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Relatório Urocultura + TSA

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL
BÁRBARA FLORES CULAU MERLO
DOUGLAS LAZZERIS
FLÁVIA BRESCIANI MEDEIROS
FRANCIEL WAWRZYNIAK
LUIZA BAIÃO MARAGNO
TANISE MACEDO BOTELHO
UROCULTURA + T.S.A
TUBARÃO
2015
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL
BÁRBARA FLORES CULAU MERLO
DOUGLAS LAZZERIS
FLÁVIA BRESSIANI
FRANCIEL 
LUIZA BAIÃO MARAGNO
TANISE BOTELHO MACHADO
UROCULTURA + T.S.A
Relatório apresentado á disciplina de Microbiologia do Curso de Medicina, pelos alunos da terceira fase, da Universidade do Sul de Santa Catarina, campus Tubarão. 
Professor Dr. Celino Ferraz Ph.d
TUBARÃO
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 04
2. OBJETIVOS................................................................................................................. 05
	A. OBJETIVO GERAL.......................................................................................... 05
	B. OBJETIVO ESPECÍFICO........................................................................... ......05
3. REVISÃO DE LITERATURA: UROCULTURA..................................................... 05
	A. INTRODUÇÃO (I.T.U)..................................................................................... 05
B. INFECÇÃO URINÁRIA: EPIDEMIOLOGIA.................................................. 06
C. FATORES DE RISCO (I.T.U)........................................................................... 07
D. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: INFECÇÃO URINÁRIA BAIXA E ALTA....... 07
E. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: EXAMES AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO..................................................................................................... 08
F. PRINCIPAIS MICRORGANISMOS CAUSADORES DE INFECÇÃO URINÁRIA (SEXO MASCULINO E FEMININO).............................................. 11
G. COLETA DA AMOSTRA DE URINA (MASCULINO E FEMININO).......... 12
H. PROCEDIMENTOS DE BIOSSEGURANÇA NA COLETA DE URINA...... 12
I. TRATAMENTO PARA UROCULTURA POSITIVA...................................... 13
4. MATERIAIS UTILIZADOS POR PROCEDIMENTO........................................... 14
5. METODOLOGIA UTILIZADA POR PROCEDIMENTO..................................... 16
6. RESULTADOS OBTIDOS POR PROCEDIMENTO.............................................. 21
7. CONCLUSÃO INDIVIDUAL.................................................................................... . 23
8. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................... 29
1. INTRODUÇÃO
A urocultura consiste em um exame que é realizado através da coleta de uma amostra de urina do paciente, para avaliar alguns fatores. É utilizada para verificar a presença microorganismos localizados na urina, uretra e nos rins, normalmente sem microorganismos infecciosos. O resultado é considerado positivo quando são isolados 100.000 colônias (termo de identificação das bactérias) de microorganismos por 1 ml de urina e dessa forma constatar à infecção do trato urinário (I.T.U). O exame é feito basicamente através da colocação da urina em um meio propicio à reprodução de bactérias (meio de cultura). 
Qualquer parte do trato urinário pode ser infectada. Neste exame podemos diagnosticar a infecção do trato urinário inferior (uretrite – doença inflamatória e infecciosa da uretra e cistite – doença inflamatórias e infecciosas da bexiga) e do trato urinário superior (pielonefrite – afetando os rins e ureterite – infectando os ureteres).
 Pode haver um resultado falso-positivo. Isso ocorre quando há a contaminação da urina, no momento da colheita por fluido vaginal, ou secreção uretral ou na presença de certos componentes como sangue e drogas.
Outra possibilidade é de haver exame com resultados falso-negativos quando há baixas de nitratos por alimentação deficiente em vegetais ou se o paciente faz uso de antimicrobiano, diuréticos, tem uma dieta sem a presença de vitamina C e pH urinário muito ácido (abaixo de 6) ou quando o paciente está infectado por Staphylococcus saprophyticus (necessita de dois meios de cultura para crescimento)
Os microrganismos podem invadir o trato urinário por duas vias: 
Por meio da extremidade inferior do trato urinário (orifício uretral localizado na vulva ou na glande), resultando em uma infecção de caráter ascendente que se dissemina através da uretra, é a forma mais comum. 
Pela corrente sanguínea, afetando, geralmente, o rim. 
Portanto, a urocultura auxilia a identificar a presença de processo infeccioso, mas também pode ser utilizada em pacientes em tratamento para controlá-lo.
2. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Detectar e identificar a bactéria presente no trato urinário através da urocultura. E, através do T.S.A, verificar a sensibilidade a antimicrobianos presente nesses microorganismos.[1: Teste de sensibilidade a antibióticos.]
 
OBJETIVO ESPECÍFICO
Aplicar o método da urocultura e realizar provas bioquímicas;
Conseguir fazer o diagnóstico presuntivo da bactéria;
Executar o T.S.A¹ e debater quais seriam os antibióticos indicados para o tratamento.
3. REVISÃO DE LITERATURA: UROCULTURA
A. INTRODUÇÃO (I.T.U) 
A infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia extremamente frequente, figurando como a segunda infecção mais comum na população em geral. Ocorre em todas as idades, do neonato ao idoso, mas durante o primeiro ano de vida acomete preferencialmente o sexo masculino devido à colonização de enterobactérias no prepúcio e às malformações congênitas, principalmente na válvula da uretra posterior. A partir deste período, durante toda a infância e principalmente na fase pré-escolar, as meninas são acometidas por ITU 10 a 20 vezes mais do que os meninos. Na vida adulta, a incidência de ITU se eleva e o predomínio no sexo feminino se mantém, com picos de maior acometimento no início ou relacionado à atividade sexual, durante a gestação ou na menopausa, de forma que 48% das mulheres apresentam pelo menos um episódio de ITU ao longo da vida. Na mulher, a susceptibilidade à ITU se deve à uretra mais curta e a maior proximidade do ânus com o vestíbulo vaginal e uretra. A partir da 5ª a 6ª década, a presença do prostatismo torna o homem mais suscetível à ITU. 
