a III estão corretas. 
 
Somente a afirmativa I está correta; 
 
Somente a II está correta; 
 
Nenhuma afirmativa está correta; 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
A ordem econômica estabelecida na Constituição Federal, e que elege, entre os princípios a serem 
observados, a defesa do consumidor é fundada 
 
 
 
na valorização do trabalho humano e na abolição da livre concorrência. 
 
na livre concorrência e tratamento privilegiado do trabalho intelectual ou técnico. 
 
no tratamento igualitário para as empresas de pequeno e grande porte, quando constituídas sob as 
leis brasileiras e desde que tenham sede e domicílio no país. 
 na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. 
 
apenas na função social da propriedade. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento 
jurídico, um conjunto denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do 
consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e 
consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de 
produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de 
conduta, prazos e penalidades. Indaga-se: Em setembro de 1990 foi publicada a Lei 
8.078 (CDC), cujo objetivo: 
 
 
 é implantar uma Política Nacional de consumo entre seus 
membros. 
 é implantar uma Política Nacional de Consumo, conforme 
determina o art. 4° do CDC e os instrumentos para 
colocar essa Política Nacional em prática estão 
mencionados no art. 5° do mesmo diploma legal. 
 é implantar uma Política Nacional de direito e garantia 
fundamental, conforme determina o art. 4° do CDC e os 
instrumentos para colocar essa Política Nacional em 
prática estão mencionados no art. 5° do mesmo diploma 
legal. 
 é implantar uma Política Nacional de tutelar os direitos 
básicos do consumidor e deveres dos Estados. 
 é implantar uma Política Nacional econômica, com o objetivo 
de organizar e promover uma política para os consumidores. 
 
 
Explicação: 
Os objetivos da Política Nacional de Defesa do Consumidor, previstos no artigo 4º do Código de Defesa 
do Consumidor, são o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde 
e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a 
transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos determinados princípios[1]. Eles consistem 
no estabelecimento de alguns pressupostos básicos previstos pela lei, a serem observados pela sociedade 
(também o Poder Público), que servem de diretrizes para todo o sistema de proteção e defesa 
do consumidor (MARIMPIETRI. 2001, p. 27). Desta forma, eles são a proteção integral do consumidor, 
entendida como a que leva em consideração o consumidor (e suas relações) em seus mais diversos aspectos 
(SODRÉ. 2007, p. 182). 
Para efetivação destes, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 5º, dispôs sobre os 
instrumentos que devem ser utilizados, como a assistência jurídica, integral e gratuita para 
o consumidorcarente; criação de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério 
Público; criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações 
penais de consumo; criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução 
de litígios de consumo; concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa 
do Consumidor, instrumentos, estes, que devem ter o papel de orientar a compatibilização, a organicidade 
das ações dos diversos atores sociais (SODRÉ. 2007, p. 184). 
 
 
 
REITO DO CONSUMIDOR 
1a aula 
 
 Lupa 
 
 
Vídeo 
 
PPT 
 
MP3 
 
 
 
Exercício: CCJ0023_EX_A1_201401214177_V3 19/02/2019 (Finaliz.) 
Aluno(a): JOSE CLOVIS DA SILVA MENDES 2019.1 
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201401214177 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque aplica-se a todas as relações de consumo, onde quer 
que ocorrerem; 
 
é uma lei que tem por objeto a tutela do consumidor e não a proteção do consumo. 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição 
Federal; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 
 
Explicação: 
Conforme Sérgio Cavalieri e outros autores, a total vulnerabilidade do consumidor foi o fator principal para 
a formação de um novo direito e para criação de uma lei de cunho principiológico, cujas normas gerais 
abrangem todas as relações de consumo. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Conceituando o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um ordenamento 
jurídico, um conjunto denormas que visam a proteção e defesa aos direitos do 
consumidor, assim como disciplinar as relações de consumo entre fornecedores e 
consumidores finais e as responsabilidades que tem esses fornecedores (fabricante de 
produtos ou o prestador de serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de 
conduta, prazos e penalidades. Diante dessa definição podemos definir Consumidor 
como sendo: 
 
 
 é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou 
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem 
atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, 
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços 
 toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço 
como destinatário final. 
 toda pessoa jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço 
como destinatário final. 
 é toda pessoa física pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem 
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de 
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, 
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação 
de serviços. 
 toda pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço 
como destinatário final. 
 
 
Explicação: 
Item: A 
Explicação: toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
Aula nº 01 slide nº 01. 
Consumidor é toda a pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços, 
alguém que faz compras, ou aquele que consome. Se uma pessoa adquire um bem ou um serviço, sejam 
eles quais fores e procedam de onde procedam, são denominados consumidores. 
Porém o termo abrange muito mais do que esta definição simples, o consumidor está amparado por um 
código rígido de normas e leis, que vale a pena mencionar que nem sempre são levados ao pé da letra, e 
pode defender-se por meios legais se não se encontra satisfeito com o que há adquirido podendo reclamar 
diante de várias instituições que o amparam legalmente, fazendo com que o consumidor veja seus direitos 
considerados e satisfeitos. 
A juízo de doutrinadores do campo do Direito do Consumidor, a teoria que se aproxima aos propósitos do 
direito do consumidor relatados na lei do consumidor, é a teoria de cunho moderado que dá abertura, e ao 
mesmo tempo, instrui o consumidor como parte mais frágil com relação ao consumo. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização 
tarifada. II- Não estão sujeitos as regras do Código de Defesado Consumidor. III- Ficam limitadas as 
determinações do Código Civil. 
 
