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ICMS SC - PC - AUDI - 18 - A 02

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Auditoria para Auditor da Sefaz GO 
Teoria e Exercícios – Aula 02 
Professor Marcelo Seco 
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Aula 02 
 
Auditoria 
Ética e Objetivos do Auditor 
Professor Marcelo Seco 
Auditoria para Auditor da Sefaz GO 
Teoria e Exercícios – Aula 02 
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Força, preclaros alunos!!! 
Sigam firmes nos estudos! Hoje veremos mais alguns itens presentes nas 
normas de auditoria. Ética e objetivos do auditor serão nossos assuntos. 
Caros, curtam minha página do Facebook para acessar novidades sobre 
concursos, resoluções de questões e outras dicas. É um trabalho que estou 
iniciando, conto com a ajuda de vocês. Eis o link: 
http://www.facebook.com/professormarceloseco 
 
Nosso objetivo: garantir a maioria dos pontos em auditoria na prova 
objetiva. Temos que trabalhar durante as aulas com uma meta de 90% de 
acertos nas questões para que, na prova, obtenhamos entre 75% e 80%. 
Não percam o foco! 
Galera, o concurso é uma batalha, e é assim que temos que encará-lo. Para 
vencer, é preciso estar preparado. 
 
 
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não 
precisa temer o resultado de cem batalhas. ” 
Sun Tzu 
 
 
 
Aula 02 – Ética e Objetivos do Auditor 
 
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Teoria e Exercícios – Aula 02 
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Estamos na aula 02 e, ao final do curso, eu pretendo que vocês estejam 
prontos e seguros para DESTRUIR a sabatina de Auditoria. 
 
 
 
 
 
Aula Conteúdo 
00 
Normas de Auditoria - NBC TAs. Auditoria e Auditor: conceitos, 
objetivos. Distinção entre auditoria interna, auditoria 
independente e perícia contábil. 
01 
Procedimentos de auditoria. Normas de execução dos trabalhos de 
auditoria. NBC TA 200. 
02 
Ética profissional. Objetivos gerais do auditor independente. 
Responsabilidade do Auditor. 
03 
Concordância com os termos do trabalho de auditoria 
independente. Planejamento da Auditoria. 
04 
Documentação de auditoria. Controle de qualidade da auditoria de 
Demonstrações Contábeis. 
05 
Avaliação das distorções Identificadas. Execução dos trabalhos de 
auditoria. Materialidade e Relevância no planejamento e na 
execução dos trabalhos de auditoria. Auditoria de estimativas 
Contábeis. Evidenciação. 
06 Amostragem e testes. 
07 
Utilização de trabalhos da auditoria interna. Independência nos 
trabalhos de auditoria. Relatórios de Auditoria. 
08 Eventos subsequentes. 
09 
Auditoria: Normas de Auditoria Interna - Resolução CFC nº 986/03 
(NBC TI 01 - Da auditoria interna). 
10 
Auditoria no Setor Público Federal. Finalidades e objetivos da 
auditoria governamental. Formas e tipos (operacional, contábil, 
gestão, especial). Normas relativas à execução dos trabalhos. 
11 Perícia (NBC PP 01). Controle interno. 
12 Simulado com 130 questões resolvidas. 
13 Rumo ao dia da Prova: Resumo com os principais itens da matéria. 
 
 
Nossas Aulas 
 
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Teoria e Exercícios – Aula 02 
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Apresentação 1 
1 – Objetivos do Auditor e da Auditoria 6 
2 – Ética 8 
3 - Fraudes e a Responsabilidade do Auditor 10 
4 – Comunicação de falhas no controle interno 13 
Mapas Mentais 15 
 
 
Exercícios Resolvidos 17 
Lista das Questões Apresentadas 41 
Gabarito 56 
 
Índice 
 
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Teoria e Exercícios – Aula 02 
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1 – Objetivos do Auditor e da Auditoria 
 
Não podemos confundir os objetivos do auditor com os objetivos da auditoria e 
nem com os objetivos do relatório de auditoria. Este último estudaremos mais 
para frente. 
 
1.1 - Objetivo da auditoria 
 
Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
 
Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se 
as DCs foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade 
com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
As NBC TAs exigem que o auditor obtenha segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro. 
 
Asseguração razoável é um nível elevado de segurança. Esse nível é 
conseguido quando o auditor obtém evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria. 
Contudo, asseguração razoável não é um nível absoluto de segurança 
porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do fato de 
que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas 
conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva. 
 
Professor, e se a questão disser que o auditor deve garantir que as DCs 
estão livres de distorção relevante? Estará errada? 
 
Não! 
 
A expressão “deve garantir que estão livres de distorção” tem que ser 
analisada com cuidado. Na maioria das vezes estará correta, a não ser que 
essa afirmação esteja falando em certeza absoluta, garantia plena, total, 100% 
de certeza, ausência total de erros, certeza de integridade. 
 
 
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Teoria e Exercícios – Aula 02 
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Outra hipótese de estar errada é a de essa expressão ser confrontada com 
uma alternativa que fale expressamente que o auditor dá uma certeza razoável 
de que estão livres de erro. Nesse caso, certeza razoável de que não há erros 
está correta e garantia de que não há erros está errada. Entenderam? Temos 
que analisar o contexto em que a expressão está inserida. 
 
As NBC TAs exigem que o auditor: 
 exerça o julgamento profissional 
 mantenha o ceticismo profissional 
 identifique e avalie os riscos de distorção relevante, independentemente 
se causados por fraude ou erro 
 obtenha evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se 
existem distorções relevantes 
 forme uma opinião a respeito das DCs 
 
1.2 - Objetivos do Auditor 
 
São dois os objetivos do auditor na elaboração de seu trabalho: 
 
 Obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de 
distorção relevante, causadas por fraude ou erro, possibilitando assim 
que seja expressada sua opinião sobre se as demonstrações 
contábeis (DCs) foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, 
em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
 
 Apresentar relatório sobre as demonstrações. 
 
Devemos lembrar de que: 
 o documento gerado pelo auditor, como resultado de seu trabalho, não 
se chama mais parecer, e, sim, relatório. Se a banca falar em parecer, 
responda assim mesmo, pois isso é muito comum ainda; 
 estrutura de relatório financeiro aplicável refere-se à demonstração 
contábil e não deve ser confundida com o relatório do auditor. 
 
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Resumindo os objetivos do Auditor na elaboração de seu relatório 
 Formar uma opinião sobre as DCs com base nas conclusõesformadas 
a partir das evidências obtidas durante o trabalho; 
 Expressar opinião por relatório de auditoria, por escrito, 
descrevendo a base considerada para a referida opinião, ou seja, 
justificando-a. 
 
Para desenvolver o trabalho e alcançar seu objetivo o auditor vai seguir as 
normas, fazer o planejamento da natureza, da época e da extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem realizados e executar os 
procedimentos. 
 
1.3 - Não são objetivos do auditor 
 
 Elaborar DCs; 
 Detectar, primariamente, fraudes e erros; 
 Detectar distorções irrelevantes; 
 Atestar a integridade das informações geradas pela entidade; 
 Cuidar da eficiência dos controles internos; 
 Assegurar a que a entidade vai permanecer em continuidade; 
 Verificar a eficiência da administração no cumprimento de suas tarefas; 
 
De novo: 
 
 
O auditor executa procedimentos para conseguir 
evidências que possibilitem obter conclusões para 
fundamentar sua opinião. 
 