A ITU é classificada como não complicada quando ocorre em paciente com estrutura e função do trato urinário normais e é adquirida fora de ambiente hospitalar. As condições que se associam à ITU complicada incluem as de causa obstrutiva (hipertrofia benigna de próstata, tumores, urolitíase, corpos estranhos); alterações anatômicas funcionais, metabólicas (insuficiência renal, diabetes mellitus, transplante renal); uso de cateter de demora ou qualquer tipo de instrumentação. 
B. INFECÇÃO URINÁRIA: EPIDEMIOLOGIA
Infecção do trato urinário (ITU) pode ocorrer em ambos os sexos e tem prevalência variada, de acordo com a faixa etária e as situações individuais em relação à idade e ao sexo. 
Variações epidemiológicas acontecem em decorrência de vários fatores: flora bacteriana habitual de áreas anatômicas específicas, fatores antibacterianos e iatrogênicos (sondagens) e doenças associadas congênitas e adquiridas (diabetes).
Na infância, assumem características importantes as alterações urológicas associadas à ITU, como malformações obstrutivas, que podem ser encontradas em 2 a 10%, e refluxo vesicureteral, em 20 a 30% das crianças com ITU. 
Na idade adulta, em mulheres o início da atividade sexual tem papel importante, indicando relação estreita entre esses dois eventos. Outros fatores que aumentam o risco de ITU nas mulheres incluem: episódios prévios de cistite, o uso de certas geléias espermicidas, a gestação e o número de gestações, o diabetes e a higiene deficiente, mais frequente em pacientes com piores condições socioeconômicas e obesas. 
Ainda em relação ao sexo feminino, no gestacional ocorrem modificaçõesanatomofuncionais do aparelho urinário que resultam em maior incidência de bacteriúria, de 4 a 7%, como também maior gravidade e risco de pielonefrite. 
Das patologias clínicas associadas, a mais importante é o diabetes, que tem maior incidência ligada à infecção (20%), como também aumento da probabilidade de complicações. 
Nos hospitalizados submetidos a cateterismo, a presença de sistema de drenagem de urina aberto resulta em bacteriúria em 100% dos casos, após quatro dias. Já naqueles com sistema de drenagem de urina fechado, a bacteriúria irá ocorrer em 5% a 10% dos casos, por dia de manutenção do cateter. Note-se que a ITU adquirida em hospital é considerada a principal causa de bacteremia por bacilos gram-negativos. As ITU adquiridas em hospital são as nosocomiais mais freqüentes em todo o mundo, representando cerca de 50% do total das infecções adquiridas em hospitais gerais e, em custo, 14% do valor total dispendido com as infecções nosocomiais.
C. FATORES DE RISCO (I.T.U)
1. Sexo. As mulheres são significativamente mais propensas a desenvolver uma ITU que os homens. As mulheres têm uma uretra mais curta, tornando a distância mais curta para a bexiga. Por isso a probabilidade da infecção subir para a bexiga é maior. A abertura da uretra da mulher é mais próxima do ânus do que a de um homem. Consequentemente, existe um risco maior das bactérias passarem do ânus para a uretra.
2. Atividade sexual. As mulheres que são sexualmente ativas são mais propensas a ter uma ITU.
3. Métodos contraceptivos. Mulheres que utilizam diafragmas como método contraceptivo tendem a ser mais suscetíveis a ITUs.
4. Idade. As mulheres na pós-menopausa tendem a desenvolver ITUs com mais frequência do que outras mulheres. Durante a menopausa, as mulheres produzem menos muco vaginal na área. Esse muco evita que as bactérias se multipliquem. As mulheres em TRH (terapia de reposição hormonal) têm um risco menor de desenvolver cistite em comparação a mulheres na menopausa que não estão em TRH. Durante a menopausa, o revestimento da uretra da mulher fica mais fino com a queda dos níveis de estrogênio. Quanto mais fino o revestimento se torna, maiores são as chances de infecção e danos.
5. Problemas renais. Pessoas com pedras nos rins e alguns outros problemas renais são mais propensos a desenvolver infecções.
6. Doenças crônicas, especialmente aquelas que enfraquecem o sistema imune podem aumentar o risco de desenvolvimento de ITUs, tais como diabetes.
7. Uso de cateter de longa permanência. Pacientes com cateter urinário têm um maior risco de ITU (se usado por um longo tempo).
D. DIAGNÓSTICO CLÍNICO: INFECÇÃO URINÁRIA BAIXA E ALTA	
ITU BAIXA: Desenvolve cistite e uretrite, e pode levar a diversos sintomas que serão descritos pelo pacientes, além de sinais identificados pelo médico. Nessas casos é comum a presença de urina turva ou com sangue provocando cheiro forte e ruim á urina, febre baixa, disúria, urgência miccional, polaciúria, entre outros sintomas não tão típicos, mas que pode variar de paciente para paciente. O médico deve ficar atento a esses sintomas, e iniciar o tratamento o quanto antes, para que não evolua para uma ITU alta.
ITU ALTA: Pode ser decorrente de uma ITU baixa não tratada, levando á pielonefrite ou ureterite, com sintomas mais agressivos ao paciente como febre alta com calafrios e suores noturnos, dor lombar, pele avermelhada ou quente, náuseas e vômitos, dor abdominal. No exame físico o médico poderá detectar pelo punho percussão de Murphy sinal de Giordano positivo (dor intensa á punho percussão da região lombar das costas).
E. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: EXAMES AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO
Diferentes métodos podem ser utilizados para o diagnóstico da infecção urinária. Contudo, para que a sua interpretação não seja alterada, é necessária uma coleta adequada da urina. Uma amostra deve ser obtida, preferencialmente, da primeira micção da manhã, quando a concentração de bactérias e de elementos do sedimento é maior, jato médio, após higiene da vulva e uretra. Nos casos de obesidade, imobilização ou impossibilidade de urinar espontaneamente, quando a coleta se torna inadequada, devemos utilizar a punção supra púbica ou o cateterismo vesical. Análise da urina deve ser feita em um prazo inferior a uma hora, e, em caso de impossibilidade, a coleta deve ser conservada em um refrigerador. 
Exames auxiliares de diagnóstico:
PARCIAL DE URINA (SEDIMENTO URINÁRIO):
O exame de urina é um dos procedimentos laboratoriais mais comuns. Esse exame é empregado para avaliar e identificar problemas nos rins e no aparelho urinário. É claro que existem vários tipos, hoje, vamos explicar apenas o exame mais comumente realizado: Exame de Rotina da Urina, também conhecido como EAS (Elementos Anormais e Sedimento).
-Fase 1: ANÁLISE FÍSICA
COR: Uma urina normal tem coloração amarela ou amarela clara, neste momento o laboratorista observa o aspecto, se está límpido ou turvo, e odores anormais (cheiro fétido indica infecções). A presença de sangue na urina dá uma cor de laranja a vermelha, é um sinal de várias doenças dos rins e do trato urinário e merece muita atenção.
Medicamentos podem conferir coloração verde, azul ou laranja escuro. É por isso que os laboratórios sempre perguntam se você está usando medicamento.
Urina turva: pode ser por presença de bactérias, ou descamações de células em excesso do trato urinário. Pode indicar infecção.
-Fase 2: ANÁLISE BIOQUÍMICA
Determina a presença ou ausência de algumas substâncias químicas na urina.
pH: Avaliação de presença de cristais na urina (cristalúria) e de distúrbios renais que causam incapacidade renal de secretar ou reabsorver ácidos ou bases. Valores altos podem indicar presença de cálculos renais, infecção das vias urinárias, especialmente por microrganismos que utilizam uréia. As drogas e medicamentos podem elevar o pH urinário. Valores baixos indicam perda de potássio, dieta rica em proteínas, infecção das vias urinárias por Escherichia coli, diarréias severas. O uso de anestésicos, assim como medicamentos podem diminuir o pH urinário.
DENSIDADE: avalia a capacidade do rim de concentrar a urina. Densidade baixa indica uso excessivo de líquidos por via intravenosa, insuficiência renal crônica, hipotermia, aumento da pressão intracraniana, diabetes e hipertensão. Densidade alta mostra desidratação, diarréia, vômitos, febre, diabetes mellitus, glomerulonefrite, insuficiência cardíaca congestiva, etc.
PROTEÍNA: Ausentes na urina normal. Presentes em diversas doenças renais e diabetes.
GLICOSE: Ausente na urina normal. Presente em pacientes diabéticos e casos de glicosúria renal.
CETONAS (Corpos Cetônicos): Presentes em pacientes diabéticos ou após jejum prolongado.
HEMOGLOBINA (sangue): Ausente na urina normal. Presente nas hemorragias de qualquer causa que atingem o sistema urinário (Infecções urinárias, cálculo renal etc). É normal que a mulher menstruada apresente hemoglobina na urina por contaminação.
BILIRRUBINA: É a substância resultante do metabolismo da hemoglobina e que dá à urina coloração muito amarela. Valores altos indicam doenças hepáticas e biliares, neoplasias hepáticas ou do trato biliar. Lembrando que os Bebês recém-nascidos possuem valores altos de bilirrubina.
UROBILINOGÊNIO: Também é substância resultante do metabolismo da hemoglobina. Valores anormais indicam doenças no fígado, distúrbios hemolíticos ou porfirinúria.
NITRITO: Ausente na urina normal. Sua presença indica presença de alguns tipos de bactérias na urina.
 -Fase 3: ANÁLISE DO SEDIMENTO
Nesta etapa o sedimento concentrado da urina é analisado no microscópio, à procura de elementos anormais. Urinas anormais podem conter os seguintes elementos:
LEUCÓCITOS (glóbulos brancos): Indica processos inflamatórios e infecciosos do sistema urinário.
HEMÁCIAS (glóbulos vermelhos): Sua presença pode ser percebida nas 3 fases da análise e indica lesões inflamatórias, infecciosas ou traumáticas dos rins ou vias urinárias.
CÉLULAS EPITELIAIS: Sua presençaem quantidade elevada é anormal.
CRISTAIS: Presença normal e tem ligação com a dieta do paciente. Cristais de oxalato de cálcio são normais no uso de algumas verduras na alimentação, mas valores muito altos podem indicar pedra nos rins.
PARASITAS: Aparecem em casos como infecção por Cândida ou protozoários (Trichomonas vaginalis).
ESPERMATOZÓIDES: No homem, é normal que apareçam por contaminação e nas mulheres que tiveram relação sexual recente. Geralmente, os laboratórios ignoram sua presença no exame.
CILINDROS: Cilindros hialinos em pequena quantidade é normal, principalmente após o exercício físico ou febre.