 
 Somente a II e III estão corretas. 
 Nenhuma está correta. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que 
trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida 
por essa revolução nas relações de consumo? 
 
 
 
A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de 
bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em 
enormes quantidades (produção em massa). 
 
Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante. 
 
Massificação dos contratos (contratos de adesão). 
 Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
 
Ampliação nos entraves à defesa do consumidor. 
 
 
Explicação: 
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores. 
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação 
jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos 
e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como 
bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com 
da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia 
intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os 
comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar 
diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Várias relações jurídicas não são consideradas relações de consumo. Das citadas abaixo, é considerada de 
relação de consumo: 
 
 
 
arrendamento rural 
 contratos com instituições financeiras 
 
parceria rural 
 
condomínio 
 
locação 
 
 
Explicação: 
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que não se aplicam aos contratos de locação as normas do 
Código de Defesa do Consumidor, pois tais contratos não possuem os traços característicos da relação de 
consumo, previstos nos artigos 2º e 3° do CDC, e além disso, já são regulados por lei própria, a Lei 
8.245/1991. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar: 
 
 
 
é lei especial em razão do sujeito; 
 
é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais; 
 é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que 
ocorrerem; 
 
é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal; 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
No tocante à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar: I- Criou mais uma lei 
especial, dentre tantas, para regular uma relação específica; II- Havendo um consumidor e um fornecedor, 
há uma relação de consumo, logo a Lei 8.078/90 é aplicada; III- Criou uma sobrestutura jurídica 
multidisciplinar, aplicável em todos os ramos do Direito onde ocorram relação de consumo; 
 
 
 Somente a II e a III estão corretas. 
 
Nenhuma afirmativa está correta; 
 
Somente a afirmativa I está correta; 
 
Somente a II está correta; 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo: 
 
 
 
deverá prevalecer a lei que for mais específica. 
 
deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado. 
 deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor 
 
deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
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Exercício: CCJ0023_EX_A2_201401214177_V1 19/02/2019 (Finaliz.) 
Aluno(a): JOSE CLOVIS DA SILVA MENDES 2019.1 
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201401214177 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Assinale a alternativa incorreta: 
 
 
 
 vedado ao fornecedor executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização 
expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes; 
 
O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a 
quem as patrocina. 
 
O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos 
ou representantes autônomos 
 Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades de caráter 
privado 
 
Em matéria de direito do consumidor, obsta a decadência a instauração de inquérito civil, até 
seu encerramento 
 
 
Explicação: 
GABRITO- Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades 
de caráter privado; 
INCORRETA. CDCArt. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações 
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como 
sobre as suas respectivas fontes. § 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os 
serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão 
corretas, exceto: 
 
 
 b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a 
hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta. 
 
d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o 
momento de sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o exercício 
dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 
 
c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o momento 
de sua apreciação é na sentença 
 a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de 
apreciação judicial. 
 
 
Explicação: 
A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito 
processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção 
de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, 
analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Vitor celebrou um contrato de consumo com determinada prestadora de serviços na área de telefonia 
móvel. A celebração ocorreu por meio da assinatura de um instrumento elaborado pelo fornecedor. 
 
 
 está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela 
mitigação dos princípios contratuais. 
 
não tem obrigações contratuais, em virtude do que determina o Código de Defesa do 
Consumidor. 
 está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão dos princípios da relatividade dos 
contratos e da obrigatoriedade. 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da obrigatoriedade dos 
contratos. 
 
está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da relatividade dos 
contratos. 
 
 
Explicação: 
GABARITO: E - está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípiosda função social e da boa-fé e 
pela mitigação dos princípios contratuais. 
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente 
ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa 
discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
 § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. 
 § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha 
ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior. 
 § 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e 
legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo 
consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008) 
 § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, 
permitindo sua imediata e fácil compreensão. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
(Exame da Ordem 2012) Sobre a proteção contratual e a validade 
de regras contratuais no mercado de consumo, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 
 
 a) Nas relações de consumo, a indenização pode ser 
contratualmente limitada, mas apenas em situações previstas 
em negrito, no contrato. 
 As relações de consumo estão reguladas na Lei n. 8.078/90, também denominado Código de 
Defesa do Consumidor, não havendo uma seção que trata especificamente sobre as regras 
contratuais, mas estas estão dispostas ao longo de todo o diploma legal. Desta forma, faz-se 
necessário uma análise individual das assertivas apresentadas na presente questão. 
O tema abordado na assertiva ¿a¿ ¿ cláusula contratual ¿ encontra regulamentação no Título I, 
Capítulo VI ¿ Da Proteção Contratual, artigos 46 ao 54, sendo que o inciso I do artigo 51 
determina: 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento 
de produtos e serviços que: 
I ¿ impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer 
natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de 
consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em 
situações justificáveis; 
Assim, verifica-se que não pode haver qualquer tipo de limitação em relação a responsabilidade que 
o fornecedor possa ter em relação ao consumidor. 
A assertiva ¿b¿ aborda a inversão do ônus da prova, e ao contrário do quando afirmado, esta 
somente pode ser estipulada em favor do consumidor, que é a parte hipossuficiente, sendo 
falsa a afirmação, conforme previsto no artigo 6º, VIII: 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
[¿] 
VIII ¿ a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu 
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 
[¿] 
Ademais, qualquer estipulação contrário que coloque o consumidor em prejuízo é considerada nula, 
segundo disposição do artigo 51, VI: 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento 
de produtos e serviços que: 
[¿] 
VI ¿ estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor: 
 b) Apenas é possível ao contrato estipular a inversão do ônus 
da prova, em favor da fornecedora, se direitos equivalentes, 
em termos processuais, forem concedidos aos consumidores. 
 
