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RESUMO PARA PROVA DE LEVANTAMENTO E CLASSFICAÇÃO DO SOLO 2 Aborda-se na dentro da primeira aula conceitos acerca do geoprocessamento associado a ciência do solo: GEOPROCESSAMENTO Ciência que utiliza de técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento de informações geográficas. – Definição abordada em aula de levantamento. Ciência que detém um conjunto de operações tecnológicas que visa a coleta, tratamento, manipulação e apresentação de dados geográficos sejam eles espaciais ou temporais de um objeto de estudo. – Definição abordada dentro de geoprocessamento. TÉCNICAS Cartografia Digital - Método científico que se destina a representar fatos e fenômenos observados na superfície da terra através de simbologia própria e em formato digital. CAD – Computer Aided Design ou Desenho assistido por computador Representação gráfica Decomposição dos arquivos Edição dos mapas Exibição em tela Impressão Sistema de Posicionamento Global – (GPS) - Mecanismo de posicionamento por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a sua posição, assim como o horário, sob quaisquer condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra; desde que o receptor se encontre no campo de visão de três satélites GPS (quatro ou mais para precisão maior) Sistema de Informação Geográfica - (SIG) – Três partes relevantes: Armazena a geometria e os atributos de dados georreferenciados, isto é, localizados na superfície terrestre e numa projeção cartográfica. Conjunto de valores numéricos ou não sem significado próprio. Conjunto de dados que possuem significado para determinado uso ou aplicação. Subsistema do SIG – Subsistema de entrada de informações Subsistema de armazenamento e recuperação das informações Subsistema de manipulação e análise de informações Subsistema de representação dos resultados Análise Espacial – Geoestatística - Procedimento de pesquisa a qual utilizando-se de ferramentas de geoestatística, que procura analisar padrões espaciais e verificar se são aleatórios ou não. Digital Fotogrametria - O processamento digital de imagens é utilizado na fotogrametria com o intuito de melhorar a qualidade de visualização, restaurando ou corrigindo distorções. E com o intuito de reconhecer padrões nas imagens e identificar feições (ALVES, 2012). MAPAS Nesse eixo da aula foi recortado acerca da história do mapa e como seria sua linha do tempo com adaptações durante essa cronologia. Representação no plano, em diferentes escalas, dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfície de uma figura planetária, delimitada por elementos físicos, político-administrativos, destinada aos mais variados usos, temáticos, culturais e ilustrativos. SIG ≠ CAD = Abordagem das diferenças entre as duas vertentes. CAD é ferramenta de desenho CAD não georreferencia realmente CAD não faz operação com mapas SIG pode ter um CAD como módulo de entrada de dados SIG reúne vários tipos de arquivos SIG opera vários tipos de arquivos Conceituação Geoestatística Parte da estatística que trata de variáveis que mostram comportamento espacial e não são inteiramente independentes. Krigagem Faz inferências para valores nas localizações não amostradas através dos dados da amostragem, com estimativas não tendenciosas e com variância mínima. Sensoriamento remoto Conjunto de técnicas que possibilita a obtenção de informações sobre alvos na superfície terrestre (objetos, áreas, fenômenos), através do registro da interação da radiação eletromagnética com a superfície, realizado por sensores distantes, ou remotos. Ilustração do slide do professor Nildo. VANTAGENS DO USO DO GEOPROCESSAMENTO EM MAPEAMENTOS Grande quantidade de dados pode ser armazenados Arquivos de diferentes formatos podem ser combinados Rapidez na operação Pode-se comparar análises em tempos diferentes Eliminação de subjetividade Diversos tipos de produto final APLICAÇÃO Mapeamento das paisagens Classificações técnicas na Agricultura (Cap. de Uso, Aptidão Agrícola, para Irrigação, etc.) Planejamento Ambiental Zoneamento Urbano e Rural Agricultura de Precisão. SOLOS Solo é o corpo tridimensional, natural e dinâmico da crosta terrestre, que resulta da ação conjugada do clima e organismos vivos sobre a rocha, sendo esta ação condicionada pelo relevo ou topografia e que é uma função do tempo. (Ribeiro, 1998) Fatores de Formação do Solo: Material de Origem – precursores geológicos ou orgânicos do solo; Clima – precipitação pluvial e temperatura; Organismo- os organismos vivos em ênfase os micróbios, os animais e o seres humanos; Relevo – (topografia), inclinação do solo, posição do terreno Tempo- período desde que os materiais de origem começam a se transformar em solo. PROCESSOS ENVOLVIDOS NA FORMAÇÃO DO SOLO Perda de matéria (lixiviação física e química); Adição de matéria – proveniente de fonte externa – matéria orgânica, poeiras minerais vinda da atmosfera e sais minerais (fluxos ascendestes) ; Translocação de matéria – remobilizações verticais e horizontais no interior do perfil; Transformação da matéria – decomposição de matéria orgânica. HORIZONTES Horizonte O – Formados geralmente acima do solo mineral ou ocorrem em um perfil de solo orgânico - Horizonte rico em matéria orgânica ( > 35%). Horizonte A – Horizontes minerais mais superficiais, geralmente contem matéria orgânica suficiente, em partes decomposta - Matéria mineral misturada com húmus. Horizonte E – Horizonte com máxima eluviação de argilas, silicatos, óxidos de Fe e Al – Lixiviação K, Mg, Na e argila são removidos. Horizonte B – Porção mais claramente expressa de zona de acumulação – Acumulação, ausente em solos jovens, distinto em solos antigos Al, Fe, argila (climas úmidos), Si, Ca (climas áridos). Horizonte C – Menor intemperismo, menos afetada pelo processo de formação dos solos; Horizonte R- Material parental. Classificação dos Solo - Variáveis para classificação do solo Rocha original Constituintes Maturidade Estrutura Clima e vegetação CLASSIFICAÇÃO DO SOLO O objetivo geral da classificação do solo, como de qualquer outra classificação, é o de organizar o conhecimento de seus indivíduos de tal modo que, ao reconhecer um solo como pertencente a uma determinada classe, suas propriedades possam ser lembradas e suas relações possam ser mais facilmente entendidas. 1.PRINCÍPIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Um indivíduo é o menor corpo natural que pode ser definido como algo completo e uma coleção de indivíduos forma uma população. Da mesma forma que em outras classificações, se procura dentro da população de solos agrupar os indivíduos similares em uma classe ou taxon de acordo com características selecionadas, chamadas de diferenciais, que os distinguem de indivíduos de outras classes. Dentro de cada classe os indivíduos estão relacionados a um indivíduo modal que melhor representa as características dessa classe. Realizado um primeiro agrupamento dos indivíduos, permanecendo heterogeneidades entre os indivíduos de uma classe, pode ser realizada uma nova subdivisão segundo uma outra categoria diferencial, que por sua vez pode novamente ser subdividida. Esse agrupamento sucessivo dos indivíduos em classes em diferentes níveis constitui um sistema de classificação hierárquico de categorias múltiplas. As categorias mais altas têm poucas classes, enquanto que as mais baixas possuem muitas. Dessa forma, a homogeneidade das classes aumenta à medida que decresce o nível categórico. 