UROCULTURA
- Conceito:
	A urocultura é um exame realizado à urina, para diagnosticar uma infecção urinária e o antibiótico específico para o agente causador. A cultura de urina constitui o método mais fidedigno para o diagnóstico da infecção urinária, sendo de 80% sua positividade em uma amostra, aumentando para 90 e 100% para duas amostras coletadas consecutivamente. A presença de um número de colônias de bactérias igual ou superior a 105/ml indica infecção urinária. Entretanto, existem situações em que a contagem de colônias inferior a 105/ml representa a presença de infecção: uso de drogas antimicrobianas e antissépticas urinárias, colonização de bactérias que não Escherichia coli (Pseudomonas, Klebsiella, Enterobacter) e interferência de fatores que inibam o crescimento bacteriano, como urina ácida ou diluída, ou não coletada como a primeira da manhã.
-Bactérias mais prevalentes e seus padrões de sensibilidade:
Enterococcus spp: sensível à ampicilina;
Pseudomonas aeruginosa: naturalmente resistente a vários antibióticos. Os mais eficientes são gentamicina, amicacinas, algumas penicilinas sintéticas, polimixinas;
Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus spp, Enterobacter spp: antibióticos mais utilizados e com melhor perfil de sensibilidade são as quinolonas (norfloxacin, ciprofloxacin, levofloxacin), cefalosporinas, sulfametroxazol + trimetoprim;
Staphylococcus saprophyticus: quinolonas (norfloxacin, ciprofloxacin, levofloxacin).
OUTROS EXAMES AUXILIARES
	Outros exames além da urocultura que podem auxiliar no diagnóstico são o leucograma que é um exame que indicará aumento dos leucócitos devido à infecção; a hemocultura que é frequentemente utilizada em casos de pielonefrite, onde pode-se descobrir a bactéria causadora e ainda descobrir suas resistências. Faz parte da avaliação do paciente, principalmente em situações mais graves (infecções urinárias complicadas), o estudo do aparelho urinário como um todo.
Nestes casos, solicita-se ecografia abdominal total, raio-X, urografia venosa, cintilografias renais, tomografia computadorizada abdominal total.
F. PRINCIPAIS MICROORGANISMOS CAUSADORES DE INFECÇÃO URINÁRIA NO SEXO MASCULINO E FEMININO.
Os agentes etiológicos mais frequentes envolvidos na ITU do sexo feminino são em ordem de frequência: Escherichia coli e Staphylococcus saprophyticus. Já no sexo masculino os agentes etiológicos mais comuns são: Escherichia coli, Proteus spp. e Klebsiella penumoniae. 
G. COLETA DE AMOSTRA DE URINA NO SEXO MASCULINO E FEMININO.
Coleta em mulheres:
Remover toda roupa a sentar no vaso sanitário
Afastar os grandes lábios com uma das mãos e continuar assim enquanto fizer a higiene e coleta do material.
Usar uma gaze embebida em sabão neutro, lavar de frente para traz a região e certificar-se que está limpando por entre as dobras da pele, o melhor possível, porém sem friccionar demais. Enxaguar com água corrente.
Continuar afastando os grandes lábios para urinar. O primeiro jato de urina deve ser desprezado no vaso sanitário. Colher o jato médio no frasco.
Se a paciente estiver menstruada, ou com corrimento e for absolutamente necessário realizar a urocultura, poderá ser introduzido um absorvente interno ou algodão no intróito vaginal, enquanto se procede à coleta da urina.
Coleta em homens:
Após boa lavagem da glande, coletar o jato médio da urina diretamente para frasco estéril. Dar atenção especial á higiene local, principalmente nos casos de fimose muito estreita, onde não se consiga um jato diretamente expelido do meato urinário (ou seja, quando a pele está tão próxima, que a urina entra em contato com ela ao ser eliminada). 
H. PROCEDIMENTOS DE BIOSEGURANÇA NA COLETA DE URINA.
	Apesar de a urina ser um líquido normalmente estéril, a região periuretral e parte da uretra alojam microorganismo que podem facilmente contaminar a urina. As amostras de urina devem ser feitas através da técnica de colheita limpa do jato médio. 
Nas mulheres a área periuretral e o períneo devem ser limpos com algumas almofadas de gaze saturadas com água e sabão, mediante movimentos para frente e para trás, seguindo de enxágue com solução salina ou água esterilizada. Os lábios devem ser separados durante a micção, e os primeiros mililitros de urina devem ser descartados (primeiro jato), pois arrastam as possíveis bactérias contaminantes. O segundo jato ou jato médio deve então ser colhido com um recipiente estéril, preferencialmente de boca larga, e em seguida vedado com uma tampa justa. 
Já nos homens o processo é mais simples, em que a apenas a limpeza do meato urinário com água e sabão antes da micção já é o suficiente, descarta-se também o primeiro jato, colhendo somente o jato médio. Em especial no caso das mulheres, se possível deve-se acompanhar a coleta, na tentativa de minimizar a possibilidade de contaminações. Essa prática é bastante questionada no ponto de vista da privacidade, contudo, desde muito bem orientada a mulher pode colher sua própria amostra. É recomendado que nesse caso todos os procedimentos a serem tomados sejam descritos em uma folha para que existindo dúvida por parte do paciente esteja tudo relatado passo a passo. 
Após a coleta da urina deve ser processada em no máximo duas horas, para que se obtenha uma contagem de colônias mais correta.
I.TRATAMENTO PARA URUCULTURA POSITIVO
É feito de acordo com a localização e presença de fatores complicantes, tais como os relacionados a seguir: 
ITU alta comunitária (tratamento hospitalar): deve ser tratada por 14 dias. As drogas indicadas pela comissão de uso e controle de antimicrobianos do HCRP são: norfloxacin, cefuroxima e gentamicina.