. 
 c) É perfeitamente possível e vinculante a cláusula de 
arbitragem prevista em contrato de adesão. 
 
 
Explicação: 
d) Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para 
concluir outro contrato pelo consumidor. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta 
de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC. 
 
 
 O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da 
relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a 
transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
 
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa 
decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado. 
 
Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V 
do CDC. 
 
O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo. 
 
 
Explicação: 
Nos contratos de consumo a transparência e a boa-fé devem estar presentes em todas as fases 
dos contratos. 
A revisão do contrato não é unilateral. O fornecedor também poderá solicitar a revisão do 
contrato. 
A teoria da imprevisão não é aplicada para o art. 6°, V do CDC. 
O dirigismo contratual também pode ser aplicado as relações de consumo. 
A única opção correta está relacionada ao princípio da vulnerabilidade. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
(Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de 
consumo: 
 
 
 Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado 
no mercado de consumo. 
 
Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo. 
 
Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que 
hipossuficiente financeiro. 
 
Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e 
segurança de produtos e serviços. 
 
 
Explicação: 
Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A 
presença do Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa 
direta dos consumidores, que se faz através dos Órgãos fiscalizadores, como os Procon`s; da criação das 
associaçoes, tais como: ADECON, IDEC, BRASILCON, além da regulamentação, disciplina e fiscalização dos 
serviços publicos pela ANATEL, ANEEL, ANS. E por fim, garantir o adequado fornecimento de produtos e 
serviços esperados pelos consumidores e atendidas suas finalidades anunciadas. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
É princípio específico aplicável às relações de consumo: 
 
 
 
Imutabilidade Contratual. 
 
Predominância do interesse individual. 
 
Indubio pro reo. 
 Boa fé contratual e extracontratual. 
 
Estabilidade Contratual. 
 
 
Explicação: 
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual. 
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos 
consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a 
melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de 
consumo, atendidos os seguintes princípios: 
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; 
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: 
a) por iniciativa direta; 
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; 
c) pela presença do Estado no mercado de consumo; 
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade; 
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de consumo e 
compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e 
tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, daConstituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e 
fornecedores; 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto 
afirmar que 
 
 
 
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. 
 importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 
 
 
 
 
 
EITO DO CONSUMIDOR 
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Exercício: CCJ0023_EX_A2_201401214177_V2 19/02/2019 (Finaliz.) 
Aluno(a): JOSE CLOVIS DA SILVA MENDES 2019.1 
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201401214177 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta: 
 
 
 d) O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o 
fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que 
ele faz. 
 
c) O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de 
consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. 
 
a) O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos 
consumidores e dos fornecedores. 
 
b) A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
 
O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor 
informar todas as características do produto ou serviço. 
 
 
Explicação: 
O princípio da transparência veda que o fornecedor se valha de cláusulas contraditórias que excluam 
direitos do consumidor, devendo agir com transparência e clareza na relacao de consumo. Deve existir 
entre as partes um dever de lealdade e boa-fe. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto 
afirmar que 
 
 
 
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das 
partes. 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo 
 importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
 
Explicação: 
Erigido como pilar da relação de consumo, a boa-fé tem o condão de manter a lealdade e honestidade na 
relação, exatamente para proteção da parte mais vulnerável, que é o titular passivo da obrigação. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor estabelece os objetivos e princípios da Política Nacional de Relações de 
Consumo. Nesse contexto, pode-se afirmar que existe: 
 
 
 
Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo. 
 
Incentivo à criação de mecanismos de arbitragem entre consumidores e fornecedores. 
 
Estabelecimento de regras que excluem a atividade estatal dos casos de concorrência desleal. 
 Ação governamental no sentido de proteger o fornecedor através da presença do Estado no 
mercado de consumo. 
 
Manutenção dos serviços públicos, mesmo que eventualmente com falhas na prestação. 
 
 
Explicação: 
Item 
Explicação: Tal política deve ter por objetivos, em primeiro plano, o atendimento das necessidades dos 
consumidores que é o objetivo principal das relações de consumo, mas deve preocupar-se também com a 
transparência e harmonia das relações de consumo, para pacificar e compatibilizar interesses 
eventualmente em conflito. 
 