2.SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Hierárquico Multicategórico Aberto - permite a inclusão novas classes e que torne possível a classificação de todos os solos existentes no território nacional. Solo - coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos, que ocupam a maior partedo manto das superfícies continentais do nosso planeta, contêm matéria viva e podem ser vegetados na natureza, onde ocorrem. Ocasionalmente podem ser modificados por atividades humanas Existem vários sistemas de classificação de solos em uso no mundo. Alguns baseiam-se em todas as propriedades dos solos, constituindo classificações naturais ou taxonômicas; outros baseiam-se em características selecionadas para seu uso com determinados fins, constituindo classificações técnicas ou interpretativas. Entre as classificações naturais ou taxonômicas, são de utilização mais difundida no mundo a classificação americana (Soil Taxonomy) e a classificação da FAO. No caso do Brasil foi elaborado um sistema próprio, denominado Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, que se ajusta melhor em relação a alguns tipos de solos que ocorrem na zona tropical. Quanto às classificações técnicas, a mais difundida mundialmente é a Classificação de Capacidade de Uso, desenvolvido nos EUA pelo Serviço de Conservação de Solos. No Brasil, além desse sistema, utiliza-se o Sistema de Avaliação de Aptidão Agrícola das Terras. 3.CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE SOLOS O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos atual foi desenvolvido pelo Centro Nacional de Pesquisa de Solos (CNPS), da EMBRAPA, com a colaboração de pesquisadores de diversas universidades e instituições de pesquisa espalhadas pelo país (EMBRAPA, 1999). O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos é um sistema de classificação natural ou taxonômica, organizando os solos a partir de características comuns em diversos níveis hierárquicos. Sua estruturação é na forma de categorias múltiplas com estrutura hierárquica descendente, subdivididas em classes. Para tal, o sistema baseia-se em horizontes diagnósticos e atributos ou propriedades diagnósticas, que constituem as características diferenciais. O 1º nível categórico (Ordens) leva em conta a presença ou ausência de atributos ou horizontes diagnósticos que refletem o tipo e grau de desenvolvimento dos processos que atuaram na formação do solo. Ex.: Argissolo - solo com B textural com argila de atividade baixa. O 2º nível categórico (Subordens) considera propriedades ou características diferenciais que refletem a atuação de outros processos de formação que agiram junto ou que afetaram os processos dominantes, ou que são responsáveis pela ausência de horizontes diagnósticos, ou ainda que representam variações importantes dentro das ordens. Ex.: Argissolo Vermelho-Amarelo - Argissolo com matiz 5YR ou mais vermelho e mais amarelo que 2,5YR na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA). O 3º nível (Grandes Grupos) leva em consideração o tipo e arranjamento dos horizontes, ou a atividade da argila ou a condição de saturação do complexo sortivo (bases, alumínio, sódio e/ou sais solúveis), ou ainda a presença de horizontes ou de propriedades que restringem o desenvolvimento das raízes ou que afetem o movimento da água no solo. Ex. Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico O 4º nível (Subgrupos) representa o conceito central da classe (típico), ou características intermediárias ou extraordinárias. Ex.: Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico abrúptico – com mudança textural abrupta. O 5º nível (Famílias) designa, em seqüência, conforme necessidade: grupamento textural, presença de cascalhos e concreções, constituição esquelética, tipo de horizonte A, mineralogia, saturação por bases e alumínio, teor de ferro, etc (Embrapa, 1999, p291-300). Ex.: Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico abrúptico, textura média/argilosa, A moderado. O 6º nível (Séries) são subdivisões da família, para utilização em levantamentos detalhados, relacionadas principalmente a características que afetem o uso do solo, como relações solo-água-planta e para finalidades de engenharia e geotécnica. Devem ser usados nomes próprios relacionados à região de ocorrência dos solos. No Brasil, a série de solos nunca foi utilizada formalmente. Figura 7.1. Representação esquemática dos diferentes níveis categóricos de um solo. A representação da classe de solo, acompanhada pelo respectivo símbolo utilizado na legenda de identificação do solo em um mapa, é feita, por exemplo, da seguinte forma: PVAd1 - ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO Distrófico abrúptico, textura média/argilosa, A moderado fase relevo ondulado. Símbolo: PVAd1, conforme Embrapa (1999, p. 383), onde P representa Argissolo, o VA Vermelho-Amarelo e o “d” Distrófico. O número serve para separar unidades no mapeamento de solos da mesma classe até esse nível, que se diferenciam nos níveis categóricos abaixo (ou fases). Classe de solo no 1º e 2º níveis categóricos em caixa alta, no 3o nível com a primeira letra maiúscula e no 4o nível em minúscula. Classe de solo no 5º nível (família) mostrando o grupamento textural (média no horizonte A e argilosa no horizonte B) e o tipo de horizonte A (A moderado) (nesse caso). Fase de relevo: Ondulado As fases de vegetação, relevo, pedregosidade ou rochosidade, erosão e substrato (Embrapa, 1999; p. 303) são utilizadas para se obter classes taxonômicas mais homogêneas, necessárias no caso de levantamentos de solos mais detalhados ou para prover informações adicionais de interesse a classificações técnicas ou interpretativas. Podem ser utilizadas em qualquer nível categórico, desde subordens até séries. Dessa forma, a partir da classificação do solo, pode-se obter uma série de informações de suas características internas, bem como do ambiente em que ele está inserido. No presente caso, foi utilizada somente a fase de relevo, sendo que as informações a respeito da vegetação, pedregosidade, rochosidade, uso atual dos solos e substrato, entre outras, podem ser encontradas na descrição geral do perfil no relatório do levantamento pedológico. Limites Atributos diagnósticos Vários são os atributos do solo, dentre eles: material orgânico e mineral, atividade da