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2 – Ética 
 
Turma, não há muito que falar sobre ética, conceito que vocês já devem ter 
aprendido em outras matérias. Em suma, ser ético é ir além da legalidade, 
atendendo também à moralidade. 
 
Para o auditor, a ética tem um aspecto adicional: não basta ser ético, há, 
também, que parecer ser ético. 
 
Além das NBC TAs, os auditores devem seguir: 
 o Código de Ética Profissional do Contador do Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC); e 
 a Norma de Controle de Qualidade de Auditores (NBC PA 01 – Controle 
de Qualidade para Firmas de Auditores). 
 
São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC 
PA 01 e do IFAC: 
 honestidade (ou integridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
 
Além de seguir o código de ética, o auditor deve ser contador registrado no 
Conselho de Contabilidade, e deverá, ainda, cumprir os seguintes requisitos: 
 Ceticismo profissional 
 Julgamento profissional 
 Observância das NBC TAs 
 
As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem: 
 Código de Ética Profissional do Contabilista; 
 Normas de Contabilidade; 
 Normas de Auditoria Independente e de Asseguração; 
 Normas de Auditoria Interna; e 
 Normas de Perícia. 
 
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2.1 – O que é ética? 
 
Ética é um vocábulo derivado de “ethos”, palavra grega utilizada para se referir 
aos hábitos e costumes praticados pelos cidadãos. 
 
Em filosofia, referimo-nos a ética como um conjunto de princípios e ideias que 
dão suporte à vida em sociedade. Ética vai além da legalidade, refletindo um 
conceito intimamente ligado à moralidade. 
 
Uma atitude é ética quando, tanto do aspecto coletivo como do pessoal, não 
fere os princípios de bem viver geralmente tidos como morais pelos 
integrantes da sociedade. 
 
A ética pode ser encarada como um desdobramento da influência que o código 
moral estabelecido exerce sobre a nossa subjetividade, e acerca de como 
lidamos com essas prescrições de conduta, se aceitamos de forma integral ou 
não esses valores normativos e, dessa forma, até que ponto nós damos o 
efetivo valor a tais preceitos. 
 
2.2 - Ética no serviço público 
 
O padrão de ética dos servidores públicos reporta-se à essência do serviço por 
eles prestados, o qual requer entendimento e respeito ao caráter da coisa 
pública e à relação do servidor com a sociedade. 
 
É fato que os servidores estão limitados pela legalidade. Contudo, dentro da 
legalidade, há que se agir com ética. Isso pode ser traduzido como boa 
conduta, boa fé, probidade, e respeito aos contribuintes, cidadãos e usuários 
do serviço público em geral. 
 
Os servidores devem zelar pela impessoalidade, e isso nada mais é do que 
atuar com respeito à igualdade de todos perante a lei, com a plena consciência 
de que ele, servidor, é um representante do estado, e não de suas próprias 
convicções e interesses. O servidor deve saber separar o que é público e o que 
é privado, e entender a importância dessa separação. 
 
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3 - Fraudes e a Responsabilidade do Auditor. 
 
Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos 
responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo 
para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. 
 
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança e sua administração. 
 
É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis 
pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as 
oportunidades de sua ocorrência, e a dissuasão da fraude, o que pode 
persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da probabilidade de 
detecção e punição. Isso envolve um compromisso de criar uma cultura de 
honestidade e comportamento ético. 
 
3.1 - Fraude e Erro 
 
Não é do auditor externo a responsabilidade de prevenir e detectar 
fraudes e erros. 
 
As distorções podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre 
fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação 
subjacente que resulta em distorção. 
 
 Fraude – distorção intencional 
 Erro – distorção não intencional 
 
O auditor está preocupado apenas com a fraude que causa distorção relevante. 
Dois tipos de distorções intencionais (fraudes) são pertinentes para o auditor, 
as decorrentes de: 
 informações contábeis fraudulentas 
 apropriação indébita de ativos 
 
Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a 
ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu 
fraude. 
 
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O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é 
mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. 
 
Esse é o texto literal da NBC TA, mas o que quiseram dizer é que: 
 
O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é 
mais alto do que o risco de não ser detectada uma distorção decorrente de 
erro. 
 
Isso acontece porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e 
cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, 
omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas 
representações ao auditor. Tais tentativas de ocultação podem ser ainda mais 
difíceis de detectar quando associadas a um conluio. O conluio pode levar o 
auditor a acreditar que a evidência é persuasiva, quando, na verdade, ela é 
falsa. 
 
Com relação à fraude, o auditor deve: 
 identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações 
contábeis decorrente de fraude; 
 obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas sobre os riscos 
identificados de distorção relevante decorrente de fraude; e 
 responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de fraudes 
identificada durante a auditoria. 
 
 
Não é do auditor externo a responsabilidade de prevenir e 
detectar fraudes e erros.Auditoria para Auditor da Sefaz GO 
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3.2 - Responsáveis pela governança 
 
A não ser que os responsáveis pela governança estejam envolvidos na 
administração da entidade, o auditor deve obter entendimento de como esses 
responsáveis fazem a supervisão geral dos processos da administração para 
identificar e responder aos riscos de fraudes na entidade e do controle interno 
que a administração implantou para mitigar esses riscos. 
 
Se, como resultado de uma distorção decorrente de fraude ou suspeita de 
fraude, o auditor encontrar circunstâncias excepcionais que coloquem em 
dúvida sua capacidade de continuar a realizar a auditoria, ele deve: 
 determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis à 
situação; 
 considerar se seria apropriado o auditor retirar-se do trabalho, quando 
essa saída for possível conforme a lei ou regulamentação aplicável; e 
 caso o auditor se retire: 
 discutir com a administração e com os responsáveis pela 
governança a saída do auditor do trabalho e as razões para a 
interrupção; e 
 determinar se existe exigência profissional ou legal de comunicar a 
retirada do auditor do trabalho à pessoa ou pessoas que 
contrataram a auditoria ou, em alguns casos, às autoridades 
reguladoras. 
 
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4 – Comunicação de falhas no controle interno 
 
A NBC TA 265 trata das falhas encontradas pelo auditor no sistema de controle 
interno da entidade auditada. Vamos dar uma olhada nos principais itens dessa 
norma. 
 
Já sabemos que o auditor não é responsável pela manutenção do controle 
interno. Contudo, cai obrigatoriamente avaliar o seu funcionamento e, 
encontrando falhas, vai relatá-las. 
 
Auditor deve comunicar tempestivamente e por escrito, aos responsáveis pela 
governança e à administração, as deficiências de controle interno que 
identificou durante a auditoria e que, no seu julgamento profissional, são de 
importância suficiente para merecer a atenção deles. 
 
Deficiência de controle interno existe quando: 
 o controle existe mas não consegue prevenir, ou detectar e corrigir 
tempestivamente, distorções nas demonstrações contábeis; ou 
 falta o controle necessário. 
 
4.1 - Deficiência significativa de controle interno 
 
É a deficiência ou a combinação de deficiências de controle interno que, no 
julgamento profissional do auditor, são de importância suficiente para merecer 
a atenção dos responsáveis pela governança. 
 