ITU alta comunitária (tratamento hospitalar): internação está indicada para paciente com febre, toxicemia e queda do estado geral, e o tratamento deve durar 14 dias. Deve ser iniciado por via endovenosa e, quando houver melhora do estado geral, transferido para via oral. As drogas indicadas pela HCRP são: cefalotina, cefuroxima, gentamicina e ciprofloxacin.
ITU alta em gestantes: o tratamento deve durar 14 dias. Deve ser iniciado por via endovenosa, e quando houver melhora do estado geral, passar para via oral. As drogas mais indicadas são: cefalotina e cefuroxima.
ITU baixa não complicada: deve ser tratada por 7 dias, sendo as drogas mais indicadas: normofloxacin, ácido pipemidico, cefalaxina, nitroflurantoina e cefuroxima. As quilonomas são contra indicas na gravidez e em crianças com menos de 12 anos de idade. Em casos de recaída o tratamento deve ser realizado por um período de 14 dias.
ITU baixa comunitária com sonda vesical: deve ser tratada por 7 dias. As drogas mais indicadas são: norfloxacin, ácido pipemidico e cefurexima.
ITU baixa comunitária em gestantes: deve ser tratada por 7 dias. As drogas mais indicadas são: cefalexina e cefuroxima.
4. MATERIAIS UTILIZADOS POR PROCEDIMENTOS
PRIMEIRO PROCEDIMENTO (30/04/15)
Jaleco;
Luvas;
Toca;
Máscara;
Sabonete líquido;
Álcool 70%;
Caneta de retroprojetor;
Meios de cultura (Mac Conkey e Cled);
Alça de níquel cromo;
Água;
Fósforo;
Bico de Bunsen;
Estufa;
Solução fenol/areia 10%;
Tubo com urina batizada com bacterias (nº02).
SEGUNDO PROCEDIMENTO (07/05/15)
Jaleco;
Luvas;
Toca;
Máscara;
Sabonete líquido;
Papel toalha;
Álcool 70%;
Caneta de retroprojetor;
Alça de níquel cromo;
Placas semeadas no procedimento anterior (Mac Conkey eCLED)
Fósforo;
Bico de Bunsen;
Agulha de níquel cromo;
Solução fenol/areia 10%;
Vaselina líquida;
Tubos de provas bioquímicas:
Tubo nº1 (E.P.M);
Tubo nº2 (Lisina);
Tubo nº3 (M.I.O);
Tubo nº4 (Citrato);
Tubo nº5 (Rhamnose).
TERCEIRO PROCEDIMENTO (14/05/15)
Jaleco;
Luvas;
Toca;
Máscara;
Sabonete líquido;
Álcool 70%;
Papel toalha;
Reativo de Kovacs;
Caderno toalha;as bioqunto anterior (Macra crescimento)...............................................para identificação da bacteria;
Os 5 tubos do procedimento anterior.
QUARTO PROCEDIMENTO (21/05/15)
Jaleco;
Luvas;
Toca;
Máscara;
Sabonete líquido;
Álcool 70%;
Tubo de Salina estéril;
Tubo de Mc Farland;
Placa de Muller-Hinton;
Grade para tubo
Swab;
Polidisco de Antibiótico;
Caneta de retroprojetor;
Pinça
Fósforo;
Bico de Bunsen;
Alça de níquel cromo;
Solução fenol/areia 10%;
Placas com bacterias da aula anterior (MC e CLED);
QUINTO PROCEDIMENTO (11/06/15)
Jaleco;
Luvas;
Touca;
Régua;
Caneta e papel;
Placa com o T.S.A.
5. METODOLOGIA UTILIZADA POR PROCEDIMENTO
PRIMEIRO PROCEDIMENTO (30/04/15):
Fazer a antissepsia das mãos e colocar os devidos EPI’s;
Identificar as placas do meio de cultura (CLED e MC) utilizando a caneta retroprojetor;[2: Mac Conkey]
Acender o bico de Bunsen;
Flambar a alça de Níquel-Cromo e depois resfriá-la;
Agitar o frasco número 02 antes de fazer a semeadura para evitar o deposito de bacterias;
Com a alça de Níquel-Cromo, pegar uma alçada de bactérias no tubo de ensaio e espalhar nos meio de cultura de Mac Conkey e CLED, desta forma:
Passar a alça de Níquel-Cromo no fenol com areia a 10%
Colocar na estufa por 24 horas à 36ºC (depois serão colocadas na geladeira pelo monitor);
Retirar os EPI’s e fazer a antissepsia das mãos.
SEGUNDO PROCEDIMENTO (07/05/15)
Fazer a antissepsia das mãos e utilizar os devidos EPI’s;
Fazer a leitura das placas da aula anterior (MC e CLED), que são indicadores de pH, para ver se a bactéria cresceu nos dois meios e se é lactose positiva ou negativa:
CLED: fica verde em pH neutro e amarela em pH ácido (quando a bactérica utiliza a lactose). Sendo lactose negativa quando verde e lactose positiva quando amarela. Crescem cocos gram positivos e bacilos gram negativos;
MC: fica amarelo em pH neutro e rosa em pH ácido. Sendo lactose negativa quando amarela e lactose positca quando rosa. Crescem somente bacilos negativos.