fração argila, caráter alumínico, V%, cerosidade, mudança textural abrupta, caráter sódico, etc. Esses atributos são utilizados para identificar os horizontes diagnósticos, que por sua vez são indispensáveis e considerados como a base do SiBCS. Horizontes Diagnósticos Horizonte hístico - É um tipo de horizonte de coloração preta, cinzenta muito escura ou brunada em que predominam características relacionadas ao elevado teor de matéria orgânica. É resultante de acumulações de resíduos vegetais, em graus variáveis de decomposição, depositados superficialmente, ainda que, no presente, possa encontrar-se recoberto por horizontes ou depósitos minerais e mesmo camadas orgânicas mais recentes. Mesmo após revolvimento da parte superficial do solo (por exemplo, por aração), os teores de carbono orgânico (VALLADARES, 2003), após mescla com material mineral oriundo de horizontes ou camadas inferiores, mantêm-se elevados e superiores ou iguais a 80 g kg-1. Compreende materiais depositados nos solos sob condições de excesso de água (horizonte H), por longos períodos ou todo o ano, ainda que no presente tenha sido artificialmente drenado, e materiais depositados em condições de drenagem livre (horizonte O), sem estagnação de água, condicionados pelo clima úmido, frio e de vegetação alto-montana. O horizonte hístico pode ocorrer à superfície ou estar soterrado por material mineral e deve atender a um dos seguintes requisitos: a) Espessura maior ou igual a 20 cm; b) Espessura maior ou igual a 40 cm quando 75 % (expresso em volume) ou mais do horizonte for constituído de tecido vegetal na forma de restos de ramos finos, raízes finas e cascas de árvores, excluindo as partes vivas; c) Espessura de 10 cm ou mais quando sobrejacente a um contato lítico; ou sobrejacente a material fragmentar constituído por 90 % ou mais de volume de fragmentos de rocha (cascalho, calhaus e matacões). Horizonte A chernozêmico - É um horizonte mineral superficial, relativamente espesso, de cor escura, com alta saturação por bases e que, mesmo apósrevolvimento superficial (por exemplo, por aração), deve ter as seguintes características: a) Estrutura do solo suficientemente desenvolvida, com agregação e grau de desenvolvimento moderado ou forte, não sendo admitida, simultaneamente, estrutura maciça e consistência quando seco nas classes dura, muito dura ou extremamente dura. Prismas sem estrutura secundária, com dimensão superior a 30 cm também não são admitidos, à semelhança de estrutura maciça; b) Cor do solo de croma igual ou inferior a 3 quando úmido, valores iguais ou mais escuros que 3 quando úmido e que 5 quando seco. Se o horizonte superficial apresentar 400 g kg-1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente, os limites de valor quando seco são relegados; quando úmido, o limite passa a ser de 5 ou menos; c) Saturação por bases (V) de 65 % ou mais, com predomínio do íon cálcio e/ou magnésio; d) Conteúdo de carbono orgânico de 6 g kg-1 de solo ou mais em todo o horizonte, conforme o critério de espessura no item seguinte. Se, devido à presença de 400 g kg-1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente, os requisitos de cor forem diferenciados do usual, o conteúdo de carbono orgânico será de 25 g kg-1 de solo ou mais nos 18 cm superficiais. O limite superior do teor de carbono orgânico, para caracterizar o horizonte A chernozêmico, é o limite inferior excludente do horizonte hístico; e) Espessura, incluindo horizontes transicionais, (tais como AB, AE ou AC), mesmo quando revolvido o material de solo, de acordo com um dos seguintes requisitos: 1) 10 cm ou mais, se o horizonte A é seguido de contato com a rocha; ou 2) 18 cm (no mínimo) e mais que um terço da espessura do solum (A+B), se este tiver menos que 75 cm; ou 3) Para solos sem horizonte B, 18 cm no mínimo e mais de um terço da espessura dos horizontes A+C, se esta for inferior a 75 cm; ou 4) 25 cm (no mínimo), se o solum tiver 75 cm ou mais de espessura. Horizonte A húmico - É um horizonte mineral superficial, com valor e croma (cor do solo úmido) igual ou inferior a 4 e saturação por bases (V) inferior a 65 %, apresentando espessura e conteúdo de carbono orgânico (C-org) dentro de limites específicos, conforme os seguintes critérios: a) Espessura mínima como a descrita para o horizonte A chernozêmico; b) Conteúdo de carbono orgânico inferior ao limite mínimo para caracterizar o horizonte hístico; c) Conteúdo total de carbono igual ou maior ao valor obtido pela seguinte equação: ∑ (C-org, em g kg-1, de sub-horizontes A x espessura do sub-horizonte, em dm) ≥ 60 + (0,1 x média ponderada de argila, em g kg-1, do horizonte superficial, incluindo AB ou AC). Assim, deve-se proceder aos seguintes cálculos para avaliar se o horizonte pode ser qualificado como húmico. Inicialmente, multiplica-se o conteúdo de carbono orgânico (g kg-1) de cada sub-horizonte pela espessura do mesmo sub-horizonte, em dm. O somatório dos produtos dos teores de C-org pela espessura dos sub-horizontes, é o conteúdo de C-org total do horizonte A (C-org total). A seguir, calcula-se a média ponderada de argila do horizonte A, a qual é obtida multiplicando-se o teor de argila (g kg-1) do sub-horizonte pela espessura do mesmo sub-horizonte (dm) e dividindo-se o resultado pela espessura total do horizonte A, em dm (teor de argila dos sub-horizontes A em g kg-1 x espessura dos mesmos suborizontes, em dm / espessura total do horizonte A, em dm). O valor de C-org total requerido para um horizonte qualificar-se como húmico deve ser maior ou igual aos resultados obtidos pela seguinte inequação: C-org total ≥ 60 + (0,1 x média ponderada de argila do horizonte A) Para facilitar a compreensão dos procedimentos acima, é apresentado, a seguir, um exemplo prático dos cálculos realizados em um horizonte A, descrito e coletado em campo. Subhorizonte Prof. (cm) C-org Argila Média ponderada da argila C-org total ---------------------------- g kg-1--------------------------- A1 0 - 31 20,6 200 200 x 3,1 dm/6,8 dm = 91,18 20,6 x 3,1 dm = 63,86 A2 31 - 53 10,6 230 230 x 2,2 dm/6,8 dm = 74,41 10,6 x 2,2 dm = 23,32 AB 53 - 68 8,4 250 250 x 1,5 dm/6,8 dm = 55,15 8,4 x 1,5 dm = 12,60 Total = 220,74 Total = 99,78 Substituindo a média ponderada de argila na inequação "C-org total ≥ 60 + (0,1 x média ponderada de argila)", tem-se: C-org total ≥ 60 + (0,1 x 220,74) = 82,07. O valor de C-org total existente no horizonte A é de 99,78, portanto, maior que 82,07 (considerado como o mínimo requerido para que o horizonte seja enquadrado como A húmico) em função do conteúdo médio ponderado de argila de 220,74 g kg-1. Assim, o horizonte usado como exemplo é húmico. Horizonte A proeminente - Tem características comparáveis àquelas do A chernozêmico, no que se refere a cor, teor de carbono orgânico, consistência, estrutura e espessura; diferindo, essencialmente, por apresentar saturação por bases (V) inferior a 