O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências: 
 descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos; e 
 informações suficientes para permitir que os responsáveis pela 
governança e a administração entendam o contexto da comunicação: 
 o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre DCs; 
 a auditoria avaliou o controle interno para planejar procedimentos 
de auditoria e não para fins de expressar uma opinião sobre a 
eficácia do controle interno; e 
 os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o 
auditor identificou e concluiu serem de importância suficiente para 
comunicar aos responsáveis pela governança; 
 
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Independentemente da época da comunicação por escrito de deficiências 
significativas, o auditor pode comunicá-las verbalmente em primeira instância 
à administração e, quando apropriado, aos responsáveis pela governança para 
auxiliá-los a tomar tempestivamente as medidas corretivas para minimizar os 
riscos de distorção relevante. Contudo, isso não isenta o auditor da 
responsabilidade de comunicar as deficiências significativas por escrito. 
 
Se o auditor comunicou à administração as deficiências de controle interno que 
não sejam deficiências significativas no período anterior e a administração 
optou por não corrigi-las pelo custo ou por outras razões, o auditor não precisa 
repetir a comunicação no período corrente. 
 
Contudo, o fato de a administração não corrigir outras deficiências de controle 
interno, anteriormente comunicadas, pode se tornar uma deficiência 
significativa, requerendo que seja comunicada aos responsáveis pela 
governança. 
 
Auditores do setor público podem ter responsabilidades adicionais de 
comunicar deficiências de controle interno que foram identificadas durante a 
auditoria, de diferentes maneiras, em nível de detalhes diferentes. 
 
Chegamos ao fim. Mais alguns assuntos derrubados. Fixem bem os conceitos 
dessa aula, pois serão utilizados no curso todo. 
 
Vamos treinar um pouco? 
 
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Mapas Mentais 
 
 
 
 
 
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Exercícios Resolvidos 
 
Questão 1 – Esaf 2012 AFRFB - O auditor externo, ao realizar seu trabalho 
na empresa Expansão S.A., identificou vários pontos com não conformidades 
nos controles internos. Com relação a esses pontos, deve o auditor 
a) documentá-los em seus papeis de trabalho, para apresentação à 
administração quando solicitado. 
b) evidenciá-los no relatório de auditoria, demonstrando os efeitos nas 
demonstrações contábeis. 
c) exigir a elaboração de notas explicativas, evidenciando o impacto nas 
demonstrações contábeis. 
d) encaminhar às diretorias responsáveis das áreas onde foram apontadas as 
não conformidades, determinando a correção dos erros, antes da emissão do 
relatório de auditoria. 
e) comunicar à administração por meio de carta, relatando os pontos de 
deficiências encontradas. 
 
O auditor externo não tem, como responsabilidade primária, a obrigação de 
cuidar dos sistemas de controle interno da entidade auditada. Vamos rever 
isso? 
 
Não são objetivos do auditor 
 Elaborar DCs; 
 Detectar, primariamente, fraudes e erros; 
 Detectar distorções irrelevantes; 
 Atestar a integridade das informações geradas pela entidade; 
 Cuidar da eficiência dos controles internos; 
 Assegurar a que a entidade vai permanecer em continuidade; 
 Verificar a eficiência da administração no cumprimento de suas tarefas; 
 
Contudo, identificando falhas, deverá relatá-las à administração, com vistas a 
aprimorar o funcionamento dos controles internos. Esse aprimoramento acaba 
sendo um dos resultados da auditoria externa, embora não seja seu objetivo. 
 
Letra A, errada. As falhas podem ser documentadas, mas deverão ser 
apresentadas à administração. Não se pode ficar esperando que alguém 
solicite essa informação. 
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Letra B, errada. Descrição das falhas encontradas no controle interno não é um 
dos itens do relatório. Se, em virtude das falhas, ocorreram distorções 
relevantes, tais distorções é que deverão ser consideradas no relatório. 
 
Letra C, errada. Falhas no controle interno não são objeto das NotasExplicativas. As distorções, caso existam, deverão ser apontadas no relatório 
do Auditor. 
 
Letra D, errada. Exigir a correção do sistema de controle interno não é função 
do Auditor, e sim, da Administração. 
 
Letra E, correta. É a nossa resposta. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 2 – Esaf 2010 CVM - Na comunicação das deficiências do controle 
interno, o auditor deve explicitar que: 
a) as deficiências observadas têm relação direta com a elaboração das 
demonstrações contábeis e são suficientes para comprometer o funcionamento 
da entidade. 
b) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor 
identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para 
comunicar aos responsáveis pela governança. 
c) o exame efetuado nos controles internos, embora relacionados com as 
demonstrações contábeis, se estendeu para além do limite destas. 
d) os controles internos avaliados demonstram que a organização necessita 
desenvolver programas de governança nas áreas financeiras e contábeis. 
e) as distorções detectadas decorreram única e exclusivamente das 
deficiências desse controle detectados como falhos. 
 
Galera, a resposta a essa questão está na NBC TA 265, que trata das falhas 
encontradas pelo auditor no sistema de controle interno da entidade auditada. 
 
O auditor deve incluir na comunicação por escrito das deficiências: 
 descrição das deficiências e explicação de seus possíveis efeitos; e 
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 informações suficientes para permitir que os responsáveis pela 
governança e a administração entendam o contexto da comunicação: 
 o objetivo da auditoria era o de expressar uma opinião sobre DCs; 
 a auditoria avaliou o controle interno para planejar procedimentos 
de auditoria e não para fins de expressar uma opinião sobre a 
eficácia do controle interno; e 
 os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que 
o auditor identificou e concluiu serem de importância 
suficiente para comunicar aos responsáveis pela 
governança; 
 
Letras A, D e E, erradas. 
O auditor não vai entrar nesse mérito. 
 
Letra C, errada. 
O exame não se estende além dos limites. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 3 – Esaf 2009 AFRFB - O auditor da empresa Negócios S.A. 
estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O 
primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo 
ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da 
administração e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório 
de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. Pode-se 
afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que: 
a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e 
da pessoa do auditor. 
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as 
normas de auditoria e da pessoa do auditor. 
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e 
não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. 
e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
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Vamos analisar os três procedimentos ofertados pela banca: 
 
Primeiro – Não é procedimento ético, por ferir a conduta profissional que se 
espera dos auditores externos independentes. 
Segundo – Obter a carta de responsabilidade da entidade auditada é 
procedimento normal (e obrigatório) de auditoria. 
Terceiro – Fere as normas de auditoria, dado que o auditor deve ser Contador 
com registro no CRC. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 4 – Esaf 2009 Apofp SP - Sobre a auditoria independente, é 
correto afirmar que tem por objetivo: 
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a 
justa solução do litígio. 
e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 
 
Objetivos do Auditor 
 
São dois os objetivos do auditor na elaboração de seu trabalho: 
 Obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de 
distorção relevante, causadas por fraude ou erro, possibilitando assim 
que seja expressada sua opinião sobre se as demonstrações contábeis 
(DCs) foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
 Apresentar relatório sobre as demonstrações. 
Lembrando que o documento elaborado pelo auditor não mais se chama 
parecer e, sim, relatório. 
 