Identificar com o nome da equipe na tampa e enumerar os tubos de provas bioquímicas;
Flambar a alça de Niquel-Cromo e depois refriar;
Usar a placa MC para fazer o repique; 
Usar a alça de Níquel-Cromo para tubos líquidos e a agulha para os sólidos;
Pegar um pouco da bacteria da placa com a alça e mergulhar no tubo, repetir o processo em todos os tubos líquidos (Lisina e Rhamnose), sem flambar a alça novamente;
Mergulhar a alça de Níquel-Cromo no fenol com areia a 10%,flambá-la e guardar;
Pingar até 4 gotas de vaselina nos tubos líquidos para formar um pelicula diminuidora de tensão de oxigenio;
Flambar a agulha e resfriá-la;
Furar 5 vezes na placa onde tem a bacteria;
Semear a bactéria nos tubos sólidos (EPM e Citrato), furando varias vezes e fazendo três estrias inclinadas, nos dois tubos sem flambar;
Sem flambar a agulha, semeia-se no tubo 3 (MIO), também solído, deve-se furar uma vez bem no centro do tubo.
Deve-se deixar a tamba frouxa do tubo 4 (Citrato) porque a bacteria utiliza mais o citrato na presença do oxigenio. 
Mergulhar a agulha de Níquel-Cromo no fenol com areia a 10%, flambá-la e guardar. 
Fazer a antissepsia das mãos e retirar os EPI’s.
TERCEIRO PROCEDIMENTO (14/05/15)
Fazer a antissepsia das mãos e colocar os devidos EPI’s;
Fazer a identificação presuntiva para chegar ao nome da bacteria pesquisada (os resultados serão revelados no item 6);
Tubo 1 (EPM): meio sólido era esverdeado. Fazer quatro leituras: LTD, glicose, gás e ácido sulfidrico. 
Glicose: positiva (bactéria fermenta a glicose) se a base do tubo se tornar amarela e negativa se permanecer verde;
H2S: se positivo, a bacteria libera gas sulfidrico, que se combina com o sulfato ferroso, causando um enegrecimento do tubo;
Gás: positivo (bactéria produz gás) se há presença de bolhas ou quebradiços;
LTD (l-triptofano-desaminase): se positivo (bacteria utiliza a LDL) o tubo fica da cor verde garrafa na base.
Tubo 2 (Lisina): meio líquido de coloração violeta. Nas primeiras doze horas a bacteria utiliza a glicose, acidificando o meio, tornando-o amarelo. Se utilizar a lisina depois ocorre a alcalinização do meio, tornando-o violeta. Portando amarelo para lisina negativa e violeta para lisina positiva;
Tubo 4 (Citrato): meio sólido esverdeado. Se o citrato é utilizado, o pH fica ácido, deixando o meio azul (citrato positivo), se nao utiliza-lo, o meio permanece verde (citrato negativo);
Tubo 5 (Rhamnose): meio liquido. Se a bactéria utilizar o açucar, acidifica o pH, deixando o tubo amarelo e turvo (positivo). 
Tubo 3 (MIO): meio semi-solido cinza. 
Ornitina: nas primeiras doze horas a bacteria utiliza a glicose, acidificando o meio, tornando-o amarelo. Se utilizar a lisina depois ocorre a alcalinização do meio, tornando-o violeta. Portando amarelo para lisina negativa e violeta para lisina positiva;
Motilidade: de tiver mobilidade os MO cresceram em todas as direções a partir da picada central, já as imoveis só cresceram na picada central do tubo;
Indol: acrescenta-se 2 gotas do reativo de Kovacs à superficie do tubo. Se positivo, é volátil, ficando na parte de cima quando utilizado, portanto se formará um anel rosa. Já, quando negativo, o anel torna-se amarelo.
Após, verifica-se os resultados no caderno, cada resultado (se positivo ou negativo) com um número, fornecendo um número final, que corresponde à uma bacteria isolada e a taxa de acerto obtida.
Refazer a antissepsia das mãos e retirar os EPI’s.
QUARTO PROCEDIMENTO (21/05/15)
Fazer a antissepsia das mãos e colocar os devidos EPI’s;
Pegar a placa e anotar o nome atrás da equipe;
Ligar o bico de Bulsen;
Flambar alça de niquel cromo e resfriar;
Pegar bactérias com a alça na placa MC e inserir no tubo de salina estéril;
Passar a alça de niquel-cromo no fenol com areia 10%;
Agitar o tubo de Mc Farland sem abrir, que contém a concentração de 0,5 x 108 de bactérias;
Comparar o tubo de salina estéril com o tubo de Mc Farland;
Perto do fogo coletar a suspensão com o swab inclinado e espalhar a bactéria no Muller-Hilton em forma de asterisco, espalhando em toda região, sem deixar área livre;
Guardar o swab na embalagem;
Flambar pinça e esfriá-la bem para pegar o polidisco de antibióticos;
Colocar o polidisco sobre a lâmina de Muller-Hilton, centralizando-o e apertando disco por disco;
Colocar na estufa por 24 horas à 36ºC;
Fazer a antissepsia das mãos e retirar os EPI’s.
QUINTO PROCEDIMENTO (11/06/15)
Fazer a antissepsia das mãos e utilizar os EPI’s adequados;
Localizar a placa de Müller Hinton semeada e com o polidisco de antibióticos.
Utilizando o meio de cultura de Müller Hinton, e uma régua, deve-se medir, em milímetros, o diâmetro do halo de cada círculo de antibiótico;
Deve-se observar na tabela de interpretação os valores e seus respectivos resultados que indicam se a bactéria é sensível ou resistente aos antibióticos em questão;
Após o término, guardar a régua, descartar o meio de cultura de Muller Hünton;
Fazer uma nova antissepsia das mãos para impedir a contaminação de materiais e pessoas fora do laboratório.
6. RESULTADOS OBTIDOS POR PROCEDIMENTOS
PRIMEIRO PROCEDIMENTO
Nenhum resultado foi obtido.