65 %. Difere do horizonte A húmico prlo teor de carbono orgânico conjugado com espessura e teor de argila. Horizonte A antrópico - É um horizonte formado ou modificado pelo uso contínuo do solo, pelo homem, como lugar de residência ou cultivo por períodos prolongados, com adições de material orgânico, em mistura ou não com material mineral, e contendo fragmentos de cerâmica e/ou artefatos líticos e/ou restos de ossos e/ou conchas. Horizonte A fraco - É um horizonte mineral superficial fracamente desenvolvido, seja pelo reduzido teor de colóides minerais ou orgânicos, seja por condições externas de clima e vegetação, como as que ocorrem na zona semiárida com vegetação de caatinga hiperxerófila. O horizonte A fraco é identificado pelas seguintes características: a) Cor do material de solo com valor ≥ 4 quando úmido, e ≥ 6 quando seco; estrutura em grãos simples, maciça ou com grau fraco de desenvolvimento; e teor de carbono orgânico inferior a 6 g kg-1; ou b) Espessura menor que 5 cm, não importando as condições de cor, estrutura e conteúdo de carbono orgânico (todo horizonte superficial com menos de 5 cm de espessura é fraco). Horizonte A moderado - São incluídos nesta categoria os horizontes que não se enquadram no conjunto das definições dos demais horizontes diagnósticos superficiais. Em geral o horizonte A moderado difere dos horizontes A chernozêmico, proeminente e húmico pela espessura e/ou cor e do A fraco pelo conteúdo de carbono orgânico e pela estrutura, não apresentando ainda os requisitos para que seja caracterizado como horizonte hístico ou A antrópico. Horizontes Subsuperficiais Horizonte B textural (Bt) - É um horizonte mineral subsuperficial com textura francoarenosa ou mais fina, em que houve incremento de argila (fração < 0,002 mm), orientada ou não, desde que não exclusivamente por descontinuidade de material originário, resultante de acumulação ou concentração absoluta ou relativa decorrente de processos de iluviação e/ou formação in situ e/ou herdada do material de origem e/ou infiltração de argila ou argila mais silte, com ou sem matéria orgânica e/ou destruição de argila no horizonte A e/ou perda de argila no horizonte A por erosão diferencial. O conteúdo de argila do horizonte B textural é maior que o do horizonte A ou E e pode ou não ser maior que o do horizonte C. Este horizonte pode ser encontrado à superfície se o solo foi parcialmente truncado por erosão. A natureza coloidal da argila a torna suscetível de mobilidade com a água no solo se a percolação é relevante. Na deposição em meio aquoso, as partículas de argilominerais usualmente de formato laminar tendem a repousar aplanadas no local de apoio. Transportadas pela água, as argilas translocadas tendem a formar películas, com orientação paralela às superfícies que revestem, ao contrário das argilas formadas in situ, que apresentam orientação desordenada. Entretanto, outros tipos derevestimento de material coloidal inorgânico são também levados em conta como características de horizonte B textural e reconhecidos como cerosidade. A cerosidade considerada na identificação do B textural é constituída por revestimentos de materiais coloidais minerais que, se bem desenvolvidos, são facilmente perceptíveis pelo aspecto lustroso e brilho graxo, na forma de preenchimento de poros e revestimentos de unidades estruturais (agregados ou peds). Nos solos sem macroagregados, com estrutura do tipo grãos simples ou maciça, a argila iluvial apresenta-se sob a forma de revestimento nos grãos individuais de areia, orientada de acordo com a superfície dos mesmos ou formando pontes ligando os grãos. Na identificação de campo da maioria dos horizontes B texturais, a cerosidade é importante. No entanto, a simples ocorrência de cerosidade pode não ser adequada para caracterizar o horizonte B textural, sendo necessário conjugá-la com outros critérios auxiliares, pois, devido ao escoamento turbulento da água por fendas, o preenchimento dos poros pode se dar em um único evento de chuva ou inundação. Por esta razão, a cerosidade num horizonte B textural deverá estar presente em diferentes faces das unidades estruturais e não, exclusivamente nas faces verticais. Será considerada como B textural a ocorrência de lamelas, de textura francoarenosa ou mais fina, que, em conjunto, perfaçam 15 cm ou mais de espessura, admitindo-se que entre as mesmas possa ocorrer material das classes texturais areia e areia franca.Em síntese, o horizonte B textural se forma sob um horizonte ou horizontes superficiais Horizonte B latossólico (Bw) - É um horizonte mineral subsuperficial, cujos constituintes evidenciam avançado estágio de intemperização, explícita pela alteração quase completa dos minerais facilmente alteráveis, seguida de intensa dessilicificação, lixiviação de bases e concentração residual de sesquióxidos, e/ou argilominerais do tipo 1:1 e minerais primários resistentes ao intemperismo. Em geral, o horizonte B latossólico é constituído por quantidades variáveis de óxidos de ferro e de alumínio, argilominerais do tipo 1:1, quartzo e outros minerais mais resistentes ao intemperismo. Horizonte B incipiente (Bi) - Trata-se de horizonte subsuperficial, subjacente ao A, Ap, ou AB, que sofreu alteração física e química em grau não muito avançado, porém suficiente para o desenvolvimento de cor ou de unidades estruturais, e no qual mais da metade do volume de todos os sub-horizontes não deve consistir em estrutura da rocha original. Horizonte B nítico (Bt) - Horizonte mineral subsuperficial, não hidromórfico, de textura argilosa ou muito argilosa, sem incremento de argila do horizonte superficial para o subsuperficial ou com pequeno incremento, traduzido em relação textural B/A sempre inferior a 1,5. Apresentam ordinariamente argila de atividade baixa ou caráter alítico. A estrutura, de grau de desenvolvimento moderado ou forte, é em blocos subangulares e/ou angulares ou prismática, que pode ser composta de blocos. Apresenta cerosidade em quantidade e grau de desenvolvimento no mínimo comum e moderado e/ou superfícies de compressão (foscas ou brilhantes). O horizonte B nítico apresenta transição gradual ou difusa entre os seus sub-horizontes e pode ser encontrado à superfície se o solo foi erodido. Horizonte B espódico (Bs, Bhs, Bh) - É um horizonte mineral subsuperficial, com espessura mínima de 2,5 cm (excetuando o horizonte plácico, cuja espessura mínima é de 0,5 cm), que apresenta acumulação iluvial de matéria orgânica humificada combinada com alumínio, podendo ou não conter ferro. O alumínio está sempre presente nos horizontes espódicos e deve ser essencial à sua formação. Ocorre, normalmente, sob qualquer tipo de horizonte A ou sob um horizonte E (álbico ou não) que pode ser precedido de horizonte A ou horizonte hístico. É possível que o horizonte B espódico ocorra na superfície se o solo foi truncado, ou se houve mistura da parte superficial