Buscar

impostos (objectivos e figuras afins Taxas)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ByÍndice
Objectivos	1
Introdução	2
I.	Impostos e Taxas	3
1.	Classificação/tipos de Imposto	3
1.1.	Impostos Directos e Indirectos	3
1.2.	Impostos Estaduais e Não Estaduais	4
1.3. Impostos Nacionais e Locais................................................................................................4
1.4.	Impostos Reais e Pessoais	5
1.5.	Impostos Principais e Acessórios	5
1.6.	Impostos Periódicos e de Obrigação Única	6
1.7.	Imposto de Prestação Fixa e Variável	6
1.8. Impostos Fiscais e Extra-Fiscais...........................................................................................6
2.	Fases do Imposto	7
3.	Objectivos do Imposto	8
4.	Importância do Imposto	9
5.	Impostos e outras figuras afins	9
6.	Taxas	11
Conclusão	12
Referências Bibliográficas	13
Objectivos
Objectivo Geral: Conhecer impostos e taxas.
Objectivos específicos:
Explicar em que consite o imposto.
Conhecer os diversos tipos de imposto.
Distinguir o imposto das outras figuras afins.
Introdução
Imposto (ou receita fiscal) pode ser definido como uma prestação coativa, patrimonial, positiva, definitiva, sem carácter de sanção estabelecida por lei a favor de uma entidade pública ou com funções públicas, para a satisfação das necessidades públicas e redistribuição de riqueza, independente de qualquer vínculo anterior. Abordaremos também a sua classificação onde veremos que este pode ser: Directo e Indirecto; Real e Pessoal; Principal e Acessório; Periódicos e de Obrigação Única, e por fim Proporcional, Progressivo e Degressivo. Abordaremos as fases do imposto que são incidência,lançamento, liquidação e cobrança. Falaremos também dos objectivos e importância do imposto, de outras figuras afins tal como a taxa, tarifas, contribuições especiais, Nacionalização, requisição e expropriação, Sanções patrimoniais, Taxa de serviço militar, Contribuição para a segurança social e Empréstimos forçados.
 
 
Impostos e Taxas
Impostos (ou receitas fiscais) são prestações patrimoniais, positivas, definitivas, coactivas, não sinalagmáticas, sem carácetr de sanção, estabelecidas por lei, a favor do Estado e outros entes públicos aos quais a lei assim prescreve, para a realização da diversos fins públicos.
Podemos encontrar desta definição, características fundamentais do imposto, a saber:
Prestação coactiva (imposta pelo Estado): é a lei que confere o poder de tributar, o qual, por sua vez, se funda na lei que o Estado-legislador cria para outorgar ao Estado-administrador. O contribuinte não intervém com a sua vontade.
Prestação patrimonial: os impostos podem ser pagos em dinheiro, bens e serviços.
Prestação definitiva: isto é, sem direito a restituição, reembolso, retribuição ou indemnização, excepto em casos em que há cobrança de impostos indevidos.
Prestação unilateral/não sinalagmática: sem contraprestação específica, individual, imediata (instantânea) e directa (ao contrário da taxa).
Prestação estabelecida por lei: ela é, de acordo com o princípio da legalidade.
Prestação sem carácter de sanção: é uma prestação, sem fins sancionatórios (ao contrário da multa e da coima ou castigo).
Prestação a favor do Estado: em sentido amplo, é o mesmo que entidade que exerce funções públicas.
Prestação para realização de fins públicos: a arrecadação de receitas destina-se a realização de interesse público ou necessidades colectivas.
