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FICHAMENTO UMA NOTA SOBRE O PROCESSO DE EQUIPE - ROUVANE

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento de Estudo de Caso
Rouvane Marcos Bezerra de Lima
 
Trabalho da Disciplina de Gestão de Pessoas
Tutor: Profº. João Luiz Carvalho Rocha de Oliveira.
Fortaleza/CE
2019
Título: Gestão de Pessoas
Uma Nota sobre o Processo de Equipe
REFERÊNCIA: HARVARD Busines School. 407-P02. 04 Outubro 2011. Uma Nota sobre o Processo de Equipe. 
	
	Um dos desafios enfrentados atualmente é saber gerir um grupo de pessoas em projetos complexos, pois necessita de um envolvimento e comprometimento por parte de integrantes para o alcance do objetivo. Muitas vezes a gestão da equipe é levada a igualar o conhecimento das pessoas prejudicando o empenho individual.
	No momento que se constitui uma equipe, o gestor deverá iniciar um processo de sentir o ambiente que está surgindo entre as pessoas do decorrer das atividades, observar o que acontece e, além disso. Pois cada um traz suas expectativas, sentimentos e no caminho poderá ocorrer frustações, desânimo que indiretamente ou diretamente poderá prejudicar a equipe no todo, então sentir e observar são fundamentais até para sanar possíveis conflitos que poderão surgir.
	Ao orientar uma equipe, o líder deverá estar ciente que problemas irão surgir e que a primeira solução encontrada, nem sempre é a correta a seguir. Sendo assim o gestor e os participantes deverão sempre pensar e ter mais de uma solução antes da tomada de decisão.
	Para levar a equipe a ter um raciocínio crítico o gestor deverá:
Identificar e explorar o problema: após o reconhecimento da existência do problema, a equipe deverá ir à busca do que está o ocasionando e não somente tentar resolver o problema em si sem conhecer a fonte.
Gerar soluções possíveis: O grupo deverá ter uma abertura para surgimentos de novas ideias. Um dos métodos que poderá ser aplicado é o brainstorming, tempestades de ideias, onde os componentes da equipe poderão sugerir ideias sabendo que não haverá julgamentos ou censuras pelos outros participantes.
Aperfeiçoar a crítica e as soluções possíveis: Com a existência de diversas soluções a equipe deverá saber lidar com a escolha da solução ideal, além do possível surgimento de novos dados que poderão modificar o atual cenário, fazendo com a que a equipe tenha que iniciar novas buscas para identificar o foco do problema e as soluções. Nesse momento o gestor deverá atuar de forma que a escolha da solução não traga conflitos entre os participantes.
Implementar a solução: Como no decorrer do processo á opinião de todos foi levada em consideração, a implementação da solução deverá ser o passo que requer mais ainda o comprometimento de todos, sendo definido o papel de cada um nos processos. 
Além dos processos descritos acima, outro ponto importante é a análise da interação dos participantes ao realizar o trabalho em grupo. A participação é um dos aspectos mais fáceis de observar, no entanto caso haja uma disparidade, o gestor deverá revisar o processo aplicado. Normalmente pessoas mais envolvidas com o problema tendem a ter uma participação mais efetiva. Para uma boa interação e motivar a participação, a equipe deverá conhecer o conjuntos de sinais que fazem você não somente transmitir uma ideia, mas passa uma interpretação, como as palavras ditas, o timbre de voz, as pausas, as perguntas que deverão ser feitas, entre outras. A falta de comprometimento entre uma equipe pode ocasionar desmotivação e consequentemente frustação nos demais componentes. Um método que poderá ser utilizado quando algum componente do grupo falar e não receber a devida atenção dos demais integrantes é gerar perguntas em torno do que foi dito, no intuito da pessoa explanar mais sobre a ideia sugerida e assim ter atenção de todos.