Gabarito: C 
 
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Questão 5 – Esaf 2009 Apofp SP - Ao avaliar o pressuposto de continuidade 
operacional da entidade auditada, o auditor deve lançar mão de indicações 
que, isoladamente ou não, possam sugerir dificuldades na continuação normal 
dos negócios. Entre tais indicações, não se inclui: 
a) incapacidade financeira de a entidade pagar seus credores nos vencimentos. 
b) alteração na política econômica governamental que afete a todos os 
segmentos produtivos. 
c) existência de passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo). 
d) posição negativa do Capital Circulante (deficiência de Capital Circulante). 
e) falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus compromissos 
com a entidade. 
 
A única das alternativas que não implica ameaça à continuidade das operações 
da entidade é a letra B. Se a política econômica afeta a todos, teoricamente, 
todo o mercado vai absorver parte do impacto negativo. 
 
Turma, o auditor pode constatar indícios que haverá problemas na 
continuidade das operações da entidade, mas não pode fazer o contrário, ou 
seja, garantir que as operações vão permanecer em continuidade. 
 
Lembrando do que não é objetivo do auditor: 
 Elaborar DCs; 
 Detectar, primariamente, fraudes e erros; 
 Detectar distorções irrelevantes; 
 Atestar a integridade das informações geradas pela entidade; 
 Cuidar da eficiência dos controles internos; 
 Assegurar a que a entidade vai permanecer em continuidade; 
 Verificar a eficiência da administração no cumprimento de suas tarefas; 
 
Gabarito: B 
 
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Questão 6 – FGV 2014 Sefaz MT - De acordo com o Código de Ética 
Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica 
princípios fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria 
de demonstrações contábeis. 
a) Integridade, objetividade e comportamento profissional. 
b) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. 
c) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. 
d) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. 
e) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. 
 
São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC PA 
01 e do IFAC: 
 honestidade (ouintegridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
 
Além de seguir o código de ética, o auditor deve ser contador registrado no 
Conselho de Contabilidade, e deverá, ainda, cumprir os seguintes requisitos: 
 Ceticismo profissional 
 Julgamento profissional 
 Observância das NBC TAs 
 
Fiquem atentos ao ceticismo e ao julgamento profissional, pois são requisitos 
para o trabalho do auditor, e não princípios de ética. 
 
Gabarito: A 
 
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Questão 7 – FCC 2012 ISS SP - No processo de Auditoria, o auditor 
A) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da 
informação atestando todas as DCs exigidas em seu parecer de auditoria. 
B) não pode ter certeza da integridade da informação, embora tenha 
executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as 
informações relevantes foram obtidas. 
C) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a integridade 
da informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio de seu relatório, 
a exatidão das DCs. 
D) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas 
explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto não 
obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em conjunto. 
E) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos, 
riscos e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da 
integridade da informação. 
 
Turma, o auditor nunca atesta a integridade das informações. 
O que ele atesta é que as DCs foram elaboradas em conformidade com as 
normas e que possui razoável certeza de que essas demonstrações, tomadas 
em conjunto, estão livres de distorção relevante, não importando se 
causadas por fraude ou erro. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 8 – FGV 2014 Sefin Recife - O auditor, ao expressar opinião de 
que as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável, produz o seguinte efeito: 
a) revela as distorções do planejamento da auditoria das demonstrações 
contábeis. 
b) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o que gera 
segurança para os usuários. 
c) proporciona o aumento de evidências de auditoria das demonstrações 
contábeis. 
d) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
e) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administração foram 
alcançados. 
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Objetivo da auditoria 
 
Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
 
Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se 
as DCs foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade 
com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 9 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - Consoante o Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta. 
A) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
B) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de 
contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de 
experiência, devidamente comprovada. 
C) Se, porventura, o auditor julgar -se incompetente para realizar um serviço 
de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor 
capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela indicação, não 
estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado seja 
capaz e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. 
D) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com ressalva). 
E) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”. 
 
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Letra A, perfeita. Vocês devem ter essa definição do objetivo de auditoria na 
ponta da língua. 
Letra B, errada. A auditoria deve ser executada por Contadores com registro 
no CRC. 
Letra C, errada. Se o auditor abrir mão do trabalho e indicar novo profissional, 
nada poderá cobrar por essa indicação, pois estaria ferindo os princípios de 
ética. 
Letras D e E, erradas. A descoberta de erro ou fraude não implica, por si só, 
em parecer com ressalva ou adverso. Veremos isso na aula seguinte. 
 
Gabarito: A 
 
Questão 10 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - De acordo com o Conselho 
Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
A) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer sobre a sua 
adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as 
Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação 
específica. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as normas 
emitidas pelo Corecon. 
B) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem ressalvas 
representa garantia de viabilidade futura da entidade, atestando a eficácia da 
administração na gestão dos negócios. 
C) As “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem a legislação 
societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as 
orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e 
práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que 
atendam à Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em 
consonância com as normas contábeis internacionais. 
D) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, imparcial, deve 
ela ser independente (quando externa) ou autônoma (quando interna), 
emitindo sua opinião de forma isenta. Isso significa que não deve ser vinculada 
à entidade auditada. Se, por algum motivo, pairarem dúvidas acerca desse 
atributo, o ideal é que se publique, em jornal de grande circulação, a relação 
dos sócios da empresa de auditoria. 
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E) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor 
quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos 
no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do 
controle de qualidade. O cumprimento desses princípios não é exigido dos 
auditores. 
 
Letra C, perfeita. 
Letra A, errada. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as normas 
emitidas pelo CFC e demais órgãos normativos federais. 
Letra B, errada. A auditoria não garante a viabilidade futura da entidade, nem 
a continuidade de suas operações. 
Letra D, errada.Não pode haver dúvida quanto à imparcialidade do auditor 
interno. Além de ser ético, ele precisa parecer ser ético. Qualquer condição 
diversa dessa, inviabiliza o trabalho. 
Letra E, errada. O cumprimento dos princípios de ética é obrigatório para os 
auditores. 
Gabarito: C 
 
Questão 11 – FCC 2009 Sefaz SP - O auditor interno, ao efetuar suas 
revisões nos Estoques de Produtos Acabados de uma empresa industrial, 
constata as seguintes ocorrências: 
I. O inventário físico apresenta diferença de 100 itens a menos que a 
quantidade registrada na contabilidade. Não existem vendas justificando essas 
saídas nem baixas por perda ou perecimento. A empresa foi consultada e não 
consegue explicar a falta dos 100 itens. 
II. O IPI e o ICMS das matérias-primas adquiridas estão contabilizados nos 
custos dos estoques. 
III. A depreciação apropriada ao custo dos produtos em processo considerava 
parte da depreciação dos itens de bens patrimoniais utilizados nos escritórios 
administrativos da empresa. 
Em relação a evidências de fraude e erro, I, II e III referem-se, 
respectivamente, a: 
(A) fraude, fraude e fraude. 
(B) fraude, erro e erro. 
(C) erro, fraude e erro. 
(D) erro, erro e erro. 
(E) fraude, erro e fraude. 
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I – Fraude. Estoque físico em quantidade menor do que a registrada na 
contabilidade, sem justificativa, só pode ser fruto de fraude. Pode ter ocorrido 
entrada de mercadorias sem nota fiscal, com objetivo de venda sem 
registro. Também pode ter ocorrido desvio, efetuado por pessoas de dentro 
da entidade. 
 