SEGUNDO PROCEDIMENTO
Leitura das placas.
A bactéria é um bacilo gram-negativo, pois cresceu nos dois meios de cultura (MC, seletivo para bacilos gram-negativos e CLED, crescem cocos gram positivos e bacilos gram negativos);
Lactose negativa: o meio de MC ficou da cor amarela e o CLED de cor verde.
TERCEIRO PROCEDIMENTO
Resultado das provas bioquímicas.
TUBO 1:
	GLICOSE
	Positiva
	H2S
	Positivo
	GÁSNegativo
	LTD
	Positivo
TUBO 2: 
	LISINA
	Negativa
TUBO 3:
	ORNITINA
	Negativa
	MOTILIDADE
	Móvel
	INDOL
	Negativo
TUBO 4:
	CITRATO
	Positivo
TUBO 5:
	RHAMNOSE
	Positivo
TABELA DE REFERÊNCIA:
	
	LTD
	LAC
	H2S
	GLI
	GAS
	LIS
	IND
	ORN
	MOT
	CIT
	RHA
	+
	6
	2
	1
	6
	2
	1
	6
	2
	1
	2
	1
	-
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
RESULTADO:
	LTD
	LAC
	H2S
	GLI
	GAS
	LIS
	IND
	ORN
	MOT
	CIT
	RHA
	6
	0
	1
	6
	0
	0
	0
	0
	1
	2
	1
 
7 6 1 3 = Proteus vulgaris, com 86,19% de acerto de acordo com o Manual para Identificação de Enterobactérias.
QUARTO PROCEDIMENTO
Nenhum resultado obtido.
QUINTO PROCEDIMENTO
Resultado do TSA prejudicado.
7. CONCLUSÃO INDIVIDUAL
FLÁVIA BRESCIANI
A infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de infecção na população geral. É mais prevalente no sexo feminino, mas também acomete pacientes do sexo masculino principalmente quando associada à manipulação do trato urinário e à doença prostática, e o exame definidor de diagnóstico é a urocultura, sendo considerada padrão ouro. A urocultura é o exame mais solicitado no setor de bacteriologia, junto ao GRAM. Sendo primodial quando se pensa em diagnosticar e tratar as doenças que afetam o trato genital e urinário do paciente. 
A urina para urocultura deve ser obtida a partir do jato médio, e colhida através de técnicas assépticas, não em vigência de antibioticoterapia. Se negativa quase que exclui ITU. Se duvidosa, pode-se confirmar através de punção suprapúbica.
A ITU é causadora de muitas complicações, como hipertensão arterial e insuficiência renal crônica, portanto o diagnostico adequado, o acompanhamento e o direcionamento do tratamento só tem a acrescentar na prática clínica. Além disso, também foi possível entender a importância do TSA para estruturar um tratamento empírico mais direcionado e de solução mais rápida da doença.
Com esse relatório foi possível se aprofundar nas as técnicas utilizadas para a identificação de bactérias presentes no trato urinário, conhecer as bactérias causadoras de infecção, assim como elucidar a forma de tratamento das ITU, possibilitando uma melhor compreensão das mesmas.
LUIZA BAIÃO MARAGNO
Nas aulas de microbiologia percebi a importância em saber diferenciar os mais diversos exames laboratoriais para assim poder fazer o melhor tratamento do seu paciente. A urocultura é um dos exames laboratoriais pedidos com maior frequência, uma vez que possui grande importância na identificação e na obtenção de informações sobre os microrganismos achados no trato urinário. Essas informações são indispensáveis para que o médico obtenha um plano adequado para lidar com infecções do trato urinário.
	 A urocultura tem como objetivo isolar o provável patógeno e, posteriormente, realizar o Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (T.S.A), a fim de diminuir o uso indiscriminado de antibióticos e o aparecimento de cepas resistentes, proporcionando um plano adequado e eficaz para o tratamento do paciente.
	Na prática clínica é comum verificar-se infecções, muitas vezes por bactérias da flora normal que se aproveitam, de pacientes com baixa imunidade, por exemplo, para invadir o trato urinário. Uma urocultura, feita corretamente, pode então ser decisiva no tratamento do paciente, já que é possível reconhecer o patógeno e analisar os antibióticos aos quais a bactéria que está causando a infecção é mais sensível. Este exame também auxilia o médico a controlar a eficácia do tratamento. Sendo assim perceptível a importância das aulas práticas e teóricas para um futuro profissional médico.
BÁRBARA FLORES CULAU MERLO
Após as aulas teóricas e práticas, concluo este trabalho com um conhecimento muito amplo e melhorado, sobre um assunto muito pertinente e corriqueiro: ITU. Como leiga, não conhecia muito sobre o assunto e achava que o tratamento para infecção urinária poderia ser o mesmo que outra pessoa estava utilizando, por ser o ‘mesmo problema’, como se tivesse apenas uma causa. Aprendi que a pesquisa ampla de sintomas pelo médico e a solicitação da urocultura, testes biológicos e TSA feitas pelo microbiologista são imprescindíveis para escolher o tratamento com antibiótico correto, evitando complicações e diminuindo tempo e valor do tratamento.
Ainda aprendi que tanto homens como mulheres podem ter infecções urinárias, mas são mais frequentas nas mulheres, pois: as mulheres tem a uretra mais curta e mais próxima da vagina principalmente, e que se não for tratada corretamente, pode ascender e desenvolver uma infecção urinária alta, com consequências graves e permanentes para os rins.