do solo pelo uso agrícola. De um modo geral, o horizonte B espódico não apresenta organização estrutural definida, exibindo tipos de estrutura na forma de grãos simples ou maciça, podendo, eventualmente, ocorrer outros tipos de estrutura com fraco grau de desenvolvimento. No horizonte B espódico são comuns partículas de areia e silte total ou parcialmente revestidas com uma fina película de material iluvial ou o preenchimento completo ou quase completo do espaço poroso com esse material Horizonte B plânico - Tipo especial de horizonte B textural, com ou sem caráter sódico, subjacente a horizontes A ou E, apresentando mudança textural abrupta ou transição abrupta associada à relação textural com valor dentro do especificado para horizonte B textural, porém calculado entre o primeiro sub-horizonte B e o horizonte imediatamente acima (A ou E). Apresenta estrutura prismática, colunar ou em blocos angulares e subangulares grandes ou médios e, às vezes, estrutura maciça, permeabilidade lenta ou muito lenta e cores acinzentadas ou escurecidas, podendo ou não possuir cores neutras de redução com ou sem mosqueados. Este horizonte pode ser responsável pela formação de lençol de água suspenso, de existência temporária e, normalmente, apresenta teores elevados de argila dispersa. Horizonte E álbico (E) - É um horizonte mineral comumente subsuperficial, no qual a remoção ou segregação de material coloidal mineral e orgânico progrediu a tal ponto que a cor do horizonte é determinada principalmente pela cor das partículas primárias de areia e silte e não por revestimento nessas partículas. Horizonte plíntico - Caracteriza-se pela presença de plintita em quantidade igual ou superior a 15 % (por volume) e espessura de pelo menos 15 cm. É um horizonte mineral B e/ou C que apresenta um arranjamento de cores vermelhas e acinzentadas ou brancas, com ou sem cores amareladas ou brunadas, formando um padrão reticulado, poligonal ou laminar. A coloração é usualmente variegada, com predominância de cores avermelhadas, bruno-amareladas, amarelo-brunadas, acinzentadas e esbranquiçadas (menos frequentemente amarelo-claras). Muitos horizontes plínticos possuem matriz acinzentada ou esbranquiçada, com mosqueados abundantes de cores vermelha, vermelho-amarelada e vermelho-escura, ocorrendo, também, mosqueados com tonalidade amarelada. Horizonte litoplíntico - É constituído por petroplintita contínua ou praticamente contínua. Este horizonte pode englobar uma seção do perfil muito fraturada, mas em que existe predomínio de blocos de petroplintita com tamanho mínimo de 20 cm, ou com poucas fendas, que aparecem que são separadas umas das outras por 10 cm ou mais. Para ser diagnóstico, o horizonte litoplíntico deve ter uma espessura de 10 cm ou mais. Este horizonte constitui um sério impedimento à penetração das raízes e ao livre fluxo da água. O horizonte litoplíntico difere de um horizonte B espódico cimentado (ortstein) por conter pouca ou nenhuma matéria orgânica. Horizonte glei - É um horizonte mineral subsuperficial ou eventualmente superficial, com espessura de 15 cm ou mais, caracterizado por redução de ferro e prevalência do estado reduzido, no todo ou em parte, devido principalmente à água estagnada, como evidenciado por cores neutras ou próximas de neutras na matriz do horizonte, com ou sem mosqueados de cores mais vivas. Trata-se de horizonte fortemente influenciado pelo lençol freático e regime de umidade redutor, virtualmente livre de oxigênio dissolvido em razão da saturação por água durante todo o ano, ou pelo menos por um longo período, associado à demanda de oxigênio pela atividade biológica. Esse horizonte pode ser constituído por material de qualquer classe textural e suas cores são de cromas bastante baixos, próximas de neutras ou realmente neutras, tornando-se, porém, mais brunadas ou amareladas por exposição do material ao ar. Horizonte cálcico - É formado pela acumulação de carbonato de cálcio normalmente no horizonte C, mas pode ocorrer nos horizontes B ou A.O horizonte cálcico apresenta espessura de 15 cm ou mais, é enriquecido com carbonato de cálcio secundário e contém 150 g kg-1 ou mais de carbonato de cálcio equivalente, tendo no mínimo 50 g kg-1 a mais de carbonato que o horizonte ou camada subjacente. Este último requisito é expresso em volume, se o carbonato secundário do horizonte cálcico ocorre como pendentes em cascalhos, como concreções ou na forma pulverulenta. Se tal horizonte cálcico está sobre mármore, marga ou outros materiais altamente calcíticos (400 g kg-1 ou mais de carbonato de cálcio equivalente), a percentagem de carbonatos não necessita decrescer em profundidade. Horizonte petrocálcico - Com o enriquecimento em carbonatos, o horizonte cálcico tende progressivamente a se tornar obturado com carbonatos e cimentado, formando horizonte contínuo, endurecido, maciço, que passa a ser reconhecido como horizonte petrocálcico. Nos estágios iniciais do horizonte cálcico, este tem carbonatos de consistência macia e disseminados na matriz do solo, ou acumulados em concreções endurecidas ou ambos. O horizonte petrocálcico evidencia o avanço evolutivo do processo de calcificação. É um horizonte contínuo, resultante da consolidação e cimentação de um horizonte cálcico por carbonato de cálcio, ou, em alguns locais, com carbonato de magnésio. Pode haver presença acessória de sílica. Horizonte sulfúrico - O horizonte sulfúrico tem 15 cm ou mais de espessura e é composto de material mineral ou orgânico cujo valor de pH medido em água (1:2,5; solo:água) é de 3,5 ou menor, evidenciando a presença do ácido sulfúrico. Além disso, deve possuir uma ou mais das seguintes características: a) concentração de jarosita; ou b) materiais sulfídricos imediatamente subjacentes ao horizonte; ou c) 0,05 % ou mais de sulfato solúvel em água. Não é especificada a cor da jarosita (que pode ter croma 3 ou maior), nem requer necessariamente a sua presença. Horizontes sulfúricos sem jarosita são encontrados em materiais com alto teor de matéria orgânica, ou em materiais minerais de um tempo geológico anterior expostos à superfície. Um horizonte sulfúrico forma-se pela oxidação de materiais minerais ou orgânicos ricos em sulfetos como resultado da drenagem, mais comumente artificial. Tal horizonte apresenta condições de acidez altamente tóxicas para a maioria das plantas. Também pode formar-se em locais onde materiais sulfídricos tenham sido expostos como resultado da mineração de superfície, construção de estradas, dragagem ou outras operações de movimento de terra. Horizonte vértico - Horizonte mineral subsuperficial que, devido à expansão e contração das argilas, apresenta feições pedológicas típicas, que são as superfícies de fricção (slickensides) em quantidade no mínimo comum, e/ou unidades estruturais cuneiformes e/ou paralelepipédicas (SANTOS et al., 2005), cujo eixo longitudinal está inclinado a 