II – Erro. O IPI e o ICMS das matérias primas não devem ir para o 
estoque, ficando registrados como impostos a recuperar. Reconhecê-los no 
estoque é um erro que onera a entidade. 
 
III – Erro. Depreciação dos imobilizados utilizados na parte administrativa da 
empresa não deve ser reconhecida como custo de produção. Somente a 
depreciação de itens relacionados ao processo produtivo pode ser integrada ao 
custo. 
 
Gabarito: B 
 
Questão 12 – FCC 2014 AL PE - De acordo com as Normas Brasileiras de 
Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes 
para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, 
figura a: 
a) publicidade. 
b) fidedignidade. 
c) legalidade. 
d) oportunidade. 
e) integridade. 
 
São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC 
PA 01 e do IFAC: 
 honestidade (ou integridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
 
Gabarito: E 
 
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Questão 13 – FCC 2014 TRT 19 - O auditor verificou que houve ato 
intencional de omissão de informação por parte de funcionários da entidade 
auditada. Essa situação obrigou-o a assessorar a administração, informando-a, 
por escrito e de maneira reservada, uma vez que, nos termos da Resolução 
CFC 986/2003, trata-se de 
a) erro. 
b) inconsistência. 
c) desvio. 
d) adulteração. 
e) fraude. 
 
Fraude e Erro 
As distorções podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre 
fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação 
subjacente que resulta em distorção. 
 
 Fraude – distorção intencional 
 Erro – distorção não intencional 
 
Pessoal, qualquer alteração intencional caracteriza fraude. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 14 – FCC 2013 TRT 15 - São formas de burla pela Administração, 
de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia: 
I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do 
período contábil, de forma a modificar os resultados operacionais ou alcançar 
outros objetivos. 
II. Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos utilizados para 
estimar saldos contábeis. 
III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações 
contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das 
demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas. 
IV. Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir 
erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. 
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Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III, apenas. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) III e IV, apenas. 
e) I, III e IV, apenas. 
 
Em primeiro lugar devemos saber que, se a entidade burla um controle que 
funciona de forma eficaz, ela está perpetrando fraude. 
 
Vamos analisar os itens: 
I – Fraude. 
II – Fraude. 
III - Fraude. 
IV – Fraude. 
 
Todas as ações são fraudulentas, e podem, perfeitamente, serem executadas 
com os controles internos aparentemente operantes. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 15 – FCC 2014 Sefaz PE - Um cliente pagou uma duplicata da 
Companhia Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total de R$ 
88.500,00, sendo que R$ 3.500,00 referiam-se a juros e multas por atraso. A 
auditoria interna constatou que, por desconhecimento das normas contábeis, 
por parte do responsável pelos registros contábeis, os encargos referentes ao 
atraso não foram contabilizados como receitas. Com relação às normas de 
auditoria interna, este fato caracteriza 
(A) fraude. 
(B) apropriação de ativos. 
(C) erro. 
(D) omissão de receita. 
(E) redução de lucros. 
 
Deixar de contabilizar determinado valor por “desconhecimento das normas 
contábeis” não pode ser caracterizado como fraude. Trata-se de um erro, e 
isso ficou bem claro no enunciado. 
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Nesse tipo de questão, tenham bem claro o seguinte: a resposta só pode ser 
erro ou fraude, e o enunciado deve trazer elementos que o façam decidir por 
um ou por outro. 
 
Deixar de reconhecer uma receita com certeza gera redução dos lucros, mas 
esse não é o objetivo da questão, que perguntou sobre as normas de auditoria. 
 
Gabarito: C 
 
Questão 16 – FCC 2014 Sefaz PE - Contratado para realizar auditoria nas 
demonstrações contábeis da empresa Queijos Coalho S/A, o auditor para obter 
segurança razoável e reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável e 
possibilitar alcançar conclusões razoáveis e nelas basear a sua opinião deve 
(A) elaborar os papeis de trabalho de acordo com os procedimentos de 
auditoria. 
(B) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
(C) planejar os trabalhos de auditoria tomando por base o resultado de 
auditorias anteriores. 
(D) realizar a auditoria de acordo com os procedimentos definidos. 
(E) avaliar o controle interno. 
 
São dois os objetivos do auditor na elaboração de seu trabalho: 
 Obter segurança razoável de que as demonstrações estão livres de 
distorção relevante, causadas por fraude ou erro, possibilitando assim 
que seja expressada sua opinião sobre se as demonstrações contábeis 
(DCs) foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; 
 Apresentar relatório sobre as demonstrações. 
Para tanto, as NBC TAs exigem que o auditor: 
 exerça o julgamento profissional 
 mantenhao ceticismo profissional 
 identifique e avalie os riscos de distorção relevante, independentemente 
se causados por fraude ou erro 
 obtenha evidência de auditoria apropriada e suficiente para 
concluir se existem distorções relevantes 
 forme uma opinião a respeito das DCs 
Gabarito: B 
 
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Questão 17 – FCC 2014 Sefaz PE - O objetivo da auditoria é aumentar o 
grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. No 
relatório do auditor independente deve constar que a elaboração e adequada 
apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas 
contábeis adotadas no Brasil é de responsabilidade 
(A) do controle interno. 
(B) da auditoria interna. 
(C) dos acionistas majoritários. 
(D) do departamento de contabilidade. 
(E) da administração. 
 
 
A elaboração e adequada apresentação das 
demonstrações contábeis é responsabilidade da 
administração. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 18 – FCC 2014 Sefaz PE - Ao estabelecer e executar 
procedimentos de auditoria, o auditor deve considerar a relevância e 
confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria. 
Em havendo dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações 
de possível fraude, nos termos das normas de auditoria − NBC TA, exige-se 
que o auditor 
(A) comunique o fato ao seu superior e aplique novos procedimentos de 
auditoria para esclarecer o assunto. 
(B) solicite informações aos envolvidos com as possíveis fraudes ou falsificação 
de documentos e aplique novos procedimentos de auditoria para esclarecer o 
assunto. 
(C) amplie o escopo da auditoria e determine que modificações são necessárias 
no controle interno para solucionar o assunto. 
(D) faça investigações adicionais e determine que modificações ou adições aos 
procedimentos de auditoria são necessários para solucionar o assunto. 
(E) comunique o fato à administração da empresa e suspenda os trabalhos de 
auditoria até que o assunto seja solucionado. 
 
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O ceticismo profissional não impede que o auditor possa aceitar registros e 
documentos como genuínos, a menos que tenha razão para crer no contrário. 
Contudo, exige-se que o auditor considere a confiabilidade das informações a 
serem usadas como evidências de auditoria. 
 
Em casos de dúvida a respeito da confiabilidade das informações ou indicações 
de possível fraude, as normas de auditoria exigem que o auditor faça 
investigações adicionais e determine que (quais) modificações ou 
adições aos procedimentos de auditoria são necessários para 
solucionar o assunto (NBC TA 200). 
 
Letra A e E, erradas. 
Não existe essa previsão nas normas e isso não seria efetivo. Ademais, 
“esclarecer o assunto” é muito vago. E a existência de fraudes não é motivo 
para suspender a auditoria. 
 