Conhecendo a pratica laboratorial, que vai ser tão solicitada por nós, futuros médicos, entendi o porquê da necessidade de explicar ao paciente a forma correta de coleta, além de entender a sua importância de identificar o agente etiológico pelos testes biológicos, os antibióticos sensíveis com o TSA, e a importância da especialização do profissional laboratorial em fazer corretamente os procedimentos e leitura dos exames, para chegar ao diagnóstico correto com o melhor tratamento ao paciente.
A diferenciação dos sintomas explicados pelo Professor Celino Dias Ferraz, foram de grande utilidade para meu conhecimento acadêmico, pois agora já sou capaz e tenho segurança em identificar o tipo de ITU e indicar o especialista, ginecologista, urologista ou nefrologista o quanto antes ao paciente, e explicar a gravidade e a importância de não se postergar o tratamento.
TANISE MACEDO BOTELHO
Após realizar este relatório, verificamos o volume de infecções urinárias que farão parte da clínica rotineira de nós, futuros médicos. Essa infecção acomete tanto homens quanto mulheres, embora a maioria sejam as mulheres. Essas infecções são causadas principalmente por bactérias. Na urocultura, estas são isoladas, identificadas e então se verifica sua sensibilidade aos antibióticos pela urocultura. Este exame tem uma importância importantíssima na clínica médica, visto que, de forma rápida e barata, pode-se diagnosticar o patógeno do paciente que apresenta sinais e sintomas de infeção urinária.
Conhecer os procedimentos deste exame é de suma necessidade para a nossa profissão, já que pode identificar possíveis equívocos nos resultados encontrados. Além disso, temos o dever de saber como realizar o melhor procedimento para a coleta do material com intuito de evitar contaminações. Ao conhecer a técnica também, pode-se realizar o procedimento, identificar a bactéria e realizar o TSA (teste de sensibilidade ao antibiótico), então o médico terá mais segurança no tratamento do paciente ao escolher o antibiótico mais apropriado para o tratamento, o qual a bactéria é mais sensível e o menos tóxico para o paciente. Ademais com o tratamento direcionado se diminui exponencialmente o risco da bactéria adquirir resistência.
Diante disso, mostra-se evidente a vitalidade desses exames para um tratamento eficiente. Por isso, deve-se usar sempre que possível, como quando o paciente apresentar sintomas de infecções urinárias, deve-se então fazer um exame clínico detalhado com pedido de urocultura e TSA, com isso se conseguirá o melhor tratamento para o paciente.
FRANCIEL WAWRZYNIAK
A infecção urinária se caracteriza pela presença de microorganismos em alguma parte do trato urinário. A grande maioria é causada por bactérias, mas podem ser causadas por vírus, fungos e outros microorganismos. O acesso dos microorganismos ao trato urinário se dá por via ascendente (pela uretra) ou descendente (corrente sanguínea), sendo a infeccção pela uretra a mais comum.
Nos casos de suspeita médica dessas infecções, é necessário a solicitação de um exame de urina e uma urocultura. É necessário que a coleta seja feita sem contaminação, cabendo ao profissionaltomar as devidas medidas de higiene. Na maioria dos exames, é utilizado o jato médio da primeira urina da manhã, pois o primeiro jato pode estar contaminado com microorganismos da flora normal do paciente.
É de fundamental importância, nos casos das infecções urinárias, esses exames, tendo em vista que o exame de urina confirma a proliferação bacteriana, e na urocultura é possível verificar qual a bactéria que está causando a infecção. Além disso o TSA faz-se necessário, pois através dele é possível verificar a sensibilidade das bactérias a determinados antibióticos, sendo possível assim um tratamento mais preciso, evitando uma possível resistência bacteriana.
DOUGLAS LAZZERIS
	O procedimento da urucultura é uma técnica muito frequentemente usada nos laboratórios, pois é um dos exames mais solicitados. Por ser peça fundamental para diagnóstico e determinação do tratamento de muitas infecções e patologias do trato genitourinário é extremamente importante e crucial para o profissional médico. O foco deste relatório foi demonstrar essa importância e revelar métodos e práticas que são realizadas na urucultura.
	As técnicas e procedimento foram descritas em detalhes, bem como os materiais utilizados para identificação da bactéria isolada e realização do TSA. Essas técnicas são de relevância inquestionável, pois muitos erros laboratoriais ocorrem por displicência ou até mesmo incompetência do laboratório e, conhecendo os procedimentos, o médico pode avaliar e determinar se houve algum erro e em qual etapa ele ocorreu.
	Com a identificação da bactéria isolada e o TSA o clínico deve indicar o tratamento correto e acompanhar a evolução do quadro do paciente. Assim a urucultura é um exame simples e barato, que facilita muito o diagnóstico e tratamento adequados, para garantir melhor prognóstico ao paciente e impedir o desenvolvimento de bactérias resistentes.
	Enfim, a urucultura é um procedimento muito importante e os médicos não devem exitar em requisitá-la, desde que o quadro do paciente se enquadre nos parâmetros de avaliação deste exame.
8. BIBLIOGRAFIA 
MURRAY, P. R.,; et al. Microbiologia Médica. 4ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
TRABULSI, L. R. Microbiologia. 2. ed. São Paulo: Livraria Atheneu Editora, 1989.
SCHAECHTER, M.; et al. Microbiologia - Mecanismos das Doenças Infecciosas. 3ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
ROITT, I. et al. Microbiologia Médica. 3. ed. Editora Elsevier, 2005.
TORTORA, G. et al. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2005.
HEILBERG, Ita Pfeferman; SCHOR, Nestor. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário: ITU. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 49, n. 1, p. 109-116, Jan. 2003 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302003000100043&lng=en&nrm=iso>. access on 10 June 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-42302003000100043.

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