Classificação/tipos de Imposto
Impostos Directos e Indirectos 
Existem várias formas de classificação dos impostos, no entanto, a forma clássica usada na classificação dos mesmos e, mais antiga é aquela que classifica os impostos em directos e indirectos, reais e pessoais, principais e acessórios, periódicos e de obrigação única, proporcionais, progressivos e degressivos. De acordo com (IBRAIMO, 2008), os impostos classificam-se de acordo com os seguintes critérios: 
a) Critérios Económicos 
Segundo o critério do modo de avaliação da capacidade tributária, consideram-se impostos directos aqueles que incidem sobre a matéria colectável (rendimento ou património) possuída ou obtida. Deste modo, serão impostos indirectos aqueles que incidem sobre o património ou rendimento utilizado (em consumo ou transferência da riqueza). 
b) Critérios Jurídicos 
De acordo com este critério, serão considerados impostos directos, quando for possível determinar previamente os contribuintes, organizando um rol nominativo destes. O imposto será indirecto quando essa possibilidade não existe, por o contribuinte não ser previamente conhecido. 
O critério de classificação dos impostos directos e indirectos usado pelo legislador moçambicano é o critério jurídico.
Impostos Estaduais e Não Estaduais
Esta classificação basea-se na natureza do titular do direito de exigir impostos. Assim, são classificados em Estaduais os impostos em que o credor, o titular do direito de exigir (o sujeito activo), é o Estado. E Não Estaduais os impostos em que o sujeito activo não é o Estado.
Em Moçambique são impostos Estaduais por exemplo, o IRPS, IRPC, o IVA, Imposto do Selo, Imposto de Veículos. E os impostos Não Estaduais, ou seja, em que o sujeito activo é uma entidade diferente do Estado temos como exemplo o IPRA, IPA, Imposto Autárquico da SISA e o Imposto Autárquico de veículos.
Impostos Nacionais e Locais
 Baseados no âmbito de aplicação territorial do Imposto, são considerados Nacionais os impostos que abrangem a totalidade do território nacional, e Locais aqueles que têm aplicação territorial circunscrita a uma parte do território nacional, independentemente da natureza do sujeito passivo. Ao invés de Nacionais e Locais o n˚ 1 do art. 56˚ da Lei 15/2002 de 26 de Junho, classificam os impostos do sistema tributário moçambicano em: Nacionais e Autárquicos.
São Nacionais por exemplo o IRPS, IRPC, IVA Imposto de Veículos e, Locais (e também Autárquicos) o IPRA, IPA, Imposto Autárquico da SISA e Imposto Autárquico de Veículos.
Impostos Reais e Pessoais 
Esta distinção tem sido acolhida em diversas convenções internacionais. Os impostos reais, também chamados de objectivos, atingem a matéria colectável directamente, isto é, sem levar em conta a situação económica do sujeito passivo e do seu agregado familiar. Os impostos pessoais, também chamados de subjectivos, atendem às condições pessoais do sujeito passivo. 
Os impostos pessoais, respeitam aos rendimentos das pessoas, neles se incluindo os rendimentos empresariais e profissionais quando exercidos em nome individual. Por ele tributa-se o rendimento global das pessoas singulares, pois só assim se pode avaliar a capacidade de pagamento individual e, consequentemente, tributar tomando em consideração os elementos reveladores da sua situação socioeconómica, tendo em conta o rendimento e as necessidades do individuo ou do agregado familiar, portanto, desta forma, pode-se dizer que os impostos pessoais, tributam as pessoas em função da sua riqueza (VOUGA, 2011).
Impostos Principais e Acessórios 
Por vezes, sobre a matéria colectável ou sobre a colecta de determinado imposto- imposto principal, recaem novos impostos- impostos acessórios, cobrados a favor do Estado ou outra pessoa colectiva. Se os impostos acessórios recaem sobre a colecta consideram-se adicionais, se recaem sobre a matéria colectável chama-se adicionamentos.
 Impostos Periódicos e de Obrigação Única 
Os impostos de obrigação única incidem sobre factos ocasionais, que não se repetem com regularidade, como é o caso da Sisa, já que as transmissões de prédios ou outros bens a título oneroso não se repetem com frequência. 
