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O casamento

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O casamento, no ensinamento de Pontes de Miranda, é contrato solene, pelo qual duas pessoas de sexos diferentes e capazes, conforme a lei, se unem com o intuito de conviver toda a existência, legalizando por ele, a título de indissolubilidade do vínculo, as suas relações sexuais, estabelecendo para os seus bens, à sua sua escolha ou por imposição legal, um dos regimes regulados pelo Código Civil, e comprometendo-se a educar e a criar a prole que de ambos nascer. " A Teoria Contratualista reconhece que o casamento:
		
	 
	É considerado um contrato, porém, o grande problema de se atribuir o caráter contratual (em sentido amplo) ao casamento é que a sua validade e eficácia dependeriam exclusivamente da vontade das partes e poderia Sr ele desfeito, por mero distrato.
	
	É um contrato especial que não se subordina às regras contratuais gerais, mas a regras especiais de Direito de Família. Portanto, a manifestação pura e simples da vontade dos nubentes não é suficiente para inseri-lo no mundo jurídico.
	
	Nenhuma das alternativas estão adequadas a Teoria Contratualista.
	
	É uma instituição social, uma vez que se define num estatuto imperativo pré-organizado ao qual os nubentes aderem.
	
	É um ato complexo e, portanto, seria contrato "sui generis" na formação e instituição no conteúdo e na formação.
	
	
	
	2a Questão (Ref.:201704056469)
	Pontos: 0,0  / 0,1  
	As normas de Direito de Família são de ordem pública, do que decorre sua cogência. No entanto, existem algumas que têm natureza privada. Assinale, dentre as opções abaixo, as normas de caráter privado:
		
	
	filiação e paternidade
	
	celebração do casamento
	 
	regimes de bens
	 
	dissolução do matrimônio
	
	
	
	3a Questão (Ref.:201704277436)
	Pontos: 0,1  / 0,1  
	Casamento poliafetivo. O primeiro casamento poliafetivo do Rio com duas mulheres e um homem foi assinado na última sexta-feira (1/4), às 11h, no 15º Ofício de Notas, no Rio de Janeiro, da tabeliã Fernanda Leitão. O funcionário público Leandro Jonattan da Silva Sampaio, 33 anos, Thais Souza de Oliveira, 21, dona de casa, e Yasmin Nepomuceno da Cruz, 21, estudante de técnica de enfermagem, oficializaram a união para facilitar o acesso aos direitos em comum, como plano de saúde. Jornal O Globo. 03.04.2016 (coluna do Ancelmo Gois) O casamento poliafetivo afeta e fere diretamente o princípio:
		
	
	do livre planejamento familiar
	
	da igualdade entre os cônjuges
	
	da solidariedade familiar
	
	da dignidade da pessoa humana
	 
	da monogamia
	
	
	
	4a Questão (Ref.:201704207654)
	Pontos: 0,0  / 0,1  
	(FGV 2012) Rejane, solteira, com 16 anos de idade, órfã de mãe e devidamente autorizada por seu pai, casa-se com Jarbas, filho de sua tia materna, sendo ele solteiro e capaz, com 23 anos de idade. A respeito do casamento realizado, é correto afirmar que é:
		
	
	anulável, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas.
	 
	válido.
	 
	é anulável, tendo em vista que, por ser órfã de mãe, Rejane deveria obter autorização judicial a fim de suprir o consentimento materno.
	
	nulo, tendo em vista o parentesco existente entre Rejane e Jarbas.
	
	
	
	5a Questão (Ref.:201704163262)
	Pontos: 0,0  / 0,1  
	Acerca das relações de parentesco, assinale a alternativa correta. - Ano: 2015 Banca: DPE-PEÓrgão: DPE-PEProva: Estag
		
	
	São parentes em linha colateral as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.
	
	São parentes em linha reta, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
	 
	Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
	 
	O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes e aos descendentes do cônjuge ou companheiro
	
	O parentesco sempre resulta da consangüinidade.

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