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Atividade Discursiva- Direito Notarial e Registral


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Objeto OLE
ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA
DIREITO NOTARIAL E REGISTRAL: ATIVIDADE DISCURSIVA
Anápolis, GO
2019
ADRIANA ALVES DE OLIVEIRA
Atividade Discursiva apresentada ao Curso de Direito da Faculdade Anhanguera de Anápolis, como requisito parcial necessário à obtenção de nota para graduação em Direito.
Orientador: Uliana Lara
A separação de corpos significa uma dissolução de sociedade conjugal, e com essa definição, os envolvidos interessados anulam suas obrigações matrimoniais, coabitação, bem como fidelidade, bens e dívidas adquiridas em conjunto. Entretanto, não é possível casar-se novamente, até se divorciar. Em 04 (quatro) de março de 2007, a Lei 11.441 foi publicada promovendo inovações e facilidades ao processo de Separação Consensual e Divorcio, que antes, se delongava por anos no âmbito judicial. Após a publicação desta lei, foi possível realizar Separação Consensual e Divórcio no Cartório de Notas.
Diante disso, observa-se que a legislação remeteu a competência para a realização do divórcio extrajudicial às serventias de notas, desde que obedecidos determinados requisitos. Assim, para que os cônjuges possam lavrar a escritura de divórcio, quais são os documentos necessários? E para a escolha do Tabelião, aplicam-se as regras de competência do Código de Processo Civil? 
Resposta: 
O objetivo desta lei é a celeridade, ou seja, facilitar os trâmites legais para que as partes envolvidas adquiram agilidade e rapidez na assinatura dos papéis, sem processos judiciais, o divórcio ou separação no cartório de notas, será realizado mediante escritura pública redigida por um escrevente autorizado ou tabelião, serão analisados e descritos os elementos que envolvem a partilha de bens do casal adquiridos durante o matrimônio (se houver bens), pensão alimentícia, determinação sobre o uso do nome das partes, de forma consensual e com a presença de advogado (que poderá representar uma ou as duas partes). 
Sendo assim, os documentos necessários para a lavratura da escritura pública de separação e de divórcio consensuais, deverão ser apresentados: a) certidão de casamento; b) documento de identidade oficial e CPF/MF; c) pacto antenupcial, se houver; d) certidão de nascimento ou outro documento de identidade oficial dos filhos absolutamente capazes, se houver; e) certidão de propriedade de bens imóveis e direitos a eles relativos; e f) documentos necessários à comprovação da titularidade dos bens móveis e direitos, se houver. 
Devem, ainda, declarar ao tabelião, na mesma ocasião, que o cônjuge virago não se encontra em estado gravídico, ou ao menos, que não tenha conhecimento sobre esta condição.
Se o casal possui filhos menores e tenha sido decidido judicialmente sobre a guarda, visitas e pensão deles, poderá ser apresentado o termo judicial ao cartório de notas podendo assim seguir com o processo de divórcio e/ou separação no cartório de notas, mesmo com filhos menores.
Havendo bens é necessário a descrição e documentos que comprovem a titularidade destes, como por exemplo: IPTU, IPVA, extrato de banco, contrato social de empresas. Estes documentos serão especificados pelo Escrevente Autorizado do Cartório de Notas que irá redigir a escritura pública de separação ou divórcio, ou seja, após análise do processo ele irá informar as partes o que será necessário apresentar. Caso uma das partes queira voltar a usar o nome de solteiro ou permanecer com o nome de casado, poderá ser definido no ato de registro da escritura pública de separação consensual ou divórcio. 
Não é necessário estar separado para realizar o divórcio, estes são processos independentes um do outro. Para a lavratura dos atos notariais de que trata a Lei nº 11.441/07, é livre a escolha do tabelião de notas, não se aplicando as regras de competência do Código de Processo Civil.

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