Letras B e C, erradas. 
Ao fazer o que está escrito ali, o auditor estaria se envolvendo com a solução 
da fraude. Ele nunca deve fazer isso. Ele deve apenas garantir que a distorção 
causada pela fraude seja retratada. Tratar a fraude, em si, é problema da 
administração. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 19– FGV 2014 Sefaz Cuiabá - De acordo com o Código de Ética 
Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica 
princípios fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria 
de demonstrações contábeis. 
(A) Integridade, objetividade e comportamento profissional. 
(B) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. 
(C) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. 
(D) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. 
(E) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. 
 
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São princípios do Código de Ética Profissional do Contador: 
 honestidade (ou integridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
 
Cuidado para não confundir com os requisitos do auditor: 
 Ceticismo profissional 
 Julgamento profissional 
 Observância das NBC TAs 
 
Gabarito: A 
 
Questão 20 – FGV 2014 Sefaz Cuiabá - Sobre a materialidade no contexto 
de auditoria, assinale a afirmativa correta. 
(A) Os julgamentos sobre materialidade são afetados por um fator entre a 
magnitude ou a natureza das distorções. 
(B) O julgamento sobre relevância deve considerar o possível efeito de 
distorções sobre usuários individuais. 
(C) A determinação de materialidade pelo auditor não deve ser afetada por 
suas percepções pessoais. 
(D) As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor 
a avaliá-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do limite de 
materialidade. 
(E) A materialidade não pode ser modificada no decorrer da auditoria. 
 
Letra A, errada. 
Julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, 
e são afetados pela magnitude E natureza das distorções. 
 
Letra B, errada. 
Julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das DCs são 
baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras 
comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito 
de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades 
podem variar significativamente. 
 
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Letra C, errada. 
Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das 
distorções que são consideradas relevantes. Logo, utiliza suas percepções 
pessoais no processo. 
 
Letra D, correta. 
Temos como exemplo a situação em que pequenas distorções verificadas em 
grande quantidade produzem efeito relevante. 
 
Letra E, errada. 
O auditor deve revisar a materialidade no caso de tomar conhecimento de 
informações durante a auditoria que teriam levado o auditor a determinar 
inicialmente um valore diferente. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 21 –IBFC 2016 Ebserh - Considerando os conceitos do processo de 
auditoria, analise as afrmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) 
e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. 
( ) É um processo sistemático, estruturado em duas etapas consecutivas, que 
são o planejamento da auditoria e a sua execução, podendo ou não ser 
elaborado relatório final. 
( ) É um processo documentado, pois todos os seus procedimentos e produtos 
(papéis de trabalho, relatórios) devem ser registrados, segundo determinados 
padrões, de modo a assegurar sua revisão e a organização das constatações e 
evidências obtidas. 
( ) A qualidade de um relatório de auditoria se deve essencialmente à boa 
escrita do auditor. 
( ) É um processo de avaliação objetiva, significando que na execução de suas 
atividades, o auditor se apoiará em fatos e evidências que permitam o 
convencimento razoável da realidade ou a veracidade dos fatos, documentos 
ou situações examinadas, permitindo a emissão de opinião com bases 
consistentes. 
a) V,V,V,V 
b) V,V,F,V 
c) F,F,F,F 
d) F,V,F,V 
e) F,V,V,F 
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I – Errado. 
De fato, existem o planejamento e a execução. Contudo, o relatório é 
obrigatório. 
II – Certo. 
Todos os serviços executados são documentados. 
III - A qualidade de um relatório de auditoria se deve essencialmente à 
capacidade dos membros da equipe e à observância das normas de auditoria. 
IV – Certo. 
O auditor deve ser objetivo em seu trabalho. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 22 –IBFC 2016 Ebserh - Analise as frases abaixo, dê valores 
Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência 
correta de cima para baixo. 
São princípios éticos e profissionais do auditor: 
( ) Objetividade. 
( ) Parcialidade. 
( ) Ceticismo e julgamento profissional. 
( ) Uso de informações de terceiros. 
a) V,V,V,V 
b) V,F,F,F 
c) V,F,F,V 
d) F,F,F,F 
e) V,F,V,V 
 
São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC 
PA 01 e do IFAC: 
 honestidade (ou integridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
Analisando os 3 primeiros itens, já ficamos com a letra E. Eu não imagino em 
que contexto a banca poderia imaginar que uso de informações de terceiros é 
princípio de ética, contudo, ela o fez. Não está na lista, mas foi dado como 
certo. 
Gabarito: E 
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Questão 23 – Cespe 2016 Funpresp - Julgue o próximo item, que versa 
sobre fraude e erro. 
O dever profissional de manter a confidencialidade das informações prestadas 
pelos clientes isenta o auditor independente da responsabilidade de comunicar 
às autoridades de supervisão a ocorrência de fraude na empresa auditada 
 
Errado. 
 
O auditor deve, sim, manter a confidencialidade. Entretanto, se houver 
obrigação legal, ele deve repassar as informações sobre fraudes encontradas 
para as autoridades competentes. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 24 – Fepese 2016 Prefeitura Lages - O ceticismo profissional é 
necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. 
O ceticismo profissional não inclui estar alerta a: 
a) Condições que possam indicar possível fraude. 
b) Evidências contábeis que não contradigam outras evidências obtidas. 
c) Evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas. 
d) Informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e 
respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria. 
e) Circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria 
além dos exigidos pelas NBC TAs. 
 
Vamos lá! 
 
Ser cético é estar sempre desconfiado de que algo pode estar errado. Entre as 
alternativas, a única que não requer ceticismo é a letra B. 
 
Não há porque desconfiar de uma evidência que não está contradizendo outra 
evidência sobre o mesmo assunto. 
 
Gabarito: B 
 
 
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Questão 25 – FCC 2016 Sefaz MA - As demonstrações contábeis do 
exercício de 2015 da Companhia de Fornecimento de Energia Solar do Estado 
serão auditadas pela firma Absolutos Auditores. Os princípios fundamentais da 
ética profissional a serem observados pelos auditores na realização da 
auditoria de demonstrações contábeis incluem: 
I. Moralidade e Independência Técnica. 
II. Probidade e Afinidade Profissional. 
III. Integridade e Comportamento Profissional. 
IV. Objetividade e Confidencialidade. 
V. Competência Profissional e Devido Zelo. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II, III. 
b) I, IV e V. 
c) II, III e V. 
d) I, III e IV. 
e) III, IV e V. 
 
São princípios do Código de Ética Profissional do Contador do CFC, da NBC 
PA 01 e do IFAC: 
 honestidade (ou integridade); 
 objetividade; 
 competência e zelo profissionais; 
 sigilo (ou confidencialidade); 
 comportamento profissional. 
 
Gabarito: E 
 
Questão 26 – FCC 2016 Sefaz MA - Na auditoria realizada na companhia 
distribuidora de peças e acessórios para veículos leves e pesados, o auditor 
registrou as seguintes constatações: 
I. Descontos obtidos pelo pagamento de duplicatas a fornecedores 
contabilizados como receitas de aplicações financeiras. 
II. Adulteração para mais de valores de créditos de ICMS registrados no livro 
apuração do ICMS referente a compras para comercialização. 
III. Por desatenção de funcionário da tesouraria recém contratado foi 
concedido desconto no pagamento com atraso de duplicatas a receber 
efetuado pelo cliente. 
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IV. Registro de notas fiscais fictícias de despesas, com o objetivo de justificar 
saque na tesouraria da empresa. 
Segundo as Normas de Auditoria, as constatações registradas pelo auditor 
caracterizam, respectivamente, 
a) erro, fraude, erro e fraude. 
b) fraude, fraude, erro e erro. 
c) erro, fraude, fraude e erro. 
d) fraude, erro, fraude e fraude. 
e) erro, fraude, fraude e fraude. 
 