10° ou mais em relação ao horizontal, e fendas em algum período mais seco do ano com pelo menos 1 cm de largura. A sua textura mais frequentemente varia de argilosa a muito argilosa, admitindo-se, na faixa de textura média, um mínimo de 300 g kg-1 de argila. O horizonte vértico pode coincidir com horizontes AC, B (Bi ou Bt) ou C, e apresentar cores escuras, acinzentadas, amareladas ou avermelhadas. Para ser diagnóstico, este horizonte deve apresentar uma espessura mínima de 20 cm. Em áreas irrigadas ou mal drenadas (sem fendas aparentes), o coeficiente de expansão linear (COLE) deve ser 0,06 ou maior ou a expansibilidade linear deve ser de 6 cm ou mais. O horizonte vértico tem precedência diagnóstica sobre os horizontes B incipiente, B nítico e glei. Fragipã - É um horizonte mineral subsuperficial, endurecido quando seco, contínuo ou presente em 50 % ou mais do volume de outro horizonte, normalmente de textura média. Pode estar subjacente a um horizonte B espódico, B textural ou horizonte álbico. Tem conteúdo de matéria orgânica muito baixo, a densidade do solo é maior que a dos horizontes sobrejacentes e é aparentemente cimentado quando seco, tendo então consistência dura, muito dura ou extremamente dura. Duripã - É um horizonte mineral subsuperficial, cimentado, contínuo ou presente em 50 % ou mais do volume de outro horizonte com grau variável de cimentação por sílica e podendo ainda conter óxido de ferro e carbonato de cálcio. Como resultado disto, os duripãs variam de aparência, porém todos, quando úmidos, apresentam consistência muito firme ou extremamente firme e são sempre quebradiços, mesmo após prolongado umedecimento. É um horizonte no qual: a) A cimentação é suficientemente forte, de modo que fragmentos secos não se esboroam, mesmo durante prolongado período de umedecimento; b) Revestimentos de sílica, presentes em alguns poros e em algumas faces estruturais, são insolúveis em solução de HCl 1 mol L-1, mesmo durante prolongado tempo de saturação, mas são solúveis em solução concentrada e aquecida de KOH ou diante da adição alternada de ácido e álcali; c) A cimentação não é destruída em mais da metade de qualquer capeamento laminar que possa estar presente, ou em algum outro horizonte contínuo ou imbricado, quando o material de solo é saturado com ácido, mas é completamente destruída pela solução concentrada e aquecida de KOH por tratamento único ou alternado com ácido; d) As raízes e a água não penetram na parte cimentada, a não ser ao longo de fraturas verticais que se distanciam de 10 cm ou mais. Classes do 1º nível categórico ARGISSOLOS – Material mineral Tb Bt abaixo de qualquer tipo de horizonte A, exceto hístico Incremento no teor de argila no B Transição clara, abrupta ou gradual Profundidade variável Bem ou mal drenados Cores variadas CAMBISSOLOS – Material mineral Bi subjacente a qualquer tipo de horizonte A Horizonte A ou hístico < 40 cm Bem a imperfeitamente drenados Rasos a profundos V% alto ou baixo Bi textura franco-arenosa ou mais fina Alguns podem possuir características semelhantes aos LATOSSOLOS Alto teor de silte CHERNOSSOLOS – Material mineral Alto V%, geralmente >70%, ocupados com Ca e Mg Ta Horiz A chernozêmico sobrejacente a Bt, Bi, Bnítico, cálcico ou carbonático Pouco coloridos, escuros Bem ou imperfeitamente drenados Desde moderadamente ácidos a fortemente alcalinos ESPODOSSOLOS – Material mineral B espódico, subjacente a horiz. E ou A ou hístico(desde que possua 40 cm ou menos de espessura) Cores: - A cinzenta preta - E cinzenta/acinzent clara branca - Bh cinzenta escura preta Profundidade variável horiz E com até 3 a 4 metros de espessura Solos pobres, moderada a fortemente ácidos Baixa saturação por bases Ocorrem em relevo plano, sob diversos tipos de vegetação GLEISSOLOS – Solos hidromórficos Material mineral Horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm da superfície do solo Horizonte glei de 50 a 125 cm da superfície do solo desde que imediatamente abaixo do horiz A ou E ou precedidos por por horiz Bi, Bt ou C com presença de mosqueados abundantes com cores de redução São periodicamente ou permanentemente saturados com água Mal a muito mal drenados LATOSSOLOS – Material mineral Bw abaixo de qualquer tipo de horiz diagnóstico superficial, exceto hístico Muito intemperizados Poucos minerais primários e secundários CTC < 17 cmolckg-1 Fortemente a bem drenados Muito profundos Transição de horizontes difusas ou graduais Incremento pouco expressivo de argila A B Muito ácidos, baixo V% Regiões equatoriais e tropicais normalmente em relevos planos e suave ondulado LUVISSOLOS – Material mineral Não hidromórficos Bt imediatamente subjacente A fraco ou A moderado Ta Alta saturação por bases Bem a imperfeitamente drenados Pouco profundos ( 60-120 cm ) Transição abrupta do A B Podem apresentar pedregosidade na parte superficial e caráter solódico ou sódico na parte subsuperficial Estrutura geralmente em blocos NEOSSOLOS – LITÓLICOS, FLÚVICOS, REGOLÍTICOSe QUARTZARÊNICOS Material mineral ou orgânico Pouco espesso com pequena expressão dos processos pedogenéticos Não possuem horizonte B NEOSSOLOS LITÓLICOS Horizonte A ou O hístico, < 40 cm A-C, A-R ou A-Cr Contato lítico dentro de 50 cm da superfície NEOSSOLOS FLÚVICOS Derivados de sedimentos aluviais A-C Camadas estratificadas sem relação pedogenética Distribuição errática de C em profundidade NEOSSOLOS REGOLÍTICOS A-C ou A-R Admite contato lítico a uma profundidade > 50 4% ou mais de minerais primários alteráveis na fração areia da TFSA 5% ou mais da massa do horiz. C apresentando fragmentos da rocha semi-intemperizada NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS A-C Sem contato lítico dentro de 50 cm de profundidade Textura areia ou areia franca até no mínimo 150 cm de profundidade ou até contato lítico Essencialmente quartzosos Ausência de minerais primários alteráveis, exceto quartzo NITOSSOLOS – Material mineral B nítico Tb, textura argilosa ou muito argilosa Estrutura em blocos angulares, subangulares ou prismática Superfície dos agregados reluzente, relacionada com a cerosidade Baixo gradiente textural Profundos, bem drenados, de coloração variando de vermelha a brunada Geralmente ácidos, baixo ou alto V% Qualquer tipo de horizonte A ORGANOSSOLOS – Pouco profundos Material orgânico (acumulação de restos vegetais em grau variável de decomposição) Mal a muito mal drenados, ou ambientes úmidos de altitude elevada saturados por água por poucos dias no período chuvoso. Coloração preta, cinzenta muito escura Elevados teores de C orgânico Apresentam horizontes H ou O hístico sobre camadas orgânicas Apresentam materiais minerais em proporções variáveis Fortemente ácidos, elevada CTC e baixo V% PLANOSSOLOS – Solos minerais Imperfeitamente ou mal drenados Horizonte superficial ou subsuperficial eluvial, de textura mais leve que contrasta abruptamente com horiz B plânico imediatamente