O objetivo do Estado, ao legislar sobre o tema, não será outro senão eliminar ou reduzir tais conflitos, 
anunciando sua presença como mediador, para garantir proteção à parte mais fraca e desprotegida. Pois é 
visível que o consumidor é a parte mais fraca na relação de consumo que para satisfazer suas necessidades 
de consumo é inevitável que ele compareça ao mercado e nessas ocasiões, se submeta às condições que 
lhe são impostas pela outra parte, no caso o fornecedor 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Em relação aos princípios previstos no Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
O princípio da vulnerabilidade, que presume ser o consumidor o elo mais fraco da relação de 
consumo, diz respeito apenas à vulnerabilidade técnica. 
 O princípio da transparência impõe um dever comissivo e um omissivo, ou seja, não pode o 
fornecedor deixar de apresentar o produto tal como ele se encontra nem pode dizer mais do que 
ele faz. 
 
O princípio da transparência impõe um dever apenas comissivo, pois é obrigação do fornecedor 
informar todas as características do produto ou serviço. 
 
A boa-fé prevista no CDC é a boa-fé subjetiva. 
 
O CDC é uma norma tipificadora de condutas, prevendo expressamente o comportamento dos 
consumidores e dos fornecedores. 
 
 
Explicação: 
O princípio da transparência estabelece que o consumidor tem o direito de ser informado sobre todos as 
informações importantes de serviço ou produto exposto ao consumo, traduzindo assim no princípio da 
informação. Havendo omissão de informação ao consumidor em cláusula contratual, prevalece a 
interpretação do artigo 47 do CDC, que retrata que as cláusulas contratuais serão interpretadas de 
maneira, mas favorável ao consumidor. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
É princípio específico aplicável às relações de consumo: 
 
 
 Boa fé contratual e extracontratual. 
 
Estabilidade Contratual. 
 
Indubio pro reo. 
 
Predominância do interesse individual. 
 
Imutabilidade Contratual. 
 
 
Explicação: 
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual. 
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos 
consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a 
melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de 
consumo, atendidos os seguintes princípios: 
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; 
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: 
a) por iniciativa direta; 
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; 
c) pela presença do Estado no mercado de consumo; 
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade; 
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de consumo e 
compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e 
tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da 
Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e 
fornecedores; 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto 
afirmar que 
 
 
 importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação. 
 
sua aplicação se restringe aos contratos de consumo. 
 
para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes. 
 
não se aplica à fase pré-contratual. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Sobre a inversão do ônus da prova em favor do consumidor pessoa física todas as assertivas estão 
corretas, exceto: 
 
 
 
d) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de procedimento, o 
momentode sua apreciação é até o saneamento, fase mais compatível para assegurar o 
exercício dos direitos constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 
 b) A vulnerabilidade é fenômeno de direito material com presunção relativa, enquanto que a 
hipossuficiência é fenômeno de direito processual com presunção absoluta. 
 
c) Segundo àqueles que entendem que a inversão ope judicis é regra de julgamento, o 
momento de sua apreciação é na sentença 
 
a) A denominada inversão ope judicis está prevista no art. 6., VIII, do CDC e depende de 
apreciação judicial. 
 
 
Explicação: 
A vulnerabilidade se revela como fenômeno de direito material, ao passo que a hipossuficiência, de direito 
processual. Ou seja, a vulnerabilidade gera presunção absoluta, que não pode ser afastada pela produção 
de prova pela parte contrária, o que pode acontecer com a hipossuficiência, que gera presunção relativa, 
analisada a cada caso concreto, com a possibilidade de inversão do ônus da prova. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta 
de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC. 
 
 
 
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a 
transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
 
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa 
decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado. 
 
O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo. 
 O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da 
relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V 
do CDC. 
 
 
Explicação: 
Nos contratos de consumo a transparência e a boa-fé devem estar presentes em todas as fases 
dos contratos. 
A revisão do contrato não é unilateral. O fornecedor também poderá solicitar a revisão do 
contrato. 
A teoria da imprevisão não é aplicada para o art. 6°, V do CDC. 
O dirigismo contratual também pode ser aplicado as relações de consumo. 
A única opção correta está relacionada ao princípio da vulnerabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercício: CCJ0023_EX_A2_201401214177_V3 18/03/2019 (Finaliz.) 
Aluno(a): JOSE CLOVIS DA SILVA MENDES 2019.1 
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201401214177 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
(Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de 
consumo: 
 
 
 
Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que 
hipossuficiente financeiro. 
 Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado 
no mercado de consumo. 
 
Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo. 
 
Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle de qualidade e 
segurança de produtos e serviços. 
 
 
Explicação: 
Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A 
presença do Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa 
direta dos consumidores, que se faz através dos Órgãos fiscalizadores, como os Procon`s; da criação das 
associaçoes, tais como: ADECON, IDEC, BRASILCON, além da regulamentação, disciplina e fiscalização dos 
serviços publicos pela ANATEL, ANEEL, ANS. E por fim, garantir o adequado fornecimento de produtos e 
serviços esperados pelos consumidores e atendidas suas finalidades anunciadas. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Assinale a alternativa incorreta: 
 
 
 
Em matéria de direito do consumidor, obsta a decadência a instauração de inquérito civil, até seu 
encerramento 
 
 vedado ao fornecedor executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização 
expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes; 
 
O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou 
representantes autônomos 
 Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades de caráter 
privado 
 
O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a 
quem as patrocina. 
 