Vamos analisar os fatos. A dica é ficar de olho no verbo utilizado. 
 
As distorções podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre 
fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação 
subjacente que resulta em distorção. 
 
I – Erro. 
II – Fraude. 
II – Erro. 
IV – Fraude. 
 
Gabarito: A 
 
Questão 27 – FCC 2016 Sefaz MA - O documento que inclui a natureza, a 
época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos 
membros da equipe de trabalho é denominado de 
a) roteiro de auditoria. 
b) plano de auditoria. 
c) papeis de trabalho. 
d) normas de auditoria. 
e) estratégia para execução dos trabalhos. 
 
Para desenvolver o trabalho e alcançar seu objetivo o auditor vai seguir as 
normas, fazer o planejamento da natureza, da época e da extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem realizados e executar os procedimentos. 
 
Gabarito: B 
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Questão 28 – FCC 2016 Sefin Teresina - Nos trabalhos de auditoria 
independente na Companhia Distribuidora de Frutas e Legumes do Estado 
referente ao exercício de 2015, o auditor constatou que, no mês de novembro 
de 2015, foram contabilizadas duas notas fiscais de vendas com valores 
adulterados, para mais, em R$ 240.000,00. De acordo com as evidências 
obtidas pelo auditor, as notas fiscais foram adulteradas, com o objetivo de 
encobrir desvio de mercadorias no estoque. Segundo a NBC TA 240, este fato 
caracteriza 
a) burla no controle interno. 
b) erro na escrituração contábil. 
c) omissão de prejuízos. 
d) fraude. 
e) aumento de receita de vendas. 
 
Como sempre, vamos analisar o verbo. Não se pode adulterar sem querer. 
Adulteração de valor é ato intencional, portanto, temos fraude. 
 
Gabarito: D 
 
Questão 29 – Quadrix 2016 CRQ PI - A Resolução CFC 1203/09 – Objetivos 
Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade 
com Normas de Auditoria apontam os Requisitos éticos relacionados à auditoria 
das demonstrações contábeis. O ato de planejar e executar a auditoria, 
reconhecendo que podem existir circunstânciasque causam distorções 
relevantes nas demonstrações contábeis é chamado de: 
a) julgamento de profissional. 
b) risco de auditoria. 
c) condução da auditoria em conformidade com as normas. 
d) alcance de auditoria. 
e) ceticismo profissional. 
 
O auditor deve cumprir os seguintes requisitos: 
 Ceticismo profissional 
 Julgamento profissional 
 Observância das NBC TAs 
Reconhecer que podem existir circunstâncias que causam distorções relevantes 
significa manter a postura de ceticismo. 
Gabarito: E 
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Questão 30 – FCM 2016 IF MG - Sobre a Responsabilidade do Auditor, 
marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso. 
( )O auditor é responsável pela elaboração de um programa de auditoria que 
detecta fraudes ou erros materiais que possam afetar o patrimônio da entidade 
auditada. 
( )O auditor é responsável por manter um ceticismo profissional que o 
possibilite, no exercício de suas atividades, identificar, inclusive, fraudes 
ocorridas na entidade auditada. 
( )O auditor deve fazer indagações à administração e a outros responsáveis 
pela entidade, de forma apropriada, para determinar se têm conhecimentos de 
ocorrência, indícios ou suspeitas de fraudes que afetem a entidade. 
( )O auditor tem como objetivos identificar e avaliar os riscos de fraude; obter 
evidências suficientes sobre riscos identificados de distorção, decorrente de 
fraude, e responder adequadamente face a fraude ou a suspeita de fraude. 
( ) O risco de o auditor identificar uma fraude, realizada pela alta 
administração da entidade auditada, é maior do que o de identificar uma 
fraude realizada por um funcionário, em decorrência do poder de manipulação, 
da omissão dos registros contábeis e/ou controles internos. 
A sequência correta é 
a) F, V, V, V, F. 
b) V, F, V, F, F. 
c) F, F, V, V, F. 
d) V, V, F, F, V. 
e) F, V, F, V, V. 
 
I – Errado. 
Detectar fraudes e erros não é objetivo primário do auditor. 
II – Certo. 
III – Certo. 
IV – Certo. 
Veja que estamos falando de avaliar os riscos de fraude ou erro, e não de 
detectar as fraudes e os erros como objetivo principal. 
V – Errado. 
É o contrário. 
 
Gabarito: A 
 
 
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Lista das Questões Apresentadas 
 
Questão 1 – Esaf 2012 AFRFB - O auditor externo, ao realizar seu trabalho 
na empresa Expansão S.A., identificou vários pontos com não conformidades 
nos controles internos. Com relação a esses pontos, deve o auditor 
a) documentá-los em seus papeis de trabalho, para apresentação à 
administração quando solicitado. 
b) evidenciá-los no relatório de auditoria, demonstrando os efeitos nas 
demonstrações contábeis. 
c) exigir a elaboração de notas explicativas, evidenciando o impacto nas 
demonstrações contábeis. 
d) encaminhar às diretorias responsáveis das áreas onde foram apontadas as 
não conformidades, determinando a correção dos erros, antes da emissão do 
relatório de auditoria. 
e) comunicar à administração por meio de carta, relatando os pontos de 
deficiências encontradas. 
 
Questão 2 – Esaf 2010 CVM - Na comunicação das deficiências do controle 
interno, o auditor deve explicitar que: 
a) as deficiências observadas têm relação direta com a elaboração das 
demonstrações contábeis e são suficientes para comprometer o funcionamento 
da entidade. 
b) os assuntos comunicados estão limitados às deficiências que o auditor 
identificou durante a auditoria e concluiu serem de importância suficiente para 
comunicar aos responsáveis pela governança. 
c) o exame efetuado nos controles internos, embora relacionados com as 
demonstrações contábeis, se estendeu para além do limite destas. 
d) os controles internos avaliados demonstram que a organização necessita 
desenvolver programas de governança nas áreas financeiras e contábeis. 
e) as distorções detectadas decorreram única e exclusivamente das 
deficiências desse controle detectados como falhos. 
 
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Questão 3 – Esaf 2009 AFRFB - O auditor da empresa Negócios S.A. 
estabeleceu três procedimentos obrigatórios para emissão do parecer. O 
primeiro, que a empresa renovasse o contrato de auditoria para o próximo 
ano, o segundo, que a empresa emitisse a carta de responsabilidade da 
administração e o terceiro, que o parecer seria assinado por sócio do escritório 
de contabilidade, cuja única formação é administração de empresas. Pode-se 
afirmar, com relação aos procedimentos, respectivamente, que: 
a) é ético, não é procedimento de auditoria e atende as normas de auditoria e 
da pessoa do auditor. 
b) não é ético, não é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
c) é ético, não deve ser considerado para emissão do parecer e atende as 
normas de auditoria e da pessoa do auditor. 
d) é ético, considera-se apenas em alguns casos para emissão do parecer e 
não atende as normas de auditoria e pessoa do auditor. 
e) não é ético, é procedimento de auditoria e não atende as normas de 
auditoria e da pessoa do auditor. 
 