Os impostos periódicos incidem sobre factos que se renovam com certa permanência, normalmente um ano. É o caso da contribuição predial ou do IRT- Imposto sobre o Rendimento do Trabalho, já que a situação do proprietário de um prédio ou de trabalhador se presume contínua.
Imposto de Prestação Fixa e Variável
Nos impostos de prestação fixa a lei estabelece um montante fixo de imposto para todos ossujeitos passivos. 
Impostos de prestação variável são aqueles em que a tributação, o imposto a pagar por cada sujeito passivo, varia m função da matéria colectável. Estes podem ser: Impostos Proporcionais, Progressivos, Regressivos e Degressivos. 
Consideram-se impostos proporcionais, aqueles cuja colecta do imposto varia na proporção da matéria colectável, sendo a taxa a aplicar sempre a mesma. 
O imposto é progressivo quando se eleva a sua taxa à medida que a matéria colectável aumenta.
O imposto é regressivo quando a sua taxa diminui a medida que a matéria colectável aumenta. 
O imposto degressivo, é totalmente o oposto do progressivo, portanto, a sua taxa baixa na medida em que diminui a matéria colectável.
 Impostos Fiscais e Extra-ficais
Os impostos Fiscais são aqueles que são criados com objectivo principal de arrecadação ou obtenção de receitas que constituem um meio para a realização das funções ou fins do Estado.
Impostos Extra-ficais são criados não com o intuito principal de arrecadação de receitas mas sim com outros objectivos. Exemplo: um imposto ambiental criado para desincentivar o exercício de uma actividade extremamente poluidora. 
Fases do Imposto
Os diversos momentos da vida do imposto passam necessariamente por três ou quatro fases, conforme os casos (IBRAIMO, 2002), nomeadamente:
Incidência
O imposto nasce quando surge uma norma legal que confere ao Estado a posição de credor do imposto e ao cidadão a situação de devedor do mesmo. Compete à Lei definir, embora de modo genérico e abstracto, o que é passível de imposto. 
A incidência é a definição geral e abstracta, feita pela lei, dos actos ou situações sujeitas a imposto e das pessoas sobre as quais recai o dever de prestar.
Lançamento 
Nascida a obrigatoriedade do imposto, até este ser pago, desenrola-se um processo administrativo que inicia justamente na fase de lançamento. No lançamento identifica-se o sujeito passivo do imposto e fixa-se a matéria colectável sobre a qual recairá o imposto. Existem dois momentos importantes da fase do lançamento: 
A identificação do contribuinte que se pode fazer com base na declaração do próprio (que é a forma mais frequente), por declaração de terceiros, por simples actividade do fisco ou mesmo por indicação de certos serviços públicos; 
A fixação da matéria colectável, que pode ser feita também com base na declaração do contribuinte, por fixação directa pela administração fiscal, por fixação feita por comissões específicas estabelecidas na lei e, algumas vezes, por acordo. 
Liquidação 
A fase da liquidação consiste no cálculo da colecta do imposto, aplicando-se a matéria colectável a taxa de imposto. A liquidação está sujeita a caducidade. Ocorrido o facto gerador do imposto, ela só poderá ter lugar dentro de um prazo de cinco anos, para o caso dos impostos sobre o Rendimento. 
A fase da liquidação de liquidação ocorre de Janeiro a Março do ano seguinte a que o imposto diz respeito. A liquidação do imposto é feita pela administração tributária com base no certificado de rendimentos passado pela entidade pagadora de rendimentos, onde constam os rendimentos auferidos durante o ano, as contribuições obrigatórias e as retenções realizadas na fonte.
Cobrança 
Esta fase corresponde ao momento final da vida do imposto. A cobrança é a operação administrativa que visa a entrada do imposto nos cofres do Estado (IBRAIMO, 2002). Determinado o montante do imposto a pagar, através das operações de liquidação, seguem-se as operações com vista à arrecadação do imposto. 