 
Explicação: 
GABRITO- Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades 
de caráter privado; 
INCORRETA. CDCArt. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações 
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como 
sobre as suas respectivas fontes. § 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os 
serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
É princípio específico aplicável às relações de consumo: 
 
 
 
Predominância do interesse individual. 
 
Estabilidade Contratual. 
 Boa fé contratual e extracontratual. 
 
Indubio pro reo. 
 Imutabilidade Contratual. 
 
 
Explicação: 
GABARITO: Boa fé contratual e extracontratual. 
Art. 4.° A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos 
consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a 
melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de 
consumo, atendidos os seguintes princípios: 
I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; 
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: 
a) por iniciativa direta; 
b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; 
c) pela presença do Estado no mercado de consumo; 
d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade; 
III- harmonização dos interesses dos particulares dos participantes das relações de consumo e 
compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e 
tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da 
Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e 
fornecedores; 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
O artigo 3º da Lei n.º 8.078/1990 conceitua fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de 
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou 
comercialização de produtos ou prestação de serviços¿. Sobre a aplicação do Código de Defesa do 
Consumidor aos serviços públicos, o diploma legal de proteção ao consumidor indica: 
 
 
 Todos os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados 
a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos 
de descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas 
compelidas a cumpri-las, respondendo subjetivamente em caso de danos causados aos 
consumidores. 
 
Independentemente de a prestação do serviço público ser realizada pelos órgãos públicos, 
administração direta ou indireta, concessionária ou permissionária, não há hipótese de aplicação da 
lei de consumo para esta modalidadede prestação serviço, posto que não há serviço público que 
possa ser mensurável economicamente, tampouco individualizado, razão pela qual afasta a 
proteção de consumo. 
 
A racionalização e melhoria dos serviços púbicos como princípio da Política Nacional das Relações 
de Consumo; como direito básico do consumidor, a sua adequada e eficaz prestação, e a 
obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, 
à prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi adequados, eficientes, seguros e, quanto 
aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de danos causados aos 
consumidores pela aplicação da norma consumerista às duas espécies de serviços públicos. 
 
Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias, são obrigados a 
fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nos casos de 
descumprimento, total ou parcial, das obrigações antes referidas, serão as pessoas jurídicas 
compelidas a cumpri-las, respondendo de acordo com as regras do Código de Defesa do 
Consumidor pela prestação de serviços públicos uti singuli e uti universi em caso de danos 
causados aos consumidores. 
 A racionalização e melhoria dos serviços públicos como princípio da Política Nacional das Relações 
de Consumo, como direito básico do consumidor, a adequada e eficaz prestação, e a 
obrigatoriedade dos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias ou permissionárias, 
ou mesmo sob qualquer outra forma de empreendimento, à prestação de serviços adequados, 
eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos, respondendo objetivamente em caso de 
danos causados aos consumidores pelos serviços públicos defeituosos. 
 
 
Explicação: (CDC, art. 4º, inciso VII, 14, 22; ). 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
(XIII Exame da OAB Questão 46) Eliane trabalha em determinada empresa para a qual uma seguradora 
apresentou proposta de seguro de vida e acidentes pessoais aos empregados. Eliane preencheu o formulário 
entregue pela seguradora e, dias depois, recebeu comunicado escrito informando, sem motivo justificado, a 
recusa da seguradora para a contratação por Eliane. Partindo da situação fática narrada, à luz da legislação 
vigente, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 Eliane pode exigir o cumprimento forçado da obrigação nos termos do serviço apresentado, já que a 
oferta obriga a seguradora e a negativa constituiu prática abusiva pela recusa infundada de prestação de 
serviço 
 
Por se tratar de contrato bilateral, a seguradora poderia ter se recusado a ser contratada por Eliane nos 
termos do Código Civil, norma aplicável ao caso, que assegura que a proposta não obriga o proponente 
 
A seguradora não está obrigada a se vincular a Eliane, já que a proposta de seguro e acidentes pessoais 
dos empregados não configura oferta, nos termos do Código do Consumidor 
 
Trata-se de hipótese de aplicação da legislação consumerista, mas, a despeito das garantias conferidas 
ao consumidor, em hipóteses como a narrada no caso, é facultado à seguradora recusar a contratação 
antes da assinatura do contrato. 
 
 
Explicação: 
Trata-se do principio da vinculação da oferta. Se ofertou um produto ou serviço de forma correta, clara, 
precisa esta oferta obriga àquele que a fez veicular, integrando o contrato que vier a ser celebrado. Os 
principios da informação e da boa-fé devem regulamentar a relação contratual de consumo. Art.30 
CDC. 
 
 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Acerca dos direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta 
de acordo com os regramentos estabelecidos pelo CDC. 
 
 
 
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a 
transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
 
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa 
decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato 
celebrado. 
 
Pelo princípio da restitutio in integrum, o contrato de consumo pode estabelecer limitações ou 
tarifamento para a indenização por prejuízo moral ou material, desde que razoável e proporcional. 
 O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da 
relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
Conforme o princípio da coibição e repressão de práticas abusivas, o fornecedor, com o objetivo 
legítimo de aumentar suas vendas, pode valer-se de marca que se assemelhe a outra marca 
famosa. 
 