Questão 4 – Esaf 2009 Apofp SP - Sobre a auditoria independente, é 
correto afirmar que tem por objetivo: 
a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a 
justa solução do litígio. 
e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 
 
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Questão 5 – Esaf 2009 Apofp SP - Ao avaliar o pressuposto de continuidade 
operacional da entidade auditada, o auditor deve lançar mão de indicações 
que, isoladamente ou não, possam sugerir dificuldades na continuação normal 
dos negócios. Entre tais indicações, não se inclui: 
a) incapacidade financeira de a entidade pagar seus credores nos vencimentos. 
b) alteração na política econômica governamental que afete a todos os 
segmentos produtivos. 
c) existência de passivo a descoberto (Patrimônio Líquido negativo). 
d) posição negativa do Capital Circulante (deficiência de Capital Circulante). 
e) falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus compromissos 
com a entidade. 
 
Questão 6 – FGV 2014 Sefaz MT - De acordo com o Código de Ética 
Profissional do Contabilista e da NBC PA 01, assinale a opção que indica 
princípios fundamentais de ética profissional quando da condução de auditoria 
de demonstrações contábeis. 
a) Integridade, objetividade e comportamento profissional. 
b) Competência, confidencialidade e ceticismo profissional. 
c) Integridade, conduta profissional e julgamento profissional. 
d) Conhecimento, zelo profissional e objetividade. 
e) Ceticismo profissional, julgamento profissional e confidencialidade. 
 
Questão 7 – FCC 2012 ISS SP - No processo de Auditoria, o auditor 
A) pode, após ter executado todos os testes, ter a certeza da integridade da 
informação atestando todas as DCs exigidas em seu parecer de auditoria. 
B) não pode ter certeza da integridade da informação,embora tenha 
executado os procedimentos de auditoria para obter certeza de que todas as 
informações relevantes foram obtidas. 
C) pode, tendo aplicado os procedimentos de auditoria, atestar a integridade 
da informação, mas não pode se eximir de certificar, por meio de seu relatório, 
a exatidão das DCs. 
D) não deve atestar a integridade das informações contábeis, das notas 
explicativas e dos demais relatórios publicados pela empresa, enquanto não 
obtiver uma carta da administração atestando as demonstrações em conjunto. 
E) deve, em conjunto com a administração, atestar que todos os processos, 
riscos e possibilidades de fraudes foram avaliadas e ter a certeza da 
integridade da informação. 
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Questão 8 – FGV 2014 Sefin Recife - O auditor, ao expressar opinião de 
que as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável, produz o seguinte efeito: 
a) revela as distorções do planejamento da auditoria das demonstrações 
contábeis. 
b) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o que gera 
segurança para os usuários. 
c) proporciona o aumento de evidências de auditoria das demonstrações 
contábeis. 
d) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. 
e) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administração foram 
alcançados. 
 
Questão 9 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - Consoante o Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC), assinale a alternativa correta. 
A) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
B) A auditoria de demonstrações contábeis pode ser exercida por técnicos de 
contabilidade (sem graduação na área), desde que tenham mais de 5 anos de 
experiência, devidamente comprovada. 
C) Se, porventura, o auditor julgar -se incompetente para realizar um serviço 
de auditoria de demonstrações contábeis, pode ele recomendar um auditor 
capacitado. Nesse caso, ao cobrar alguma remuneração pela indicação, não 
estará infringindo nenhuma norma, desde que o profissional indicado seja 
capaz e esteja regular perante o Conselho Regional de Contabilidade. 
D) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, conter, pelo menos, uma ressalva (parecer com ressalva). 
E) Ao descobrir um erro ou fraude, o parecer do auditor deverá, 
necessariamente, ser emitido na modalidade “adverso”. 
 
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Questão 10 – FGV 2011 Sefaz RJ Auditor - De acordo com o Conselho 
Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
A) A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de 
procedimentos técnicos que têm por objetivo a emissão de parecer sobre a sua 
adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as 
Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação 
específica. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as normas 
emitidas pelo Corecon. 
B) O parecer do auditor independente emitido na modalidade sem ressalvas 
representa garantia de viabilidade futura da entidade, atestando a eficácia da 
administração na gestão dos negócios. 
C) As “práticas contábeis adotadas no Brasil” compreendem a legislação 
societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo 
Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as 
orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e 
práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que 
atendam à Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das 
Demonstrações Contábeis emitida pelo CFC e, por conseguinte, em 
consonância com as normas contábeis internacionais. 
D) A fim de que a opinião da entidade de auditoria seja isenta, imparcial, deve 
ela ser independente (quando externa) ou autônoma (quando interna), 
emitindo sua opinião de forma isenta. Isso significa que não deve ser vinculada 
à entidade auditada. Se, por algum motivo, pairarem dúvidas acerca desse 
atributo, o ideal é que se publique, em jornal de grande circulação, a relação 
dos sócios da empresa de auditoria. 
E) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor 
quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos 
no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do 
controle de qualidade. O cumprimento desses princípios não é exigido dos 
auditores. 
 
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Questão 11 – FCC 2009 Sefaz SP - O auditor interno, ao efetuar suas 
revisões nos Estoques de Produtos Acabados de uma empresa industrial, 
constata as seguintes ocorrências: 
I. O inventário físico apresenta diferença de 100 itens a menos que a 
quantidade registrada na contabilidade. Não existem vendas justificando essas 
saídas nem baixas por perda ou perecimento. A empresa foi consultada e não 
consegue explicar a falta dos 100 itens. 
II. O IPI e o ICMS das matérias-primas adquiridas estão contabilizados nos 
custos dos estoques. 
III. A depreciação apropriada ao custo dos produtos em processo considerava 
parte da depreciação dos itens de bens patrimoniais utilizados nos escritórios 
administrativos da empresa. 
Em relação a evidências de fraude e erro, I, II e III referem-se, 
respectivamente, a: 
(A) fraude, fraude e fraude. 
(B) fraude, erro e erro. 
(C) erro, fraude e erro. 
(D) erro, erro e erro. 
(E) fraude, erro e fraude. 
 
Questão 12 – FCC 2014 AL PE - De acordo com as Normas Brasileiras de 
Auditoria, entre os princípios fundamentais de ética profissional relevantes 
para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis, 
figura a: 
a) publicidade. 
b) fidedignidade. 
c) legalidade. 
d) oportunidade. 
e) integridade. 
 
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Questão 13 – FCC 2014 TRT 19 - O auditor verificou que houve ato 
intencional de omissão de informação por parte de funcionários da entidade 
auditada. Essa situação obrigou-o a assessorar a administração, informando-a, 
por escrito e de maneira reservada, uma vez que, nos termos da Resolução 
CFC 986/2003, trata-se de 
a) erro. 
b) inconsistência. 
c) desvio. 
d) adulteração. 
e) fraude. 
 
Questão 14 – FCC 2013 TRT 15 - São formas de burla pela Administração, 
de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia: 
I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do 
período contábil, de forma a modificar os resultados operacionais ou alcançar 
outros objetivos. 
II. Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos utilizados para 
estimar saldos contábeis. 
III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações 
contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das 
demonstrações contábeis que estão

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