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Degeneracao e Morte Celular II

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06/11/2012 
1 
Degeneração e Morte 
Celular – Parte II 
2 
 Conceituar morte celular; 
 Diferenciar apoptose de necrose; 
 Apresentar os processos de morte 
celular, bem como suas etiologias, 
patogêneses, alterações morfológicas, 
evoluções e conseqüências; 
3 
 "A morte celular tem papel importante em biologia, 
tanto fisiológica quanto patologicamente. A morte 
celular fisiológica é parte importante no 
desenvolvimento embrionário e fetal, na renovação 
das células e em vários aspectos da maturação dos 
mecanismos imunológicos de defesa. Já a morte 
celular patológica é um elemento central de algumas 
das mais importantes pragas que afetam a 
sociedade moderna". 
SCHIER, 1988 
4 
 Um tipo de "autodestruição celular" 
que requer energia e síntese protéica 
para a sua execução; 
 Está relacionado com a homeostase 
na regulação fisiológica do tamanho 
dos tecidos. 
5 
 Portanto consiste em um tipo de morte 
programada, desejável e necessária 
que participa na formação dos órgãos 
e que persiste em alguns sistemas 
adultos como a pele e o sistema 
imunológico. 
6 
Microscopia: 
1. Fragmentação nuclear e celular em 
vesículas apoptóticas; 
2. Não existe liberação do conteúdo 
celular para o interstício e portanto 
não se observa inflamação ao redor 
da célula morta. 
06/11/2012 
2 
7 8 
9 
Processo Patológico irreversível, caracterizado pela 
incapacidade de restauração do equilíbrio 
homeostático, em decorrência de alterações celulares, 
sendo uma conseqüência comum de inflamações, de 
processos degenerativos e infiltrativos, além de 
muitas alterações circulatórias. 
10 
 Anóxia; 
 Fatores mecânicos; 
 Frio e calor; 
 Eletricidade, irradiações, substâncias 
cáusticas (ácidos e bases fortes), 
tóxicos, microorganismos, toxinas. 
11 
 Necrose Isquêmica; 
 Necrose Liquefativa; 
 Necrose Caseosa; 
 Necrose Gomosa; 
 Esteatonecrose. 
 
12 
 Diminuição da consistência e 
elasticidade (devido à lise dos 
constituintes celulares). 
06/11/2012 
3 
13 
 Formação de pequenas massas esbranquiçadas, lembrando à 
"parafina derretida" em tecidos ricos em lípides - típica da 
necrose Enzimática das Gorduras. 
14 
 Formação de massa gomosa, compacta, 
"emborrachada" ou fluida, lembrando à "goma 
arábica" - típica da necrose Gomosa, vista no centro 
dos granulomas vascularizados causados pelo 
Treponema palidum, na sífilis ou Lues tardia. 
15 
 Formação de massa brancacenta ou amarelada, 
pastosa, friável, lembrando à caseína do queijo - 
típica da necrose Caseosa ou de caseificação, vista 
no centro dos granulomas causados pelo 
Mycobacterium tuberculosis na tuberculose. 
16 
 Liquefação do tecido necrótico - típica da necrose 
Coliquativa ou Liquefativa, vista nas malácias do 
SNC e nas necroses supurativas na região central 
de abscessos, determinando a cavidade neoformada 
onde se alojará o pus. 
17 
 Palidez e opacidade, determinando uma coloração 
mais brancacenta ou acinzentada, típica da necrose 
de Coagulação, vista nos infartos brancos ou 
isquêmicos. 
18 
 Alterações nucleares: 
 
1. Picnose: Redução de volume e aumento da basofilia, 
com homogeneização do núcleo (Contração nuclear + 
condensação da cromatina); 
2. Cariorrexe: Ruptura em vários fragmentos, com 
distribuição irregular da cromatina; 
3. Cariólise: Dissolução da cromatina por hidrólise dos 
ácidos nucleícos gerando hipoacidez e redução da 
basofilia nuclear. 
06/11/2012 
4 
19 20 
21 
 Dependem de: 
1. Órgão afetado: quanto mais essencial à vida, mais 
graves as conseqüências; 
2. Extensão da lesão: quanto maiores, mais graves as 
conseqüências; 
3. Causas da necrose: 
 * Infarto extenso no baço - Não compromete 
seriamente a vida do paciente; 
 * Qualquer necrose, de qualquer extensão, no 
encéfalo - hemiplegias, alterações neurológicas, e 
mesmo a morte. 
22 
 O tecido necrótico comporta-se 
como um corpo estranho (devido à 
liberação de Antígenos 
escondidos), suscitando uma 
reação inflamatória na tentativa de 
eliminar a área necrosada: 
23 
 
1. Absorção: Se a área afetada for mínima. 
Fagocitose por Macrófagos; 
2. Drenagem: Se área for próxima à vias excretoras 
ou se ocorrer fistulação (Ruptura e drenagem de 
abscessos/necrose coliquativa); 
3. Cicatrização: Proliferação fibroblástica e 
substituição do parênquima necrótico por tecido 
conjuntivo fibroso; 
4. Calcificação: Comum na necrose caseosa; 
5. Encistamento ou Seqüestro: Formação de pseudo-
cistos, quando a área de necrose é ampla limitando 
a absorção. Comum nas malacias do SNC.

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