 
Explicação: 
gabarito: e - O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca 
da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
Vulnerabilidade - é o instituto de indole material que presume absolutamente ser o consumidor a parte 
mais fraca da relaçao de consumo. Ele não precisa provar que é vunerável, mas tao somente que é 
consumidor (art 4 , I). Uma vez provador, tal condiçao de vulnerável se perfaz pela propria força da lei. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Nos termos do que dispõe o artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor, considera-se consumidor "toda 
pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." A partir desse 
conceito, assinale a alternativa correta. 
 
 A característica fundamental para se identificar um consumidor é a vulnerabilidade, tendo em 
vista que o STJ tem adotado a teoria segundo a qual, em alguns casos, mesmo que a pessoa 
física ou jurídica não seja a destinatária final, poderá ser considerada como consumidora, se 
comprovada sua vulnerabilidade. 
 
Independentemente de sua atividade, uma pessoa física que adquire ou utiliza produtos e serviços 
será sempre consumidora. 
 
Uma pessoa jurídica que adquire produtos ou utiliza serviços nunca poderá ser consumidora. 
 
O STJ adota a teoria Maximalista, pois considera que independentemente da posição de uma 
pessoa na cadeia de consumo, se ela adquiriu produtos ou serviços é enquadrada no conceito de 
consumidora. 
 
Qualquer pessoa pode ser considerada consumidora, ainda que não tenha comprovada sua 
vulnerabilidade. 
 
 
Explicação: 
A teoria adotada pelo Superior Tribunal de Justiça é a teoria finalista abrandada, segundo a qual uma 
pessoa física ou jurídica pode ser enquadrada como consumidora, ainda que não seja a destinatária final 
dos produtos ou serviços, e desde que seja comprovada a sua vulnerabilidade. 
Todo e qualquer consumidor (quer seja pessoa física, quer seja pessoa jurídica) encontra-se em uma situação 
de desequilíbrio, de vulnerabilidade perante os fornecedores; a lei consumerista, deste modo, trabalha com 
a premissa dessa desigualdade latente em qualquer relação de consumo, buscando, assim, equilibrar essa 
relação a partir de normas de proteção de seus interesses, justificando a dicotomia com o Código Civil, cujo 
princípio básico é o tratamento igualitário das partes na relação, como bem evidenciado na parte contratual 
do Código Civil, que, dentre os preceitos básicos, traz o pacta sunt servanda, que será agora relativizado. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
( Exame de Ordem Unificado - XXIII - Primeira Fase- 2017) Sobre a proteção 
contratual do consumidor,é correto afirmar: 
 
 
 d) A declaração de nulidade de uma cláusula que gerava 
onerosidade excessiva ao consumidor, gera a nulidade do 
negócio como um todo. 
 a) Adimplido o contrato de consumo, extinguem-se os 
deveres recíprocos entre fornecedor e consumidor. 
 c) A autonomia privada não se aplica às relações contratuais 
de consumo. 
 b) O adimplemento substancial do contrato pode impedir a 
resolução em caso de inadimplemento, desde que 
expressamente previsto pelas partes. 
 A necessidade de interpretação contratual pró-consumidor relaciona-se com a proteção de seus 
interesses e expectativas e está vinculada a dois princípios. 
O Princípio da equidade contratual relaciona-se com o equilíbrio das negociações. Há normas 
imperativas no Código de Defesa do Consumidor que proíbem a utilização de cláusula abusiva que 
assegura vantagem unilateral ou demasiada para o fornecedor, que seja incompatível com a boa-fé 
e a equidade. 
Não é somente a vontade que é protegida, mas os legítimos interesses e a expectativa dos 
consumidores, como referido. Para o afastamento de uma cláusula considerada abusiva não 
se exige um ato reprovável do fornecedor ou a existência de abuso de direito, bastando a 
inserção do dispositivo no contrato. Ainda que a cláusula tenha sido expressa e conscientemente 
aceita pelo consumidor, a autonomia da vontade não prevalecerá. 
Inspirado no artigo 1.370 do Código Civil italiano, o artigo 47 do Código de Proteção e Defesa do 
Consumidor instituiu como princípio geral a interpretação pró-consumidor. O dispositivo recebe 
influência do artigo 4º, III do mesmo Código, que dispõe sobre o princípio da boa-fé. Essa 
ideia de proteção do consumidor, sujeito vulnerável da relação, é baseada no mandamento 
constitucional de proteção, disposto no artigo 5º, XXXII da Constituição da República. Os 
artigos 1º e 7º do CDC também inspiraram a determinação da interpretação favorável. 
 
 
Explicação: 
e) A imposição de interpretação mais favorável ao consumidor, não 
corresponde à proibição genérica de limitações dos direitos 
contratados, desde que pactuados de forma expressa e clara. 
 