subjacente B plânico adensado, muita argila, baixa permeabilidade Lençol freático suspenso de existência temporária Mudança textural abrupta Estrutura forte grande blocos angulares Cores do B pouco vivas PLINTOSSOLOS – Solos minerais Formados sob condições de restrição a percolação Imperfeitamente ou mal drenados Apresentam expressiva plintização Predomínio de cores pálidas, com ou sem mosqueados ou coloração variegada Textura variável Fortemente ácidos, baixo V% Requer oscilação do lençol freático VERTISSOLOS – Solos minerais Horizonte vértico entre 25 e 100 cm e pequena variação textural Mudanças no volume com aumento no teor de umidade do solo argilominerais 2:1 Fendas profundas na época seca Microrrelevo gilgai e estrutura cuneiforme Superfícies de fricção (slickensides) Normalmente pouco profundos a profundos Imperfeitamente a mal drenados Cores variadas Ruins fisicamente, textura argilosa a muito argilosa Férteis com elevada CTC, V% Ausência de qualquer tipo de B diagnóstico acima do horizonte vértico. Solos sem horizonte B Solos Litólicos (Neossolo Litólico) Solos Aluviais (Neossolo Flúvico) Solos Hidromórficos (Organossolo e Gleissolos) Vertissolos (Vertissolo) Solos Salinos (Gleissolo Sálico) Regossolos (Neossolo Regossólico) Areias Quartzosas (Neossolo Quartzarênico) Solos com horizonte B incipiente Cambissolos Solos com horizonte B textural Podzólicos (Argissolos) Terra Roxa Estruturada (Nitossolo) Bruno Não-Cálcico (Luvissolo) Solonetz-Solodizado (Planossolo) Solos com horizonte B espódico Podzol (Espodossolo) Solos com horizonte B latossólico Latossolos (Latossolo) UNIDADES DE MAPEAMENTO DE SOLOS DO ESTADO DO CEARÁ Resumo em quadros dos solos Sistema Americano de Classificação do Solo Na década de 1950, os americanos fizeram modificações (ou aproximações) no sistema de classificação adotado por BALDWING, KELLOG & THORP, em 1938, depois modificado em 1949 por THORP. Em 1960, publicaram a Sétima Aproximação, no período de 1964 a 1974 fizeram novas aproximações, e finalmente, em 1975, publicaram o referencial como “Soil Taxonomy” com várias edições, a décima, em 2006. A figura 1 apresenta a hierarquia da classificação de solos considerando as categorias de ordem, subordem, grande grupo, sub grupo, família e série. Figura 1. Hierarquia do Sistema Americano de Classificação de Solos. A subordem Udept refere-se ao Inceptisol (ept de Inceptisol), com regime hídrico údico (ud de údico). O agrupamento ud de udico + ept de Inceptisol resulta em Udept. Os grandes grupos são constituídos pela ordem e subordem, precedidas das sílabas dos grandes grupos. No sistema americano, a ordem dos Oxisols na sua grande maioria correlaciona-se com os Latossolos do sistema brasileiro, os Ultisols com os Argissolos de baixo potencial nutricional, os Alfisols com os Argissolos de alto potencial nutricional, os Inceptisols com os Cambissolos, os Entisols com os Neossolos, os Mollisols com os Chernossolos, os Spodosols com os Espodossolos, os Vertisols com os Vertissolos e os Histosols com os Organossolos. No Brasil ocorrem as ordens dos Oxisols, Ultisols, Alfisols, Inceptisols, Entisols, Mollisols, Spodosols, Vertisols e Histosols. Na subordem do sistema americano, em geral, são considerados os regimes hídricos dos solos e sua seção de controle que refere-se a profundidade de estudo no perfil do solo, iniciando-se na superfície até os horizontes mais profundos, variando para cada classe de solo. Na subordem desse sistema, em geral, são considerados os regimes hídricos dos solos e sua seção de controle que refere-se a profundidade de estudo no perfil do solo iniciando-se na superfície até os horizontes mais profundos, variando nas classes de solos. Os regimes hídricos dos solos são os seguintes: áquico (a seção de controle do perfil de solo fica saturado por água praticamente todo o ano devido ao nível elevado do lençol freático), údico (nenhuma parte da seção de controle do perfil de solo seca cumulativamente por 90 dias ou mais), perúdico (a seção de controle do perfil de solo sempre está úmida porque a precipitação supera a evapo-transpiração todos os meses do ano, árido (a seção de controle do perfil de solo na maioria dos anos seca cumulativamente mais da metade do tempo, quando a temperatura do solo é acima de 5°C na profundidade de 50 cm, e nunca fica úmida por 90 dias consecutivos quando a temperatura do solo é acima de 80 °C na profundidade de 50 cm, ústico (intermediário entre árido e údico), e xérico solos de locais com inverno úmido e frio e verão seco e quente (clima Mediterânico). O nível de grande grupo é uma sub divisão da subordem, considerando, em geral, as condições químicas pedológicas, exceto para os Vertisols, Mollisols, e Alfisols que são eutróficos, por definição. Alguns exemplos e ilustrações de grandes grupos de solos: Hapludox (figura 2) referindo-se ao Oxisol (ox de Oxisol) que ocorre num local com regime hídrico údico (ud de údico) e Hapl (Hapl, no sentido de que não foram atendidas as alternativas anteriores dos grande grupo previstos no Soil Taxonomy como sombr, acr, eutr, e kandi, (SOIL TAXONOMY, 2006). Esse solo que ocorre na região de Piracicaba (SP), Brasil correlaciona-se com o Latossolo Vermelho álico A moderado (EMBRAPA, 2006). Eutrochrept (figura 3) referindo-se ao Inceptisol (ept de Inceptisol) com epipedon ócrico (ochr de ochric) e eutrófico (eutr de eutrófico), (SOIL TAXONOMY, 2006). Esse solo que ocorre na região de Veracruz, México correlaciona-se com Cambissolo Háplico eutrófico A moderado (EMBRAPA, 2006). Paleudoll (figura 4) referindo-se ao Mollisol (oll de Mollisol), que ocorre num local com regime hídrico do solo údico (ud de údico), com discreto aumento de argila no perfil (Pale), (SOIL TAXONOMY, 2006). Esse solo que ocorre na região de Vera Cruz, México correlaciona-se com o Chernossolo Háplico órtico (EMBRAPA, 2006). Quartzipsamment (figura 5) referido-se ao Entisol (entde Entisol), psamm significando arenoso e Quartz, de quartzo na fração areia. Esse solo que ocorre na região de São Carlos (SP), Brasil correlaciona-se com o Neossolo Quartzarênico órtico. Figura 2. Hapludox (SOIL TAXONOMY) - Latossolo Vermelho álico A moderado. Figura 3. Eutrochrept (SOIL TAXONOMY) - Cambissolo Háplico eutrófico A moderado (EMBRAPA). Figura 4. Paleudoll (SOIL TAXONOMY) Chernossolo Háplico órtico (EMBRAPA). Figura 5. Quartzipsamment (SOIL TAXONOMY)- Neossolo Quartzarênico órtico (EMBRAPA). Na família são consideradas as propriedades dos solos com similaridade de textura, mineralogia, grau de acidez e temperatura, e na série são designados nomes dos locais onde os solos foram originalmente descritos. Os conceitos do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos da EMBRAPA foram baseados não só no sistema de classificação de solos de BALDWING, KELLOG & THORP de 1938, modificado por THORP em 1949, como também no sistema de classificação da FAO. Em 1999, a