	Em relação à influência, podemos perceber que alguns integrantes tem uma influência natural, sendo que podem nem ter tanta participação, mas há uma facilidade de ser ouvido. O que se tem que ter cuidado é que esse aspecto pode está em pessoas que não necessariamente tem mais conhecimento e sim aquelas que têm cargos mais altos. O gestor deverá observar se todas as ideias estão sendo ouvidas e consideradas, caso não, deverá ampliar o espaço de discursão com intuito de incluir todos.
	Os conflitos podem ser saudáveis para equipe, pois podem gerar uma discussão sobre diversos pontos de vista, mas podem ser nocivos ao grupo quando são levados para o lado afetivo ou interpessoal.
	Para desenvolver uma equipe é necessário iniciar a primeira reunião, onde haverá a preparação dos componentes. Definir a quantidade de integrantes na equipe é essencial, grupos com grandes quantidades de membros podem gerar dificuldade na integração e comprometimento. É necessário avaliar o nível de aceitação e inclusão além de ser fundamental evitar formação de “panelinhas”, que costuma ser tendência em grupos com bastante diversidade.
	Em relação à realização do trabalho, é fundamental definir as metas, pois ajuda a equipe a ter um objetivo, gerando mais entusiasmo no processo, além de ser um norte, pois serão definidos os cronogramas e as atividades a serem exercidas, além de desenvolver em conjunto como será a forma de trabalho e o papel de cada um dentro do processo. Outro fator essencial que irá surgindo no decorrer do tempo é a cultura da equipe, sendo definidas as regras sobre os comportamentos, como por exemplo, as coisas que deverão ficar entre o grupo e os assuntos que poderão ser passados para outras pessoas.
	Gerenciar uma equipe é algo continuo, por isso é importante que as conversas do grupo não ocorram somente entre os participantes isoladamente e sim em conjunto. O ideal é a realização de reuniões para coletar observações dos membros.
	Ao final de um trabalho é necessário avaliar os resultados, se foi dentro do esperado, se está satisfatório, se os membros estão satisfeitos com a concretização do objetivo, além de repassar aos membros como ocorreu seu empenho pessoal na realização do trabalho, dando o devido reconhecimento.
Atualmente podem surgir possibilidades de trabalhos em equipes com componentes de diversas nacionalidades devido à crescente globalização. Essa diversidade pode ocasionar o aumento tanto de conflitos, mas também criatividade nas soluções. O cuidado que deve ser tomado é na geração dos conflitos efetivos por serem membros distintos, além da criação de subgrupos que são nocivos para equipes com pouca quantidade de pessoas.
	Outra possibilidade é a criação de equipes virtuais, por não ser composta por uma comunicação presencial, há uma difícil interação entre os componentes, além de haver uma dificuldade de criar uma relação de confiança, pois a comunicação é baseada em e-mail, videoconferências, telefone, entre outros, sendo necessário ter ainda mais habilidades relacionadas ao processo. Caso a equipe seja composta por membros de diversas nacionalidades o ideal é analisar a ferramenta mais apropriada no contexto. Caso a equipe não tenha uma oportunidade de se conhecer pessoalmente, um dos métodos para iniciar uma comunicação e confiança entre os membros é cada integrante falar da sua biografia básica, pois pessoas avaliam se podem confiar ou não nos outros avaliando a integridade, capacidade e benevolência.
	Por fim, a necessidade de gerir equipes complexas, com uma grande diversidade, sendo eles próximos ou distantes, se tornou realidade dentro de muitas empresas, e requer competências e multifuncionalidades nos papéis desempenhados. Pois gerir um grupo de pessoas, gerar confiança e fazer com que todos trabalhem em prol do objetivo, nem sempre é algo fácil, por isso é tão importante investir tempo nos primeiros dias da equipe.
Local: Biblioteca Virtual Estácio.
REFERÊNCIA: HARVARD Busines School. 407-P02. 04 Outubro 2011. Uma Nota sobre o Processo de Equipe.

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