 
 
 
 
DIREITO DO CONSUMIDOR 
2a aula 
 
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Exercício: CCJ0023_EX_A2_201401214177_V4 19/03/2019 (Finaliz.) 
Aluno(a): JOSE CLOVIS DA SILVA MENDES 2019.1 
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201401214177 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
(Exame da Ordem 2012) Sobre a proteção contratual e a validade 
de regras contratuais no mercado de consumo, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 
 
 a) Nas relações de consumo, a indenização pode ser 
contratualmente limitada, mas apenas em situações previstas 
em negrito, no contrato. 
 c) É perfeitamente possível e vinculante a cláusula de 
arbitragem prevista em contrato de adesão. 
 As relações de consumo estão reguladas na Lei n. 8.078/90, também denominado Código de 
Defesa do Consumidor, não havendo uma seção que trata especificamente sobre as regras 
contratuais, mas estas estão dispostas ao longo de todo o diploma legal. Desta forma, faz-se 
necessário uma análise individual das assertivas apresentadas na presente questão. 
O tema abordado na assertiva ¿a¿ ¿ cláusula contratual ¿ encontra regulamentação no Título I, 
Capítulo VI ¿ Da Proteção Contratual, artigos 46 ao 54, sendo que o inciso I do artigo 51 
determina: 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento 
de produtos e serviços que: 
I ¿ impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer 
natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de 
consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em 
situações justificáveis; 
Assim, verifica-se que não pode haver qualquer tipo de limitação em relação a responsabilidade que 
o fornecedor possa ter em relação ao consumidor. 
A assertiva ¿b¿ aborda a inversão do ônus da prova, e ao contrário do quando afirmado, esta 
somente pode ser estipulada em favor do consumidor, que é a parte hipossuficiente, sendo 
falsa a afirmação, conforme previsto no artigo 6º, VIII: 
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
[¿] 
VIII ¿ a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu 
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele 
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; 
[¿] 
Ademais, qualquer estipulação contrário que coloque o consumidor em prejuízo é considerada nula, 
segundo disposição do artigo 51, VI: 
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento 
de produtos e serviços que: 
[¿] 
VI ¿ estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor: 
 
. 
 b) Apenas é possível ao contrato estipular a inversão do ônus 
da prova, em favor da fornecedora, se direitos equivalentes, 
em termos processuais, forem concedidos aos consumidores. 
 
 
Explicação: 
d) Não vale a cláusula que estipula, de antemão, representante para 
concluir outro contrato pelo consumidor. 
 
 
 
 
 
 2a Questão 
 
 
Nos termos do que dispõe o artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor, considera-se consumidor "toda 
pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." A partir desse 
conceito, assinale a alternativa correta. 
 
 
Independentemente de sua atividade, uma pessoa física que adquire ou utiliza produtos e serviços 
será sempre consumidora. 
 
O STJ adota a teoria Maximalista, pois considera que independentemente da posição de uma 
pessoa na cadeia de consumo, se ela adquiriu produtos ou serviços é enquadrada no conceito de 
consumidora. 
 
Uma pessoa jurídica que adquire produtos ou utiliza serviços nunca poderá ser consumidora. 
 A característica fundamental para se identificar um consumidor é a vulnerabilidade, tendo em vista 
que o STJ tem adotado a teoria segundo a qual, em alguns casos, mesmo que a pessoa física ou 
jurídica não seja a destinatária final, poderá ser considerada como consumidora, se comprovada 
sua vulnerabilidade. 
 
Qualquer pessoa pode ser considerada consumidora, ainda que não tenha comprovada sua 
vulnerabilidade. 
 
 
Explicação: 
A teoria adotada pelo Superior Tribunal de Justiça é a teoria finalista abrandada, segundo a qual uma 
pessoa física ou jurídica pode ser enquadrada como consumidora, ainda que não seja a destinatária final 
dos produtos ou serviços, e desde que seja comprovada a sua vulnerabilidade. 
Todo e qualquer consumidor (quer seja pessoa física, quer seja pessoa jurídica) encontra-se em uma situação 
de desequilíbrio, de vulnerabilidade perante os fornecedores; a lei consumerista, deste modo, trabalha com 
a premissa dessa desigualdade latente em qualquer relação de consumo, buscando, assim, equilibrar essa 
relação a partir de normas de proteção de seus interesses, justificando a dicotomia com o Código Civil, cujo 
princípio básico é o tratamento igualitário das partes na relação, como bem evidenciado na parte contratual 
do Código Civil, que, dentre os preceitos básicos, traz o pacta sunt servanda, que será agora relativizado. 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
 
Assinale a alternativa incorreta: 
 
 
 
O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a 
quem as patrocina. 
 O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou 
representantes autônomos 
 
Em matéria de direito do consumidor, obsta a decadência a instauração de inquérito civil, atéseu 
encerramento 
 
 vedado ao fornecedor executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização 
expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes; 
 Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades de caráter 
privado 
 
 
Explicação: 
GABRITO- Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores são considerados entidades 
de caráter privado; 
INCORRETA. CDCArt. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações 
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como 
sobre as suas respectivas fontes. § 4° Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os 
serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público. 
 
 
 
 
 
 4a Questão 
 
 
Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. A educação e a informação de fornecedores 
e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo, 
implicam no princípio nuclear, previsto no Código de Defesa do Consumidor, conhecido por princípio da: 
 
 
 
acessibilidade. 
 
economicidade. 
 informação. 
 
efetividade. 
 
concorrência 
 
 
Explicação: 
(CDC, art. 6º, III, 31, 46 §6º). 
No CDC, o direito de informação está positivado no inciso III do art. 6º, sendo considerado direito básico do 
consumidor. Verbis: 
¿Art. 6º São direitos básicos do consumidor: (...) 
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de 
quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos 
que apresentem¿. 
 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
 
Sobre os direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta 
de acordo com as normas estabelecidas pelo CDC. 
 