A cobrança e pagamento são expressões que traduzem a mesma realidade jurídica. A primeira é assumida do ponto de vista da administração fiscal, que cobra o imposto e a segunda é encarada do ponto de vista do contribuinte, que o paga (Da Silva, 2010).
Objectivos do Imposto
Como já é sabido, os impostos são criados para a satisfação de fins públicos e necessidades colectivas dos cidadãos, expressão que engloba objectivos fiscais (obtenção de receitas publicas) e extrafiscais (sociais, económicas, etc.). Segundo (IBRAIMO 2002), Os impostos foram criados com vista a atender os seguintes objectivos: 
a) Objectivos Fiscais 
De acordo com este objectivo os impostos visam a obtenção de receitas para financiamento de despesas públicas, isto é, satisfação das necessidades financeiras do Estado. 
b) Objectivos sociais 
Os impostos visam a repartição justa da riqueza e dos rendimentos, a diminuição das desigualdades, tendo em conta as necessidades e rendimentos do agregado social, operando-se assim uma verdadeira redistribuição de riqueza.
c) Objectivos Económicos 
Os impostos podem combater a inflação (reduzindo o rendimento disponível e, consequentemente, o consumo), obter a selectividade do consumo (tributando mais pesadamente os consumos nocivos e supérfluos, como o tabaco, o jogo, certas bebidas e as antiguidades), proteger as indústrias nacionais (estabelecendo direitos aduaneiros protectores durante um certo período), incentivar a poupança e o investimento (indirectamente através dos desagravamentos fiscais). 
Segundo IBRAIMO, 2002, o objectivo principal da política tributária é o estabelecimento de um mecanismo efectivo gerador de receitas, que seja justo, simples, previsível e economicamente eficiente.
Importância do Imposto
Impostos são valores pagos, em moeda nacional, por pessoas físicas e jurídicas (empresas). O valor é arrecado pelo Estado e autarquias municipais, e qualquer outra entidade que a lei assim o prescrever, e servem para custear os gastos públicos (serviços públicos), como saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de sálarios de funcionários públicos, etc. O dinheiro arrecado com os impostos também é usado para investimentos em obras públicas (bens ou patrimônios públicos) hospitais, rodovias, hidroelectricas, portos, universidades, etc.
Os impostos incidem sobre a renda (sálarios, lucros e ganhos de capital) e sobre o patrimônio (terrenos, casa, carros, etc.) das pessoas físicas e jurídicas. A utilização do dinheiro proveniente da arrecadação de imposto não é vinculada (preso) a gastos específicos. O governo com a aprovação do parlamento, é quem define o destino dos valores, mediante a aprovação do orçamento.
Impostos e outras figuras afins
São figuras, as categorias juridicas semelhantes ao imposto, que constituindo receita para o estado, não se devem no entanto confundi-las com o verdadeiro imposto, são elas:
Taxas: Constituem um tributo bilateral, têm origem bilateral e, por causa disto, é uma utilidade individualizada e corresponde a uma contra prestação específica. Elas assentam na prestação concreta de um serviço público. Por exemplo registos e notariado (emulumentos) justiça (taxa de justiça) educação (propinas) ou a remoção de um obstáculo jurídico ao comportamento dos particulares (licenças).
Tarifa: É um tipo especial de taxa. A tarifa pode ser uma obrigação, ex-legis, isto é, proveniente da lei quando se trata de tarifa – taxa ou não, tarifa – preço, o que distingue uma da outra posição é o seu regime jurídico e não a equivalência económica.
Por outras palavras a tarifa é a contra prestação de um uso ou usufruto de um bem ou serviço semi-público. Esta ideia esta ligada a satisfação de necessidades activas. São exemplos de serviços semi-públicos: fornecimento de água, electricidade, etc.