EMBRAPA publicou a primeira edição, depois revisada e ampliada em 2006. A classificação dos solos do sistema brasileiro, até o presente, contempla os níveis de ordem, subordem, grande grupo e sub grupo. A figura 6 apresenta a hierarquia da classificação de solos. Figura 6. Hierarquia do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos As principais diferenças entre os sistemas brasileiro e americano de classificação de solos são os seguintes: A origem dos dados pedológicos no sistema brasileiro resultou de levantamentos de solos generalizados, principalmente nos níveis exploratórios e de reconhecimento. Ao contrário, o sistema americano teve origem a partir de levantamentos pedológicos detalhados. Como consequência, a estrutura do sistema brasileiro foi arquitetada iniciando-se no nível superior (ordem), para os níveis hierárquicos mais inferiores (atualmente o sistema brasileiro contempla o nível de sub grupo). Por outro lado, no sistema americano a hierarquia foi arquitetada do nível mais inferior (série) para os níveis superiores; No nível hierárquico de subordem, o Sistema Brasileiro considera a cor para alguns solos (Latossolo, Nitossolo, Argissolo e Luvissolo). Ao contrário, o sistema americano, dá muito pouca importância a coloração, priorizando o regime de umidade no perfil de solo. Na prática, esse aspecto tem enorme importância no manejo porque a água no solo é muito mais importante do que sua coloração; Enquanto que o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos da Embrapa considera o horizonte A como superficial, o Sistema Americano considera o epipedon como o horizonte superficial (A), podendo incluir parte ou todo horizonte B; Nem todos Latossolos do Sistema Brasileiro correlacionam-se com os Oxisols do Sistema Americano. Internacional da FAO A Sociedade Internacional de Ciência do Solo, em 1960, recomendou a publicação da legenda do mapa de solos do Mundo na escala 1:5.000.000, para representar os solos do globo terrestre como referencial. Em 1969 foi publicado o primeiro mapa de solos do Mundo com aproximações ao longo do tempo, em 1994 foi publicada com a legenda revisada, e 1998 como World Reference Base (WRB). A figura 7 apresenta a hierarquia da legenda de solos da FAO considerando o primeiro e segundo níveis. Figura 7. Hierarquia da legenda de solos da FAO (1994). Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos, e da FAO Não existe um sistema de classificação melhor do que o outro, cada um tem suas características próprias, o quadro abaixo mostra as diferenças dos sistemas brasileiro, americano e internacional. Muitos afirmam que o Sistema Americano é melhor do que o Brasileiro, mas na prática como enquadrar os solos brasileiros no nível de sub ordem que exige dados precisos dos regimes hídricos? Somente os Estados Unidos e não o Brasil dispõe desses dados de regime de umidade no solo. Existem grandes diferenças nos enfoques dos sistemas de classificação dos solos do Brasil (SiBCS, 2006), dos Estados Unidos (SOIL TAXONOMY, 1999) e Internacional (WRB, 1998), quadro 20. A comparação da classificação dos solos no primeiro e segundo níveis consta nos quadros 1 e 2, respectivamente. Quadro 1. Principais diferenças entre os sistemas de classificação de solos. Critérios Sistema Brasileiro (SiBCS, 2013) Sistema Americano (Soil Taxonomy, 2006) Sistema Internacional (WRB/FAO,1998) Hierarquia Descendente (da ordem em direção a série) Ascendente (da série em direção a ordem) Descendente (do primeiro para o segundo nível) Primeiro nível (ordem) Presença ou ausência dos horizontes diagnósticos de superfície e de sub superfície Presença ou ausência dos horizontes diagnósticos de superfície e de sub superfície, ocorrência ou não do regime hídrico arídico. Diferenciados com base nos processos pedogenéticos Número de classes de solos no primeiro nível 13 12 12 Segundo nível (subordem) Atuação dos processos pedogenéticos Tipos de regime hídrico, e de horizontes diagnósticos Prefixos e sufixos relacionados com o manejo Terceiro nível (ordem) Condições químicas pedológicas; tipo e arranjo dos horizontes sub superficiais Condições químicas pedológicas, ocorrência ou não dos horizontes diagnósticos Não contempla Quarto nível (sub grupo) Solos típicos ou intermediários Solos típicos ou intermediários Não contempla Quinto nível (família) Atualmente não contempla Textura, mineralogia e regime de temperatura Não contempla Sexto nível (série) Atualmente não contempla Solos pedogeneticamente idênticos Não contempla Quadro 2. Comparação da classificação dos solos no primeiro nível da hierarquia. SiBCS (SiBCS, 2006) SOIL TAXONOMY (EUA, 1999) WRB (1998) Neossolo Entisol Leptosol, Arenosol, Fluvisol Vertissolo Vertisol Vertisol Cambissolo Inceptisol Cambisol Planossolo Alfisol ou Ultisol Planosol Chernossolo Mollisols Chernozem Chernossolo Mollisols Kastanozem Chernossolo Mollisols Phaeozem Espodossolo Spodosol Podzol Argissolo Ultisol ou Alfisol Acrisol ou Alisol ou Lixisol Luvissolo Alfisol Luvisol Nitossolo Oxisol Nitisol Latossolo Oxisol Ferralsol Plintossolo Oxisol Plinthosol Organossolo Histosol Histosol - Andisol Andosol Neossolo Quartzarênico Psamment Ferralic Arenosol Neossolo Flúvico Fluvent Eutric ou Dystric ou Mollic ou Umbric Fluvisol Neossolo Litólico A moderado Udorthent ou Ustorthent Lithic Leptosol Vertissolo Háplico Udert ou Uster Eutric Vertisol Cambissolo Háplico Ochrept ou Umbrept Dystric ou Eutric ou Cromic Cambisol Planossolo Nátrico Udalf ou Ustalf Haplic Solonetz Chernossolo Argilúvico Udoll ou Ustoll Luvic Phaeozém Espodossolo Humilúvico Humod Carbic Podzol Espodossolo Ferrilúvico Ferrod Ferric Podzol Argissolo eutrófico Tb Udalf ou Ustalf Haplic Lixisol Luvissolo Crômico ou Háplico Udalf ou Ustalf Haplic Luvisol Argissolo distrófico ou álico Tb Udult ou Ustult Haplic Acrisol Argissolo distrófico ou álico Ta Udult ou Ustult Haplic Alisol Nitossolo Vermelho Udox ou Ustox Rhodic Nitisol Latossolo Vermelho Udox ou Ustox Ferralsol Latossolo Amarelo Udox ou Ustox Ferralsol Latossolo Vermelho-Amarelo Udox ou Ustox Ferralsol Plintossolo Háplico eutrófico Udox ou Ustox Eutric Plinthosol Plintossolo Háplico distrófico ou álico Udox ou Ustox Dystric Plinthosol Gleissolo Melânico Aquoll Mollic ou Umbric Gleysol Gleissolo Háplico Aqualf ou Aquult ou Aquox Dystric ou Eutric Gleysol Organossolo Háplico Fibrist ou Hemist Fibric Histosol Exemplo de enquadramento do solo pelos sistemas de classificação do Brasil, dos Estados Unidos e Internacional (WRB): Latossolo Vermelho ácrico do SistemaBrasileiro de Classificação do Solo de um local com regime hídrico údico como Assis. Pelo sistema americano, classifica-se unindo os prefixos Acric de ácrico, ud de údico e Ox de oxisol, resultando em Acrudox, se o regime hídrico fosse ústico (ust) seria Acrustox. No sistema internacional enquadra-se como Geric Ferralsol.
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