 
 
Aplica-se a teoria da imprevisão para a revisão das cláusulas contratuais, nos termos do artigo 6 V 
do CDC. 
 O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da 
relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a 
transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
 
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa 
decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato celebrado. 
 
O dirigismo contratual não é aplicado nas relações de consumo. 
 
 
Explicação: 
Nos contratos de consumo a transparência e a boa-fé devem estar presentes em todas as fases 
dos contratos. 
A revisão do contrato não é unilateral. O fornecedor também poderá solicitar a revisão do 
contrato. 
A teoria da imprevisão não é aplicada para o art. 6°, V do CDC. 
O dirigismo contratual também pode ser aplicado as relações de consumo. 
A única opção correta está relacionada ao princípio da vulnerabilidade. 
 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 
Acerca dos direitos e princípios que devem ser aplicados na defesa do consumidor, assinale a opção correta 
de acordo com os regramentos estabelecidos pelo CDC. 
 
 
 
É direito básico unilateral do consumidor a revisão de cláusula contratual excessivamente onerosa 
decorrente de fatos supervenientes, o que acarreta, como regra, a resolução do contrato 
celebrado. 
 Pelo princípio da restitutio in integrum, o contrato de consumo pode estabelecer limitações ou 
tarifamento para a indenização por prejuízo moral ou material, desde que razoável e proporcional. 
 O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca da 
relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
 
Conforme o princípio da coibição e repressão de práticas abusivas, o fornecedor, com o objetivo 
legítimo de aumentar suas vendas, pode valer-se de marca que se assemelhe a outra marca 
famosa. 
 
Nos contratos de consumo, impõem-se, na fase de formação, mas não na de execução, a 
transparência e a boa-fé, a fim ser compensada a vulnerabilidade do consumidor. 
 
 
Explicação: 
gabarito: e - O princípio da vulnerabilidade estabelece que todo e qualquer consumidor é a parte mais fraca 
da relação de consumo, sendo tal presunção absoluta. 
Vulnerabilidade - é o instituto de indole material que presume absolutamente ser o consumidor a parte 
mais fraca da relaçao de consumo. Ele não precisa provar que é vunerável, mas tao somente que é 
consumidor (art 4 , I). Uma vez provador, tal condiçao de vulnerável se perfaz pela propria força da lei. 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
 
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: 
 
 
 
Só para a inversão ope legis; 
 
são sempre alternativos. 
 são pressupostos sempre cumulativos. 
 
Tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis. 
 Só para a inversão ope judicis. 
 
 
Explicação: 
Item C. 
Explicação: 
das hipóteses de ¿inversão do ônus da prova¿ ope legis prescritas no CDC, especialmente, porque nestas 
hipóteses entendemos que não há propriamente uma ¿inversão¿, mas tão-somente uma exceção legal à 
regra geral prescrita no art. 333 do CPC. No mesmo sentido, confira Diddier Jr. (2008, p.78-79), in litteris: 
A inversão ope legis é a determinada pela lei, aprioristicamente, isto é, independentemente do caso 
concreto e da atuação do juiz. A lei determina que, numa dada situação, haverá uma distribuição do ônus 
da prova diferente do regramento comum previsto no art. 333 do CPC. 
 
 
 
 
 
 8a Questão 
 
 
De acordo com a doutrina, vulnerabilidade corresponde a uma situação permanente ou provisória, 
individual ou coletiva, que fragiliza o sujeito de direitos, desequilibrando a relação de consumo. A respeito 
desse assunto, assinale a opção correta. 
 
 
 Há vulnerabilidade fática do mutuário do Sistema Financeiro de Habitação em relação ao agente 
financeiro. 
 
A presunção de vulnerabilidade do consumidor é iuris tantum. 
 A vulnerabilidade do consumidor é um fenômeno de natureza processual que deve ser analisado 
casuisticamente. 
 
A vulnerabilidade jurídica é presumida para o consumidor pessoa jurídica. 
 
A falta de conhecimentos contábeis relacionados à relação de consumo caracteriza 
vulnerabilidade técnica. 
 
 
Explicação: 
Fundamento: STJ (Resp. 436.815/DF) - considerou o consumidor mutuário do SFH vulnerável faticamente 
frente ao Agente Financeiro. 
A vulnerabilidade fática ou econômica, por sua vez, consiste no reconhecimento da fragilidade do 
consumidor frente ao fornecedor que, por sua posição de monopólio, fático ou jurídico, por seu forte poderio 
econômico ou em razão da essencialidade do produto ou serviço que fornece, impõe sua superioridade a 
todos. 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DO CONSUMIDOR 
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Exercício: CCJ0023_EX_A3_201401214177_V1 19/03/2019 (Finaliz.) 
Aluno(a): JOSE CLOVIS DA SILVA MENDES 2019.1 
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201401214177 
 
 
 
 
 1a Questão 
 
 
PROC/PR/2007 - Assinale a alternativa correta: 
 
 
 Consumidor é a pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
 
Consumidor é tão somente a pessoa física que adquire ou utiliza produto ou serviço como 
destinatário final. 
 
Consumidor é a pessoa física ou jurídica destinatária de produto necessário ao desempenho de sua 
atividade lucrativa. 
 
Consumidor

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