Contibuições especiais: São aquelas que podem provir de melhoria ou de causas de despesas acrescidas pelos particulares às entidades públicas. De igual modo poderá ser cobrada uma contribuição especial por um encargo público decorrente de uma actividade particularmente exigente. Exemplo: o uso de estradas públicas por veiculos com peso acima de normal e que pode provocar desgastes maiores as rodovias.
 Nacionalização, requisição e expropriação: qualquer forma de apropriação colectiva dos meios de produção exige a fixação justa de uma indemnização. Esta forma de indemnização nao se deve confundir com o imposto.
Sanções patrimoniais: confisco,coima (multa/pena/castigo), juros sancionatórios e indemnizações. 
Todas estas figuras têm um carácter sancionatório. Daí, não sendo correcto considera-lo géneros de impostos, muito menos impostos proibitivos. Pois, estes últimos visam estimular o contribuinte a agir de outro modo, racionalmente menos nocivo ou não nocivo. 
Exemplo: os casos de impostos sobre importações, impostos sobre os consumos superfluos ou das sobre taxas de consumo excessívos.
Taxa de serviço militar: é uma prestação pecuniária devida pela remissão de serviço militar obrigatório por ser devido por vínculo anterior (serviço militar), daí que não pode ser considerado um imposto.
Contribuição para a segurança social: Tem uma natureza jurídica complexa. Há os que defendem que são verdadeiros impostos devidos pelos trabalhadores e entidades patronais, outras correntes defendem que são taxas, prémios de seguro de direito público.
Empréstimos públicos: O empréstimo público apesar de ser determinado por lei e ser coactivo, no sentido de que os particulares devem suportá-lo, difere do imposto pois o empréstimo público dá direito aos juros e ser reembolsável ou amortizável.
Taxas
Taxa é uma espécie tributária, que corresponde a uma prestação patrimonial, legal, a favor de ente público como contraprestação específica e individual de um serviço público ou de remoção de obstáculo jurídico ao comportamento da actividade de particulares.
Taxa constitui uma prestação pecuniária e coactiva, exigida por uma entidade pública, em contrapartida de prestações administrativas efectivamente provocada ou aproveitada pelo sujeito passivo, ou seja, ela tem natureza bilateral porque pressupõe uma contraprestação específica (beneficia para quem o paga) por parte de serviço público que cobra.
Entre as taxas e a contraprestação deve ser estabelecida uma relação de proporcionalidade, como por exemplo a permissão para a prática da caça. Essas taxas baseam-se no principio de benefício.
Conclusão
Sendo o imposto uma prestação patrimonial de natureza corrente, com carácter coercivo e unilateral, estabelecida por lei, e sem carácter de sanção, à favor do Estado para realização de fins públicos, este constitui um pilar importante para obtenção de receita pública, daí a sua obrigatoriedade. Por sua vez a taxa, é um tributo ou quantia obrigatória em dinheiro paga em troca de algum serviço público fundamental oferecido directamente pelo Estado, e é expressa em valor absoluto ou em percentagem. É uma contrapartida da prestação administrativa de natureza bilateral pois quem se beneficia é a pessoa que paga o valor da taxa. 
Referências Bibliográficas
CATARINO, João Ricardo, Finanças Públicas e Direito Financeiro,(Manuais Universitários), Edições ALMEDINA. S.A, 1a edição, Coimbra-Portugal, Março-2012. pags 397-418. 
GOMES, Nuno De Sá; Manual de Direito Fiscal,vol I, Editora Rei dos livros, 11a edição, 5a reimpressão,.
NABIS, José Casalta, Direito Fiscal, Edições ALMEDINA. S.A, 2a edição, Coimbra-Portugal, Maio-2005. Pags 10-21.
PEREIRA, Paulo Trigo, Economia e Finanças Públicas, Escolar Editora, 4a edição, , Lisboa-Portugal. 
RIBEIRO, José Joaquim Teixeira, Lições de Finanças Públicas, Coimbra Editora S.A, 5a edição, Coimbra-Portugal, Setembro-2013, pags. 252-293.

Outros materiais